Pressão arterial Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Sistema renina-angiotensina-aldosterona em mulheres usuárias de contraceptivo oral combinado: Revisão sistemática

    . ;:710-718

    Resumo

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    Sistema renina-angiotensina-aldosterona em mulheres usuárias de contraceptivo oral combinado: Revisão sistemática

    . ;:710-718

    DOI 10.1055/s-0042-1745790

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    Objetivo

    Descrever os efeitos do contraceptivo oral combinado (COC) no sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA).

    Conclusão

    Os achados deste estudo sugerem que o COC promove maior ativação do SRAA. Apoiando a ideia de que o seu uso esteja relacionado ao aumento do risco de eventos cardiovasculares, incluindo a hipertensão arterial sistêmica.

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    Sistema renina-angiotensina-aldosterona em mulheres usuárias de contraceptivo oral combinado: Revisão sistemática
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    Respostas cardiorrespiratórias durante e após exercício aquático em gestantes e não gestantes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(12):388-394

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    Respostas cardiorrespiratórias durante e após exercício aquático em gestantes e não gestantes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(12):388-394

    DOI 10.1590/S0100-72032011001200003

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    OBJETIVO: comparar as respostas da pressão arterial e do consumo de oxigênio (VO2) no exercício em bicicleta ergométrica, realizado na terra e na água, por gestantes e não gestantes. MÉTODOS: dez gestantes (entre 27 e 29 semanas) e dez não gestantes realizaram dois testes em cicloergômetro (um na água e um na terra), na frequência cardíaca correspondente ao primeiro limiar ventilatório (O2LV), com duração de 30 minutos cada. A pressão arterial foi aferida a cada cinco minutos durante o exercício e a frequência cardíaca e o VO2 a cada 20 segundos. Foi utilizada a análise de variância two-way e α=0,05 (SPSS 17.0). RESULTADOS: não houve diferença nas respostas cardiovasculares entre gestantes e não gestantes durante o exercício. O Grupo Gestante apresentou valores significativamente mais baixos de pressão arterial sistólica (131,6±8,2; 142,6±11,3 mmHg), diastólica (64,8±5,9; 74,5±5,3 mmHg) e média estimada (87,0±4,1; 97,2±5,7 mmHg), no exercício aquático comparado ao terrestre, respectivamente. O Grupo Não gestante também apresentou valores de pressão arterial sistólica (130,5±8,4; 135,9±8,7 mmHg), diastólica (67,4±5,7; 69,0±10,1 mmHg) e média (88,4±4,8; 91,3±7,8 mmHg) mais baixos no exercício na água do que na terra, respectivamente. Os valores de VO2 absoluto não apresentaram diferenças significativas, durante o exercício entre gestantes e não gestantes, como também nos meios aquáticos e terrestres. Após cinco minutos de repouso pós-exercício, tanto a pressão arterial quanto o VO2 já apresentavam valores semelhantes aos de repouso pré-exercício. CONCLUSÕES: para gestantes entre 27 e 29 semanas de gestação, a escolha pelo exercício aquático realizado na frequência cardíaca correspondente ao O2LV é fisiologicamente adequada. Essas mulheres também apresentam um comportamento de pressão arterial mais baixo na água comparado ao meio terrestre.

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    Níveis pressóricos elevados em mulheres com síndrome dos ovários policísticos: prevalência e fatores de risco associados

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(1):31-36

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    Níveis pressóricos elevados em mulheres com síndrome dos ovários policísticos: prevalência e fatores de risco associados

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(1):31-36

    DOI 10.1590/S0100-72032011000100005

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    OBJETIVO: investigar a prevalência de níveis pressóricos elevados em pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP) e correlacionar os níveis de pressão arterial (PA) com outros fatores de risco cardiovascular. MÉTODOS: por meio de estudo transversal, foram alocadas 113 mulheres com SOP (26,2±4,3 anos) e um Grupo Controle com 242 mulheres saudáveis da população geral (26,8±5,0 anos). As variáveis consideradas foram: PA sistólica e diastólica, parâmetros antropométricos e concentrações séricas de glicose, colesterol total, HDL-colesterol e triglicerídeos. Os valores de PA foram classificados de acordo com as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. A análise estatística constou da comparação intergrupos com os testes t de Student e do χ2 e análise de correlação com teste de correlação de Pearson. RESULTADOS: o Grupo SOP apresentou prevalência de PA alterada (>130/85 mmHg) significativamente superior ao Grupo Controle (18,6 versus 9,9%, respectivamente; p<0,05). Mulheres com SOP apresentaram valores médios superiores de PA sistólica, índice de massa corpórea (IMC), circunferência da cintura (CC), triglicerídeos e glicemia de jejum, além de níveis inferiores de HDL-colesterol, em comparação ao Grupo Controle (p<0,01). No Grupo SOP, os valores de PA sistólica e diastólica apresentaram correlação positiva significativa com a idade, IMC, CC e triglicerídeos (p<0,05). CONCLUSÕES: de acordo com os resultados obtidos, é possível concluir que a frequência de mulheres com valores acima do limite da normalidade das cargas pressóricas foi significativamente superior no Grupo SOP, em relação ao Grupo Controle. Adicionalmente, os valores de PA se correlacionaram com outros fatores de risco cardiovascular. Esses achados alertam para a relevância de estratégias preventivas em mulheres com SOP, no sentido de evitar eventos mórbidos relacionados ao sistema cardiovascular.

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  • Trabalhos Originais

    Pressão arterial e freqüência cardíaca avaliadas pela MAPA em primigestas durante o trabalho de parto e puerpério imediato

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):391-398

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    Pressão arterial e freqüência cardíaca avaliadas pela MAPA em primigestas durante o trabalho de parto e puerpério imediato

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):391-398

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500008

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    OBJETIVO: analisar os valores da pressão arterial e da freqüência cardíaca durante o trabalho de parto e puerpério imediato de primigestas normais. MÉTODOS: foram incluídas no estudo 60 parturientes, às quais foi aplicada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) com uso do aparelho modelo SpaceLabs 90207, durante o trabalho de parto e nas primeiras 12 horas após o mesmo. A pressão arterial e a freqüência cardíaca foram registradas a cada 15 minutos durante o trabalho de parto e na primeira hora após o parto, e a cada 30 minutos até a 12ª hora após o parto. Esses parâmetros foram avaliados em três momentos do trabalho de parto (com dilatação cervical até 7 cm, entre 8 cm e dilatação total e durante o período expulsivo) e em dois momentos do puerpério (na primeira e décima segunda hora). Primeiramente os resultados foram analisados sem levar em consideração o tipo de procedimento anestésico, e depois, dividindo-os em grupos conforme o tipo de procedimento realizado: anestesia local, analgesia peridural lombar e anestesia subaracnóidea. Para comparação dentro de cada grupo foram realizados análise de variância (ANOVA) e teste t de Student pareado e, entre os grupos, o teste t não-pareado. Foi considerado o limite de significância estatística de 5%. RESULTADOS: quando os resultados foram avaliados sem levar em consideração o procedimento anestésico, os valores médios da pressão arterial sistólica, registrados durante o trabalho de parto, foram significativamente mais elevados que no puerpério. Durante o trabalho de parto esses valores foram significativamente mais elevados nos períodos de dilatação final e expulsivo que no período de dilatação inicial e, na 12ª hora, inferiores ao da primeira hora após o parto. Os valores médios da pressão arterial diastólica registrados durante o trabalho de parto foram significativamente mais altos que no puerpério. Estes valores não apresentaram alteração durante os diferentes períodos do trabalho de parto ou durante as primeiras doze horas do puerpério. A freqüência cardíaca aumentou progressivamente durante o trabalho de parto, diminuindo nas primeiras 12 horas após o parto. Quando a pressão arterial e a freqüência cardíaca foram avaliadas conforme o tipo de procedimento anestésico empregado, ambas mostraram-se com mesmo comportamento na anestesia local e peridural, embora naquelas submetidas à anestesia subaracnóidea, tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica não apresentaram alteração durante o trabalho de parto. CONCLUSÕES: o trabalho de parto determinou aumento da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca. Durante o trabalho de parto os valores das pressões arteriais sistólica e diastólica foram mais altos que nas primeiras 12 horas do puerpério, havendo queda significativa entre a primeira e a décima segunda hora do mesmo. Diferentes procedimentos anestésicos não interferiram nos valores das pressões arteriais sistólica e diastólica ou da freqüência cardíaca, durante o trabalho de parto e nas primeiras doze horas após o parto.

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    Pressão arterial e concentração plasmática do peptídeo atrial natriurético e do peptídeo natriurético tipo B, em gestações complicadas pela pré-eclâmpsia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(6):413-418

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    Pressão arterial e concentração plasmática do peptídeo atrial natriurético e do peptídeo natriurético tipo B, em gestações complicadas pela pré-eclâmpsia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(6):413-418

    DOI 10.1590/S0100-72032003000600005

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    OBJETIVO: o estudo busca determinar a existência de associação entre a elevação da pressão arterial e os níveis plasmáticos dos peptídeos natriuréticos ANP e BNP, na gestação complicada pela pré-eclâmpsia. MÉTODOS: em estudo transversal caso-controle, pareado por idade gestacional, 25 grávidas normotensas e 61 portadoras de pré-eclâmpsia foram avaliadas quanto ao nível da pressão arterial e às concentrações plasmáticas dos peptídeos natriuréticos ANP e BNP. Exames clínico e laboratoriais foram realizados para o diagnóstico de pré-eclâmpsia, sendo a pressão arterial medida de forma não invasiva. As dosagens hormonais foram obtidas por radioimunoensaio, após extração em colunas Sep-pak C18. Os valores médios das concentrações plasmáticas do ANP e BNP foram comparados entre grupos com pressão arterial progressivamente maiores. A correlação entre os valores da pressão arterial e os níveis plasmáticos do ANP e BNP no sangue materno foi também investigada pela de análise de regressão no grupo completo de gestantes e em grupos específicos excluindo-se a hipertensão anterior à gestação e, em seguida, excluindo-se aquelas sem hipertensão prévia. RESULTADOS: os valores plasmáticos de ANP foram 41.5±7.3, 78.4±13.1 e 89.2±13.4 pg/mL (p<0,00001) e os de BNP plasmático foram 79.5±15.8, 176.7±42.2 e 208.3±63.5 pg/mL (p=0,005), respectivamente, para os grupos de pressão arterial média =107 mmHg, 107-139 mmHg e =140 mmHg. Verificou-se correlação positiva entre as concentrações plasmáticas do ANP e os níveis pressóricos na pré-eclâmpsia, independente da existência de estado hipertensivo prévio à gestação (p<0,0001 para pré-eclâmpsia e p<0,01 para pré-eclampsia sobreposta à hipertensão arterial crônica), ao passo que as dosagens de BNP não se mostraram associadas à pressão arterial no grupo com hipertensão arterial prévia à gestação (p=0,004 para pré-eclâmpsia e p=0,18 para pré-eclampsia sobreposta à hipertensão arterial crônica). CONCLUSÃO: o agravamento da hipertensão na pré-eclâmpsia correlacionou-se com as concentrações séricas do ANP e BNP, embora os valores do BNP possam ser influenciados pela existência de estado hipertensivo prévio.

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