Resumo
. ;:84-89
Comparar doses baixas de petidina com dipirona na analgesia de parto.
Em um estudo prospectivo randomizado realizado pela Universidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, entre maio e dezembro de 2016, 200 parturientes a termo, com contrações uterinas muito dolorosas e apresentando dilatação do colo uterino ≥ 5 cm, foram selecionadas para receber dose única intravenosa de 0,25 mg/kg de petidina (n = 100) ou 25 mg/kg de dipirona (n = 100). A dor foi avaliada pela escala visual analógica. Os dados foram analisados por meio dos testes t de Student, qui-quadrado e razão de verossimilhança.
Houve melhora significativa da dor em 35% das parturientes. Ambas as drogas apresentaram efeito analgésico semelhante 1 hora após a intervenção (p = 0.692). Inexistiu efeito analgésico durante a avaliação da segunda hora após a intervenção com a petidina ou com a dipirona. Não houve efeitos adversos, como sonolência, náuseas ou vômitos maternos, relacionados aos medicamentos utilizados.
A petidina em doses baixas e a dipirona apresentaram analgesia equivalente durante o trabalho de parto. Registro público de testes clínicos.
Resumo
. ;:686-691
Verificar se a petidina é segura para o concepto quando utilizada durante o trabalho de parto.
Revisão sistemática nas bases de dados dos Periódicos Capes/PubMed e MEDLINE/Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
Um total de 17 estudos, publicados de 1° de janeiro de 2000 a 2 de setembro de 2016, totalizando 1.688 participantes envolvidos, foram incluídos nesta revisão. Não houve registro de depressão na vitalidade dos conceptos comdoses baixas de petidina administradas às mães durante o trabalho de parto.
Petidina intramuscular (IM) ou intravenosa (IV) em baixas doses, de até 50 mg, é segura durante o trabalho de parto.