Reserva ovariana Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Cultura de tecido ovariano para preservação da fertilidade em pacientes transexuais masculinos após tratamento hormonal

    . ;:251-257

    Resumo

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    Cultura de tecido ovariano para preservação da fertilidade em pacientes transexuais masculinos após tratamento hormonal

    . ;:251-257

    DOI 10.1055/s-0042-1742410

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    Objetivo

    Avaliar as características reprodutivas e histológicas de tecido ovariano cultivado a fresco de pacientes transexuais masculinos.

    Métodos

    Estudo experimental in vitro e piloto, no qual amostras foram coletadas durante a cirurgia de redesignação de sexo para pacientes transexuais masculinos. O córtex ovariano foi cortado em fragmentos de 2mm, 3mm, e 4mm, e colocado em placa de 96 poços própria para cultivo nos dias 0, 2, 4, 6 e 8, quando a histologia foi analisada.

    Resultados

    Hiperplasia estromal foi observada em todas as amostras, e não esteve associada à obtenção de folículos primordiais ou primários. A redução periférica no número de células também foi um achado recorrente. Folículos primordiais e primários foramidentificados com padrão heterogêneo emfragmentos domesmo paciente e em fragmentos de pacientes diferentes, não sendo encontrados folículos em estágios mais avançados de desenvolvimento (secundários e antrais). Houve associação entre o diâmetro dos fragmentos ovarianos e a identificação dos folículos primários (p=0,036). O número de dias de cultura esteve associado a sinais histológicos de lesão tecidual nos fragmentos (p=0,002). O número total de folículos identificados nas amostras de 2mm de diâmetro foi significativamente menor do que nas de 4mm de diâmetro (p=0,031).

    Conclusão

    O diâmetro de 4mm parece ser mais adequado para a cultura de tecido ovariano com a vantagem de fácil manejo. Mesmo após exposição prolongada à testosterona, os fragmentos ovarianos apresentavam folículos primordiais e primários, e manteve a viabilidade ao longo dos dias de exposição à cultura. No futuro, o congelamento da cortical do ovário de pacientes transgêneros que se submeterão à cirurgia de redesignação sexual poderia ser uma opção interessante para a preservação da fertilidade.

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    Cultura de tecido ovariano para preservação da fertilidade em pacientes transexuais masculinos após tratamento hormonal
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    Recomendações práticas para o tratamento de massas anexiais benignas

    . ;:569-576

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    Recomendações práticas para o tratamento de massas anexiais benignas

    . ;:569-576

    DOI 10.1055/s-0040-1714049

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    Objetivo

    Realizar uma revisão abrangente para fornecer recomendações práticas sobre o diagnóstico e tratamento demassas anexiais benignas, bemcomo informações para um consentimento adequado com relação à possível perda da reserva ovariana.

    Métodos

    Uma revisão abrangente da literatura foi realizada para identificar os dados mais relevantes sobre o assunto.

    Resultados

    No total, 48 estudos abordaram os aspectos necessários da revisão, e descrevemos sua epidemiologia, diagnósticos, opções de tratamento com técnicas detalhadas, e perspectivas sobre fertilidade futura.

    Conclusões

    As massas anexiais são extremamente comuns. A aplicação de algoritmos de diagnóstico é obrigatória para excluiramalignidade. A maioria dos casos pode ser manejada conservadoramente. A cirurgia, quando necessária, deve ser realizada com técnicas adequadas. No entanto, mesmo nas mãos de cirurgiões experientes, há diminuição significativa da reserva ovariana, principalmente nos casos de endometriomas. Há uma evidente necessidade de estudos que enfoquemo impacto das massas anexiais benignas na fertilidade em longo prazo.

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    Recomendações práticas para o tratamento de massas anexiais benignas
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    Impacto das diferentes técnicas hemostáticas empregadas na ooforoplastia videolaparoscópica sobre a reserva ovariana: revisão sistemática e meta-análise

    . ;:400-408

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    Impacto das diferentes técnicas hemostáticas empregadas na ooforoplastia videolaparoscópica sobre a reserva ovariana: revisão sistemática e meta-análise

    . ;:400-408

    DOI 10.1055/s-0039-1692697

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    Objetivo

    O objetivo desta revisão foi comparar o impacto dos diferentes métodos hemostáticos na reserva ovariana durante a ooforoplastia laparoscópica.

    Fontes de Dados

    Os estudos foram identificados através da pesquisa de bases de dados eletrônicas (MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACS) e listas de referência de artigos.

    Seleção dos estudos

    Selecionamos ensaios clínicos que avaliaram a influência das técnicas hemostáticas na reserva ovariana em pacientes com cistos ovarianos com aspecto ultrassonográfico benigno submetidos à ooforoplastia laparoscópica pela técnica de tração e contra-tração. Os estudos incluídos compararam as técnicas hemostáticas: sutura, energia bipolar, energia ultrassônica e selantes hemostáticos.

    Coleta de dados

    Os desfechos avaliados foram o hormônio antimülleriano e a contagem de folículos antrais. A possibilidade de viés de publicação foi avaliada por gráficos de funil.

    Síntese dos dados

    Doze estudos envolvendo 1.047 pacientes foram avaliados. A sutura foi superior à coagulação bipolar, e, na comparação entre selantes e energia bipolar, os resultados favoreceram o uso do primeiro grupo. O uso de energia ultrassônica não foi superior ao uso da energia bipolar.

    Conclusão

    Em conclusão, recomendamos a sutura para hemostasia durante a ooforoplastia laparoscópica.

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    Contagem de folículos antrais e níveis de hormônio anti-Mülleriano após quimioterapia gonadotóxica em pacientes com câncer de mama: estudo de coorte

    . ;:162-168

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    Contagem de folículos antrais e níveis de hormônio anti-Mülleriano após quimioterapia gonadotóxica em pacientes com câncer de mama: estudo de coorte

    . ;:162-168

    DOI 10.1055/s-0037-1601438

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    Objetivo

    Avaliar a reserva ovariana (OVR) através da contagem de folículos antrais (AFC), dosagem sérica de hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio anti-Mülleriano (AMH) em mulheres com câncer de mama submetidas a quimioterapia gonadotóxica.

    Método

    Foram incluídas na pesquisa 52 mulheres (35,3 ± 3,8 anos) com câncer de mama, em tratamento com quimioterapia com ciclofosfamida. As dosagens e medidas foram realizadas antes do início da quimioterapia (T1) e após 2 (T2) e 6 meses (T3).

    Resultados

    Seis meses após quimioterapia, a prevalência de ciclos regulares foi de 60%. O AMH sérico diminuiu a níveis indetectáveis em T2 e T3 (T1: 2,53 [1,00–5,31] ]; T2 < 0,08; T3: < 0,08 [< 0,08–1,07] ng/mL) (p< 0,0001). A contagem de folículos antrais foi de 11 [8,0–13,5] folículos em T1, e ainda menor em T2 (5,50 [3,75–8,0] e T3 (5,0 [2,5–7,0]), (p< 0,0001). Em pacientes que mantiveram ciclos regulares durante a quimioterapia ou retomaram a menstruação normalmente, os níveis de FSH e estradiol permaneceram inalterados.

    Conclusão

    O AMH e a AFC são marcadores úteis do declínio da OVR em mulheres expostas à quimioterapia. O FSH só é adequado em mulheres que se tornam amenorreicas.

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    Valor da ecografia no estudo da reserva ovariana para predição da recuperação oocitária

    . ;:499-505

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    Valor da ecografia no estudo da reserva ovariana para predição da recuperação oocitária

    . ;:499-505

    DOI 10.1055/s-0036-1593969

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    Resumo

    Objetivo

    Identificar quais métodos utilizados na avaliação da reserva ovariana são excludentes ou complementares na identificação da melhor resposta ao desenvolvimento folicular.

    Métodos

    Estudo retrospectivo de coorte, que envolveu pacientes em tratamento de reprodução assistida no Instituto de Medicina Reprodutiva de abril de 2009 a julho de 2014. Foram avaliadas idade, exames bioquímicos e ecografia. Os dados foram analisados na predição do desenvolvimento folicular e nas suas relações entre si, utilizando para análise estatística o programa Statistical Package for Social Sciences.

    Resultados

    Dos 293 casais incluídos, 50,2% apresentavam infertilidade por fator ovariano. Considerando a idade como principal variável, foi observada uma correlação significativa e negativa com volume de ambos ovários (ovário direito, r = 0,21; ovário esquerdo, r =0,22; ambos p< 0,0001), e com contagem de folículos antrais (ovário direito, r =0,38; ovário esquerdo, r =0,47; ambos p< 0,0001). Considerando a contagem de folículos antrais como a variável principal, foi observada uma correlação significativa e positiva com o total de oócitos recrutados. Quando correlacionamos a contagem de folículos antrais com os folículos recrutados maiores do que 18 mm, observamos que, com um ponto de corte de 12 folículos antrais, tem-se um valor preditivo positivo de 99%, e uma área da curva ROC de 0,76.

    Conclusões

    Concluímos com nosso trabalho que a idade e a contagem de folículos antrais são eficientes preditores da resposta ovariana em ciclos de reprodução assistida. O volume ovariano, assim como a dosagem do hormônio anti-mulleriano, parecem ser marcadores adequados de reserva ovariana.

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    Endometriose, reserva ovariana e taxa de nascidos vivos após FIV/ICSI

    . ;:218-224

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    Endometriose, reserva ovariana e taxa de nascidos vivos após FIV/ICSI

    . ;:218-224

    DOI 10.1055/s-0036-1584126

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    Objetivo

    Avaliar se mulheres com endometriose possuem diferenças quanto a reserva ovariana (RO) e a resultados de reprodução assistida quando comparadas a mulheres sem este diagnóstico submetidas IVF/ICSI (in vitro fertilization/intracytoplasmic sperm injection), e comparar resultados reprodutivos entre mulheres com e sem o diagnóstico, considerando a RO obtida pela contagem de folículos antrais ( CFA ).

    Métodos

    Este estudo de coorte retrospectivo avaliou todas as mulheres submetidas à FIV/ICSI em uma universidade do Brasil nos anos de 2011 e 2012. Todas as pacientes foram seguidas até um teste negativo de gravidez ou até o final da gestação. Os desfechos primários analisados foram o número do oócitos captados e nascidos vivos. As mulheres foram divididas em 2 grupos de acordo com o diagnóstico de endometriose e subdivididas de acordo com a CFA 6 (baixa RO) e 7 (RO normal). As variáveis contínuas com distribuição normal foram comparadas pelo teste t não pareado e sem distribuição normal pelo teste de Mann-Whitney. Os dados binários foram comparados por ambos os testes Qui-quadrado (2) e exato de Fisher. O nível de significância foi definido como p < 0,05.

    Resultados

    787 mulheres foram submetidas a IVF/ICSI (241 com endometriose). Embora a média de idade tenha sido similar entre as mulheres com e sem o diagnóstico de endometriose (33,8 4 versus 33,7 4.4 anos, respectivamente), a baixa RO é muito mais comum em mulheres com endometriose (39,8 versus 22,7%). A chance de obter um nascido vivo foi similar entre as mulheres com e sem endometriose (19,1 versus 22,5%), e também quando consideradas apenas as mulheres com baixa RO (9 , 4 versus 8,9%), e apenas com RO normal (25,5 versus 26 ,5% ).

    Conclusões

    Mulheres diagnosticadas com endometriose são mais susceptíveis a ter baixa RO; no entanto, suas chances de conceber por IVF/ICSI são similares às observadas em pacientes sem endometriose e com uma RO comparável.

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  • Trabalhos Originais

    Avaliação da Reserva Ovariana: Comparação entre a Dosagem do FSH Basal e o Teste do Clomifeno

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):323-327

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    Trabalhos Originais

    Avaliação da Reserva Ovariana: Comparação entre a Dosagem do FSH Basal e o Teste do Clomifeno

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):323-327

    DOI 10.1590/S0100-72032002000500006

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    Objetivo: avaliar a reserva ovariana por meio da dosagem do FSH no 3º dia do ciclo menstrual, comparando-o com o teste do clomifeno, e correlacionar os resultados com a resposta ovariana à hiperestimulação controlada com gonadotrofinas para a fertilização in vitro. Métodos: foram selecionadas 49 pacientes com idade superior a 30 anos que apresentavam quadro clínico de infertilidade há pelo menos 1 ano. Foi realizada avaliação da reserva ovariana destas pacientes pelo teste do citrato de clomifeno. Posteriormente, 26 das 49 pacientes foram submetidas à hiperestimulação ovariana controlada com gonadotrofinas. Destas 26 pacientes, 18 tiveram boa resposta à hiperestimulação ovariana e 8, má resposta. Foram calculadas as médias e os desvios-padrão referentes aos valores do FSH do 3º dia, do 10º dia e do somatório de ambos, no grupo das pacientes que responderam favoravelmente à estimulação ovariana. Posteriormente foi realizada a correlação dos valores obtidos com a resposta ovariana após a estimulação dos ovários com gonadotrofinas. Resultados: empregando-se a dosagem do FSH no 10º dia (média somada a 2 desvios-padrão) com valor >16,1 UI/mL para predizer a má resposta ovariana ao teste do clomifeno, observaram-se sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo de 50, 100, 100 e 81,8%, respectivamente. Considerando-se o teste do clomifeno positivo quando o valor do somatório das dosagens do FSH do 3º e do 10º dia somado a dois desvios-padrão foi > 22,6 UI/mL, obtiveram-se sensibilidade de 62,5%, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 85,7% . O uso da dosagem única do FSH no 3º dia do ciclo acima de 10 UI/mL para predizer a má resposta ovariana mostrou sensibilidade de 87%, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 94,7%. Conclusão: no presente estudo, a dosagem única do FSH no 3º dia do ciclo apresentou maior sensibilidade quando comparada ao teste do clomifeno para a avaliação da reserva ovariana.

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