Prolapso uterino Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigos Originais

    Fatores de risco para o prolapso genital em uma população brasileira

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(1):17-21

    Resumo

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    Fatores de risco para o prolapso genital em uma população brasileira

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(1):17-21

    DOI 10.1590/S0100-72032009000100004

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    OBJETIVO: avaliar os fatores de risco para o desenvolvimento de prolapso genital na população brasileira. MÉTODOS: estudo caso-controle envolvendo 316 pacientes que foram submetidas a estadiamento de prolapso, utilizando-se o sistema de quantificação de prolapso dos órgãos pélvicos. As pacientes foram divididas em dois grupos. No Grupo Caso, foram incluídas 107 pacientes com prolapso nos estádios III ou IV, e no Controle, 209 mulheres com estádios 0 ou I. As mulheres selecionadas respondiam à anamnese na qual eram questionadas sobre a presença de possíveis fatores de risco para prolapso genital, tais como: idade, idade da menopausa, paridade, tipos de parto (vaginal, cesariana ou fórcipe), ocorrência de macrossomia fetal, história familiar em parentes de primeiro grau de distopia genital, tosse crônica e constipação intestinal. RESULTADOS: as variáveis que se mostraram diferentes entre os grupos foram: idade, índice de massa corpórea, paridade, número de partos vaginais, de cesarianas, de partos fórcipe, peso do recém-nascido e história familiar positiva para prolapso. Raça, idade da menopausa, tosse crônica e constipação intestinal não se mostraram diferentes entre os grupos. Após a regressão logística, somente três variáveis se apresentaram como fatores de risco independentes: presença de pelo menos um parto vaginal, macrossomia fetal e história familiar positiva. A cesariana se mostrou como fator protetor. CONCLUSÕES: na população brasileira, os fatores de risco independentes para prolapso foram a presença de pelo menos um parto normal, macrossomia fetal e história familiar positiva para distopia.

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    Fatores de risco para o prolapso genital em uma população brasileira
  • Artigos Originais

    Avaliação do impacto da correção cirúrgica de distopias genitais sobre a função sexual feminina

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(10):519-524

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    Avaliação do impacto da correção cirúrgica de distopias genitais sobre a função sexual feminina

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(10):519-524

    DOI 10.1590/S0100-72032007001000005

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    OBJETIVO: avaliar as repercussões das cirurgias de correção de distopia genital sobre a função sexual feminina, bem como os resultados anatômicos pós-operatórios, e detectar possíveis correlações entre eles. MÉTODOS: estudo prospectivo realizado entre outubro de 2004 e setembro de 2006. Foram incluídas 43 mulheres sexualmente ativas com distopia genital com indicação de cirurgia de reconstrução do assoalho pélvico. No pré-operatório e três e seis meses após a cirurgia, as pacientes responderam ao questionário de avaliação do comportamento sexual e escalas analógicas para quantificação do grau de desejo, excitação e satisfação, além de se submeterem a exame físico para graduação da distopia genital. Para análise dos resultados, utilizaram-se os testes de simetria de Bowker, Wilcoxon, t de Student, chi2 e análise de variância (ANOVA), quando indicados, com limite de significância estatística de 5% (p<0,05). RESULTADOS: as 43 mulheres completaram o seguimento de três e seis meses após a cirurgia, mas duas perderam os parceiros. Houve melhora significativa na qualificação da vida sexual (p=0,03). Dispareunia (25,6% no pré-operatório versus 17,1% no pós-operatório), incômodo (27,9 versus 0%), embaraço (20,9 versus 0%) e medo (2,3 versus 0%) melhoraram de forma significativa (p<0,001). As escalas analógicas de desejo (5 versus 7, p=0,001), excitação (6 versus 8, p<0,001) e satisfação com a vida sexual (5 versus 7, p<0,001) também apresentaram melhora significativa. Houve melhora significativa entre os estádios clínicos do pré-operatório e seis meses após a cirurgia (p<0,001). Não houve correlação significativa entre as alterações nas dimensões vaginais e a mudança na função sexual. CONCLUSÕES: após cirurgias de reconstrução do assoalho pélvico, houve melhora significativa na qualificação da vida sexual e no estadiamento clínico das distopias. No entanto, não houve correlação entre estes indicadores.

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  • Relato de Caso

    Alterações no Sistema de Fibras Elásticas da Fáscia Endopélvica de Paciente Jovem com Prolapso Uterino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(1):53-55

    Resumo

    Relato de Caso

    Alterações no Sistema de Fibras Elásticas da Fáscia Endopélvica de Paciente Jovem com Prolapso Uterino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(1):53-55

    DOI 10.1590/S0100-72032001000100008

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    É apresentado um caso de prolapso do útero de 2º grau em paciente de 18 anos, virgem. Durante o ato cirúrgico corretivo (cirurgia de Gillian) foram recolhidas amostras dos ligamentos e fáscias para avaliação do sistema de fibras elásticas. Foram demonstradas alterações estruturais nas fibras elásticas semelhantes às que ocorrem no envelhecimento, o que promove o enfraquecimento do tecido conjuntivo induzindo ao defeito de suporte do assoalho pélvico.

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    Alterações no Sistema de Fibras Elásticas da Fáscia Endopélvica de Paciente Jovem com Prolapso Uterino

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