segurança do paciente Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    A Simulação Clínica na Formação do Residente em Obstetrícia e Ginecologia na Perspectiva do Programa de Residência Médica

    . ;:266-272

    Resumo

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    A Simulação Clínica na Formação do Residente em Obstetrícia e Ginecologia na Perspectiva do Programa de Residência Médica

    . ;:266-272

    DOI 10.1055/s-0043-1770127

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    Resumo

    Objetivo

    O presente estudo analisa o papel da Simulação Clínica em programas de Residência Médica (PRM) de Obstetrícia e Ginecologia, atribuído pelos supervisores, na formação do residente no município de São Paulo (SP).

    Métodos

    Abordagem qualitativa, transversal, de natureza exploratória e descritiva. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com dez supervisores de programas de Residência Médica de Obstetrícia e Ginecologia. Para análise das entrevistas foi realizada análise de conteúdo na modalidade temática partindo do seguinte núcleo: o papel da simulação clínica nos Programas de Residência Médica de Obstetrícia e Ginecologia.

    Resultados

    A Simulação Clínica, na visão dos supervisores, emerge como: ferramenta complementar para o processo de ensino e aprendizagem; possibilidade de um ambiente de ensino e aprendizagem seguro; possibilidade de aprendizagem a partir do erro; suporte para prática profissional comprometida com a segurança do paciente; cenário de aprendizagem para o trabalho de equipe; cenário de reflexão sobre o processo de trabalho em Obstetrícia e Ginecologia; favorecimento na tomada de decisão; cenários de processos avaliativos na residência; e, por fim, estímulo à participação dos residentes nas atividades.

    Conclusão

    Os supervisores reconhecem a Simulação Clínica como uma ferramenta pedagógica potente no aprendizado dos médicos residentes em Obstetrícia e Ginecologia.

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    Interações medicamentosas potenciais e risco de medicamentos durante a gravidez e amamentação: um estudo observacional em unidade de terapia intensiva

    . ;:258-264

    Resumo

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    Interações medicamentosas potenciais e risco de medicamentos durante a gravidez e amamentação: um estudo observacional em unidade de terapia intensiva

    . ;:258-264

    DOI 10.1055/s-0037-1603680

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    Resumo

    Introdução

    No ciclo gravídico-puerperal, as mulheres podem desenvolver complicações que necessitam de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Assim, é necessária uma atenção especial à farmacoterapia, particularmente às interações medicamentosas potenciais (IMPs) e ao risco dos medicamentos para o feto e o recémnascido.

    Objetivo

    Determinar o perfil das IMPs e o risco potencial dos medicamentos utilizados durante a gravidez e a amamentação entre as mulheres internadas em UTI.

    Métodos

    Foi realizado um corte transversal e prospectivo, observacional, incluindo mulheres grávidas e lactantes internadas na UTI do Hospital da Mulher de uma universidade de Campinas durante um ano. Bases de dados online foram usadas para identificar e classificar as IMPs e o potencial risco de uso de medicamentos durante a gravidez e a amamentação.

    Resultados

    Foram avaliadas 305 prescrições de 58 mulheres, 31 grávidas e 27 lactantes, e 284 (91%) prescrições apresentaram IMPs, sendo que 175 combinações diferentes de IMPs foram identificadas nas prescrições, e não foram observados efeitos nocivos pelo uso concomitante dos medicamentos na prática clínica. Um total de 26 (1,4%) IMPs foram classificadas como contraindicadas. Foram identificados 15 (13,8%) medicamentos prescritos com risco D, e 2 (1,8%) com risco X para mulheres grávidas, e foram identificados 4 (4,9%) medicamentos prescritos como de alto risco para as mulheres que estavam amamentando.

    Conclusões

    Este estudo demonstra que há uma alta incidência de IMPs nas prescrições. A maioria dos medicamentos utilizados por mulheres grávidas e lactantes em UTI não apresentou sérios riscos para o feto e o recém-nascido, mas às vezes são necessários medicamentos categorizados como risco D ou X.

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