peso da placenta Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Medidas de crescimento placentário em relação ao peso de nascimento em uma população latino-americana

    . ;:373-380

    Resumo

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    Medidas de crescimento placentário em relação ao peso de nascimento em uma população latino-americana

    . ;:373-380

    DOI 10.1055/s-0036-1586721

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    Resumo

    Introdução

    Aplacenta traduz como o feto experimenta o ambientematerno, alémde ser a principal influência sobre o peso ao nascer (PN). Objetivo Explorar a relação entre medidas de crescimento da placenta (MCPs) e PN em uma maternidade pública.

    Métodos

    Estudo retrospectivo observacional de 870 recém-nascidos vivos únicos na Maternidade Sardá, Universidade de Buenos Aires, Argentina, entre janeiro de 2011 e agosto de 2012 com os dados completos das MCPs. Foram avaliados dados da história clínica e obstétricamaterna, trabalho de parto e resultados neonatais, incluindomedidas da placenta derivadas dos registrosmédicos. Foramrealizadas as seguintesmediçõesmanuais da placenta: peso da placenta (PP, g), diâmetros maior e menor (cm), excentricidade, espessura (cm), forma, área (cm2), razões PN/PP e PP/PN e eficiência. Associações entre PN e MCPs foram examinadas por meio de regressão linear múltipla.

    Resultados

    Peso ao nascer foi correlacionado com peso placentário (R2 = 0,49, p < 0,001), enquanto idade gestacional foi moderadamente correlacionada com peso placentário (R2 = 0,64, p < 0,001). Por idade gestacional, houve uma tendência positiva para a relação PP e PN/PP, mas uma relação inversa com a razão PP/PN (p < 0,001). Somente peso da placenta respondeu por 49% da variabilidade do peso ao nascer (p < 0,001), ao passo que todas as MCPs foram responsáveis por 52% (p < 0,001). Combinados, MCPs, características maternas (paridade, pré-eclâmpsia, fumo), idade gestacional e sexo explicaram 77,8% da variação do peso ao nascer (p < 0,001). Entre nascimentos pré-termo, 59% da variância do PN foi contabilizada pelas MCPs, emcomparação com44% a termo. Todas asmedidas placentárias, exceto a razão PN/PP, foram consistentemente maiores em mulheres do que em homens, mas não significativas. Índices de eficiência placentária mostraram fraca relevância clínica.

    Conclusões

    medidas confiáveis de crescimento placentário estimam 53,6% da variância do peso ao nascer, e projetamesse resultado a ummaior grau emnascimentos pré-termo do que a termo. Estes resultados contribuiriam para a compreensão da programação materno-placentária de doenças crónicas.

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