Sepse Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Aborto na estrutura das causas da mortalidade materna

    . ;:309-312

    Resumo

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    Aborto na estrutura das causas da mortalidade materna

    . ;:309-312

    DOI 10.1055/s-0038-1657765

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    Objetivos

    Estudar a estrutura damortalidadematerna causada pelo aborto na região de Tula.

    Métodos

    Os registros médicos de mulheres grávidas falecidas, de parto e de pósparto, de 01 de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2015, foram analisados.

    Resultados

    No geral, 204.095 casos de aborto foram registrados na região de Tula, em um período de 15 anos. A frequência de aborto foi reduzida a 1/4, passando de 18.200 abortos em2001 para 4.538 em 2015. A taxa de abortos a cada 1.000 mulheres (com idades entre 15 e 44 anos) diminuiu 40,5% em 15 anos, isto é, de 46,53 (2001) para 18,84 (2015), e a taxa de abortos a cada 100 nascidos vivos e natimortos foi de 29,5%, isto é, de 161,7 (2001) para 41,5 (2015). Cinco mulheres morreram de complicações do aborto que começaram fora do hospital, o que representou 0,01% do número total. No quadro geral de causas de mortalidade materna neste período de 15 anos, o aborto representou 14,3% dos casos. A letalidade ocorreu, principalmente, no período de 2001 a 2005 (4 casos). Entre as mortes maternas, muitas mulheres morreram em áreas rurais após a interrupção da gravidez, com 18 a 20 semanas de gestação (n= 4). Além disso, três mulheres morreram por sepse, e duas, por sangramento.

    Conclusão

    Com a introdução de tecnologias de planejamento familiar modernas e eficazes, a mortalidade materna devido ao aborto vem sendo reduzida.

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    Fatores associados à mortalidade em recém-nascidos com gastrosquise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(12):549-553

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    Fatores associados à mortalidade em recém-nascidos com gastrosquise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(12):549-553

    DOI 10.1590/S0100-72032013001200004

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    OBJETIVO: Analisar a taxa de mortalidade perinatal dos casos de gastrosquise e os possíveis fatores associados. MÉTODOS: Foi realizado estudo de coorte retrospectivo entre 1992 e 2012. Foram incluídos todos os casos de gastrosquise nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) naquele período. O diagnóstico de gastrosquise foi obtido por meio do exame ultrassonográfico morfológico ou pelo exame clínico ao nascimento nos casos desconhecidos no pré-natal. As variáveis de nascimento (peso ao nascer, idade gestacional e escore de Apgar, modo de parto, tipo de gastrosquise e anomalias associadas) e cirúrgicas (tipo de fechamento cirúrgico, reintervenção e sepse) foram comparadas entre os casos sobreviventes e os óbitos. Os resultados desta comparação foram analisados de acordo com o tipo de variável por meio de testes paramétricos e não paramétricos (Mann-Whitney ou teste t de Student, χ² ou teste exato de Fisher) sendo considerado o nível de significância de 5% (p=0,05). RESULTADOS: Foram incluídos 64 recém-nascidos com gastrosquise, 59 deles (92,2%) diagnosticados durante o pré-natal. Vinte e seis casos (40,6%) tinham somente intestino exposto, classificados como gastrosquise simples, 22 tinham intestino e estômago (34,4%) e 16 tinham intestino e outros órgãos (25%), totalizando 38 casos de gastrosquise complexa. O reparo cirúrgico primário foi realizado em 44 casos (68,8%). A mortalidade foi de 23,4% (15 mortes). Os casos de óbito tinham peso ao nascer (p=0,001), escore de Apgar (p=0,03) e idade gestacional (p=0,03) significativamente menores que os sobreviventes. Não houve diferença no modo de parto (p=0,8) e, com relação ao conteúdo eviscerado, não houve diferença entre os casos de gastrosquise simples e complexa (p=0,06). A mortalidade foi significativamente mais elevada entre os casos que necessitaram de reintervenção (p=0,001) e com sepse (p=0,008). CONCLUSÃO: A mortalidade perinatal da gastrosquise parece depender principalmente da prematuridade, baixo peso e complicações cirúrgicas.

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    Taxa de infecção e sorotipos de Streptococcus agalactiae em amostras de recém-nascidos infectados na cidade de Campinas (SP), Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):544-549

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    Taxa de infecção e sorotipos de Streptococcus agalactiae em amostras de recém-nascidos infectados na cidade de Campinas (SP), Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):544-549

    DOI 10.1590/S0100-72032012001200003

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    OBJETIVO: Descrever os casos e o perfil microbiológico dos sorotipos de Streptococcus agalactiae provenientes de recém-nascidos em um Centro de Referência da Saúde da Mulher na cidade de Campinas, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal clínico-laboratorial realizado de janeiro de 2007 a dezembro de 2011. As cepas suspeitas, isoladas em amostras de sangue e líquor, foram identificadas a partir da hemólise em ágar sangue, coloração de Gram, provas de catalase, teste de CAMP, hidrólise do hipurato ou por automação microbiológica Vitek 2 BioMerieux®. A seguir, estas cepas foram tipadas por PCR utilizando sucessivamente primers específicos para espécie e para nove sorotipos de S. agalactiae. RESULTADOS: Foram isoladas sete amostras de sangue, uma de líquor e uma de secreção ocular provenientes de nove recém-nascidos com infecções causadas pelo S. agalactiae, sendo sete casos de infecção de início precoce e duas de início tardio. Apenas um destes casos foi positivo para amostras pareadas mãe-filho. Para um total de 13.749 partos no período, os 7 casos correspondem a 0,5 caso de infecção precoce por Streptococcus do Grupo B a cada 1 mil nascidos vivos (ou 0,6 casos por 1 mil, incluindo os 2 de infecção tardia), tendo ocorrido 1, 3, 2, nenhum e 3 casos (um precoce e dois tardios), respectivamente, nos anos de 2007 a 2011. Foi possível realizar o PCR para sete amostras, sendo duas de cada um dos sorotipos Ia e V e o sorotipo III em três amostras, uma delas em um recém-nascido e outras duas em amostra pareada mãe-filho. CONCLUSÕES: Embora com casuística limitada, os sorotipos encontrados coincidem com os mais prevalentes na literatura mundial, mas diferem dos estudos brasileiros, exceto para o sorotipo Ia.

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    Leiomiomas extrauterinos com sepse que exigem hemicolectomia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(6):285-289

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    Leiomiomas extrauterinos com sepse que exigem hemicolectomia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(6):285-289

    DOI 10.1590/S0100-72032012000600008

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    Leiomiomas extrauterinos são raros e benignos e podem surgir em qualquer local anatômico. O padrão de crescimento não-usual destas lesões pode até mesmo imitar malignidade e resultar em dilema clínico. Ocasionalmente, os leiomiomas uterinos aderem-se às estruturas circunvizinhas, desenvolvem suprimento sanguíneo auxiliar e perdem sua ligação original ao útero, tornando-se assim "parasíticos". Os miomas parasíticos podem também ser criados iatrogenicamente após cirurgia fibroide uterina, especialmente se for utilizada morcelação. Este relato apresentou dois casos de miomas parasíticos com sepse, ambos exigindo hemicolectomia à direita, bem como revisão da literatura pertinente.

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    Leiomiomas extrauterinos com sepse que exigem hemicolectomia
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    Malária grave em gestantes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(12):579-583

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    Malária grave em gestantes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(12):579-583

    DOI 10.1590/S0100-72032010001200003

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    OBJETIVO: analisar a evolução clínica de três pacientes grávidas com malária grave internadas em unidade de terapia intensiva de um hospital localizado em Porto Velho (RO). MÉTODOS: foi realizado estudo descritivo em três gestantes, portadoras de malária por Plasmodium falciparum, internadas em unidade de terapia intensiva em Porto Velho, no período de 2005 a 2006. As variáveis categóricas utilizadas foram os critérios de classificação da Organização Mundial de Saúde para classificação de malária grave e os índices Acute Physiology and Chronic Health disease Classification System II (APACHE II) e Sepsis Related Organ Failure Assessment (SOFA) preditores de morbidade e gravidade das doenças em unidade de terapia intensiva. RESULTADOS: a malária adquirida pelas gestantes, caracterizada pela infecção por Plasmodium falciparum na forma grave da doença, resultou em óbito para as três pacientes e seus conceptos. CONCLUSÕES: embora a casuística seja pequena, a importância deste estudo reflete a repercussão da malária grave em gestantes, bem como a necessidade de um acompanhamento pré-natal mais criterioso e atento à identificação precoce do início das complicações da malária em gestantes.

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    Malária grave em gestantes
  • Artigo de Revisão

    Sepse e choque séptico na gestação: manejo clínico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(12):631-638

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    Artigo de Revisão

    Sepse e choque séptico na gestação: manejo clínico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(12):631-638

    DOI 10.1590/S0100-72032008001200008

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    A sepse é uma das principais causas de morte materna, estando relacionada a infecções de origem obstétrica (aborto infectado, corioamnionite, infecção puerperal) ou não-obstétricas (resultando de infecções que acometem outros sítios). Esta revisão tem por objetivo descrever os mecanismos envolvidos na fisiopatologia desta entidade e atualização da abordagem clínica da sepse recomendada em diretrizes internacionais ("early goal-directed therapy" - ressuscitação precoce, ou tratamento precoce guiado por metas), bem como chamar a atenção para a influência do estado gravídico tanto no quadro clínico, quanto no manejo terapêutico dos quadros sépticos.

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    Sepse e choque séptico na gestação: manejo clínico
  • Artigos Originais

    Estudo dos fatores de risco maternos associados à sepse neonatal precoce em hospital terciário da Amazônia brasileira

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(8):387-395

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    Estudo dos fatores de risco maternos associados à sepse neonatal precoce em hospital terciário da Amazônia brasileira

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(8):387-395

    DOI 10.1590/S0100-72032007000800002

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    OBJETIVO: identificar os fatores de risco maternos envolvidos na sepse neonatal precoce, pesquisando vaginose bacteriana, microorganismos isolados em cultura de urina materna e na hemocultura do recém-nascido na sala de parto. MÉTODOS: estudo de coorte longitudinal prospectivo, envolvendo, aleatoriamente, 302 mães e seus recém-nascidos, que foram acompanhados até sete dias de vida, a fim de diagnosticar sepse. RESULTADOS: diagnosticados 16 casos (5,3%) de sepse neonatal precoce. O número médio de consultas no pré-natal foi 5,2 (DP=1,8). Das 269 (89,1%) grávidas que fizeram acompanhamento pré-natal, porém, 117 (43,4%) fizeram mais de seis consultas; 90 (29,8%) tiveram bolsa rota antes do parto, somente 22 (7,3%) tinham mais de 18 horas. Cento e vinte e três grávidas (40,7%) queixavam-se de corrimento vaginal, entretanto 47 (15,6%) tinham vaginose bacteriana. Em 23 (7,6%), foi identificada bacteriúria; duas (0,7%) apresentavam febre no domicílio e 122 (40,4%) fizeram antibioticoprofilaxia intraparto. Quarenta recém-nascidos (13,2%) foram prematuros, 37 (12,3%) com baixo peso. A avaliação do risco relativo mostrou significância para prematuridade (RR=92,9; IC95%=12,6-684,7), número de consultas no pré-natal inferior a seis (RR=10,8; IC95%=1,4-80,8), febre no domicílio (RR=10,0; IC95%=2,3-43,5), baixo peso ao nascer (RR=21,5; IC95%=7,3-63,2) e Apgar inferior a sete no quinto minuto (RR=19,5; IC95%=9,0-41,9). Foram encontradas diferenças significantes no nível de 5% na comparação das médias para o baixo número de consultas no pré-natal, prematuridade e baixo peso ao nascer. CONCLUSÕES: o principal microorganismo isolado na hemocultura dos recém-nascidos foi o Streptococcus agalactiae. Prematuridade, ausência de seguimento pré-natal e baixo peso ao nascer foram os fatores de risco mais associados com sepse neonatal precoce.

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