Técnicas reprodutivas assistidas Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae: fatores associados à infertilidade em mulheres atendidas em um serviço público de reprodução humana

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(8):353-358

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    Infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae: fatores associados à infertilidade em mulheres atendidas em um serviço público de reprodução humana

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(8):353-358

    DOI 10.1590/SO100-720320140005009

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    OBJETIVO:

    Avaliar a prevalência de infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae em mulheres submetidas à reprodução assistida em um serviço público de referência da região Centro-Oeste do Brasil.

    MÉTODOS:

    Estudo transversal com 340 mulheres com idade entre 20 e 47 anos, histórico de infertilidade, submetidas às técnicas de reprodução assistida. Foram analisadas as infecções por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae detectadas em amostras de urina pela técnica de PCR e o perfil da infertilidade. Utilizou-se o teste do χ ou o teste exato de Fisher para avaliar a associação entre a infecção e as variáveis.

    RESULTADOS:

    Observou-se prevalência de 10,9% das mulheres com infecção por Chlamydia trachomatis, sendo que houve coinfecção por Neisseria gonorrhoeae em 2 casos. Mulheres infectadas por Chlamydia trachomatis apresentaram mais de 10 anos de infertilidade (54,1%; p<0,0001). O fator tubário foi a principal causa nos casos com infecção (56,8%; p=0,047). A obstrução tubária foi encontrada em 67,6% dos casos com infecção positiva (p=0,004).

    CONCLUSÃO:

    Houve associação da obstrução tubária com a infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae, reforçando a necessidade de estratégias efetivas para detecção precoce das doenças sexualmente transmissíveis, principalmente em mulheres assintomáticas em idade fértil.

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    Hormônio anti-Mülleriano sérico para predição da resposta ovariana em ciclos de reprodução assistida

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):575-581

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    Hormônio anti-Mülleriano sérico para predição da resposta ovariana em ciclos de reprodução assistida

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):575-581

    DOI 10.1590/S0100-72032012001200008

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    OBJETIVOS: Comparar as concentrações séricas do hormônio anti- Mülleriano (AMH) no sétimo dia de estimulação ovariana em pacientes boas e más respondedoras. MÉTODOS: Foram incluídas 19 mulheres com idade ≥35 anos, ciclos menstruais regulares e que foram submetidas à estimulação ovariana para reprodução assistida. Foram excluídas mulheres portadoras de endometriose ou síndrome dos ovários policísticos ou aquelas submetidas previamente à cirurgia ovariana. Foram coletadas amostras de sangue periférico no dia basal e no sétimo dia de estimulação para dosagens de AMH, hormônio folículo estimulante (FSH) e estradiol. Os níveis de AMH foram avaliados pelo método de enzimoimunoensaio (ELISA) e os níveis de FSH e estradiol foram avaliados por imunoquimioluminescência. Ao final do ciclo, as pacientes foram classificadas como normo (obtenção de quatro ou mais oócitos durante a captação) ou más respondedoras (obtenção de menos de quatro oócitos ou cancelamento do ciclo por má resposta) e analisadas comparativamente em relação aos níveis hormonais, duração da estimulação ovariana, número de folículos recrutados, embriões produzidos e transferidos através do teste t. A associação entre os níveis de AMH e os parâmetros acima também foi avaliada pelo teste de correlação de Spearman. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os grupos para os níveis de AMH, FSH e estradiol no dia basal e no sétimo dia de estimulação ovariana, sendo observada correlação significativa entre os níveis de AMH do sétimo dia e a quantidade total de FSH exógeno utilizada (p=0,02). CONCLUSÕES: Os níveis de AMH obtidos no sétimo dia do ciclo de estimulação ovariana não parecem predizer o padrão de resposta ovariana, não sendo recomendadas as suas dosagens para esta finalidade.

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    Marcadores séricos de estresse oxidativo e resultados dos procedimentos de reprodução assistida em pacientes inférteis com síndrome dos ovários policísticos e controles

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(3):118-125

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    Marcadores séricos de estresse oxidativo e resultados dos procedimentos de reprodução assistida em pacientes inférteis com síndrome dos ovários policísticos e controles

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(3):118-125

    DOI 10.1590/S0100-72032010000300004

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    OBJETIVO: comparar os níveis séricos de cinco marcadores de estresse oxidativo e os resultados de reprodução assistida (RA), entre pacientes com infertilidade por fator tubário e/ou masculino e portadoras de síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: foram inclusos 70 pacientes, sendo 58 com infertilidade por fator tubário e/ou masculino e 12 com SOP, que foram submetidas à estimulação ovariana controlada para realização de injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI). A coleta de sangue foi realizada entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual, no mês anterior à realização da estimulação ovariana. Foram analisados os níveis de malondialdeído, hidroperóxidos, produtos de oxidação proteica, glutationa e vitamina E, pela leitura da absorbância em espectrofotômetro e por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Para a análise estatística, utilizou-se o teste t de Student e o teste exato de Fisher. RESULTADOS: entre as pacientes com SOP, foi constatado maior índice de massa corporal, volume ovariano e número de folículos antrais e uma menor dose total utilizada de hormônio folículo estimulante. Não observamos diferença em relação à resposta à estimulação ovariana, aos resultados de RA e aos níveis séricos de malondialdeído, hidroperóxidos, produtos de oxidação proteica, glutationa e vitamina E entre os grupos. CONCLUSÕES: no estudo não evidenciamos diferença entre os níveis séricos de marcadores de estresse oxidativo, nem nos resultados de RA, comparando pacientes inférteis não-obesas com SOP e controles. Estes dados sugerem que, neste subgrupo específico de portadoras de SOP, os resultados de RA não estejam comprometidos. Todavia, as interpretações acerca da ação do estresse oxidativo sobre os resultados de RA ainda não estão claras e as implicações reprodutivas do estresse oxidativo precisam ser mais bem avaliadas.

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    Anomalias meióticas de oócitos de pacientes com endometriose submetidas à estimulação ovariana

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(8):413-419

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    Anomalias meióticas de oócitos de pacientes com endometriose submetidas à estimulação ovariana

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(8):413-419

    DOI 10.1590/S0100-72032008000800007

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    OBJETIVO: avaliar o fuso meiótico e a distribuição cromossômica de oócitos maturados in vitro, obtidos de ciclos estimulados de mulheres inférteis com endometriose e fatores masculino e/ou tubário de infertilidade (Grupo Controle), comparando as taxas de maturação in vitro (MIV) entre os dois grupos avaliados. MÉTODOS: quatorze pacientes com endometriose e oito com fator tubário ou masculino, submetidas à estimulação ovariana para injeção intracitoplasmática de espermatozóide, foram selecionadas, prospectiva e consecutivamente, e constituíram os Grupos de Estudo e Controle, respectivamente. Oócitos imaturos (46 e 22, respectivamente, dos Grupos Endometriose e Controle) foram submetidos à MIV. Oócitos que apresentaram a extrusão do primeiro corpúsculo polar foram fixados e corados para avaliação dos microtúbulos e cromatina por técnica de imunofluorescência. A análise estatística foi realizada utilizando o teste exato de Fisher, com significância estatística quando p<0,05. RESULTADOS: não se observou diferença significativa nas taxas de MIV entre os dois grupos avaliados (45,6 e 54,5%, respectivamente, nos Grupos Endometriose e Controle). A organização cromossômica e do fuso meiótico foi observada em 18 e 11 oócitos dos Grupos Endometriose e Controle, respectivamente. No Grupo Endometriose, oito oócitos (44,4%) se apresentavam como metáfase II (MII) normais, três (16,7%) MII anormais, cinco (27,8%) estavam em estágio de telófase I e dois (11,1%) sofreram ativação partenogenética. No Grupo Controle, cinco oócitos (45,4%) se apresentavam como MII normais, três (27,3%) MII anormais, um (9,1%) estava em estágio de telófase I e dois (18,2%) sofreram ativação partenogenética. Não se observou diferença significativa na porcentagem de anomalias meióticas entre os oócitos em MII dos dois grupos avaliados. CONCLUSÕES: os dados do presente estudo não demonstraram diferença significativa nas taxas de MIV e nas proporções de anomalias meióticas entre os oócitos MIV, provenientes de ciclos estimulados de pacientes com endometriose, quando comparados aos controles. Todavia, sugerem um retardo na conclusão da meiose I nos oócitos provenientes de portadoras de endometriose, pela maior proporção de oócitos em telófase I observada neste grupo.

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    Ovo recepção: perfil das pacientes em lista de espera no programa do Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, Distrito Federal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(9):459-464

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    Ovo recepção: perfil das pacientes em lista de espera no programa do Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, Distrito Federal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(9):459-464

    DOI 10.1590/S0100-72032007000900004

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    OBJETIVO: descrever o perfil epidemiológico das pacientes inscritas em lista de espera e principais indicações para o programa de ovo recepção do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) em Brasília, Distrito Federal. MÉTODOS: estudo descritivo prospectivo em que foram pesquisadas 330 mulheres inscritas na lista de espera do programa, das quais foram incluídas 67 mulheres independente do fator de infertilidade e que ainda não tinham sido contempladas com o tratamento. Foram excluídas 30 mulheres que moravam em outras cidades, 50 pacientes com idade superior ou igual a 50 anos, 24 pacientes que não desejavam participar do trabalho, nove pacientes que pediram exclusão do programa e 150 pacientes não localizadas por contato telefônico. As pacientes incluídas foram chamadas a responder a um questionário e tiveram seus prontuários recuperados para confirmar a realização da propedêutica necessária, a fim de estabelecer a causa da infertilidade. Os dados foram registrados e analisados pelo programa SPSS versão 12.0. RESULTADOS: o perfil epidemiológico das pacientes inclui faixa etária de 40 a 49 anos (82%), não brancas (77,6%), católicas (71,6%), casadas (59,7%), com escolaridade de primeiro ou segundo grau (76,1%), com infertilidade secundária (53,6%) por laqueadura tubária (40,3%) e que começaram a tentar engravidar até 35 anos (91%). Para estas mulheres, a principal indicação para ovo recepção foi idade no momento da inscrição no programa, seguida por baixa reserva ovariana. CONCLUSÃO: os resultados encontrados demonstram a realização indiscriminada de laqueadura tubária. O programa de ovo recepção beneficia mulheres com prognóstico reprodutivo reservado.

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    Fertilização in vitro com injeção intracitoplasmática de espermatozóide em ciclos naturais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(7):340-345

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    Fertilização in vitro com injeção intracitoplasmática de espermatozóide em ciclos naturais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(7):340-345

    DOI 10.1590/S0100-72032007000700003

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    OBJETIVO: avaliar a eficácia da fertilização in vitro (FIV) com injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) em ciclo natural (CN). MÉTODOS: estudo clínico retrospectivo que avaliou 70 ciclos de tratamento em 60 casais que se submeteram ao tratamento de FIV com auxílio da técnica de ICSI em CN em clínica privada de 1999 a 2003. Foi realizada monitorização ultra-sonográfica diária ou em dias alternados, e dosagem de LH urinário a partir de 16 mm de diâmetro folicular. Programada captação oocitária quando o folículo atingiu 18 mm de diâmetro e 36 horas após a administração de gonadotrofina coriônica humana (hCG - 5000UI) quando o teste de LH era negativo. A transferência embrionária foi realizada 48 a 52 horas depois do ICSI. RESULTADOS: foram realizados 70 ciclos de ICSI em 60 pacientes com as seguintes indicações: fator masculino (47,1%), fator tubo-peritoneal (37,1%), fatores associados (8,7%) e infertilidade sem causa aparente (7,1%). Do total de 70 ciclos, 18 foram cancelados (25,7% de taxa cancelamento). Das 52 pacientes que se submeteram à punção ovariana, oócitos maduros foram encontrados em 77% das vezes (40 ciclos). A taxa de fertilização foi de 70% e as taxas de transferência embrionária por punção e por oócito maduro foram de 52 e 67,5%, respectivamente. As taxas de gestação por ciclo iniciado, ciclo puncionado e transferência embrionária foram 11,4, 15,4 e 29,6%, respectivamente. Das oito gestações, sete foram diagnosticadas em pacientes com idade inferior a 37 anos. A única gestação conseguida em pacientes com idade entre 37 e 43 anos evoluiu para abortamento. CONCLUSÕES: ICSI em ciclos naturais parece ser uma opção satisfatória de tratamento, com custos e índice de complicações (gestação múltipla e síndrome de hiperestímulo ovariano) reduzidos. Os resultados são melhores em pacientes mais jovens, com idade inferior a 37 anos.

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    Peroxidação lipídica e vitamina E no soro e no fluido folicular de mulheres inférteis com endometriose submetidas à estimulação ovariana controlada

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(6):303-309

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    Peroxidação lipídica e vitamina E no soro e no fluido folicular de mulheres inférteis com endometriose submetidas à estimulação ovariana controlada

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(6):303-309

    DOI 10.1590/S0100-72032007000600005

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    OBJETIVO: avaliar o nível de peroxidação lipídica e vitamina E no fluido folicular e soro de pacientes inférteis, com ou sem endometriose, submetidas à indução da ovulação para procedimentos de reprodução assistida. MÉTODOS: estudo prospectivo envolvendo, consecutivamente, 36 pacientes inférteis com idade entre 20 e 38 anos, divididas em dois grupos: Endometriose (n=17) e Controle (n=19, laqueadura tubária prévia ou fator masculino). Amostras sanguíneas foram coletadas em: D1 (imediatamente antes do início do uso de gonadotrofinas), D2 (dia da aplicação da gonadotrofina coriônica humana) e D3 (dia da aspiração folicular). Em D3, amostras de fluido folicular livres de contaminação sanguínea foram coletadas e armazenadas. O nível de eroxidação lipídica foi mensurado pela quantificação de malondialdeído (MDA) por espectrofotometria, e o status antioxidante por meio da medida da vitamina E por cromatografia líquida de alta pressão. RESULTADOS: em D1, nenhuma diferença significante foi observada entre os Grupos Endometriose (2,4 nmol/mL) e Controle (1,9 nmol/mL) no nível de MDA. Contudo, os níveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no Grupo Controle (24 mimol/L). Em D2, os níveis de MDA foram significantemente maiores no Grupo Endometriose (2,3 nmol/mL) quando comparados com o Controle (1,4 nmol/mL), enquanto os níveis de vitamina E permaneceram significativamente mais elevados no Controle (23,4 mimol/L). Em D3 não houve diferença significante nos níveis de MDA e de vitamina E do soro e fluido folicular entre os grupos. Contudo, em D3, os níveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no soro do que no fluido folicular em ambos os grupos, e os níveis de MDA foram significativamente menores no fluido folicular do que no soro apenas no Grupo Controle. CONCLUSÃO: antes do início da indução da ovulação, uma diminuição significativa nos níveis séricos de vitamina E foi observada em pacientes com endometriose, cujo consumo poderia estar contribuindo para a manutenção de níveis séricos de MDA similares ao Grupo Controle. Depois da indução da ovulação com gonadotrofinas exógenas, o grupo de pacientes com endometriose apresentou não somente aumento nos níveis séricos de MDA, mas também manteve status antioxidante inferior ao Grupo Controle. Contudo, no dia da captação oocitária, ambos os níveis séricos de MDA e de vitamina E foram semelhantes nos dois grupos.

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    Uso de meia dose de agonista do GnRH de depósito para supressão hipofisária em ciclos de fertilização in vitro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(4):205-210

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    Uso de meia dose de agonista do GnRH de depósito para supressão hipofisária em ciclos de fertilização in vitro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(4):205-210

    DOI 10.1590/S0100-72032007000400007

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    OBJETIVO: descrever a experiência de um serviço de reprodução assistida com a utilização de meia dose de agonista do GnRH de depósito para a supressão hipofisária em ciclos de fertilização in vitro (FIV). MÉTODOS: estudo prospectivo em que foram avaliados ciclos de FIV ou "intracytoplasmatic sperm injection" (ICSI) utilizando meia dose de acetato de leuprolide de depósito, iniciado na fase lútea média do ciclo menstrual, no período de agosto de 2005 a março de 2006. Foi administrado FSH recombinante para indução ovariana controlada em dose variada. O hCG era administrado quando pelo menos um folículo atingisse 19 mm de diâmetro máximo. Realizou-se FIV ou ICSI nos oócitos maduros de acordo com fator de infertilidade. Transferiram-se até quatro embriões por paciente no segundo ou terceiro dia após a captação. O uso de progesterona foi iniciado no mesmo dia da coleta oocitária. A dosagem sérica de beta-hCG foi realizada no 14° dia após a coleta dos oócitos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: número de ciclos aspirados, ciclos cancelados e ciclos transferidos, quantidade total de FSH utilizado, número de oócitos maduros, taxa de fertilização, número de embriões transferidos, taxa de implantação embrionária e taxa de gestação clínica. RESULTADOS: 109 ciclos de FIV/ICSI utilizaram o protocolo descrito. A média de idade das pacientes foi 34,9 anos. A taxa de cancelamento foi de 1,8% dos ciclos iniciados. Foram utilizadas 1.905 UI de gonadotrofina, em média, por ciclo iniciado. Um total de 86,5% dos oócitos obtidos eram maduros, e a taxa de fertilização foi de 76,3%. A média de embriões transferidos foi 2,7. As taxas de gestação por aspiração e por transferência foram 25,2 e 25,7%, respectivamente. Um total de 26,3% das gestações eram gemelares e 5,3%, trigemelares. CONCLUSÃO: a administração de meia dose (1,87 mg) de acetato de leuprolide de depósito para bloqueio hipofisário pode ser utilizada com sucesso em ciclos de estimulação ovariana para FIV. Maior conforto, praticidade e menor custo são suas principais vantagens.

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