Neoplasias de mama Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Níveis de estrona e estradiol em pacientes com câncer de mama usando anastrozol não estão relacionados ao índice de massa corpórea

    . ;:14-20

    Resumo

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    Níveis de estrona e estradiol em pacientes com câncer de mama usando anastrozol não estão relacionados ao índice de massa corpórea

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    DOI 10.1055/s-0036-1597974

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    RESUMO

    Objetivo:

    A obesidade está associada com risco aumentado de câncer de mama. Estudos recentes têm mostrado que os inibidores de aromatase podem ser menos eficazes em mulheres com alto índice de massa corporal (IMC). O objetivo deste estudo foi estabelecer a relação entre o IMC e os níveis plasmáticos de estrona e estradiol em mulheres no período pós-menopausa com câncer de mama receptor hormonal positivo, em tratamento com anastrozol.

    Métodos:

    Este estudo de coorte acompanhou três grupos de pacientes de acordo com o seu IMC (peso normal, sobrepeso e obesidade), a fim de comparar e correlacionar as dosagens dos hormônios estrona e estradiol antes e após três meses do uso do anastrozol. Os níveis plasmáticos dos hormônios foram também relacionados à idade do paciente e ao uso da quimioterapia.

    Resultados:

    Redução estatisticamente significativa de estrona e estradiol foi observada entre os níveis basais e três meses após o início do tratamento com anastrozol (p < 0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os níveis plasmáticos de estrona e estradiol em relação ao IMC (p > 0,05), mas houve redução significativa entre os níveis plasmáticos basais de estrona após o tratamento em todos os grupos, e redução de estradiol no grupo de pacientes obesas (p < 0,05). A condução da quimioterapia e da idade acima de 65 anos não interfere com os níveis plasmáticos de esteroides.

    Conclusão:

    Os níveis plasmáticos de estrona e estradiol nos grupos estudados não foram alterados em termos de IMC, quimioterapia e idade.

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    Síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):555-562

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    Síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):555-562

    DOI 10.1590/S0100-72032012001200005

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    OBJETIVO: Avaliar a ocorrência de síndrome metabólica (SM) em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama. MÉTODOS: Estudo clínico, transversal, com 158 mulheres na pós-menopausa (amenorreia >12 meses e idade ≥45 anos) tratadas de câncer de mama e livres de doença há pelo menos cinco anos. Por meio de entrevista foram coletados dados clínicos e avaliados o índice de massa corpórea (IMC) e a circunferência da cintura (CC). Na análise bioquímica foram solicitadas dosagens de colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerídeos (TG), glicemia, insulina e proteína C-reativa (PCR). Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram três ou mais critérios diagnósticos: CC>88 cm; TG≥150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; pressão arterial≥130/85 mmHg; glicemia de jejum≥100 mg/dL. Para análise estatística foram empregados o teste t de Student e o teste do χ². RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi de 63,1±8,6 anos, com tempo médio de seguimento de 9,1±4,0 anos. A SM foi diagnosticada em 48,1% (76/158) e entre os critérios diagnósticos, o mais prevalente foi obesidade abdominal (CC>88 cm) afetando 54,4% (86/158) das mulheres. As pacientes sem SM tiveram maior tempo de seguimento quando comparadas àquelas com SM (p<0,05). Em relação ao IMC atual, aquelas sem SM eram em média sobrepeso e aquelas com SM eram obesas (p<0,05). Entre estas, na comparação entre o IMC no momento do diagnóstico do câncer e o atual foi observado ganho significativo de peso (27,8±5,4 versus 33,4±5,4 kg/m²) (p<0,05). O valor médio de PCR foi superior nas mulheres com SM (p<0.05). Na comparação das características tumorais e tratamentos oncológicos não houve diferença significativa entre as mulheres com e sem SM. CONCLUSÃO: Mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama têm elevado risco de desenvolver síndrome metabólica e obesidade central.

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