Prognóstico Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Impacto prognóstico da expressão da proteína AGR3 no câncer de mama: Uma revisão sistemática e metanálise

    . ;:609-619

    Resumo

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    Impacto prognóstico da expressão da proteína AGR3 no câncer de mama: Uma revisão sistemática e metanálise

    . ;:609-619

    DOI 10.1055/s-0043-1772183

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    Resumo

    Objetivo

    Investigar o significado clinicopatológico e prognóstico da expressão da proteína anterior gradient 3 (AGR3) em mulheres com câncer de mama.

    Fontes de Dados

    Utilizamos as bases de dados PubMed, CINAHL, EMBASE, Scopus e Web of Science para pesquisar estudos em inglês, sem restrições quanto ao ano de publicação. Os termos buscados foram: breast cancer AND anterior gradient 3 OR AGR3 expression.

    Seleção dos Estudos

    Foram incluídos estudos observacionais ou intervencionais, estudos sobre a expressão da proteína AGR3 por imuno-histoquímica, e estudos sobre câncer de mama invasivo. Excluíram-se relatos de casos, estudos com animais e revisões. Quatro estudos foram selecionados, que continham 713 casos de câncer de mama.

    Coleta de Dados

    Foram extraídos dados relativos a características clinicopatológicas e sobrevida. A metanálise da prevalência da expressão de AGR3 foi realizada conforme as características clinicopatológicas, razões de risco (RRs) e sobrevida global (SG) e sobrevida livre de doença (SLD).

    Síntese dos Dados

    Encontrou-se expressão de AGR3 em 62% dos casos, que se associou com grau histológico II, positividade de receptores de estrogênio e progesterona, baixa expressão de ki67, recorrência ou metástase à distância e subtipos luminais. Em pacientes com graus histológicos baixo e intermediário, a expressão de AGR3 conferiu pior SG (RR: 2,39; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0,628–4,159; p = 0,008) e pior SLD (RR: 3,856; IC95%: 1,026–6,686; p = 0,008).

    Conclusão

    A AGR3 pode ser um biomarcador para a detecção precoce do câncer de mama e predizer o prognóstico em subtipos luminais. Em graus histológicos baixo e intermediário, a expressão da proteína AGR3 pode indicar um prognóstico desfavorável em relação à sobrevida.

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    Resultados perinatais após oclusão traqueal endoscópica fetal por hérnia diafragmática congênita isolada: Revisão rápida

    . ;:74-82

    Resumo

    Review Article

    Resultados perinatais após oclusão traqueal endoscópica fetal por hérnia diafragmática congênita isolada: Revisão rápida

    . ;:74-82

    DOI 10.1055/s-0041-1740596

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    Resumo

    Objetivo

    Comparar os resultados perinatais de fetos com hérnia diafragmática congênita após oclusão traqueal endoscópica fetal (OTEF) e conduta expectante pré-natal.

    Fontes dos dados

    Nesta revisão rápida, pesquisas foram conduzidas nas bases de dados MEDLINE, PMC, EMBASE e CENTRAL entre 10 de agosto de 2020 e 4 de setembro de 2020. Ensaios clínicos randomizados (ECRs), quase-ECRs e ECRs em cluster publicados em inglês nos últimos dez anos foram incluídos.

    Seleção dos estudos

    Foram recuperadas 203 publicações; 180 destas foram triadas pelo resumo. Fez-se a leitura do texto completo de 8 estudos, e 1 ECR cumpriu os critérios de inclusão (41 mulheres aleatorizadas; 20 no grupo OTEF e 21 no grupo de controle).

    Coleta de dados

    A coleta de dados realizada independentemente pelos dois autores, em duas etapas (título e resumo, e leitura do texto completo).

    Síntese dos dados

    Não houve casos de mortematerna. A idade gestacionalmédia no parto foi de 35,6±2,4 semanas no grupo de intervenção, e de 37,4±1,9 semanas entre os controles (p<0,01). A sobrevida até 6 meses de idade foi relatada em 50% do grupo de intervenção, e em 5,8% dos controles (p<0,01; risco relativo: 10,5; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,5-74,7). Hipertensão pulmonar grave ocorreu em 50% dos lactentes do grupo de intervenção, e em 85,7% dos controles (p = 0.02; risco relativo: 0,6; IC95%: 0,4-0,9). Uma análise do estudo indicou algumas preocupações quanto ao risco de viés. A qualidade da evidência foi considerada de moderada a baixa.

    Conclusão

    As evidências atuais são limitadas,mas sugeremque a OTEF pode ser uma intervenção eficaz para melhorar resultados perinatais.

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    Resultados perinatais após oclusão traqueal endoscópica fetal por hérnia diafragmática congênita isolada: Revisão rápida
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    Melanoma genital pós-parto – relato de caso

    . ;:163-167

    Resumo

    Case Report

    Melanoma genital pós-parto – relato de caso

    . ;:163-167

    DOI 10.1055/s-0038-1624578

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    Melanomas do trato ginecológico podem ocorrer na vulva, vagina, ovário ou cérvix. A gravidez é considerada um fator agravante na evolução e prognóstico do melanoma. Uma mulher de 35 anos de idade apresentou sangramento vaginal 2 meses após o parto por cesariana a termo. Uma ultrassonografia endovaginal mostrou lesão no colo uterino. O exame anatomopatológico mostrou uma pequena neoplasia de células redondas, e a imuno-histoquímica confirmou o diagnóstico de melanoma maligno. A tomografia por emissão de pósitrons mostrou lesão hipermetabólica expansiva centrada no colo do útero,e lesões hipermetabólicas no fígado e no rim direito. O tratamento não cirúrgico foi feito com bioquimioterapia seguida de ipilimumab e nivolumab. A paciente morreu um ano depois. Sangramentos vaginais pós-parto,mesmo que tardios,devem ser investigados,pois podem ser um melanoma maligno associado à gravidez, o qual tem um mau prognóstico.

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    Melanoma genital pós-parto – relato de caso
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    Parâmetros associados a desfechos fetais adversos na infecção congênita pelo parvovírus B19

    . ;:596-601

    Resumo

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    Parâmetros associados a desfechos fetais adversos na infecção congênita pelo parvovírus B19

    . ;:596-601

    DOI 10.1055/s-0037-1606859

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    Objetivo

    Investigar os parâmetros clínicos e ultrassonográficos associados ao desfecho fetal adverso em pacientes com infecção congênita por parvovírus B19 manejada por meio de transfusão intrauterina.

    Métodos

    Trata-se de um estudo retrospectivo de um único centro realizado entre janeiro de 2005 e dezembro de 2016, que avaliou pacientes com gestação única com infecção fetal por parvovírus confirmada por reação em cadeia da polimerase de líquido amniótico ou amostras de sangue fetal submetidas a pelo menos uma transfusão intrauterina. As características maternas, os achados ultrassonográficos e os parâmetros relacionados à transfusão intrauterina foram comparados entre os dois grupos (recuperação/não recuperação), que foram categorizados com base na resposta fetal após transfusão intrauterina. A progressão para morte fetal ou parto sem recuperação fetal após transfusões foi considerada não recuperação, e categorizada como um desfecho adverso.

    Resultados

    A análise final incluiu dez gravidezes únicas: sete foram categorizadas no grupo de recuperação, e três, no grupo de não recuperação. As características basais foram semelhantes entre os grupos. Todos os fetos estavam hidrópicos no momento do diagnóstico. Não foram identificadas diferenças significativas entre os grupos em relação aos parâmetros ultrassonográficos ou os das transfusões intrauterinas; Entretanto, o grupo de não recuperação tendeu a ter um número aumentado demarcadores ultrassonográficos e níveis mais baixos de hemoglobina e plaquetas fetais antes da transfusão.

    Conclusão

    Não foi possível estabelecer firmemente os parâmetros clínicos ou ultrassonográficos associados ao desfecho fetal adverso em pacientes com infecção por parvovírus manejada por meio de transfusões intrauterinas. Entretanto, edema de pele, espessamento placentário e oligoidrâmnio podem indicar maior comprometimento fetal e, posteriormente, desfechos fetais adversos. No entanto, estudos adicionais são necessários, principalmente devido ao pequeno número de casos analisados neste estudo.

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    Nova classificação dos carcinomas da mama: procurando o luminal A

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):575-580

    Resumo

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    Nova classificação dos carcinomas da mama: procurando o luminal A

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):575-580

    DOI 10.1590/SO100-720320140005158

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    OBJETIVO:

    Comparar a distribuição das pacientes segundo os subtipos clínico-patológicos de carcinomas de mama luminais like segundo o consenso de St. Gallen 2011 e 2013.

    MÉTODOS:

    Foram selecionadas 142 pacientes com carcinoma invasivo da mama que eram positivas para receptor de estrógeno, diagnosticadas e tratadas no estado de São Paulo, região Sudeste do Brasil. A expressão dos receptores de estrógeno, progesterona (RP) e Ki-67 foi avaliada por imunoistoquímica em microarranjo de tecidos. A expressão de HER-2 foi avaliada por hibridização fluorescente in situ.

    RESULTADOS:

    Observamos que 29 casos classificados como luminais A na classificação de St. Gallen 2011 eram luminais B na classificação de 2013. Dentre os 65 casos luminais B like da classificação de 2013, além dos 29 (45%) casos que migraram, observamos 15 casos (20%) com Ki-67 >14% e pelo menos 20% das células coradas; e 21 casos (35%) com Ki-67 >14% e RP positivo em mais de 20% das células coradas.

    CONCLUSÕES:

    Comparando a distribuição das pacientes com carcinomas luminais da mama segundo a classificação de St. Gallen 2011 e 2013 observamos que houve um aumento no número de carcinomas da mama luminais B like. Consequentemente, estima-se um aumento nas indicações de quimioterapia adjuvante e no custo do tratamento.

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    Presença de sintomas no momento do diagnóstico da recorrência do câncer do colo do útero está relacionada com pior prognóstico?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):569-574

    Resumo

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    Presença de sintomas no momento do diagnóstico da recorrência do câncer do colo do útero está relacionada com pior prognóstico?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):569-574

    DOI 10.1590/SO100-720320140005068

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    OBJETIVO:

    Aval iar as características clínicas e implicações prognósticas de pacientes portadores de recidiva de câncer do colo do útero.

    MÉTODOS:

    Por meio de revisão de prontuários foram avaliados todos os casos de câncer do colo do útero nos estádios IA a IVA que iniciaram acompanhamento em um hospital especializado da região Sudeste do Brasil de 2007 a 2009. Os episódios de recidiva foram categorizados conforme a localização da doença e foram coletadas informações sobre o tipo de tratamento e a sobrevida dessas pacientes. A casuística foi caracterizada por meio da estatística descritiva e as análises de associação foram realizadas pelo teste exato de Fisher.

    RESULTADOS:

    Dentre 469 prontuários selecionados foram identificados 50 casos de recidiva, sendo 31 sintomáticos no momento do diagnóstico da recorrência (62%) e 19 assintomáticos (38%). Dentre as mulheres com sintomas, oito solicitaram antecipação da consulta previamente agendada por apresentarem queixas clínicas. Pacientes com sintomas no momento do diagnóstico da recorrência apresentaram tendência a menores taxas de sobrevida global em dois anos em relação às pacientes assintomáticas (39,4 versus 67,6%) (p=0,081). Nenhuma portadora de recorrência a distância recebeu tratamento com intensão curativa, mas recebeu tratamento cirúrgico ou radioterápico visando remissão completa da doença. As mulheres que solicitaram antecipação da consulta por apresentarem sintomas tiveram significativa redução na taxa de sobrevida global em dois anos após a recorrência (0 versus 60,4%; p<0,001) em relação àquelas que compareceram à consulta na data agendada e nenhuma paciente desse grupo foi submetida a tratamento com intuito curativo. Conforme esperado, as pacientes que foram submetidas ao tratamento com intenção paliativa, ou seja, cujo principal objetivo seria o incremento da qualidade de vida e o aumento da sobrevida, porém sem perspectiva de cura, tiveram significativa redução da taxa de sobrevida global comparadas àquelas submetidas ao tratamento com intuito curativo (76,7 versus 35,4%; p<0,001).

    CONCLUSÃO:

    O benefício da detecção assintomática da recidiva do câncer do colo do útero tem potencial de melhorar o prognóstico das pacientes com recidiva local e regional mas é necessário uma casuística maior para confirmação dessa possibilidade.

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    Carcinoma de ovário seroso e não seroso: tipo histológico em relação ao grau de diferenciação e prognóstico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(5):196-202

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    Carcinoma de ovário seroso e não seroso: tipo histológico em relação ao grau de diferenciação e prognóstico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(5):196-202

    DOI 10.1590/S0100-72032012000500002

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    OBJETIVO: Comparar as características clinicopatológicas de mulheres com carcinoma seroso e não seroso de ovário e identificar os fatores associados à sobrevida. MÉTODOS: Foram incluídas, neste estudo de coorte reconstituída, 152 mulheres com carcinoma de ovário, atendidas entre 1993 e 2008 e seguidas até 2010, nas quais o tipo histológico foi claramente estabelecido: 81 pacientes com carcinoma seroso e 71 pacientes com tumores não serosos (17 com carcinoma endometrioide, 44 com carcinoma mucinoso e 10 com carcinoma de células claras). Foram calculados os odds ratios (OR) brutos e os OR ajustados com os respectivos intervalos de confiança (IC95%) para as características clínicas e patológicas, comparando tumores serosos e não serosos. Foram calculados os Hazard Ratios (HR) com os respectivos IC95% em relação à sobrevida geral, para as variáveis clínicas e patológicas. RESULTADOS: Comparando os tipos seroso e não seroso, na análise univariada, os tumores serosos foram mais frequentes na pós-menopausa e eram preponderantemente carcinomas de alto grau histológico (G2 e G3), em estádios avançados, com CA125>250 U/mL e citologia peritoneal positiva. Após regressão múltipla, apenas o alto grau histológico se manteve associado com tumores serosos (OR ajustado 15,1; IC95% 2,9-77,9). Observamos 58 óbitos pela doença. O tipo histológico (seroso ou não seroso) não esteve associado com a sobrevida (HR 0,4; IC95% 0,1-1,1). Mulheres com idade de 50 anos ou menos (HR 0,4; IC95% 0,1-0,9) e aquelas que estavam em menacme (HR 0,3; IC95% 0,1-0,9) tiveram maior sobrevida quando comparadas, respectivamente, àquelas com idade acima de 50 anos e na menopausa. Carcinomas de alto grau histológico (G2 e G3) (p<0,01), estádio II a IV (p<0,008) e citologia peritoneal positiva (p<0,001) estiveram significativamente relacionados com pior prognóstico. O nível sérico de CA125 e a presença de ascite não se relacionaram com a sobrevida. A sobrevida foi menor quando a doença foi diagnosticada em estágios II a IV em comparação àquela das mulheres diagnosticadas no estádio I (log-rank p<0,01) independentemente do tipo histológico (seroso ou não seroso). CONCLUSÕES: A proporção de carcinomas de alto grau histológico (G2 ou G3) foi significativamente maior entre os carcinomas serosos comparados com não serosos. O tipo histológico seroso ou não seroso não esteve associado à sobrevida total.

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    Carcinoma de ovário seroso e não seroso: tipo histológico em relação ao grau de diferenciação e prognóstico
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    Estimulação ovariana controlada e inseminação intrauterina: uma terapia atual?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(11):341-347

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    Estimulação ovariana controlada e inseminação intrauterina: uma terapia atual?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(11):341-347

    DOI 10.1590/S0100-72032011001100004

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    OBJETIVO: Analisar a taxa de gravidez na inseminação intrauterina (IIU), aferindo eventuais fatores prognósticos de sucesso. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de ciclos de IIU ocorridos de janeiro de 2007 a julho de 2010 em uma Unidade de Medicina da Reprodução do Hospital Vila Nova de Gaia. Os ciclos foram precedidos por estimulação ovárica controlada e monitorizada por ecografia endovaginal. Avaliou-se a taxa de gravidez em função da idade da mulher, tipo e duração da infertilidade, motilidade no espermograma, número de folículos e fármaco usado na estimulação ovárica. A análise estatística foi efetuada com o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 17), com um nível de significância 5% (p<0,05). RESULTADOS: O estudo integrou 139 casais submetidos a 220 ciclos de IIU. A taxa global de gravidez por ciclo foi de 18,6% e, das 41 grávidas, 5 foram gemelares (12,1%). Ocorreu maior taxa de gravidez abaixo dos 30 anos (28,5 vs 15,7%; p=0,02), duração de infertilidade <3 anos (23,8 vs 13,9%; p=0.05), espermograma sem alterações da motilidade (23,2 vs 10,3%; p=0,01) e na presença de dois folículos no momento da ovulação face ao desenvolvimento monofolicular (27,7 vs 14,2%; p=0,030). As taxas gravídicas com citrato de clomifeno, gonadotrofinas e a sua associação foram de 13,0, 26,1 e 28,6%, respectivamente, com diferença significativa na taxa de gravidez clínica entre citrato de clomifeno e gonadotrofinas. CONCLUSÕES: A IIU mantém-se como um natural ponto de partida para casais convenientemente selecionados. Idades mais jovens, menor duração da infertilidade e espermograma sem alterações na motilidade constituem fatores de bom prognóstico e a estimulação com gonadotrofinas contribui para melhoria da taxa de gravidez.

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