Receptores estrogênicos Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Associação de status menopausal, expressão de receptor de progesterona e de Ki67 à resposta clínica à quimioterapia neoadjuvante no câncer luminal de mama

    . ;:710-717

    Resumo

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    Associação de status menopausal, expressão de receptor de progesterona e de Ki67 à resposta clínica à quimioterapia neoadjuvante no câncer luminal de mama

    . ;:710-717

    DOI 10.1055/s-0039-3400457

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    Resumo

    Objetivo

    Identificar biomarcadores de resposta à quimioterapia neoadjuvante em câncer luminal de mama.

    Métodos

    Estudo transversal em que foram incluídas todas as pacientes com câncer luminal de mama em estádio inicial ou localmente avançado que foram submetidas a quimioterapia neoadjuvante nos anos de 2013 e 2014. Dados demográficos, clínicos e patológicos foram obtidos de prontuários médicos. As expressões de receptor de estrogênio (RE), de receptor de progesterona (RP), e de Ki67 foram avaliadas por imuno-histoquímica (IHQ). A expressão do receptor tipo 2 do fator de crescimento epidérmico humano (human epidermal growth factor receptor 2, HER2) foi avaliada por IHQ e hibridização in situ por imunofluorescência (HISI). Análises de regressão logística e de curva de característica de operação do receptor (COR) foram usadas para investigar fatores preditivos independentes de resposta clínica e patológica.

    Resultados

    De 298 pacientes identificadas, 115 foram incluídas na análise. Resposta clínica completa (RCc) foi observada em 43.4% das pacientes (49/113), e resposta patológica completa (RPc), em 7.1% (8/115). Os fatores preditivos independentes de RCc foram status menopausal (p < 0.001), baixa expressão de RP (≤ 50% versus > 50%; p = 0.048), e expressão de Ki67 ≥ 14% (versus < 14%; p = 0.01). Pacientes com RCc apresentaram maior probabilidade de serem submetidas a cirurgia conservadora da mama (34.7% versus 7.8%; p < 0.001). Aumento no ponto de corte para expressão de Ki67 foi associado a aumento da especificidade e redução da sensibilidade na identificação de pacientes com RCc.

    Conclusão

    Status premenopausal, baixa expressão de RP e maior expressão de Ki67 estiveram associados a maior taxa de RCc à quimioterapia neoadjuvante no câncer luminal de mama.

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    Associação de status menopausal, expressão de receptor de progesterona e de Ki67 à resposta clínica à quimioterapia neoadjuvante no câncer luminal de mama
  • Artigos Originais

    Nova classificação dos carcinomas da mama: procurando o luminal A

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):575-580

    Resumo

    Artigos Originais

    Nova classificação dos carcinomas da mama: procurando o luminal A

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):575-580

    DOI 10.1590/SO100-720320140005158

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    OBJETIVO:

    Comparar a distribuição das pacientes segundo os subtipos clínico-patológicos de carcinomas de mama luminais like segundo o consenso de St. Gallen 2011 e 2013.

    MÉTODOS:

    Foram selecionadas 142 pacientes com carcinoma invasivo da mama que eram positivas para receptor de estrógeno, diagnosticadas e tratadas no estado de São Paulo, região Sudeste do Brasil. A expressão dos receptores de estrógeno, progesterona (RP) e Ki-67 foi avaliada por imunoistoquímica em microarranjo de tecidos. A expressão de HER-2 foi avaliada por hibridização fluorescente in situ.

    RESULTADOS:

    Observamos que 29 casos classificados como luminais A na classificação de St. Gallen 2011 eram luminais B na classificação de 2013. Dentre os 65 casos luminais B like da classificação de 2013, além dos 29 (45%) casos que migraram, observamos 15 casos (20%) com Ki-67 >14% e pelo menos 20% das células coradas; e 21 casos (35%) com Ki-67 >14% e RP positivo em mais de 20% das células coradas.

    CONCLUSÕES:

    Comparando a distribuição das pacientes com carcinomas luminais da mama segundo a classificação de St. Gallen 2011 e 2013 observamos que houve um aumento no número de carcinomas da mama luminais B like. Consequentemente, estima-se um aumento nas indicações de quimioterapia adjuvante e no custo do tratamento.

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    Comparação do grau nuclear e perfil imunoistoquímico nos componentes in situ e invasivo de carcinoma mamário

    . ;:97-102

    Resumo

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    Comparação do grau nuclear e perfil imunoistoquímico nos componentes in situ e invasivo de carcinoma mamário

    . ;:97-102

    DOI 10.1590/S0100-72032013000300002

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    OBJETIVO: Comparar características prognósticas e preditivas entre os componentes in situ e invasivo de carcinomas ductais da mama. MÉTODOS: Selecionamos 146 amostras mamárias consecutivas com carcinoma ductal in situ (CDIS) associado com carcinoma invasivo (CI) adjacente. Avaliamos grau nuclear e a expressão imunoistoquímica de receptor de estrogênio (RE), receptor de progesterona (RP), receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2), citoqueratina 5/6 (CK5/6) e o receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) em ambos componentes, in situ e invasor, e a porcentagem de células marcadas pelo Ki-67 no componente invasivo. CDIS e CI foram classificados nos tipos moleculares, determinados pelo perfil imunoistoquímico, como luminal (RE/RP-positivo/HER2-negativo), triplo-positivo (RE/RP/HER2-positivo), HER2-puro (RE/RP-negativo/HER2-positivo) e triplo-negativo (RE/RP/HER2-negativo). A discriminação entre luminal A e Luminal B não foi feita por motivos estatísticos. Correlações entre as categorias dos dois grupos foram feitas pelo método de correlação de Spearman. RESULTADOS: Houve significante associação entre grau nuclear (p<0,0001), expressão de RE/RP) (p<0,0001), superexpressão de HER2 (p<0,0001), expressão de EGFR (p<0,0001) e perfil molecular (p<0,0001) entre os componentes in situ e invasivo. CK5/6 mostrou distribuição distinta em CDIS e CI, apresentando significante associação com o fenótipo triplo-negativo em CI, mas uma associação negativa ente os CDIS. CONCLUSÕES:Nossos resultados sugerem que as características prognósticas e preditivas clássicas dos CI estão já determinadas no estágio pré-invasivo da doença. Entretanto, o papel da CK5/6 no carcinoma invasivo pode ser diferente daquele das lesões precursoras.

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    Comparação do grau nuclear e perfil imunoistoquímico nos componentes in situ e invasivo de carcinoma mamário
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    Expressão da proteína erbB-2 e dos receptores de hormônios na transição das regiões in situ para invasora de tumores da mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(9):461-467

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    Expressão da proteína erbB-2 e dos receptores de hormônios na transição das regiões in situ para invasora de tumores da mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(9):461-467

    DOI 10.1590/S0100-72032009000900007

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    OBJETIVOS: avaliar a expressão de erbB-2 e dos receptores hormonais para estrógeno e progesterona (RE/RP) nas regiões de transição entre as frações in situ e invasoras de neoplasias ductais da mama (CDIS e CDI, respectivamente). MÉTODOS: oitenta e cinco casos de neoplasias mamárias, contendo regiões contíguas de CDIS e CDI, foram selecionados. Espécimes histológicos das áreas de CDIS e de CDI foram obtidos através da técnica de tissue microarray (TMA). As expressões da erbB-2 e dos RE/RP foram avaliadas por meio de imunoistoquímica convencional. A comparação da expressão da erbB-2 e dos RE/RP nas frações in situ e invasoras da mama foi realizada com emprego do teste de McNemar. Os intervalos de confiança foram determinados em 5% (p=0,05). Foram calculados coeficientes de correlação intraclasse (ICC) para avaliar a concordância na tabulação cruzada da expressão de erbB-2 e RE/RP nas frações de CDIS e CDI. RESULTADOS: a expressão da erbB-2 não diferiu entre as áreas de CDIS e CDI (p=0,38). Comparando caso a caso suas áreas de CDIS e CDI, houve boa concordância na expressão da erbB-2 (coeficiente de correlação intraclasse, ICC=0,64), dos RP (ICC = 0,71) e dos RE (ICC = 0,64). Considerando apenas tumores cujo componente in situ apresentasse áreas de necrose (comedo), o ICC para erbB-2 foi de 0,4, comparado a 0,6 no conjunto completo de casos. Os ICC não diferiram substancialmente daqueles obtidos com o conjunto completo de espécimes em relação aos RE/RP: para RE, ICC=0,7 (versus 0,7 no conjunto completo), e para RP, ICC=0,7 (versus 0,6 no conjunto completo). CONCLUSÕES: nossos achados sugerem que as expressões de erbB-2 e RE/RP não diferem nos componentes contíguos in situ e invasivo em tumores ductais da mama.

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    Associação entre os polimorfismos HaeIII e MspI do gene para o receptor alfa de estrogênio e densidade mamográfica em mulheres após a menopausa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(10):581-589

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    Associação entre os polimorfismos HaeIII e MspI do gene para o receptor alfa de estrogênio e densidade mamográfica em mulheres após a menopausa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(10):581-589

    DOI 10.1590/S0100-72032006001000003

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    OBJETIVO: Avaliar a presença dos polimorfismos HaeIII e MspI do gene para o receptor de estrogênio alfa, bem como fatores clínicos e suas possíveis associações com a densidade mamográfica em mulheres após a menopausa. MÉTODOS: Foram avaliadas 115 mulheres após a menopausa, não usuárias de terapia hormonal e sem lesão mamária clínica ou mamograficamente identificada. A densidade mamográfica foi determinada por três observadores independentes, tomando-se como base a classificação dos padrões mamográficos do ACR-BIRADS®, 2003 (duas avaliações subjetivas e uma computadorizada - Adobe Photoshop® 7.0). Amostras de raspado bucal foram obtidas para extração de DNA e em seguida foi realizada uma PCR-RFLP (Polymerase Chain Reation - Restriction Fragment Length Polymorphism) para análise de polimorfismos presentes no íntron 1 e éxon 1 do gene do REalfa (HaeIII e MspI). RESULTADOS: O polimorfismo HaeIII foi encontrado em 43 (37,4%) das 115 mulheres, ao passo que o MspI estava presente em 96 (83,5%) das mesmas. Houve alto grau de concordância entre os três observadores na determinação da densidade mamográfica. Trinta e quatro (29,6%) mulheres tinham mamas densas, e 81 (70,4%), mamas lipossubstituídas. CONCLUSÃO: Não houve associação entre o polimorfismo HaeIII do gene para o receptor de estrogênio alfa e densidade mamográfica (Fisher = 0,712). Houve associação próxima à significância estatística entre o polimorfismo MspI e densidade (Fisher = 0,098). Idade, paridade e índice de massa corporal mostraram-se associados com densidade mamográfica.

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