Paridade Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Influência de contraceptivos hormonais sobre indicadores de homeostase de zinco e de turnover ósseo em mulheres adultas jovens

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):402-410

    Resumo

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    Influência de contraceptivos hormonais sobre indicadores de homeostase de zinco e de turnover ósseo em mulheres adultas jovens

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):402-410

    DOI 10.1590/SO100-720320150005418

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    OBJETIVO:

    Investigar a influência de anticoncepcionais hormonais (ACH) orais em indicadores bioquímicos relacionados à utilização metabólica e distribuição de zinco e ao turnover ósseo em mulheres adultas jovens.

    MÉTODOS:

    Estudo transversal. Amostras de sangue e urina de não usuárias (-ACH; controle; n=69) e usuárias há pelo menos três meses de contraceptivos hormonais orais (+ACH; n=62) foram coletadas em condições padronizadas. Foram analisados os indicadores de homeostase de zinco e de turnover ósseo em soro ou plasma (zinco total e nas frações de albumina e α2-macroglobulina, albumina e atividade de fosfatase alcalina total e de origem óssea), em eritrócitos (zinco e metalotioneína) e em urina (zinco, cálcio e hidroxiprolina). Ingestões habituais de zinco e cálcio foram avaliadas por questionário de frequência de consumo.

    RESULTADOS:

    A ingestão alimentar de zinco foi semelhante nos grupos e, em média, acima do recomendado, enquanto que a ingestão de cálcio foi similarmente subadequada em +ACH e -ACH. Comparadas às controles, as +ACH apresentaram menores concentrações de zinco em soro, total e ligado à α2-macroglobulina (11 e 28,5%, respectivamente, p<0,001); albumina em soro (13%, p<0,001); atividade de fosfatase alcalina em plasma, total e de origem óssea (13 e 18%, respectivamente, p<0,05); metalotioneína em eritrócitos (13%, p<0,01) e zinco urinário (34%, p<0,05).

    CONCLUSÕES:

    O uso de ACH reduz o zinco sérico, altera a distribuição de zinco nas principais proteínas ligantes do soro com possíveis efeitos na captação tecidual, aumenta a retenção de zinco no organismo e reduz o turnover ósseo. O uso prolongado de ACH poderia levar a menor pico de massa óssea e/ou prejudicar a manutenção de massa óssea em mulheres jovens, principalmente com ingestão marginal de cálcio. Os efeitos de ACH verificados foram mais evidentes nas mulheres <25 anos de idade e nas nulíparas, as quais merecem especial atenção em estudos posteriores.

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    Avaliação do assoalho pélvico por meio da ultrassonografia tridimensional de mulheres primíparas de acordo com o tipo de parto: experiência inicial de um centro de referência do Brasil

    . ;:117-122

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    Avaliação do assoalho pélvico por meio da ultrassonografia tridimensional de mulheres primíparas de acordo com o tipo de parto: experiência inicial de um centro de referência do Brasil

    . ;:117-122

    DOI 10.1590/S0100-72032013000300005

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    OBJETIVO: Avaliar as mudanças no assoalho pélvico de mulheres primíparas em diversos tipos de partos por meio da ultrassonografia tridimensional. MÉTODOS: Estudo de corte transversal prospectivo com 35 primigestas, divididas em grupos com relação ao tipo de parto: cesariana eletiva (n=10), parto vaginal (n=16) e fórceps (n=9). A ultrassonografia tridimensional do assoalho pélvico foi realizada no segundo dia pós-parto com a paciente em repouso. Utilizou-se transdutor convexo volumétrico (RAB4-8L) em contato com os grandes lábios vaginais, estando a paciente em posição ginecológica. Medidas biométricas do hiato urogenital foram tomadas no plano axial da imagem renderizada para avaliar a área, os diâmetros anteroposterior e transverso, a espessura média e a avulsão do músculo elevador do ânus. Diferenças entre os grupos foram avaliadas pela determinação da média das diferenças com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. As proporções de avulsão do músculo elevador do ânus foram comparadas entre a cesárea eletiva e o parto vaginal pelo teste exato de Fisher. RESULTADOS: As áreas médias do hiato urogenital dos partos vaginais e fórceps foram 17,0 e 20,1 cm², respectivamente, contra 12,4 cm² do Grupo Controle (cesárea eletiva). Avulsão do músculo elevador do ânus foi observado em mulheres submetidas ao parto vaginal (3/25); no entanto, não houve diferença significativa entre os grupos cesárea e parto vaginal (p=0,5). CONCLUSÃO: A ultrassonografia tridimensional por via perineal foi útil na avaliação do assoalho pélvico de mulheres primíparas, diferenciando alterações pélvicas de acordo com o tipo de parto.

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    Fatores determinantes da incidência de macrossomia em um estudo com mães e filhos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(10):486-493

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    Fatores determinantes da incidência de macrossomia em um estudo com mães e filhos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(10):486-493

    DOI 10.1590/S0100-72032008001000002

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    OBJETIVO: investigar fatores determinantes da incidência de macrossomia em um estudo com mães e filhos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro. MÉTODOS: estudo de coorte prospectivo, com 195 pares de mães e filhos, em que a variável dependente foi a macrossomia (peso ao nascer >4.000 g, independente da idade gestacional ou de outras variáveis demográficas) e as independentes foram variáveis socioeconômicas, reprodutivas pregressas/do curso da gestação, bioquímicas, comportamentais e antropométricas. A análise estatística foi feita por meio de regressão logística múltipla. Foram estimados valores de risco relativo (RR) baseado na fórmula simples: RR = OR /(1 - I0) + (I0 versus OR), em que I0 é a incidência de macrossomia em não-expostos. RESULTADOS: a incidência de macrossomia foi de 6,7%, sendo os maiores valores encontrados em filhos de mulheres com idade >30 anos (12,8%), brancas (10,4%), com dois filhos ou mais (16,7%), que tenham tido recém-nascidos do sexo masculino (9,6%), com estatura >1,6 m (12,5%), com estado nutricional pré-gestacional de sobrepeso ou obesidade (13,6%) e ganho de peso gestacional excessivo (12,7%). O modelo final revelou que ter dois filhos ou mais (RR=3,7; IC95%=1,1-9,9) e ter tido recém-nascido do sexo masculino (RR=7,5; IC95%=1,0-37,6) foram as variáveis que permaneceram associadas à ocorrência de macrossomia. CONCLUSÕES: a incidência de macrossomia foi maior que a observada no Brasil como um todo, mas ainda é inferior à relatada em estudos de países desenvolvidos. Ter dois filhos ou mais e ter tido recém-nascido do sexo masculino foram fatores determinantes da ocorrência de macrossomia.

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    Relação entre polimorfismo do gene do receptor de progesterona, raça, paridade e ocorrência de leiomioma uterino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(5):278-284

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    Relação entre polimorfismo do gene do receptor de progesterona, raça, paridade e ocorrência de leiomioma uterino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(5):278-284

    DOI 10.1590/S0100-72032006000500003

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    OBJETIVOS: analisamos raça, paridade e presença do polimorfismo do gene do receptor de progesterona, denominado PROGINS, como fatores relacionados à ocorrência de leiomioma uterino em mulheres brasileiras. MÉTODOS: realizamos estudo caso-controle, no qual foram incluídas 122 pacientes com diagnóstico de leiomioma e 125 mulheres sem a doença. Após registro dos dados clínicos, coletamos material biológico para extração de DNA, reação em cadeia da polimerase e eletroforese em gel de agarose, a fim de identificar a presença do polimorfismo PROGINS. A análise estatística foi feita pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney ou pelo teste do chi2, a depender da variável estudada. O risco para ocorrência da doença foi calculado pelo modelo de regressão logística, com obtenção da odds ratio (OR) (razão de chances). O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05) e o intervalo de confiança foi de 95% (IC 95%). RESULTADOS: observamos maior prevalência de "não-brancas"- pardas e negras - (50 vs 22,4%) e de nulíparas (23,8 vs 11,2%) nos casos, ao passo que o genótipo do receptor de progesterona foi mais freqüentemente PROGINS positivo - heterozigoto ou homozigoto mutante - entre os controles (21,6 vs 10,7%). A razão de chances indicou elevação do risco para leiomioma relacionada à raça "não branca"(OR=3,46; IC 95%: 2,0-6,0) e à nuliparidade (OR=3,30; IC 95%: 1,9-5,6), com redução na presença de genótipos PROGINS positivo (OR=0,43; IC 95%: 0,2-0,9). CONCLUSÕES: a raça "não branca"e a nuliparidade foram consideradas fatores de risco para a ocorrência de leiomioma uterino em mulheres da população estudada, ao passo que o polimorfismo PROGINS demonstrou ser fator protetor.

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