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Relato de Caso
Tumor borderline do ovário localizado no canal inguinal: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(6):293-297
28/09/2010
Resumo
Relato de CasoTumor borderline do ovário localizado no canal inguinal: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(6):293-297
28/09/2010DOI 10.1590/S0100-72032010000600007
Visualizações41Os sintomas do tumor ovariano são inespecíficos e uma forma rara de apresentação é como conteúdo de uma hérnia inguinal. Relatamos o caso de uma paciente de 82 anos, com diagnóstico de câncer de mama e lesão anexial hipoecoica à ecografia. A mesma foi submetida à cirurgia conservadora da mama e à laparotomia, com achado de lesão ovariana sólido-cística no interior do canal inguinal à direita. A análise por congelação foi negativa para malignidade, e o exame anatomopatológico mostrou tratar-se de tumor ovariano borderline.
Palavras-chave: Doenças dos anexosHérnia inguinalNeoplasias da mamaNeoplasias ovarianasRelatos de casosVer mais -
Relato de Caso
Leiomioma uterino metastatizante benigno: relato de dois casos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(8):411-414
09/10/2009
Resumo
Relato de CasoLeiomioma uterino metastatizante benigno: relato de dois casos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(8):411-414
09/10/2009DOI 10.1590/S0100-72032009000800007
Visualizações42Leiomiomatose metastatizante benigna (LMB) é uma doença rara na qual o pulmão é o órgão extrauterino mais afetado. A histologia da LMB é compatível com benignidade e semelhante à encontrada nos leiomiomas miometriais. Uma história de miomatose uterina tratada cirurgicamente é relatada por quase todas as pacientes com a doença metastática. Relatamos dois casos de pacientes com leiomiomatose uterina metastatizante. No primeiro caso, uma paciente de 55 anos de idade apresentou nódulos pulmonares mais de 20 anos após ter sido submetida a uma histerectomia por leiomioma uterino. Os estudos histológico e imunoistoquímico do nódulo pulmonar revelaram tratar-se de implante de leiomioma benigno. A segunda paciente, de 65 anos de idade, apresentou nódulos pulmonares e retroperitoneais 20 anos após ter sido submetida a uma histerectomia em razão de um leiomioma uterino.
Palavras-chave: HisterectomiaLeiomiomaLeiomiomatoseNeoplasias pulmonaresNeoplasias retroperitoneaisNeoplasias uterinasRelatos de casosVer mais -
Artigos Originais
Dismenorreia membranosa: uma doença esquecida
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(6):305-310
13/08/2009
Resumo
Artigos OriginaisDismenorreia membranosa: uma doença esquecida
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(6):305-310
13/08/2009DOI 10.1590/S0100-72032009000600007
Visualizações42Ver maisOBJETIVO: apresentar uma série de casos de dismenorreia membranosa. MÉTODOS: todas as pacientes foram selecionadas a partir da suspeição diagnóstica, após atendimento clínico em consultório privado por relato de dismenorreia dolorosa associada à eliminação espontânea de material elástico com formato semelhante a útero. Apenas fatos relevantes foram descritos do quadro álgico, história médica atual e pregressa e hábitos de vida. O material eliminado foi encaminhado para laboratório de patologia no qual ocorreu a análise macro e microscópica. Os casos em que não se pode provar a eliminação de material com característica membranácea não foram selecionados. Após a confirmação diagnóstica, realizou-se uma revisão da literatura até o ano de 2008 utilizando o método MeSH com o termo "membranous dysmenorrhea". RESULTADOS: três casos clínicos de dismenorreia foram transcritos. Todos os casos, além do quadro característico de dor e eliminação vaginal de material elástico, foram associados ao uso de métodos anticoncepcionais hormonais. CONCLUSÕES: embora haja apenas escassos relatos de caso de dismenorreia membranosa na literatura científica, sua etiologia deve ser suspeita em casos de dor associada a sangramento vaginal com eliminação de material elástico ou firme. O diagnóstico final é dependente do exame anatomopatológico que nunca deve ser dispensado. Observamos necessidade de mais discussões sobre esta patologia com o objetivo de manter o profissional atualizado para exercer diagnóstico e terapêutica adequados.
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Relato de Caso
Tumor desmoide abdômino-pélvico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(1):35-40
25/03/2009
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Relato de CasoTumor desmoide abdômino-pélvico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(1):35-40
25/03/2009DOI 10.1590/S0100-72032009000100007
Visualizações28O tumor desmoide é uma neoplasia não capsulada, localmente agressiva, originária dos fibroblastos dos tecidos músculo-aponeuróticos. Embora ele não tenha comportamento maligno, tal como capacidade de gerar metástases ou de invasão, o tumor desmoide tem uma alta capacidade de crescimento local, causando deformidades nos órgãos adjacentes, dor e, eventualmente, disfunção orgânica, dependendo da área envolvida. Relatamos o caso de um tumor desmoide intra-abdominal de grandes proporções, invadindo órgãos pélvicos em uma paciente de 53 anos. A neoplasia foi totalmente extirpada e, atualmente, cinco anos após a cirurgia, a paciente encontra-se sem sinal clínico ou radiológico de recidiva da lesão.
Palavras-chave: FibroblastosFibromatose abdominalFibromatose agressivaNeoplasias abdominaisRelatos de casosVer maisPlumX Metrics- Citations
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Relato de Caso
Gestação heterotópica: possibilidade diagnóstica após fertilização in vitro. A propósito de um caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(9):466-469
23/10/2008
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Relato de CasoGestação heterotópica: possibilidade diagnóstica após fertilização in vitro. A propósito de um caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(9):466-469
23/10/2008DOI 10.1590/S0100-72032008000900007
Visualizações50Ver maisA gestação heterotópica, caracterizada pela presença de gestação tópica associada à ectópica, era até pouco tempo um evento raro, ocorrendo em 1:30.000 gestações. Com o advento das técnicas de reprodução assistida, essa incidência aumentou para 1:100-500 gestações. O seu diagnóstico precoce é difícil, sendo freqüentemente realizado quando já ocorreu a ruptura da tuba uterina. Apresentamos um caso de gestação heterotópica, diagnosticado frente ao quadro de abdome agudo hemorrágico, mas com boa evolução da gravidez tópica, resultando em nascimento de feto a termo. Aponta-se a importância de se lembrar esta complicação na avaliação de mulheres submetidas a fertilização in vitro, visando ao tratamento precoce.
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Relato de Caso
Dermatofibrosarcoma protuberans em região inguinal: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(3):153-157
21/06/2007
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Relato de CasoDermatofibrosarcoma protuberans em região inguinal: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(3):153-157
21/06/2007DOI 10.1590/S0100-72032007000300007
Visualizações43Ver maisO Dermatofibrosarcoma protuberans (DFSP) é uma neoplasia maligna rara em ginecologia com probabilidade de recidiva local e baixo risco para metástases. Paciente com 34 anos com endometriose tratada apresentou dores na região inguinal esquerda. Reportava sensação de aumento gradual em nódulo palpável indolor e de difícil mobilização. Exérese da lesão foi realizada com hipótese diagnóstica de endometriose. A microscopia revelou neoplasia mesenquimal com proliferação de células fusiformes monomórficas e aspecto estoriforme caracterizando o DFSP. DFSP deve ser lembrado no diagnóstico diferencial das afecções da região inguinal em ginecologia, pois, apesar de ser raramente encontrado, representa uma neoplasia maligna.
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Relato de Caso
Reação anafilática ao corante azul patente durante a biópsia do linfonodo sentinela em câncer de mama inicial: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(12):728-732
19/03/2006
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Relato de CasoReação anafilática ao corante azul patente durante a biópsia do linfonodo sentinela em câncer de mama inicial: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(12):728-732
19/03/2006DOI 10.1590/S0100-72032006001200007
Visualizações36A biópsia do linfonodo sentinela no tratamento do câncer de mama vem substituindo a linfadenectomia em casos iniciais. Este tratamento pode ser realizado com o corante azul vital e/ou radiofármaco. Há relatos de reações alérgicas ao corante com diferentes graus de severidade. Relata-se um caso de reação anafilática severa após injeção intradérmica do corante azul patente, em paciente com diagnóstico de carcinoma ductal in situ. O corante azul patente, apesar de facilitar a detecção do linfonodo, apresenta risco de desencadear reações anafilactóides. É necessário que a equipe envolvida tenha preparo para diagnosticar e tratar esta complicação.
Palavras-chave: Agentes corantesAnafilaxiaBiópsia de linfonodo-sentinelaCarcinoma intraductal não infiltranteHipersensibilidadeNeoplasias mamáriasRelatos de casosVer mais -
Artigos Originais
Diagnóstico pré-natal de gêmeos unidos com uso da ressonância nuclear magnética: relato de dois casos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(7):416-423
06/12/2006
Resumo
Artigos OriginaisDiagnóstico pré-natal de gêmeos unidos com uso da ressonância nuclear magnética: relato de dois casos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(7):416-423
06/12/2006DOI 10.1590/S0100-72032006000700007
Visualizações38A gemelaridade imperfeita é entidade bastante rara e de grande interesse para fetólogos e obstetras em geral. Sua incidência estimada varia de 1:50.000 a 1:200.000 nascimentos. Seu diagnóstico precoce se faz necessário, tendo em vista sua importância para o prognóstico da gestação, correta determinação da via de parto e o planejamento pós-natal. Os dois casos relatados são de gêmeos unidos diagnosticados no pré-natal através da ultra-sonografia e ressonância nuclear magnética, para estudo do compartilhamento dos órgãos e melhor definição das relações anatômicas. O primeiro par gemelar foi cefalópago, ou seja, unidos pela cabeça, tórax e abdome, com duas pelves e oito membros. O segundo foi toracópago, ou seja, unidos pelo tórax e abdome superior. A ressonância magnética pouco contribuiu para o diagnóstico de gêmeos unidos. Entretanto, se mostrou de grande auxílio na descrição dos órgãos compartilhados entre os fetos, contribuindo na definição do prognóstico fetal.
Palavras-chave: Diagnóstico pré-natalGêmeosGêmeos unidosImagem por ressonância magnéticaRelatos de casosUltra-sonografia pré-natalVer mais