Reação em cadeia da polimerase Archives - Página 2 de 2 - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    HPV de alto risco e citologia em meio líquido de canal anal de mulheres brasileiras imunocompetentes com HPV genital de alto risco

    . ;:280-286

    Resumo

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    HPV de alto risco e citologia em meio líquido de canal anal de mulheres brasileiras imunocompetentes com HPV genital de alto risco

    . ;:280-286

    DOI 10.1055/s-0042-1742405

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    Objetivo

    O objetivo deste estudo foi comparar a frequência de papilomavírus humano (HPV) de alto risco e citologia anal anormal em mulheres imunocompetentes com e sem lesões genitais induzidas por HPV.

    Métodos

    Este estudo transversal analítico e observacional foi realizado entre julho de 2017 e dezembro de 2018 em um ambulatório especializado de um hospital terciário em Fortaleza, CE. Cinquenta e sete mulheres imunocompetentes com e sem lesões intraepiteliais genitais foram avaliadas. Foram divididas em dois grupos: grupo 1, composto por mulheres com lesões genitais associadas ao HPV (n=26) e grupo 2, composto pormulheres sem lesões genitais associadas ao HPV (n=31). Amostras para citologia em meio líquido e testes de reação em cadeia da polimerase em tempo real para DNA-HPV de alto risco foram coletadas do colo do útero e do ânus. Todos os casos foram avaliados por anuscopia de alta resolução; sendo realizada biópsia quando necessária. Os testes exatos de Fisher e qui-quadrado foram aplicados para dados consolidados na tabela de contingência; o teste t de Student e o teste U de Mann-Whitney foram aplicados para variáveis independentes.

    Resultados

    As infecções anais por HPV de alto risco forammais frequentes no grupo 1 (razão de chances [RC], 4,95; intervalo de confiança [IC] de 95%, 1,34-18,3; p=0,012), assim como infecções concomitantes por HPV de alto risco em colo uterino e ânus (RC 18,8; IC de 95%, 2,20-160; p<0,001). A incidência de infecção de HPV cervical de alto risco foi associada à infecção de HPV anal de alto risco (RC, 4,95; IC de 95%, 1,34-18,3; p=0,012). Não houve diferença estatística em relação à citologia anal anormal ou anuscopia entre os grupos, e não houve caso de lesão intraepitelial anal em nenhum dos grupos.

    Conclusão

    Mulheres imunocompetentes com lesões genitais associadas ao HPV e com HPV cervical de alto risco foram mais propensas a ter HPV anal de alto risco.

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    Detecção de papilomavírus humano de alto risco em amostras de colo uterino em 11.3 anos de acompanhamento após vacinação contra HPV 16/18

    . ;:408-414

    Resumo

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    Detecção de papilomavírus humano de alto risco em amostras de colo uterino em 11.3 anos de acompanhamento após vacinação contra HPV 16/18

    . ;:408-414

    DOI 10.1055/s-0037-1604133

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    Resumo

    Objetivos

    avaliar o padrão de detecção do papilomavírus humano (HPV) em um período de 11.3 anos após a vacinação em uma coorte de adolescentes e mulheres jovens vacinadas ou não contra HPV 16/18.

    Métodos

    avaliou-se um subgrupo de 91 mulheres de um único centro, participantes de ensaio clínico randomizado (2001-2010, NCT00689741/00120848/00518336) com a vacina contra HPV 16/18 com adjuvante AS04. Todas as mulheres receberam três doses de vacina contra HPV (n = 48) ou placebo (n = 43), e tiveram amostras cervicais coletadas em intervalos de 6 meses. Somente neste centro, uma avaliação adicional foi realizada em 2012. Um total de 1.492 amostras cervicais foram testadas para DNA-HPV e genotipadas com reação em cadeia da polimerase (RCP). As características dos grupos de vacina contra HPV ou placebo foram comparadas pelo teste de Qui-quadrado ou teste exato de Fisher ou teste de Mann-Whitney. A infecção persistente por 6meses pelo HPV de alto risco (AR) foi calculada. A infecção cumulativa por grupo foi avaliada pelo método de Kaplan-Meier e pelo teste log-rank.

    Resultados

    a infecção cumulativa com qualquer tipo de HPV em11.3 anos foi de 67% no grupo vacina contra HPV e de 72% no grupo placebo (p = 0,408). A análise longitudinal mostrou um aumento de 4% ao ano no risco de detecção de HR-HPV (não-HPV 16/18) ao longo do tempo (p = 0,015), não relacionado com a vacinação. A infecção cumulativa com HPV 16/18 foi de 4% para o grupo vacina contra HPV e 29% para o grupo placebo (p = 0,003). Houve 43 episódios de infecção persistente por 6 meses por HR-HPV, não relacionados com a vacinação.

    Conclusões

    este estudo mostrou a manutenção da taxa de detecção viral, acumulando testes positivos de HR-HPV (não HPV-16-18) durante longo período pósvacinação, independentemente da vacinação prévia. Isto sinaliza que a alta positividade dos testes de HPV pode ser mantida após a vacinação.

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    Detecção de papilomavírus humano de alto risco em amostras de colo uterino em 11.3 anos de acompanhamento após vacinação contra HPV 16/18
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    Incidência de infecção cervical pelo vírus papiloma humano e neoplasia intraepitelial cervical em mulheres com sorologia positiva e negativa para o HIV

    . ;:231-238

    Resumo

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    Incidência de infecção cervical pelo vírus papiloma humano e neoplasia intraepitelial cervical em mulheres com sorologia positiva e negativa para o HIV

    . ;:231-238

    DOI 10.1055/s-0036-1583294

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    Objetivos

    Avaliar a incidência e fatores associados com neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e infecção cervical pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) entre mulheres HIV positivas e negativas.

    Métodos

    Coorte de 103 mulheres positivas para o HIV e 113 negativas, que foram acompanhadas entre outubro de 2008 a fevereiro de 2012, com seguimento mínimo de um ano. Os procedimentos realizados foram coleta de material cervical para citologia oncótica e detecção do DNA/HPV pela reação em cadeia da polimerase, colposcopia seguida de biópsia, se necessário, e entrevista para obter dados e características de exposição. O diagnóstico de NIC foi baseado no resultado histopatológico das biópsias.

    Resultados

    A incidência pessoas-tempo de NIC foi de 8,8 e 4,6 casos/100 mulheresano para as mulheres HIV-positivas e HIV-negativas, respectivamente. As HIV-positivas apresentaram uma razão de risco (HR) de 2,8 para NIC e desenvolveram lesões mais precocemente (0,86 ano) do que as negativas (2 anos) (p = 0,01). O risco de desenvolver NIC diminuiu com a idade (HR = 0,9) e o estado civil (HR = 0,4). Pacientes com HPV apresentaram maior incidência de NIC, quando comparadas as mulheres HIVpositivas e as negativas (47,6 10,5%) (p = 0,01). A incidência de infecção cervical pelo HPV, por pessoa/tempo, foi de 18,1 e 11,4 casos/100 mulheres-ano, respectivamente para mulheres HIV-positivas e negativas. As HIV-positivas apresentaram HPV mais precocemente (p = 0,002). O risco de apresentar HPV diminuiu com a idade e foi maior entre as HIV-positivas. O HPV 16 foi o tipo mais comum entre as mulheres HIVpositivas.

    Conclusões

    As mulheres HIV-positivas tiveram maior incidência de HPV e NIC, e um menor intervalo de tempo. Controle clínico mais rigoroso e oportuno é requerido para este grupo.

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    Incidência de infecção cervical pelo vírus papiloma humano e neoplasia intraepitelial cervical em mulheres com sorologia positiva e negativa para o HIV
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    Prevalência de infecção cervical por papilomavírus humano e neoplasia intraepitelial cervical em mulheres HIV-positivas e negativas

    . ;:178-185

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    Prevalência de infecção cervical por papilomavírus humano e neoplasia intraepitelial cervical em mulheres HIV-positivas e negativas

    . ;:178-185

    DOI 10.1590/SO100-720320150005184

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    OBJETIVO:

    Realizar estudo comparativo entre mulheres positivas e negativas para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), analisando: prevalência de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e infecção cervical pelo papilomavírus humano (HPV); risco viral e relação com desenvolvimento de NIC; parâmetros sociodemográficos e de comportamento que influenciaram na presença de infecção cervical por HPV e NIC.

    MÉTODOS:

    Estudo comparativo entre mulheres positivas e negativas para o HIV, sendo analisadas, respectivamente, 202 e 171 mulheres para avaliar a prevalência de NIC e 164 e 100 mulheres para avaliar a prevalência de infecção cervical pelo HPV. Em todas as consultas foram realizados: coleta de amostras cervicais para realização de citologia oncótica e reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção do DNA-HPV; colposcopia; questionário padronizado para coleta de dados demográficos/comportamentais; biópsia de todas as alterações colposcópicas. O exame histopatológico foi o padrão-ouro para o diagnóstico de NIC.

    RESULTADOS:

    A prevalência de NIC foi de 2,4 e 15,3% (p<0,001) e de infecção cervical pelo HPV foi de 37,1 e 55,5% (p=0,002), respectivamente, nas negativas e positivas para o HIV. As soropositivas tiveram mais infecção por HPV de alto risco (35,7 e 23,6%; p=0,02) e por múltiplos tipos (6,2 e 0%). O HPV 16 foi o tipo prevalente, ocorrendo em 11,3 e 10,2% das positivas e negativas para o HIV e também nas mulheres que tiveram NIC nos dois grupos. Os fatores associados ao desenvolvimento de NIC foram: infecção pelo HIV (HT=4,64; IC95% 2,23-9,65), idade (HT=0,95; IC95% 0,93-0,98 para cada ano de vida) e estado civil (HT=0,49; IC95% 0,30-0,80). Os fatores associados à infecção pelo HPV foram: presença do HIV (HT=2,72; IC95% 1,77-4,17), maior número de parceiros sexuais (HT=1,87; IC95% 1,23-2,84), idade (HT=0,97; IC95% 0,95-0,99 para cada ano de vida) e estado civil (HT=0,65: IC95% 0,42-1,0 para união estável/viúvas).

    CONCLUSÃO:

    A prevalência de NIC e infecção cervical pelo HPV foi maior nas mulheres positivas para o HIV, que também apresentaram mais infecções por HPV de alto risco e múltiplos tipos. O tipo 16 foi o predominante nos dois grupos e nas mulheres que tiveram NIC. As mulheres com mais idade e união estável/viúvas tiveram menor chance de adquirir infecção cervical por HPV e NIC.

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    Prevalência de Chlamydia trachomatis e fatores de risco associados à infecção detectada em amostra endocervical

    . ;:379-383

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    Prevalência de Chlamydia trachomatis e fatores de risco associados à infecção detectada em amostra endocervical

    . ;:379-383

    DOI 10.1590/S0100-72032013000800008

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    OBJETIVO: Foi avaliar a prevalência de Chlamydia trachomatis e os fatores de risco associados à infecção em amostras endocervicais de mulheres atendidas em ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia. MÉTODOS: Amostras de secreção endocervical de 200 mulheres atendidas em Hospital Universitário foram avaliadas para diagnosticar C. trachomatis com uso da reação em cadeia da polimerase (PCR) utilizando primers CT05/CT06 que amplificam 281 pares de bases da principal proteína de membrana externa de C. trachomatis. Todas as participantes responderam a um questionário pré-codificado e autoaplicável. Os dados foram analisados no programa do software SPSS 17.0; para a análise multivariada foi utilizada a regressão de Poisson. RESULTADOS: Das 200 mulheres que foram incluídas no estudo, a prevalência de infecção por C. trachomatis foi de 11% (22 pacientes) e destas 55 (27,5%) foram positivas para o HPV. Os fatores de risco associados à infecção por C. trachomatis foram: ter 8 anos ou menos de escolaridade (p<0,001), renda familiar de até 1 salário mínimo (p=0,005), primeira relação sexual com 15 anos ou menos (p=0,04) e ser portadora do vírus HIV (p<0,001). Após a análise multivariada, apenas as variáveis escolaridade igual ou inferior a oito anos (RP 6,0; IC95% 1,26 - 29,0; p=0,02) e presença do HIV (RP 14,1; IC95% 3,4 - 57,5; p<0,001) permaneceram significantes. CONCLUSÕES: A prevalência de C. trachomatis em amostras endocervicais pelo método de PCR foi de 11%. Os fatores associados à maior infecção por C. trachomatis foram menor escolaridade e ser portar o vírus HIV.

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    Fatores de risco e prevalência da infecção pelo HPV em pacientes de Unidades Básicas de Saúde e de um Hospital Universitário do Sul do Brasil

    . ;:226-232

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    Fatores de risco e prevalência da infecção pelo HPV em pacientes de Unidades Básicas de Saúde e de um Hospital Universitário do Sul do Brasil

    . ;:226-232

    DOI 10.1590/S0100-72032013000500007

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    OBJETIVO: Determinar a prevalência e os genótipos do HPV e identificar os fatores associados à infecção em mulheres, gestantes e não gestantes HIV-1 positivas e negativas, atendidas nos Ambulatórios de Ginecologia e Obstetrícia e em Unidades Básicas de Saúde em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. MÉTODOS: Amostras de células cervicais de 302 mulheres foram analisadas para presença de HPV e genótipos por reação em cadeia da polimerase, aninhada e em sequenciamento. Foram calculadas as razões de prevalência associadas às variáveis estudadas por meio do teste exato de Fisher ou χ² e de regressão de Poisson. Foram excluídas as participantes sem material suficiente para realizar a extração de DNA. RESULTADOS: Das 302 mulheres incluídas no estudo, o HPV foi detectado em 55 (18,2%); destas, 31 eram gestantes, apresentando uma associação significativa para a presença do HPV (p=0,04) quando comparadas às não gestantes. Os fatores de risco para infecção foram: pacientes com idades <20 anos (p=0,04), início precoce das relações sexuais (p=0,04), ausência do exame citopatológico (p=0,01), diagnóstico de citopatológico alterado (p=0,001) e contagem <349 células/mm³ (p=0,05). No entanto, a multiparidade constitui-se como fator de proteção para a infecção (p=0,01). Na análise multivariada, demonstrou-se que idade <20 anos (RP=2,8; IC95% 1,0 - 7,7, p=0,04) e diagnóstico de citopatológico alterado (RP=11,1; IC95% 3,0 - 4,1, p=0,001) persistiram associadas significativamente à infecção. O genótipo foi determinado em 47 amostras (85,4%), apresentando um por infecção: oito HPV 16 e 58; seis HPV 6; quatro HPV 18 e 33; três HPV 53 e 82; dois HPV 83 e 61; um HPV 31, 35, 45, 64, 68, 71 e 85. CONCLUSÕES: A prevalência de detecção do HPV foi de 18,2%, os genótipos mais frequentes foram o 16 e 58, sendo que fatores sociodemográficos e ginecológicos apresentaram associação com a infecção viral.

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    Taxa de infecção e sorotipos de Streptococcus agalactiae em amostras de recém-nascidos infectados na cidade de Campinas (SP), Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):544-549

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    Taxa de infecção e sorotipos de Streptococcus agalactiae em amostras de recém-nascidos infectados na cidade de Campinas (SP), Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):544-549

    DOI 10.1590/S0100-72032012001200003

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    OBJETIVO: Descrever os casos e o perfil microbiológico dos sorotipos de Streptococcus agalactiae provenientes de recém-nascidos em um Centro de Referência da Saúde da Mulher na cidade de Campinas, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal clínico-laboratorial realizado de janeiro de 2007 a dezembro de 2011. As cepas suspeitas, isoladas em amostras de sangue e líquor, foram identificadas a partir da hemólise em ágar sangue, coloração de Gram, provas de catalase, teste de CAMP, hidrólise do hipurato ou por automação microbiológica Vitek 2 BioMerieux®. A seguir, estas cepas foram tipadas por PCR utilizando sucessivamente primers específicos para espécie e para nove sorotipos de S. agalactiae. RESULTADOS: Foram isoladas sete amostras de sangue, uma de líquor e uma de secreção ocular provenientes de nove recém-nascidos com infecções causadas pelo S. agalactiae, sendo sete casos de infecção de início precoce e duas de início tardio. Apenas um destes casos foi positivo para amostras pareadas mãe-filho. Para um total de 13.749 partos no período, os 7 casos correspondem a 0,5 caso de infecção precoce por Streptococcus do Grupo B a cada 1 mil nascidos vivos (ou 0,6 casos por 1 mil, incluindo os 2 de infecção tardia), tendo ocorrido 1, 3, 2, nenhum e 3 casos (um precoce e dois tardios), respectivamente, nos anos de 2007 a 2011. Foi possível realizar o PCR para sete amostras, sendo duas de cada um dos sorotipos Ia e V e o sorotipo III em três amostras, uma delas em um recém-nascido e outras duas em amostra pareada mãe-filho. CONCLUSÕES: Embora com casuística limitada, os sorotipos encontrados coincidem com os mais prevalentes na literatura mundial, mas diferem dos estudos brasileiros, exceto para o sorotipo Ia.

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    Prevalência de infecção por Chlamydia trachomatis em mulheres candidatas à fertilização in vitro em serviço público de referência do Estado de São Paulo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(9):425-431

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    Prevalência de infecção por Chlamydia trachomatis em mulheres candidatas à fertilização in vitro em serviço público de referência do Estado de São Paulo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(9):425-431

    DOI 10.1590/S0100-72032012000900007

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    OBJETIVO: Avaliar a prevalência de infecção por Chlamydia trachomatis (CT) e Neisseria gonorrhoeae (NG) em mulheres candidatas ao tratamento tópico e de fertilização in vitro (FIV) em serviço público de referência da Região Sudeste do Brasil. MÉTODOS: Mulheres que tiveram indicação de FIV, no período de 1º de abril de 2008 a 31 de outubro de 2009, foram admitidas sequencialmente no estudo. Foi aplicado um questionário sobre antecedentes ginecológicos e obstétricos e coletada amostra de swab endocervical para pesquisa de CT e NG através de captura híbrida e PCR. As variáveis estudadas foram: faixa etária, cor, escolaridade, tempo de infertilidade, número de gestações e filhos vivos, antecedentes de aborto, gestação ectópica, número de parceiros, Doença Inflamatória Pélvica (DIP), cirurgia pélvica, manipulação de cavidade uterina, tabagismo e uso de drogas ilícitas. As mulheres foram distribuídas segundo presença ou não de infecção por clamídia e a análise foi descritiva. RESULTADOS: Entre as 176 mulheres estudadas a prevalência de infecção por CT foi de 1,1%, não houve infecção por NG. Dois terços das mulheres tinham idade >30 anos, escolaridade >8 anos, <5 anos de infertilidade e 56,2% não tinham filhos. Os principais antecedentes foram cirurgia pélvica (77,8%), manipulação de cavidade uterina (62,5%) e DIP (27,8%). O fator tubário foi o mais prevalente, em 129 mulheres (73,3%), 37,5% com e 35,8% sem laqueadura, os demais fatores tiveram prevalência <30%. CONCLUSÕES: As infecções por CT e NG tiveram baixa prevalência na amostra estudada e são necessários estudos em outros centros do país para confirmar a prevalência de infecções nesse grupo particular de mulheres inférteis.

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