Restrição do crescimento fetal Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Análise da correlação/concordância dos parâmetros Doppler materno-fetal em fetos normais e com restrição do crescimento

    . ;:118-124

    Resumo

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    Análise da correlação/concordância dos parâmetros Doppler materno-fetal em fetos normais e com restrição do crescimento

    . ;:118-124

    DOI 10.1055/s-0041-1741453

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar o grau de correlação/concordância dos parâmetros Doppler materno-fetal entre fetos normais e com restrição do crescimento (restrição de crescimento fetal [RCF]).

    Métodos

    O presente estudo observacional e retrospectivo incluiu 274 gestações únicas. Os seguintes parâmetros Doppler materno-fetal foram avaliados: artéria uterina (AUt), artéria umbilical (AU), artéria cerebral média (ACM), razão cérebroplacentária (RCP) e razão umbilical-cerebral (U/C). A avaliação da RCF baseou-se nos critérios de Figueiras e Gratacós.9 Os coeficientes de correlação de Spearman foram estimados para avaliar a correlação entre os índices de resistência (IR) e pulsatilidade (IP) dos parâmetros Doppler. A concordância entre dois parâmetros do Doppler foi avaliada pelo coeficiente Kappa.

    Resultados

    No total, 502 exames Doppler foram incluídos e RCF foi observado em 19 de 274 fetos. Observou-se forte correlação entre IR e IP da AUt, AU e ACM em todas as amostras (p<0,001). Dos 502 exames Doppler, houve concordância entre os percentis U/C e RCP para 480 (95,6%) e discordância para 22 (4,4%), com coeficiente Kappa de 0,26, correspondendo a concordância fraca. Dos 68 casos com peso fetal estimado≤9° (pequeno para a idade gestacional [PIG]), houve concordância entre U/C>1,0 e RCp<5o percentil em 61 (88,4%) e discordância em 7 (5,8%) com coeficiente Kappa de 0,49, correspondendo a concordância moderada.

    Conclusão

    Forte correlação foi observada entre o IR e IP dos exames Doppler AUt, AU e ACM no presente estudo; entretanto, fraca concordância foi observada entre U/C e RCP em fetos normais e com RCF. Nos PIG, U/C e RCP demonstraram concordânciamoderada.

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    Resultados perinatais de fetos com restrição de crescimento precoce, restrição de crescimento tardia, pequenos para a idade gestacional e adequados para a idade gestacional

    . ;:688-696

    Resumo

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    Resultados perinatais de fetos com restrição de crescimento precoce, restrição de crescimento tardia, pequenos para a idade gestacional e adequados para a idade gestacional

    . ;:688-696

    DOI 10.1055/s-0039-1697987

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar o efeito da restrição de crescimento fetal (RCF) precoce, RCF tardio, fetos pequenos constitucionais para idade gestacional (PIG) e fetos adequados para idade gestacional (AIG) sobre resultados adversos perinatais.

    Métodos

    Estudo longitudinal e retrospectivo, no qual foram avaliados quatro grupos: 1 - RCF precoce (< 32 semanas) (n=20), 2 - RCF tardio ( 32 semanas) (n=113), 3 - PIG (n=59), 4 - AIG (n=476). A curva de Kaplan-Meier foi utilizada para comparar o tempo entre o diagnóstico da RCF e o parto. Regressão logística foi utilizada para determinação dosmelhores previsores de resultados perinatais adversos entre os fetos com RCF e PIG.

    Resultados

    Os fetos AIGs apresentaram maior tempo entre o diagnóstico e parto, enquanto fetos RCF tardio apresentaram menor tempo (p<0,001). O modelo contendo tanto os tipos de RCF quanto a idade gestacional no momento do parto foi significativo em predizer o risco de internação na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal (p<0,001). O modelo incluindo apenas o tipo de FGR prediz o risco de ressuscitação neonatal (p<0,001), de desconforto respiratório (p<0,001) e de nascimento<32, 34 e 37 semanas de gestação, respectivamente (p<0,001).

    Conclusão

    Os desvios do crescimento, RCF e PIG, foram associados a resultados perinatais adversos. O tipo de RCF no momento do diagnóstico foi variável independente para predizer necessidade de reanimação neonatal e desconforto respiratório. O modelo que incluiu o tipo de FGR e idade gestacional no nascimento prediz o risco de necessitar de internação em UTI neonatal.

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    Novas abordagens para a restrição de crescimento fetal: é chegada a hora da metabolômica

    . ;:454-462

    Resumo

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    Novas abordagens para a restrição de crescimento fetal: é chegada a hora da metabolômica

    . ;:454-462

    DOI 10.1055/s-0039-1692126

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    O diagnóstico da restrição do crescimento fetal (RCF) é frequentemente feito por medidas biométricas ultrassonográficas ou por avaliação pela Dopplervelocimetria, mas, na maioria dos casos, o diagnóstico é apenas pós-natal, usando o peso ao nascimento como um marcador para o desenvolvimento intrauterino. Riscos maiores de atraso do neurodesenvolvimento, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares associadas com a RCF impõem uma mudança no foco durante a gestação. Novas abordagens metodológicas, como a metabolômica, podem fornecer novos biomarcadores para o desenvolvimento fetal intrauterino. As evidências recentes sobre os metabolitos envolvidos com o crescimento e peso fetalmostram um papel consistente desempenhado pelos lipídios (especialmente os ácidos graxos), aminoácidos, vitamina

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  • Relato de Caso

    Talassemia beta maior e gestação na adolescência: relato de dois casos

    . ;:291-296

    Resumo

    Relato de Caso

    Talassemia beta maior e gestação na adolescência: relato de dois casos

    . ;:291-296

    DOI 10.1590/SO100-720320150005169

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    A talassemia beta maior é uma doença hematológica hereditária rara em que deficiência na síntese de cadeias globínicas beta causa anemia grave. O tratamento consiste de transfusão sanguínea e quelação de ferro. Descrevemos dois casos de adolescentes com talassemia beta maior, com gestação não planejada e início tardio de pré-natal. Uma delas apresentou piora da anemia, necessidade transfusional aumentada, restrição de crescimento fetal e senescência placentária. A outra apresentava também hipotireoidismo e baixo peso materno, e foi internada por duas ocasiões durante a gestação, por choque hemorrágico do dengue e por infecção respiratória associada a vírus influenza H1N1. Uma delas apresentou restrição de crescimento fetal e teve parto vaginal no termo complicado com hipotonia uterina. Ambas necessitaram de transfusão sanguínea no pós-parto e optaram por medroxiprogesterona como método contraceptivo subsequentemente. Esse relato ressalta a importância de orientação contraceptiva para essas mulheres e o papel do cuidado pré-natal especializado em conjunto com hematologista.

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  • Trabalhos Originais

    Predição da restrição do crescimento fetal pela biometria do diâmetro transverso do cerebelo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):349-354

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    Predição da restrição do crescimento fetal pela biometria do diâmetro transverso do cerebelo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):349-354

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500002

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    OBJETIVO: avaliar, em gestações de risco, a acurácia da medida do diâmetro transverso do cerebelo (DTC) e da relação diâmetro transverso do cerebelo/circunferência abdominal (DTC/CA) para detecção de restrição de crescimento fetal (RCF). MÉTODO: foi realizado um estudo prospectivo transversal envolvendo 260 pacientes com idade gestacional entre a 28ª e a 40ª semana. Os fetos foram avaliados por meio da ultra-sonografia, obtendo-se o DTC e CA. Fetos com DTC menor que o percentil 10 para idade gestacional ou com relação DTC/CA acima do percentil 90 (>14,6) foram classificados como suspeitos para RCF. Após o parto, avaliou-se a acurácia da medida do DTC e da relação DTC/CA para a predição da RCF, utilizando-se como critério diagnóstico o peso do recém-nascido menor que o percentil 10 para idade gestacional. RESULTADOS: após o parto, foram identificados 79 recém-nascidos com RCF (30,4%). O DTC foi adequado para a idade gestacional em 74 desses fetos (93,7%), e compatível com pequeno para a idade gestacional em apenas 5 (6,3%). A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia do DTC na predição de RCF foi de 6,3, 93,4, 29,4, 69,5 e 67%, respectivamente. A relação DTC/CA maior que 14,6 identificou 59 dos 79 fetos com RCF, com 27 falso-positivos e 20 falso-negativos, apresentando, portanto, sensibilidade de 74,5%, especificidade de 85,1%, valor preditivo positivo de 68,6%, valor preditivo negativo de 88,5% e acurácia de 81,9%. CONCLUSÕES: a medida isolada do DTC não é bom parâmetro para rastrear RCF, porém a relação DTC/CA acima do percentil 90 mostrou-se eficaz para detectar fetos com restrição de crescimento.

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  • Trabalhos Originais

    Predição da restrição do crescimento fetal pela medida da altura uterina

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):383-389

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    Predição da restrição do crescimento fetal pela medida da altura uterina

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):383-389

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500007

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    OBJETIVO: avaliar o emprego da medida da altura uterina para o diagnóstico da restrição do crescimento fetal (RCF), empregando como padrão curvas conhecidas de evolução da altura uterina do próprio serviço. MÉTODOS: entre julho de 2000 e fevereiro de 2003, 238 gestantes de alto risco foram submetidas a medidas de altura uterina, da 20ª à 42ª semana de gestação. Todas possuíam idade gestacional confirmada por ultra-sonografia precoce. Cinqüenta (21,0%) gestantes tiveram recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. O mesmo observador realizou 1617 medidas de altura uterina, com fita métrica, da borda superior da sínfise púbica ao fundo uterino. A confirmação do diagnóstico de RCF foi dada após o nascimento pela curva de Ramos. Para a análise estatística, as gestantes foram comparadas segundo o peso dos recém-nascidos, por meio do teste exato de Fisher ou teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, quando aplicável. Foram calculados: sensibilidade (S), especificidade (E), valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) para o diagnóstico de RCF. Para a análise dos valores contínuos foi utilizado o teste para duas proporções com aproximação normal. RESULTADOS: para a ocorrência de RCF, considerando-se uma medida de altura uterina abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, S foi de 78%, E de 77,1%, VPP de 47,6% e VPN de 92,9%. Utilizando como limite o percentil 5, foram obtidos S = 64%, E = 89,9%, VPP = 62,7% e VPN = 90,4%, para o diagnóstico da RCF. CONCLUSÃO: medida de altura uterina abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, pela curva local, mostra-se como bom teste para o rastreamento da RCF.

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