Resumo
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Investigar a associação entre os polimorfismos dos genes caspase-8 (CASP8) (rs13416436 e rs2037815) e FAS (rs3740286 e rs4064) em mulheres brasileiras com endometriose.
Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, no qual foram incluídas 45 mulheres com diagnóstico de endometriose e 78 controles. A genotipagem das amostras foi determinada usando a reação em cadeia de polimerase em tempo real com sondas de hidrólise TaqMan (Thermo Fisher Scientific, Darmstadt, Germany). As frequências genotípicas e alélicas foram analisadas usando o teste do qui-quadrado. O SNPStats (Institut Català d’Oncologia, Barcelona, Espanha) foi usado para determinar os modelos de herança e os haplótipos. Os níveis de significância estatística considerados foram de 5% (p = 0,05).
Não foi observada diferença significativa nas frequências genotípicas ou alélicas entre os grupos de controle e de endometriose para os polimorfismos rs13416436 e rs2037815 (gene CASP8). Por outro lado, foi encontrada uma diferença significativa entre os polimorfismos rs3740286 e rs4064 (gene FAS). Em relação aos polimorfismos do gene FAS, foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa nos modelos codominante e dominante. Apenas o haplótipo contendo os alelos rs3740286A e rs4064G no gene FAS foi estatisticamente significativo.
Não há associação entre os polimorfismos do gene CASP8 e endometriose. Entretanto, há associação entre os polimorfismos do gene FAS e o risco de desenvolver endometriose.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(12):569-574
DOI 10.1590/S0100-72032013001200007
OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar a frequência de deleção homozigótica dos genes GSTM1 e GSTT1 e suas combinações entre os pacientes com câncer de mama e indivíduos saudáveis, associando-se a suscetibilidade à doença. MÉTODOS: Este é um estudo de caso-controle, no qual 49 mulheres diagnosticadas com câncer de mama confirmado por exame anatomopatológico e 49 mulheres saudáveis, sem evidência de câncer e sem história familiar prévia de câncer de mama, foram convidadas a participar. Todas responderam a um questionário com dados epidemiológicos e foram submetidas à coleta de sangue. O DNA foi extraído a partir de sangue, e genotipagem foi realizada por reação em cadeia da polimerase. Os dados foram analisados com o SPSS 20.0. RESULTADOS: A frequência de alelos nulos para GSTM1 e GSTT1 foi de 58,8 e 61,7%, respectivamente, para as pacientes com câncer de mama, e 41,2 e 38,3%, respectivamente, em pacientes do grupo controle. Em deleção homozigótica do gene GSTM1, uma frequência significativamente maior foi encontrada nos casos. CONCLUSÃO: Pacientes com câncer de mama apresentam uma maior frequência de deleção homozigótica do gene GSTM1 quando comparadas com o grupo controle.