Resumo
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Este artigo objetiva revisar a literatura quanto ao uso das tecnologias como promotoras de saúde mental de gestantes. Desta forma, compreender quais são as estratégias utilizadas no cuidado da saúde mental dessas mulheres, assim como verificar se há evidências científicas que justifiquem a implementação dessas práticas.
Este estudo segue o protocolo PRISMA para revisões sistemáticas de 27 estudos publicados em 2012-2019, incluindo publicações em português, inglês e espanhol.
Os resultados revelaram diferentes possibilidades de utilização da tecnologia, sendo o uso de mensagens de texto e de aplicativos em smartphones mais os utilizados (22,5%). No que se refere às ferramentas utilizadas, estratégias cognitivo-comportamentais, tais como verificação do humor, exercícios de relaxamento e psicoeducação compreenderam 44,12% do conteúdo.
Verifica-se a necessidade de mais investimentos nessa área para que se possa compreender as possibilidades de intervenção em saúde mental na era digital.
Resumo
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Desenvolver uma diretriz clínica híbrida para atendimento pré-natal de baixo risco, mesclando consultas presenciais e remotas por telemedicina, adapta às recomendações brasileiras.
Revisão sistemática da literatura nas bases de dados PubMed, Embase e Cochrane e adaptação dos protocolos de atenção ao pré-natal de baixo risco preconizados pelo Ministério da Saúde e pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Cinco artigos relevantes e três manuais foram incluídos na revisão por preencherem critérios para o desenvolvimento desta diretriz clínica. Nos estudos incluídos, identificou-se que o cronograma de consultas se distribui de forma desigual entre os trimestres gestacionais, variando entre 07 e 14 encontros. De forma geral, os autores propõem uma a duas consultas no primeiro trimestre, duas a três consultas no segundo trimestre e duas a seis consultas no terceiro trimestre. Somente três estudos incluíram avaliações puerperais. A rotina de exames preconizada apresenta mínimas variações entre os autores. Até o momento, não existem protocolos brasileiros validados para atendimento pré-natal por telemedicina. Os estudos incluídos evidenciaram a satisfação das gestantes em relação a esta forma de atendimento, e os desfechos de interesse, excetuando doenças hipertensivas, foi semelhante entre os grupos expostos ao pré-natal tradicional e ao pré-natal híbrido.
A diretriz apresentada contempla as recomendações do Ministério da Saúde para atendimento pré-natal de gestantes de baixo risco, reduz a exposição ao ambiente hospitalar e os custos de atendimento. Seu emprego em um ensaio clínico randomizado, a ser desenvolvido por este grupo, proporcionará dados de mundo real, relativos à segurança, efetividade, satisfação e custos.
Resumo
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O presente estudo teve como objetivo avaliar a viabilidade e satisfação em relação à orientação teleoncológica realizada em população vulnerável de pacientes com câncer de mama e provenientes do sistema público de saúde durante a pandemia do coronavírus em 2020.
Pacientes elegíveis foram agendados para atendimento remoto visando minimizar exposição a ambientes com risco de infecção respiratória. O meio de comunicação foi o telefone, pois permite conversa sem custos. Um questionário anônimo com base na escala Likert foi enviado através de aplicativo de telefone celular ou e-mail para paciente ou familiares, logo após a teleconsulta. As respostas, que abordavam utilidade, facilidade, qualidade da interface, qualidade da interação, confiabilidade, satisfação e interesse em avaliações futuras, foram compiladas e analisadas.
Um total de 176 pacientes elegíveis para teleconsulta foram avaliados e 98 foram incluídos. Setenta (71,4%) realizaram a teleorientação com sucesso. O questionário foi respondido por 43 (61,4%) pacientes. De maneira geral, a teleorientação foi classificada como muito positiva por 41 (95,3%) pacientes. Em relação aos itens avaliados, 43 (100%) pacientes pontuaram 4 ou 5 (concordaram que a teleconsulta era benéfica) em relação à facilidade do serviço, seguido por 42 (97,2%) para a qualidade da interface, 41 (95,3%) tanto para a utilidade quanto para a qualidade da interação, 40 (93%) para satisfação e interesse em avaliação futura e 39 (90,6%) para confiabilidade em relação ao método.
A orientação teleoncológica empacientes de baixa renda e com câncer de mama mostrou ser viável e com altas taxas de satisfação.