oncologia Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Transformação de alto grau em carcinoma adenoide cístico de glândula de Bartholin: relato de caso

    . ;:980-984

    Resumo

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    Transformação de alto grau em carcinoma adenoide cístico de glândula de Bartholin: relato de caso

    . ;:980-984

    DOI 10.1055/s-0041-1736301

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    Resumo

    Introdução

    Este estudo relata o caso de um carcinoma adenoide cístico (CAC) de glândula de Bartholin com transformação de alto grau. O CAC de glândula de Bartholin é um tumor raro, e sua transformação de alto grau é relatada somente em tumores de cabeça e pescoço.

    Relato de caso

    Paciente de 77 anos de idade, do sexo feminino, com lesão vulvar não ulcerada na topografia da glândula de Bartholin direita. A paciente foi submetida a ressecção do tumor e realização de retalho em V-Y, seguidas de radioterapia adjuvante. O exame histopatológico revelou CAC primário de glândula de Bartholin, com áreas de transformação de alto grau e invasão perineural. O estudo imunohistoquímico com p53 mostrou reação positiva difusa e intensa em áreas com transformação de alto grau. Após 24 meses de seguimento, a paciente apresentou metástases à distância e faleceu, apesar de ter sido submetida a quimioterapia.

    Conclusão

    Pelo que sabemos, este caso é a primeira descrição na literatura de transformação de alto grau em CAC de glândula de Bartholin, e a transformação de alto grau parece estar associada à agressividade do tumor.

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    Transformação de alto grau em carcinoma adenoide cístico de glândula de Bartholin: relato de caso
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    Estudo sociodemográfico e clínico-patológico de legendas moleculares de carcinoma de mama em uma unidade de referência do Maranhão

    . ;:820-828

    Resumo

    Original Article

    Estudo sociodemográfico e clínico-patológico de legendas moleculares de carcinoma de mama em uma unidade de referência do Maranhão

    . ;:820-828

    DOI 10.1055/s-0040-1719147

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a distribuição das principais características sociodemográficas e clínico-patológicas em mulheres com câncer de mama segundo o perfil molecular pela imunohistoquímica.

    Métodos

    Estudo transversal, retrospectivo, analítico, descritivo e quantitativo, com análise de 137 prontuários do período de janeiro de 2015 a dezembro de 2018 de mulheres atendidas na Unidade de Assistência da Alta Complexidade em Oncologia da cidade de Imperatriz, MA, Brasil. Foi definido o perfil imunohistoquímico dos tumores baseado na avaliação dos receptores de estrogênio e progesterona, superexpressão de HER2 e índice de proliferação celular Ki67, de onde foram determinados seis subtipos moleculares: luminal A, luminal B-HER2 negativo, luminal B-HER2 positivo, triplo negativo, superexpressão de HER2 e inconclusivo.

    Resultados

    Foi demonstrado que 52,6% das pacientes eram pós-menopausadas, com idademédia de 52,1 anos, pardas (56,2%), tinhamgrau de escolaridade < 9 anos (40%), estadiamento > IIB (52,6%) e 23,4% tinham metástase. Carcinoma ductal invasivo representou 84,7%, o tamanho tumoral foi de 2 a 5 cm (48,9%), com comprometimento linfonodal (56,2%), com linfadenectomia axilar em 67,2% e mastectomia em 73,7% das pacientes. O subtipo molecularmais frequente foi o luminal B-HER2 negativo (36,5%), e o subtipo luminal A apresentou características de melhor prognóstico em relação aos demais.

    Conclusão

    Concluiu-se que na associação dos subtipos moleculares com as características sociodemográficas e clínico-patológicas não se obteve resultados com significância estatística, exceto para terapia complementar, referente à hormonioterapia, e houve elevado índice de metástase ao diagnóstico, o que representou um fator preocupante e indicativo de falhas no rastreio e diagnóstico precoce dessa população.

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    Interesse e práticas relacionadas à oncologia ginecológica entre os membros da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia

    . ;:394-399

    Resumo

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    Interesse e práticas relacionadas à oncologia ginecológica entre os membros da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia

    . ;:394-399

    DOI 10.1055/s-0039-1692467

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    Objetivo

    Opresente estudotemcomo objetivo obter informações demográficas básicas, o nível de interesse e de treinamento em ginecologia oncológica entre obstetras e ginecologistas (OB-GYNs) brasileiros para criar um perfil destes profissionais.

    Métodos

    Umquestionário online foi enviado a 16.008 ginecologistas filiados à Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Nós consideramos ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNsONCO) aqueles que referiram atuar em > 50% de sua prática diária com o tratamento do câncer feminino.

    Resultados

    Um total de 1.608 (10%) dos 16.008 membros da FEBRASGO responderam ao questionário. Os OB-GYNs estão concentrados nos estados do sul e sudeste do Brasil. A oncologia ginecológica foi considerada a 8ª área de maior interesse em ginecologia entre os OB-GYNs. Um total de 95 (5,9%) dos OB-GYNs foram considerados ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNs ONCO). Obstetras e ginecologistas estão ativamente envolvidos no tratamento do câncer: > 60% deles dedicam até 25% de sua prática diária à oncologia. O papel dosmédicos na triageme na prevenção, no diagnóstico, no tratamento de lesões pré-cancerosas e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade é notavelmente alto. Ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica no Brasil têm umperíodo de treinamento emoncologia ginecológica heterogêneo, não padronizado e curto. Estes profissionais tiveram um papel mais significativo na realização de operações de média e alta complexidade em comparação com OB-GYNs (65,2% versus 34%, e 47,3% versus 8,4%, respectivamente).

    Conclusão

    Os papéis dos OB-GYN e dos OB-GYNs ONCO parecem ser complementares. Os OB-GYNs frequentemente atuam emtriageme prevenção e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade, enquanto os OB-GYNs ONCO estão mais envolvidos em casos demais alta complexidade. Estratégias para elevar os padrões de treinamento em oncoginecologia e incentivar o reconhecimento da oncologia ginecológica como uma subespecialidade devem ser adotadas no Brasil.

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    Funcionalidade em mulheres com câncer do colo do útero no Brasil: perspectiva dos especialistas

    . ;:260-265

    Resumo

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    Funcionalidade em mulheres com câncer do colo do útero no Brasil: perspectiva dos especialistas

    . ;:260-265

    DOI 10.1055/s-0038-1646921

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    Objetivo

    O objetivo deste estudo foi identificar a perspectiva dos especialistas sobre o contexto da funcionalidade em mulheres com câncer do colo do útero (CCU).

    Métodos

    foi realizado um estudo com especialistas utilizando a metodologia Delphi. As informações para contatar os especialistas foram obtidas em organizações e associações de oncologia, assim como em um hospital de referência no tratamento do CCU. As perguntas que os especialistas responderam abrangeram os domínios biopsicossociais da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF).

    Resultados

    Participaram do estudo 25 especialistas. As respostas dos especialistas geraram 485 conceitos significativos. As categorias que apresentaram as maiores frequências de relato pelos especialistas foram os serviços, sistemas e políticas de saúde; estrutura do sistema reprodutivo; profissionais de saúde e função sexual.

    Conclusão

    quanto à percepção de especialistas, este estudo concluiu que 24 categorias da CIF são as mais relevantes no contexto da funcionalidade em mulheres com CCU. Os resultados sugerem que a perspectiva biopsicossocial foi incorporada na percepção que os especialistas têm sobre o fenômeno da funcionalidade em mulheres com CCU no Brasil.

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    Diagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)

    . ;:127-136

    Resumo

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    Diagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)

    . ;:127-136

    DOI 10.1055/s-0038-1624580

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    Objetivo

    Analisar a tendência temporal e os fatores relacionados ao diagnóstico do câncer de mama em estágio avançado no Brasil entre 2000 e 2012.

    Métodos

    Foi feito estudo de tendência temporal e de coorte retrospectiva e com dados do registro hospitalar de câncer. A análise de tendência temporal foi feita usando o modelo de regressão joinpoint. A chance de apresentação em estágio avançado foi estimada pelo modelo de regressão logística multinomial.

    Resultados

    Um total de 170.757 casos foram analisados. O tempo médio entre o diagnóstico e o início do tratamento foi de 43 dias (variação: 0-182 dias). O percentual de casos com estadiamento avançado ao diagnóstico diminuiu de 2000 a 2002, com uma variação percentual anual (VPA) de -6,6% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] -7,6-5,5%); esse percentual aumentou entre 2002 e 2009, com um VPA de 1,1% (IC95%: 0,9- 1,3%), e se manteve estável de 2009 a 2012. Mulheres com ensino superior (comparadas a analfabetas) apresentaram chance menor de terem doença avançada ao diagnóstico (razão de chances [OP]: 0,32; IC95%: 0,29-0,35). As chances foram maiores entre mulheres pardas (OR: 1,30; IC95%: 1,21-1,41) e negras (OR: 1,63; IC95%: 1,47-1,82) em comparação com as brancas. Mulheres tratadas nas regiões Norte (OR: 1,23; IC95%: 1,04-1,45) e Centro-oeste (OR: 1,61; IC95%: 1,34-1,94) apresentaram maior chance de terem doença avançada ao diagnóstico quando comparadas com as tratadas na região Sul. Outros fatores positivamente associados ao estadiamento no momento do diagnóstico foram: idade, tipo histológico e estado civil.

    Conclusão

    O acesso ao diagnóstico de câncer de mama é desigual no Brasil, e mulheres com nível socioeconômico mais baixo têm uma probabilidade maior de ter uma doença avançada ao diagnóstico.

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