Rotura prematura de membranas fetais Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Parto pré-termo com e sem rotura prematura de membranas: características maternas, obstétricas e neonatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):428-433

    Resumo

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    Parto pré-termo com e sem rotura prematura de membranas: características maternas, obstétricas e neonatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):428-433

    DOI 10.1590/SO100-720320150005283

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    OBJETIVO:

    Avaliação das caraterísticas maternas, obstétricas e neonatais nos partos pré-termo (PPT) associados ou não à rotura prematura de membranas pré-termo.

    MÉTODOS:

    Estudo retrospetivo de gestações de feto único, com um parto pré-termo, entre 2003 e 2012. Critérios de inclusão: a ocorrência de parto associado ou não à rotura prematura de membranas pré-termo. Critérios de exclusão: partos motivados por comorbidades fetal e/ou maternas (iatrogênicos); e processos não disponíveis ou incompletos para consulta. Foram comparadas caraterísticas entre os dois grupos de PPT: PPT espontâneo (PPTe)versus rotura prematura de membranas pré-termo (RPM-PT), tendo sido utilizados na análise estatística os testes Kolmogorov-Smirnov, Levene, χ2, t de Student e Mann-Withney.

    RESULTADOS:

    Dos 2.393 partos pré-termo de feto único, foram analisados 1.432, dos quais 596 foram espontâneos (PPTe) e 836 foram associados à RPM-PT. Das variáveis analisadas, os fatores socioeconômicos foram sobreponíveis em ambos os grupos. Foram mais frequentes no grupo PPTe (p<0,001) a multiparidade (50,7 versus 40,3%), os antecedentes obstétricos de PPT (20,8 versus 10,2%), o comprimento cervical (18,2 versus 27,2 mm), o baixo índice de massa corpórea (IMC) (23,4 versus 24,3 kg/m2) e a elevação dos marcadores infecciosos como a Proteína C reativa (2,2 versus 1,2 mg/L) e os leucócitos (13,3 versus 12,4x109). O desfecho neonatal, em termos de comorbilidade, foi mais adverso no grupo PPTe, sobretudo à custa de piores resultados neurológicos (4,7 versus 2,8%, p<0,001).

    CONCLUSÕES:

    Os mecanismos etiológicos do PPT, com ou sem RPM-PT, são bastante complexos. Das várias caraterísticas analisadas no nosso estudo, apenas o baixo IMC, a multiparidade com PPT anterior, o comprimento cervical foram os piores parâmetros infeciosos que foram predominantes no grupo PPTe. Esse último grupo mostrou ainda piores resultados perinatais sobretudo neurologicamente.

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    Comprimento cervical como preditor do período de latência e de infecção na rotura prematura pré-termo de membranas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(4):158-163

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    Comprimento cervical como preditor do período de latência e de infecção na rotura prematura pré-termo de membranas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(4):158-163

    DOI 10.1590/S0100-72032012000400004

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    OBJETIVO: Avaliar o comprimento cervical, por ultrassonografia transvaginal, em pacientes entre 28 e 34 semanas de idade gestacional, correlacionando com o período de latência e o risco de infecção materna e neonatal. MÉTODOS: Foram avaliadas 39 pacientes divididas em relação ao comprimento cervical nos pontos de corte de 15, 20 e 25 mm. Em relação ao período de latência, foram avaliados os parâmetros de 72 horas. Foram incluídas gestantes com feto vivo e idade gestacional entre 28 e 34 semanas, com diagnóstico confirmado na admissão de rotura prematura de membranas. Pacientes com corioamnionite, gestação múltipla, malformações fetais, malformações uterinas (útero bicorno, septado e didelfo), antecedentes de cirurgia prévia no colo uterino (conização e cerclagem) e dilatação do colo maior de 2 cm nas nulíparas e 3 cm nas multíparas foram excluídas no estudo. RESULTADOS: O comprimento do colo <15 mm mostrou-se fortemente associado ao período de latência até 72 horas (p=0,008). O comprimento do colo <20 mm também esteve associado ao período de latência menor que 72 horas (p=0,04). O comprimento de colo <25 mm não apresentou correlação e o período de latência de 72 horas (p=0,12). Não houve correlação entre o comprimento de colo e o período de latência com a infecção materna e neonatal. CONCLUSÃO: A presença de colo curto (<15 mm) mostrou-se relacionada com o período de latência menor 72 horas, porém sem correlação com infecção materna ou neonatal.

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