Resumo
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Avaliar o perfil de susceptibilidade antifúngica do extrato aquoso das cascas de Schinus terebinthifolius Raddi frente às cepas do gênero Candida.
Por meio do método de difusão em disco, 50 amostras do gênero Candida (Candida albicans, Candida krusei, Candida glabrata e Candida tropicalis) provenientes de pacientes do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, e 1 amostra American Type Culture Collection (ATCC) de cada espécie foram testadas frente ao extrato aquoso das cascas de Schinus terebinthifolius Raddi isolado, nistatina isolada, e a associação da nistatina ao extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi.
Não houve diferenças significantes em relação às diferentes espécies de cepas de Candida testadas. O extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi não formou halo de inibição. A nistatina isolada formou halo de inibição de 18,50 mm e 19,50 mm respectivamente para as espécies Candida albicans e as demais nomeadas como não Candida albicans (Candida krusei, Candida glabrata e Candida tropicalis). A associação da nistatina ao extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi resultou no halo de inibição de 14,25 mm e 16,50 mm respectivamente, sendo que as comparações destes resultados são estatisticamente significantes (p < 0,001).
O extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi não demonstrou propriedade antifúngica in vitro frente às cepas testadas, e a associação da nistatina ao extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi causou a diminuição do halo de inibição quando comparado à nistatina isolada.
Resumo
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Verificar o perfil de uso de plantas medicinais por gestantes atendidas em quatro Unidades Básicas de Saúde da Família e em uma maternidade pública da cidade de Campina Grande - PB, na região Nordeste do Brasil.
Estudo transversal, quantitativo, desenvolvido no período de Fevereiro a Abril de 2014. Foi incluída uma amostra com 178 gestantes com idade entre 18 e 42 anos. O instrumento de coleta foi um questionário estruturado com perguntas dicotômicas e de múltipla escolha. Para verificar a associação entre as variáveis estudadas, utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson.
Foi constatado que 30,9% das gestantes utilizavam plantas medicinais, sendo o boldo a mais citada (35,4%). Entre as plantas utilizadas com alta frequência pelas gestantes, todas, com exceção apenas da Erva-Cidreira (Melissa officinalis), apresentavam possíveis efeitos tóxicos para a gestação, segundo a Resolução SES/RJ N° 1757. Ao comparar a classe social e o uso de plantas medicinais, não observou-se relação significante.
A saúde das grávidas que fazem uso de plantas consideradas medicinais, assim como a de seus filhos, sofrem riscos devido ao uso inadequado destas plantas.