Resumo
. ;:560-568
Caracterizar as alterações neurológicas centrais e periféricas mais comuns durante a gravidez.
Foi efetuada uma revisão da literatura acerca de complicações neurológicas durante a gravidez. Foram utilizadas diversas bases de dados usando palavras-chave relacionadas com o tema.
A gravidez envolve alterações fisiológicas que podem desencadear alterações neurológicas periféricas e/ou do sistema nervoso central, por vezes associadas a distúrbios hipertensivos. Um diagnóstico definitivo pode ser feito tendo em conta o trimestre de gravidez e os achados clínicos encontrados. A síndrome do túnel carpal e a paralisia facial periférica são alterações neurológicas periféricas comuns que ocorrem mais frequentemente na segunda metade da gravidez. As alterações em termos do sistema nervoso central são mais complexas. Um diagnóstico preciso é fulcral, não só para melhorar os desfechos perinatais, mas também para efetuar uma vigilância e tratamento adequados e para prevenir complicações agudas e a longo prazo.
Um diagnóstico preciso e um acompanhamento e tratamento apropriados dos distúrbios neurológicos durante a gravidez são ações exequíveis. Contudo, requerem uma abordagem multidisciplinar, crucial para melhorar os desfechos perinatais.
Resumo
. ;:368-372
DOI 10.1590/S0100-72032013000800006
OBJETIVO: Comparar o grau da paralisia facial periférica de gestantes e puérperas no momento da admissão e na alta e avaliar outros fatores associados. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, transversal, com análise dos prontuários de gestantes e puérperas atendidas no ambulatório de paralisia facial, em um período de 12 meses, com aplicação de protocolo padronizado de avaliação das pacientes e da escala de House-Brackmann na primeira consulta e na data da alta. RESULTADOS: Foram identificadas 6 pacientes, com média de idade de 22,6 anos. Cinco casos foram classificados com estadiamento IV e um com II na escala de House-Brackmann, sendo que duas eram puérperas e quatro gestantes. Todas evoluíram com melhora na escala de House-Brackmann. CONCLUSÃO: A paralisia de Bell tem bom prognóstico mesmo em gestantes e puérperas, sendo importante realizar tratamento adequado para diminuir as sequelas neste grupo apontado como mais susceptível à paralisia facial periférica.