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Artigos Originais
Rastreio da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana no momento do parto
- Juliana Barroso Zimmermmann,
- Hugo Silva Neves,
- Paula Beck de Souza,
- Dulciana Maria Ferreira Pena,
- Monique Policiano Pereira, [ ... ],
- Patrícia Landim Oliveira
05/08/2011
Resumo
Artigos OriginaisRastreio da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana no momento do parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(4):170-175
05/08/2011DOI 10.1590/S0100-72032011000400004
- Juliana Barroso Zimmermmann,
- Hugo Silva Neves,
- Paula Beck de Souza,
- Dulciana Maria Ferreira Pena,
- Monique Policiano Pereira,
- Tatiana dos Reis Nunes,
- Patrícia Landim Oliveira
Visualizações44OBJETIVO: avaliar a frequência de testes anti-HIV realizados no pré-natal e de testes rápidos solicitados para estantes internadas para o parto. MÉTODO: trata-se de um estudo de corte transversal com 711 gestantes atendidas no momento do parto no período de janeiro a julho de 2010. Excluíram-se do estudo aquelas admitidas para controle clínico e as que não permitiram que seus dados fossem incluídos na pesquisa. Utilizou-se o teste do χ² ou o teste de Fisher para comparação de proporções na análise univariada. Foram incluídas no modelo de regressão logística todas as variáveis com valor p<0,25, chamado de modelo inicial. Utilizou-se o pacote estatístico SPSS e adotou-se o nível de significância estatística de 5%. RESULTADOS: a idade média das pacientes foi de 25,77±6,7 anos, sendo a idade máxima e mínima de 44 e 12 anos, respectivamente. A média da idade gestacional no momento do atendimento foi de 38,41±6,7 semanas. Destas pacientes, 96,3% (n=685) tinham acompanhamento pré-natal, sendo que 11,1% (n=79) fizeram pré-natal na Maternidade Therezinha de Jesus, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Juiz de Fora, Minas Gerais. A média de consultas no pré-natal foi de 6,85±2,88, mas 28,1% tiveram menos de 6 consultas. Identificaram-se 10 gestantes soropositivas para o HIV (1,4%), sendo 2 pacientes sabidamente soropositivas. As demais (n=8) foram rastreadas no momento do parto e, por isso, não receberam a profilaxia ARV no pré-natal. Três pacientes foram admitidas em período expulsivo e também não receberam a profilaxia intraparto. Entretanto, todos os recém-nascidos foram avaliados e foi realizada a supressão da lactação e iniciada a formulação láctea. CONCLUSÕES: apesar das medidas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, ainda existem falhas na abordagem destas pacientes. Somente com o envolvimento dos gestores e a capacitação dos profissionais envolvidos no atendimento será possível o correto direcionamento de ações que possibilitem a prevenção efetiva da transmissão vertical do HIV.
Palavras-chave: Avaliação de serviços de saúdeCuidado pré-natalInfecções por HIVTerapia anti-retroviral de alta atividadeTransmissão vertical de doença infecciosaVer maisVisualizações44This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigos OriginaisRastreio da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana no momento do parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(4):170-175
05/08/2011DOI 10.1590/S0100-72032011000400004
- Juliana Barroso Zimmermmann,
- Hugo Silva Neves,
- Paula Beck de Souza,
- Dulciana Maria Ferreira Pena,
- Monique Policiano Pereira,
- Tatiana dos Reis Nunes,
- Patrícia Landim Oliveira
Visualizações44OBJETIVO: avaliar a frequência de testes anti-HIV realizados no pré-natal e de testes rápidos solicitados para estantes internadas para o parto. MÉTODO: trata-se de um estudo de corte transversal com 711 gestantes atendidas no momento do parto no período de janeiro a julho de 2010. Excluíram-se do estudo aquelas admitidas para controle clínico e as que não permitiram que seus dados fossem incluídos na pesquisa. Utilizou-se o teste do χ² ou o teste de Fisher para comparação de proporções na análise univariada. Foram incluídas no modelo de regressão logística todas as variáveis com valor p<0,25, chamado de modelo inicial. Utilizou-se o pacote estatístico SPSS e adotou-se o nível de significância estatística de 5%. RESULTADOS: a idade média das pacientes foi de 25,77±6,7 anos, sendo a idade máxima e mínima de 44 e 12 anos, respectivamente. A média da idade gestacional no momento do atendimento foi de 38,41±6,7 semanas. Destas pacientes, 96,3% (n=685) tinham acompanhamento pré-natal, sendo que 11,1% (n=79) fizeram pré-natal na Maternidade Therezinha de Jesus, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Juiz de Fora, Minas Gerais. A média de consultas no pré-natal foi de 6,85±2,88, mas 28,1% tiveram menos de 6 consultas. Identificaram-se 10 gestantes soropositivas para o HIV (1,4%), sendo 2 pacientes sabidamente soropositivas. As demais (n=8) foram rastreadas no momento do parto e, por isso, não receberam a profilaxia ARV no pré-natal. Três pacientes foram admitidas em período expulsivo e também não receberam a profilaxia intraparto. Entretanto, todos os recém-nascidos foram avaliados e foi realizada a supressão da lactação e iniciada a formulação láctea. CONCLUSÕES: apesar das medidas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, ainda existem falhas na abordagem destas pacientes. Somente com o envolvimento dos gestores e a capacitação dos profissionais envolvidos no atendimento será possível o correto direcionamento de ações que possibilitem a prevenção efetiva da transmissão vertical do HIV.
Palavras-chave: Avaliação de serviços de saúdeCuidado pré-natalInfecções por HIVTerapia anti-retroviral de alta atividadeTransmissão vertical de doença infecciosaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigos Originais
Prevenção da transmissão vertical do HIV: atitude dos obstetras em Salvador, Brasil
- João Paulo Queiroz Farias,
- Anamélia Franco,
- Kleber Pimentel Santos,
- Inês Dourado,
- Bernardo Galvão-Castro
29/02/2008
Resumo
Artigos OriginaisPrevenção da transmissão vertical do HIV: atitude dos obstetras em Salvador, Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(3):135-141
29/02/2008DOI 10.1590/S0100-72032008005000003
- João Paulo Queiroz Farias,
- Anamélia Franco,
- Kleber Pimentel Santos,
- Inês Dourado,
- Bernardo Galvão-Castro
Visualizações45OBJETIVO: avaliar as atitudes e conhecimento dos obstetras das maternidades públicas da cidade de Salvador (MPS) sobre as recomendações do Ministério da Saúde para a profilaxia da transmissão vertical do vírus humano da imunodeficiência (HIV) e terapia antiretroviral em gestantes. Avaliou-se também a influência das condições de trabalho, disponibilidade da testagem rápida e da terapia antiretroviral em relação à aplicação destas recomendações. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal entre agosto e novembro de 2005, envolvendo 129/152 (85%) dos obstetras de todas as MPS. Utilizou-se como instrumento um questionário anônimo, estruturado e auto-explicativo, com questões sobre as características da população, condições de trabalho e disponibilidade de insumos, conhecimento e atitudes relacionadas ao aconselhamento e testagem para o HIV e condutas com as pacientes (uso da zidovudina (AZT), reconhecimento de fatores de risco, escolha e manejo da via de parto e cuidados no puerpério). RESULTADOS: dos obstetras, 69% referiram conhecer integralmente as recomendações do Ministério da Saúde; 90,7% concordaram com a solicitação compulsória da testagem rápida para o HIV; 63,6% escolheram a cesariana para via de parto; 38% contra-indicaram o parto por via vaginal; 37,5% recomendaram isolamento das pacientes soropositivas e 58,1% indicaram laqueadura tubária. A maioria (90%) dos sujeitos referiram a existência de fatores prejudiciais à aplicabilidade das recomendações, sendo que os mais apontados foram a realização inadequada e a indisponibilidade das informações do pré-natal na admissão. Embora a testagem rápida estivesse disponível, apenas um terço dos entrevistados afirmou que o resultado estava sempre disponível em tempo hábil. CONCLUSÕES: algumas atitudes relacionadas à assistência à gestante com HIV foram discordantes das recomendações do Ministério da Saúde. Na opinião dos entrevistados a inadequação do pré-natal e a indisponibilidade do resultado da testagem rápida influenciam negativamente na aplicação das recomendações para profilaxia da transmissão vertical do HIV.
Palavras-chave: Conhecimentos, atitudes e prática em saúdeHIVTerapia anti-retroviral de alta atividadeTransmissão vertical de doençaVer maisVisualizações45This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigos OriginaisPrevenção da transmissão vertical do HIV: atitude dos obstetras em Salvador, Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(3):135-141
29/02/2008DOI 10.1590/S0100-72032008005000003
- João Paulo Queiroz Farias,
- Anamélia Franco,
- Kleber Pimentel Santos,
- Inês Dourado,
- Bernardo Galvão-Castro
Visualizações45OBJETIVO: avaliar as atitudes e conhecimento dos obstetras das maternidades públicas da cidade de Salvador (MPS) sobre as recomendações do Ministério da Saúde para a profilaxia da transmissão vertical do vírus humano da imunodeficiência (HIV) e terapia antiretroviral em gestantes. Avaliou-se também a influência das condições de trabalho, disponibilidade da testagem rápida e da terapia antiretroviral em relação à aplicação destas recomendações. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal entre agosto e novembro de 2005, envolvendo 129/152 (85%) dos obstetras de todas as MPS. Utilizou-se como instrumento um questionário anônimo, estruturado e auto-explicativo, com questões sobre as características da população, condições de trabalho e disponibilidade de insumos, conhecimento e atitudes relacionadas ao aconselhamento e testagem para o HIV e condutas com as pacientes (uso da zidovudina (AZT), reconhecimento de fatores de risco, escolha e manejo da via de parto e cuidados no puerpério). RESULTADOS: dos obstetras, 69% referiram conhecer integralmente as recomendações do Ministério da Saúde; 90,7% concordaram com a solicitação compulsória da testagem rápida para o HIV; 63,6% escolheram a cesariana para via de parto; 38% contra-indicaram o parto por via vaginal; 37,5% recomendaram isolamento das pacientes soropositivas e 58,1% indicaram laqueadura tubária. A maioria (90%) dos sujeitos referiram a existência de fatores prejudiciais à aplicabilidade das recomendações, sendo que os mais apontados foram a realização inadequada e a indisponibilidade das informações do pré-natal na admissão. Embora a testagem rápida estivesse disponível, apenas um terço dos entrevistados afirmou que o resultado estava sempre disponível em tempo hábil. CONCLUSÕES: algumas atitudes relacionadas à assistência à gestante com HIV foram discordantes das recomendações do Ministério da Saúde. Na opinião dos entrevistados a inadequação do pré-natal e a indisponibilidade do resultado da testagem rápida influenciam negativamente na aplicação das recomendações para profilaxia da transmissão vertical do HIV.
Palavras-chave: Conhecimentos, atitudes e prática em saúdeHIVTerapia anti-retroviral de alta atividadeTransmissão vertical de doençaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigos Originais
Avaliação ultra-sonográfica, ecocardiográfica fetal e resultados perinatais em gestantes portadoras do HIV em uso de terapia anti-retroviral
- Marco Antonio Borges Lopes,
- Victor Bunduki,
- Rosa Maria de Souza Aveiro Ruocco,
- Lílian Maria Lopes,
- Gláucia Tavarez, [ ... ],
- Marcelo Zugaib
09/01/2007
Resumo
Artigos OriginaisAvaliação ultra-sonográfica, ecocardiográfica fetal e resultados perinatais em gestantes portadoras do HIV em uso de terapia anti-retroviral
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(10):497-505
09/01/2007DOI 10.1590/S0100-72032007001000002
- Marco Antonio Borges Lopes,
- Victor Bunduki,
- Rosa Maria de Souza Aveiro Ruocco,
- Lílian Maria Lopes,
- Gláucia Tavarez,
- Marcelo Zugaib
Visualizações36OBJETIVO: descrever as alterações estruturais e/ou funcionais fetais à ultra-sonografia e à ecocardiografia fetais e os resultados perinatais em gestantes soropositivas para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) em relação a um grupo controle de pacientes atendidas pelo pré-natal de baixo risco. MÉTODOS: foram avaliadas, prospectivamente, 109 gestantes soropositivas para o HIV em uso de anti-retrovirais (Grupo de Estudo, GE) e 200 gestantes controles (GC), sendo realizado acompanhamento ultra-sonográfico obstétrico mensal e ecocardiografia fetal e pós-natal com a avaliação do volume de líquido amniótico, da adequação do peso fetal, da presença de alterações estruturais fetais e dos resultados perinatais. RESULTADOS: foram observados oito casos de alterações estruturais fetais (7,3%) contra dois (1%) no GC (p=0,61). Observamos quatro casos de cardiopatia congênita e quatro de hidronefrose no GE, com diferença estatística para as cardiopatias (p=0,015). Foram diagnosticados, no GE, oito (7,3%) casos de oligoidrâmnio e 11 (10%) casos de polidrâmnio contra dois casos (1%) de oligoidrâminio e nenhum de polidrâmnio (p de 0,004 e p<0,001, respectivamente). Onze recém-nascidos (10%) foram pequenos para a idade gestacional no GE contra três (2,7%) no GC (p=0,002). A incidência de prematuridade foi de 8,7 e 2,5% nos grupos de estudo e controle, respectivamente (p=0,041). A taxa de óbito fetal foi de 5,5% (seis casos) no GE, contra nenhum no GC (p=0,002). CONCLUSÕES: observamos maior prevalência de cardiopatia fetal e de alterações da quantidade de líquido amniótico no grupo estudado em relação ao GC. A taxa de óbito fetal no GE provavelmente está vinculada à presença de malformações fetais; já a incidência de neonatos pequenos para a idade gestacional e de prematuridade, está associada à terapia anti-retroviral e ao uso do tabaco e de drogas ilícitas.
Palavras-chave: EcocardiografiaInfecções por HIVResultado da gravidezTerapia anti-retroviral de alta atividadeUltra-sonografia pré-natalVer maisVisualizações36This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigos OriginaisAvaliação ultra-sonográfica, ecocardiográfica fetal e resultados perinatais em gestantes portadoras do HIV em uso de terapia anti-retroviral
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(10):497-505
09/01/2007DOI 10.1590/S0100-72032007001000002
- Marco Antonio Borges Lopes,
- Victor Bunduki,
- Rosa Maria de Souza Aveiro Ruocco,
- Lílian Maria Lopes,
- Gláucia Tavarez,
- Marcelo Zugaib
Visualizações36OBJETIVO: descrever as alterações estruturais e/ou funcionais fetais à ultra-sonografia e à ecocardiografia fetais e os resultados perinatais em gestantes soropositivas para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) em relação a um grupo controle de pacientes atendidas pelo pré-natal de baixo risco. MÉTODOS: foram avaliadas, prospectivamente, 109 gestantes soropositivas para o HIV em uso de anti-retrovirais (Grupo de Estudo, GE) e 200 gestantes controles (GC), sendo realizado acompanhamento ultra-sonográfico obstétrico mensal e ecocardiografia fetal e pós-natal com a avaliação do volume de líquido amniótico, da adequação do peso fetal, da presença de alterações estruturais fetais e dos resultados perinatais. RESULTADOS: foram observados oito casos de alterações estruturais fetais (7,3%) contra dois (1%) no GC (p=0,61). Observamos quatro casos de cardiopatia congênita e quatro de hidronefrose no GE, com diferença estatística para as cardiopatias (p=0,015). Foram diagnosticados, no GE, oito (7,3%) casos de oligoidrâmnio e 11 (10%) casos de polidrâmnio contra dois casos (1%) de oligoidrâminio e nenhum de polidrâmnio (p de 0,004 e p<0,001, respectivamente). Onze recém-nascidos (10%) foram pequenos para a idade gestacional no GE contra três (2,7%) no GC (p=0,002). A incidência de prematuridade foi de 8,7 e 2,5% nos grupos de estudo e controle, respectivamente (p=0,041). A taxa de óbito fetal foi de 5,5% (seis casos) no GE, contra nenhum no GC (p=0,002). CONCLUSÕES: observamos maior prevalência de cardiopatia fetal e de alterações da quantidade de líquido amniótico no grupo estudado em relação ao GC. A taxa de óbito fetal no GE provavelmente está vinculada à presença de malformações fetais; já a incidência de neonatos pequenos para a idade gestacional e de prematuridade, está associada à terapia anti-retroviral e ao uso do tabaco e de drogas ilícitas.
Palavras-chave: EcocardiografiaInfecções por HIVResultado da gravidezTerapia anti-retroviral de alta atividadeUltra-sonografia pré-natalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Revisão
Contracepção hormonal e anti-retrovirais em mulheres infectadas pelo HIV
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(11):680-684
12/02/2006
Resumo
RevisãoContracepção hormonal e anti-retrovirais em mulheres infectadas pelo HIV
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(11):680-684
12/02/2006DOI 10.1590/S0100-72032006001100008
Visualizações37Há controvérsia sobre a relação entre o uso de contraceptivos hormonais e o risco de adquirir o vírus da imunodeficiência humana (HIV), e pouco se sabe sobre os efeitos da contracepção hormonal em mulheres infectadas (efeitos colaterais, distúrbios menstruais, progressão da doença, interações com terapias anti-retrovirais). O objetivo deste artigo foi revisar os dados disponíveis quanto à vulnerabilidade ao HIV e à sua transmissibilidade na vigência do uso de contraceptivos hormonais bem como as conseqüências potenciais do uso desses contraceptivos por mulheres HIV-positivas sob terapia anti-retroviral (TARV), com ênfase nas interações medicamentosas. Concluiu-se que ainda não é possível elaborar recomendações, baseadas em evidências, sobre a contracepção hormonal em mulheres portadoras do HIV sob TARV. Assim, os infectologistas e os ginecologistas devem estar atentos às interações potenciais que possam representar aumento de efeitos adversos, individualizando a orientação sobre os esteróides contraceptivos, suas doses e vias de administração, considerando a TARV em uso.
Palavras-chave: AnticoncepçãoAnticoncepcionais orais hormonaisHIVInfecções por HIVTerapia anti-retroviral de alta atividadeVer maisVisualizações37This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
RevisãoContracepção hormonal e anti-retrovirais em mulheres infectadas pelo HIV
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(11):680-684
12/02/2006DOI 10.1590/S0100-72032006001100008
Visualizações37Há controvérsia sobre a relação entre o uso de contraceptivos hormonais e o risco de adquirir o vírus da imunodeficiência humana (HIV), e pouco se sabe sobre os efeitos da contracepção hormonal em mulheres infectadas (efeitos colaterais, distúrbios menstruais, progressão da doença, interações com terapias anti-retrovirais). O objetivo deste artigo foi revisar os dados disponíveis quanto à vulnerabilidade ao HIV e à sua transmissibilidade na vigência do uso de contraceptivos hormonais bem como as conseqüências potenciais do uso desses contraceptivos por mulheres HIV-positivas sob terapia anti-retroviral (TARV), com ênfase nas interações medicamentosas. Concluiu-se que ainda não é possível elaborar recomendações, baseadas em evidências, sobre a contracepção hormonal em mulheres portadoras do HIV sob TARV. Assim, os infectologistas e os ginecologistas devem estar atentos às interações potenciais que possam representar aumento de efeitos adversos, individualizando a orientação sobre os esteróides contraceptivos, suas doses e vias de administração, considerando a TARV em uso.
Palavras-chave: AnticoncepçãoAnticoncepcionais orais hormonaisHIVInfecções por HIVTerapia anti-retroviral de alta atividadeVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigos Originais
Avaliação crítica dos efeitos adversos do tratamento anti-retroviral no feto, recém-nascido e lactente
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(7):424-430
06/12/2006
Resumo
Artigos OriginaisAvaliação crítica dos efeitos adversos do tratamento anti-retroviral no feto, recém-nascido e lactente
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(7):424-430
06/12/2006DOI 10.1590/S0100-72032006000700008
Visualizações32A introdução da profilaxia da transmissão vertical do HIV com o uso de drogas anti-retrovirais aliadas a outras medidas resultou na redução de crianças infectadas pelo HIV em nosso meio. Esses medicamentos são de uso recente e não há dados conclusivos para definir a sua segurança durante a gravidez. Esse artigo analisa, através de revisão bibliográfica, os possíveis efeitos dessas drogas sobre o feto, o recém-nascido e durante a infância, incluindo o potencial de teratogenicidade, carcinogênese e sua toxicidade. As descrições incluem a identificação de risco aumentado na criança para toxicidade mitocondrial, alterações neurológicas, hematológicas, hepáticas em crianças expostas ao HIV. Baseados nos conhecimentos atuais, considera-se que o benefício na acentuada redução da transmissão vertical do HIV com o uso de drogas anti-retrovirais ultrapassa os riscos eventuais dos efeitos adversos. Entretanto, até que experiência de longo prazo se acumule, é necessário acompanhamento clínico especializado das crianças expostas. Nessa revisão sugere-se uma rotina de acompanhamento clínico-laboratorial ao longo do primeiro ano de vida e depois anualmente até o final da adolescência.
Palavras-chave: Complicações infecciosas na gravidezFetoInfecções por HIVLactenteRecém-nascidoTerapia anti-retroviral de alta atividadeTransmissão vertical de doençaVer maisVisualizações32This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigos OriginaisAvaliação crítica dos efeitos adversos do tratamento anti-retroviral no feto, recém-nascido e lactente
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(7):424-430
06/12/2006DOI 10.1590/S0100-72032006000700008
Visualizações32A introdução da profilaxia da transmissão vertical do HIV com o uso de drogas anti-retrovirais aliadas a outras medidas resultou na redução de crianças infectadas pelo HIV em nosso meio. Esses medicamentos são de uso recente e não há dados conclusivos para definir a sua segurança durante a gravidez. Esse artigo analisa, através de revisão bibliográfica, os possíveis efeitos dessas drogas sobre o feto, o recém-nascido e durante a infância, incluindo o potencial de teratogenicidade, carcinogênese e sua toxicidade. As descrições incluem a identificação de risco aumentado na criança para toxicidade mitocondrial, alterações neurológicas, hematológicas, hepáticas em crianças expostas ao HIV. Baseados nos conhecimentos atuais, considera-se que o benefício na acentuada redução da transmissão vertical do HIV com o uso de drogas anti-retrovirais ultrapassa os riscos eventuais dos efeitos adversos. Entretanto, até que experiência de longo prazo se acumule, é necessário acompanhamento clínico especializado das crianças expostas. Nessa revisão sugere-se uma rotina de acompanhamento clínico-laboratorial ao longo do primeiro ano de vida e depois anualmente até o final da adolescência.
Palavras-chave: Complicações infecciosas na gravidezFetoInfecções por HIVLactenteRecém-nascidoTerapia anti-retroviral de alta atividadeTransmissão vertical de doençaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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