SARS-CoV-2 Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Existência de SARS-Cov-2 no líquido peritoneal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 07/08/2023;45(5):261-265

    Resumo

    Original Article

    Existência de SARS-Cov-2 no líquido peritoneal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 07/08/2023;45(5):261-265

    DOI 10.1055/s-0043-1770129

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    Resumo

    Objetivo

    Determinar a existência de SARS-CoV-2 no fluido peritoneal para avaliar o risco de exposição através da fumaça cirúrgica e aerossolização que ameaçam os profissionais de saúde durante a cirurgia abdominal.

    Contexto

    O SARS-CoV-2 é um vírus respiratório e as possíveis formas de transmissão viral são gotículas respiratórias, contato próximo e rota fecal-oral. As cirurgias representam risco para os profissionais de saúde devido ao contato próximo com os pacientes. As partículas aerossolizadas podem ser inaladas através do CO2 vazado durante os procedimentos laparoscópicos e a fumaça cirúrgica produzida pela eletrocauterização.

    Métodos

    Todos os dados de 8 pacientes, que foram testados positivos para COVID-19, foram coletados entre 31 de agosto de 2020 e 30 de abril de 2021. Dados clinicopatológicos registrados incluíam idade, sintomas, achados radiológicos e laboratoriais, tratamento antiviral antes da cirurgia, tipo de cirurgia e existência do vírus no fluido peritoneal. O diagnóstico foi feito através do swab nasofaríngeo RT-PCR. A existência de COVID-19 no fluido peritoneal foi determinada pelo teste de RT-PCR também.

    Resultados

    Todas as 8 pacientes positivas para COVID-19 estavam grávidas, e as cirurgias eram cesarianas. 1 das 8 pacientes estava com febre durante a cirurgia. Também apenas 1 paciente tinha achados radiológicos pulmonares especificamente indicando infecção por COVID-19. Os achados laboratoriais foram os seguintes: 4 de 8 tinham linfopenia e todas apresentavam níveis elevados de D-dímero. Amostras de fluido peritoneal e líquido amniótico de todas as pacientes foram negativas para SARS-CoV-2.

    Conclusão

    A exposição ao SARS-CoV-2 devido à aerossolização ou fumaças cirúrgicas não parece ser provável, desde que sejam tomadas as precauções necessárias.

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    COVID-19 e pré-eclâmpsia: uma revisão sistemática de interações fisiopatológicas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 04/08/2023;45(6):347-355

    Resumo

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    COVID-19 e pré-eclâmpsia: uma revisão sistemática de interações fisiopatológicas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 04/08/2023;45(6):347-355

    DOI 10.1055/s-0043-1770091

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    Resumo

    Objetivo:

    Revisar a literatura e sintetizar evidências sobre interações fisiopatológicas atribuídas à ocorrência simultânea de COVID-19 e pré-eclâmpsia.

    Métodos:

    Uma revisão sistemática foi conduzida entre novembro (2021) a janeiro (2022) para recuperar estudos observacionais publicados no PubMed, LILACS, SciELO Brasil e Google scholar. A busca foi baseada nos descritores [(eclâmpsia OR pré-eclâmpsia) AND (COVID-19)]. Estudos quantitativos que apontaram interações fisiopatológicas foram incluídos. Estudos de revisão, com participante HIV e apenas com enfoque clínico foram excluídos. A seleção dos estudos foi padronizada com avaliação por duplas de pesquisadores.

    Resultados:

    Nesta revisão, 155 publicações foram recuperadas; 16 preencheram os critérios de inclusão. Em síntese, a expressão fisiológica de receptores da enzima conversora da angiotensina-2 (ECA-2) é fisiologicamente potencializada em gestantes, especialmente no sítio placentário. Os estudos sugerem que o coronavírus se liga à ECA-2 para entrar na célula humana, ocasionando desregulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona e da razão entre angiotensina-II e angiotensina-1-7, induzindo manifestações sugestivas de pré-eclâmpsia. Ademais, a tempestade de citocinas conduz à disfunção endotelial, vasculopatia e formação de trombos, também presentes na pré-eclâmpsia.

    Conclusão:

    Os estudos recuperados nesta revisão sugerem que a superposição de alterações fisiopatológicas entre a COVID-19 e a pré-eclâmpsia envolve, principalmente, a ECA-2 e disfunção endotelial. Tendo em vista que a pré-eclâmpsia cursa com alterações clínicas e laboratoriais progressivas, a atenção pré-natal de qualidade pode ser capaz de detectar parâmetros clínicos e laboratoriais importantes para diferenciar a pré-eclâmpsia verdadeira sobreposta por COVID-19, bem como os casos que mimetizam a doença hipertensiva consequente à infecção viral.

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    Fertilidade não fica em quarentena: impacto da pandemia COVID-19 nas taxas de gravidez clínica em fertilização in vitro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 10/07/2023;45(3):142-148

    Resumo

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    Fertilidade não fica em quarentena: impacto da pandemia COVID-19 nas taxas de gravidez clínica em fertilização in vitro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 10/07/2023;45(3):142-148

    DOI 10.1055/s-0043-1768459

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    Resumo

    Objetivo

    Compreender os impactos da pandemia de COVID-19 nas taxas de gravidez clínica em fertilização in vitro (FIV) e analisar fatores que possam ter influenciado seu resultado.

    Métodos

    Foi realizado um estudo observacional retrospectivo em um centro brasileiro de reprodução assistida. Todos os ciclos de FIV com embriões frescos e descongelados realizados entre 11 de março e 31 de dezembro, 2018-2021 foram analisados, e seus dados utilizados para cálculo das taxas de fertilização, clivagem embrionária, cancelamento de ciclos, transferência de embriões (TE) e gravidez clínica. Testes estatísticos avaliaram significância das alterações encontradas e modelos de regressão logística exploraram associação das variáveis categóricas estudadas com as taxas de gravidez clínica observadas. Os dados de 2018 e 2019 (pré-pandemia) e 2020 e 2021 (pandemia) foram agrupados.

    Resultados

    Foram analisados um total de 756 ciclos (n = 360 na pré-pandemia e n = 396 na pandemia). A faixa etária das pacientes e as taxas de fertilização e de clivagem não tiveram alterações significativas (p > 0,05). Na pandemia, houve redução da porcentagem de ciclos de FIV com embriões frescos e aumento dos com descongelamento (p = 0,005). Também foi notado aumento das taxas de cancelamentos de ciclos com embriões frescos (p < 0,001) e redução do número de TEs (p < 0,001). A pandemia exerceu impacto negativo na taxa de gravidez clínica (p < 0,001), especialmente devido ao aumento de cancelamentos dos ciclos a fresco (p < 0,001).

    Conclusão

    Frente às limitações pandêmicas impostas aos ciclos com embriões frescos, os ciclos de descongelamento de embriões se apresentaram como alternativa viável à continuidade dos ciclos de FIV, garantindo gravidez clínica ainda que em taxas inferiores às do período pré-pandêmico.

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    Mortes maternas por COVID-19 no Brasil: Aumento durante a segunda onda da pandemia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/06/2022;44(6):567-572

    Resumo

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    Mortes maternas por COVID-19 no Brasil: Aumento durante a segunda onda da pandemia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/06/2022;44(6):567-572

    DOI 10.1055/s-0042-1748975

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    Resumo

    Objetivo

    Comparar as taxas de mortalidade por COVID-19 entre gestantes ou puérperas e não gestantes durante a primeira e segunda ondas da pandemia brasileira.

    Métodos

    Na presente avaliação dos dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), incluímos mulheres com síndrome respiratória aguda grave por COVID-19: 47.768 em 2020 (4.853 obstétricas versus 42.915 não obstétricas) e 66.689 em 2021 (5.208 obstétricas versus 61.481 não obstétricas) e estimamos a frequência de óbito intra-hospitalar.

    Resultados

    Identificamos 377 óbitos maternos em 2020 e 804 em 2021. A taxa de mortalidade por COVID-19 aumentou 2,0 vezes no grupo obstétrico (de 7,7 para 15,4%) e 1,6 vezes no grupo não obstétrico (de 13,9 para 22,9%) de 2020 a 2021 (odds ratio [OR]: 0,52; intervalo de confiança [IC] 95%: 0,47–0,58 em 2020 e OR: 0,61; IC95%: 0,56–0,66 em 2021; p <0,05). Em mulheres com comorbidades, a taxa de óbitos aumentou 1,7 vezes (de 13,3 para 23,3%) e 1,4 vezes (de 22,8 para 31,4%) para os grupos obstétricos e não obstétricos, respectivamente (OR: 0,52; IC95%: 0,44–0,61 em 2020 para OR: 0,66; IC95%: 0,59–0,73 em 2021; p <0,05). Em mulheres sem comorbidades, a taxa de mortalidade foi maior para as não obstétricas (2,4 vezes; de 6,6% para 15,7%) do que para mulheres obstétricas (1,8 vezes; de 5,5 para 10,1%; OR: 0,81; IC95%: 0,69–0,95 em 2020 e OR: 0,60; IC95%: 0,58–0,68 em 2021; p < 0,05).

    Conclusão

    Houve aumento das mortes maternas por COVID-19 em 2021 em relação a 2020, principalmente naquelas com comorbidades. As taxas de mortalidade foram ainda maiores em mulheres não grávidas, com ou sem comorbidades.

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    Efeitos da pandemia de COVID-19 na saúde ginecológica: Uma revisão integrativa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 08/04/2022;44(2):194-200

    Resumo

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    Efeitos da pandemia de COVID-19 na saúde ginecológica: Uma revisão integrativa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 08/04/2022;44(2):194-200

    DOI 10.1055/s-0042-1742294

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    Objetivo

    Analisar a literatura científica existente para saber se a pandemia de doença do coronavírus 2019 (coronavirus disease 2019, COVID-19, em inglês) afeta a saúde ginecológica.

    Estratégia de Pesquisa

    Realizou-se revisão integrativa de artigos publicados entre abril de 2020 e abril de 2021 nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS, utilizando COVID-19 e os seguintes termos: Menstrual change; Ovarian function; Violence against women; Contraception; HPV; Mental health; e Urogynecology.

    Critério de Seleção

    Entre os estudos elegíveis encontrados, foram incluídos editoriais e artigos de pesquisa que descrevem a dinâmica entre a infecção por coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (severe acute respiratory syndrome coronavirus, SARSCoV- 2, em inglês), a causa da pandemia de COVID-19, e a saúde ginecológica.

    Coleta e Análise de Dados

    Por meio de síntese qualitativa, os dados foram extraídos das publicações incluídas e de diretrizes de sociedades nacionais e internacionais de ginecologia.

    Resultados

    Principais As 34 publicações incluídas no estudo mostraram que alguns fatores da infecção por SARS-CoV-2, e, consequentemente, da pandemia de COVID-19, podem estar associados a alterações menstruais, influências na contracepção, alterações em hormônios esteroides, adaptações na assistência uroginecológica, influência na saúde mental da mulher, e impacto negativo na violência contra a mulher.

    Conclusão

    A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde das mulheres. A comunidade científica incentiva o desenvolvimento de recomendações para o atendimento especializado a mulheres, e estratégias para prevenir e combater a violência durante e após a pandemia de COVID-19.

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  • Review Article

    Saúde do recém-nascido e amamentação durante a pandemia de COVID-19: Uma revisão da literatura

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 31/01/2022;44(3):311-318

    Resumo

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    Saúde do recém-nascido e amamentação durante a pandemia de COVID-19: Uma revisão da literatura

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 31/01/2022;44(3):311-318

    DOI 10.1055/s-0041-1741449

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    Resumo

    Objetivo

    O presente artigo apresenta uma revisão de literatura sobre amicrobiota do leite materno e a influência da epigenética na suscetibilidade à COVID-19.

    Métodos

    Revisão de literatura.

    Resultados

    A amamentação transfere microbiota, nutrientes, diversos glóbulos brancos, prebióticos, hormônios e anticorpos para o bebê, os quais proporcionam proteção imunológica de curto e longo prazo contra diversas doenças infecciosas, gastrointestinais e respiratórias. As poucas evidências disponíveis mostram que o leite materno transportamuito raramente o vírus SARS-CoV-2, emesmo nestes casos, ele foi descartado como fonte de contágio.

    Conclusão

    Os estudos revisados mostram evidências de um efeito benéfico da amamentação e destacam sua importância na atual pandemia devido ao reforço imunológico que ela proporciona. Os indivíduos amamentados mostraram melhor resposta clínica devido à influência sobre a microbiota, e à contribuição nutricional e imunológica proporcionada pelo leite materno, em comparação com aqueles que não o foram.

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  • Review Article

    Características clínicas e resultados materno-fetais de mulheres grávidas com COVID-19

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 30/07/2021;43(5):384-394

    Resumo

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    Características clínicas e resultados materno-fetais de mulheres grávidas com COVID-19

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 30/07/2021;43(5):384-394

    DOI 10.1055/s-0041-1729145

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    Resumo

    Objetivo

    A Coronavirus disease 2019 (COVID-19) é uma doença causada por um coronavírus recém descoberto, o severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARSCoV-2), que geralmente leva a sintomas respiratórios não específicos. Embora mulheres grávidas sejam consideradas em risco de infecções respiratórias por outros vírus, como SARS e Middle East respiratory syndrome (MERS), pouco se sabe sobre sua vulnerabilidade ao SARS-CoV-2. Portanto, este estudo tem como objetivo identificar e apresentar os principais estudos sobre o tema incluindo o período pós-parto.

    Métodos

    Nesta revisão narrativa, foram pesquisados artigos em diversas bases de dados, organizações e entidades de saúde, utilizando palavras-chave compatíveis com o MeSH, tais como: COVID-19, gravidez, transmissão vertical, coronavírus 2019, e SARSCoV-2.

    Resultados

    A revisão da literatura científica sobre o assunto revelou que as gestantes com COVID-19 não apresentaram manifestações clínicas significativamente diferentes das não gestantes, porém existem terapias contraindicadas. Em relação aos fetos, foramidentificados estudos que relataram que a infecção por SARS-CoV-2 em mulheres grávidas pode causar sofrimento fetal, dificuldades respiratórias e parto prematuro, mas não há evidências substanciais de transmissão vertical.

    Conclusão

    Devido à falta de informações adequadas e às limitações dos estudos analisados, é necessário fornecer dados clínicos detalhados sobre as gestantes infectadas pelo SARS-CoV-2 e sobre as repercussões materno-fetais causadas por esta infecção. Assim, esta revisão pode contribuir para ampliar o conhecimento dos profissionais que atuam na área, bem como para orientar estudos mais avançados sobre o risco relacionado à gestante e seu recém-nascido. Enquanto isso, o monitoramento de gestantes confirmadas ou suspeitas com COVID-19 é essencial, incluindo o pós-parto.

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  • Systematic Review

    Transmissão vertical do SARS-CoV-2: Revisão sistemática

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 24/05/2021;43(3):207-215

    Resumo

    Systematic Review

    Transmissão vertical do SARS-CoV-2: Revisão sistemática

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 24/05/2021;43(3):207-215

    DOI 10.1055/s-0040-1722256

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a evidência disponível acerca da transmissão vertical do coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (severe acute respiratory syndrome coronavirus 2, SARS-CoV-2, em inglês).

    Fontes de Dados

    Foi realizada uma busca eletrônica em 13 de junho de 2020 nas plataformas Embase, PubMed e “Scopus utilizando os seguintes termos de busca: (Coronavirus OU COVID-19 OU COVID19 OU SARS-CoV-2 OU SARS-CoV2 OU SARSCoV2) E (vertical OU pregnancy OU fetal).

    Seleção dos Estudos

    A busca eletrônica resultou em um total de 2.073 registros. Títulos e resumos foram revisados por dois autores (WPM, IDESB), que verificaram a ocorrência de duplicidade e utilizaram critérios preestabelecidos para o rastreamento (estudos publicados em inglês sem limitações quanto à data ou à situação da publicação).

    Aquisição dos Dados

    A extração de dados foi realizada de forma padrão, e a eligibilidade final foi definida poir meio da leitura do artigo completo. Foram coletados dados dos partos de casos com potencial transmissão vertical, bem como os principais achados e conclusões de revisões sistemáticas.

    Síntese dos Dados

    Foram revisados os 2.073 registros; 1.000 duplicatas e 896 registros claramente não elegíveis foram excluídos. Avaliamos os artigos completos de 177 registros, e identificamos apenas 9 casos de potencial transmissão vertical. O único caso com evidência suficiente de transmissão vertical foi relatado na França.

    Conclusão

    O risco de transmissão vertical pelo vírus SARS-CoV-2 é provavelmente muito baixo. Apesar de milhares de gestantes afetadas, identificamos apenas um caso que preencheu critérios suficientes para que fosse confirmado como um caso de transmissão vertical. Estudos observacionais bem desenhados que avaliem grandes amostras ainda são necessários para se determinar o risco de transmissão vertical, a depender da idade gestacional na infecção.

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