Neoplasia intraepitelial cervical Archives - Página 2 de 2 - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Quando não há benefício em realizar biópsia na suspeita de lesões intraepiteliais do colo uterino?

    . ;:272-279

    Resumo

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    Quando não há benefício em realizar biópsia na suspeita de lesões intraepiteliais do colo uterino?

    . ;:272-279

    DOI 10.1055/s-0042-1744212

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    Objetivo

    Avaliar se a biópsia colpodirigida é necessária para aumentar a acurácia diagnóstica nas lesões intraepiteliais de colo uterino em relaçãoà colposcopia.

    Métodos

    Estudo retrospectivo, observacional, incluindo pacientes submetidas a colposcopia, biópsia colpodirigida, e procedimento cirúrgico (cirurgia de alta frequência ou conização a frio), no período de fevereiro de 2008 a fevereiro de 2018, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Dados como número de quadrantes da lesão presentes na colposcopia, número de fragmentos retirados nas biópsias e diferenças por idade também foram analisados.

    Resultados

    Um total de 299 mulheres foram incluídas. Foi encontrada uma acurácia de 76,25% (intervalo de confiança [IC] 95% 71,4-81,1) entre a colposcopia e a conização, sendo 80,5% % (IC 95% 75.7-85.3) nas lesões de maior grau. A acurácia da biópsia foi de 79,6% (IC 95% 75-84,2), sendo 84,6% (IC 95% 80-89,1) nas lesões de maior grau. Pacientes com 1 quadrante acometido tiveram confirmação de 76,9% nas lesões de maior grau, enquanto as com 2 quadrantes acometidos apresentaram o mesmo resultado em 85% dos casos. A acurácia com a biópsia de 1 fragmento foi de 78% e com2 ou mais fragmentos 80%. Paramulheres com menos de 40 anos, a acurácia foi de 77,6% e 80,8% para colposcopia e biópsia, respectivamente. Para mulheres com 40 anos ou mais, a acurácia foi de 72,5% e 76,3% para colposcopia e biópsia, respectivamente.

    Conclusão

    Não há diferença entre a acurácia da colposcopia e a da biópsia colpodirigida no diagnóstico de lesões intraepiteliais cervicais em relação ao resultado da conização. As pacientes que tiveram o maior benefício quando a biópsia não foi realizada foram as que apresentaram lesão de alto grau na colposcopia e aquelas com menos de 40 anos, não existindo benefício emrealizar biópsia previamente a conização neste grupo de pacientes.

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    Vias de ativação de IFN-alfa em pacientes com Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC)

    . ;:682-689

    Resumo

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    Vias de ativação de IFN-alfa em pacientes com Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC)

    . ;:682-689

    DOI 10.1055/s-0041-1735301

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    Objetivo

    O objetivo do presente estudo foi comparar a expressão local e sistêmica dos fatores ligados à via de ativação do interferon alfa (IFN-α) em diferentes graus de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e câncer cervical (CA)

    Métodos

    Foram avaliados 128 pacientes com NIC I, NIC II, NIC III e CA. A técnica de reação de cadeia de polimerase em tempo real (RT-PCR, na sigla em inglês) foi realizada para avaliar a expressão gênica do receptor de interferon (IFNR) 1, IFNR2, IFN-α, 2′-5′- oligoadenilato sintetase (2′5′OAS), supressor de sinalização de citocina (SOCS)1, SOCS3, transdutor de sinal e ativador de transcrição 1 (STAT1) e fator regulador de interferon 9 (IRF9) das 128 biópsias. Das 128 amostras, 46 foram avaliadas por citometria de fluxo para IFNAR1, IFNAR2, STAT1, IRF7 e IFN-α em células de sangue periférico.

    Resultados

    Pacientes com NIC II e III (63 amostras) tiveram baixa expressão local de IFNR1 mas não de IFNR2. Pacientes com algum grau de lesão apresentaram alta expressão de SOCS1 e SOCS3. Sistemicamente, os pacientes com NIC II e III (20 amostras) tiveram um aumento significativo de IFNR1, IFNR2, STAT1, IRF7 e IFN-α em linfócitos T auxiliares, citotóxicos e monócitos.

    Conclusão

    Pacientes com lesões de alto grau apresentam expressão sistêmica aumentada de IFN-α e suas vias de ativação em linfócitos T auxiliares e citotóxicos, bem como em monócitos, devido à exacerbação da resposta imune nesses pacientes. Este fenômeno não é acompanhado pela resolução da lesão devido a um defeito na via de ativação do IFN-α que é revelado pela baixa expressão local de IFNR1 e alta expressão local de SOCS1 e SOCS3.

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    Vias de ativação de IFN-alfa em pacientes com Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC)
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    Infecções sexualmente transmissíveis detectadas por PCR multiplex em tempo real em mulheres assintomáticas e associação com neoplasia intraepitelial cervical

    . ;:540-546

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    Infecções sexualmente transmissíveis detectadas por PCR multiplex em tempo real em mulheres assintomáticas e associação com neoplasia intraepitelial cervical

    . ;:540-546

    DOI 10.1055/s-0038-1669994

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    Objetivo

    Determinar a frequência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em mulheres assintomáticas e a associação destas infecções com a neoplasia intraepitelial cervical (NIC).

    Métodos

    Foi realizado um estudo transversal recrutando mulheres atendidas em uma clínica ginecológica geral e em um centro de referência para colposcopia, de outubro de 2014 a outubro de 2015. O grupo de colposcopia consistiu de 71 mulheres, e o grupo de ginecologia geral consistiu de 55 mulheres. Amostras cervicais foram coletadas para citologia cervical e uma reação em cadeia de polimerase (RCP) multiplex em tempo real para detecção do vírus do papiloma humano (HPV) e das ISTs provocadas pelos seguintes micro-organismos: Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum e Neisseria gonorrhoeae. Foi realizada uma análise multivariada por regressão logística, considerando-se o nível de significância de 0,05.

    Resultados

    A frequência geral de ISTs foi: 46,8% (HPV); 27,8% (C. trachomatis); 28,6% (M. genitalium); 0,8% (M. hominis); 4,8% (U. urealyticum); e 4,8% (N. gonorrhoeae). Os fatores de risco significantes para NIC foram: infecção pelo HPV (razão de probabilidades [RP] = 2,53; p = 0,024); C. trachomatis (RP = 3,04; p = 0,009); M. genitalium (RP = 2,37; p = 0,04); e coinfecção por HPV e C. trachomatis (RP = 3,11; p = 0,023). Após a análise multivariada, foi encontrada uma associação significante entre HPV e NIC (RP = 2.48; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,04-5,92; p = 0,04) e entre C. trachomatis e NIC (RP = 2,69; IC95%: 1,11-6,53; p = 0,028).

    Conclusões

    A frequência de ISTs foi alta em mulheres assintomáticas. Infecções por HPV e C. trachomatis foram independentemente associadas com a presença de NIC. A alta frequência de ISTs em mulheres assintomáticas sugere a necessidade de rastreamento rotineiro dessas infecções.

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    Desempenho da citologia convencional e da colposcopia para o diagnóstico de neoplasias cervicais escamosas e glandulares

    . ;:410-416

    Resumo

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    Desempenho da citologia convencional e da colposcopia para o diagnóstico de neoplasias cervicais escamosas e glandulares

    . ;:410-416

    DOI 10.1055/s-0038-1666995

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    Resumo

    Objetivo

    Estimar o desempenho da citologia e colposcopia no diagnóstico das neoplasias cervicais.

    Métodos

    Estudo retrospectivo de corte transversal com dados coletados em prontuários. Foram incluídas participantes que foram submetidas a colposcopia, biópsia e excisão quando necessário. A categorização da citologia e da colposcopia seguiram a terminologia de Bethesda e a classificação colposcópica internacional. Os desempenhos da citologia e colposcopia foram avaliados por análises de sensibilidade (S), especificidade (E), valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN), com intervalos de confiança de 95% (IC 95%).

    Resultados

    Das 1.571 participantes, um total de 1.154 (73,4%) foram diagnosticadas com neoplasia intraepitelial escamosa cervical de grau 2 ou mais grave (NIC 2+), 114 (7,2%) com adenocarcinoma in situ ou mais grave (AIS+), 615 (39,2%) apresentaram células escamosas atípicas de significado indeterminado, quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau ou mais grave (ASC-H+) e 934 (59,4%) tiveram achados colposcópicos maiores ou suspeitos de invasão. Os valores de S, E, VPP e VPN das ASCH + para o diagnóstico de NIC 2+ e AIS+ foram, respectivamente: 44% (IC 95%: 41-47) e 72% (IC 95%: 67-76), 79% (IC 95%: 77-81) e 79% (IC 95%: 75-83), 88% (IC 95%: 87-90) e 55% (IC 95%: 50-60) e 28% (IC 95%: 26-31) e 88% (IC 95%: 85-91). Os valores de S, E, VPP e VPN dos achados colposcópicos maiores ou suspeitos de invasão para o diagnóstico de NIC 2+ e AIS+ foram, respectivamente: 62% (IC 95%: 60-65) e 86% (IC 95%: 83-89), 59% (IC 95%: 57-62) e 59% (IC 95%: 55-64), 85% (IC 95%: 83-87) e 44% (IC 95%: 40-49) e 29% (IC 95%: 27-32) e 92% (IC 95%: 89-94).

    Conclusão

    Os resultados das análises de S de ASC-H+ e achados colposcópicos maiores ou suspeitos de invasão foram mais elevados para o diagnóstico das neoplasias glandulares. Esses resultados confirmam o papel da citologia na identificação de mulheres em risco que terão seus diagnósticos definidos por colposcopia e histologia.

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    Desempenho da citologia convencional e da colposcopia para o diagnóstico de neoplasias cervicais escamosas e glandulares
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    Câncer de colo de útero registrado em duas regiões desenvolvidas do Brasil: limite superior de resultados alcançáveis a partir do rastreamento oportunístico

    . ;:347-353

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    Câncer de colo de útero registrado em duas regiões desenvolvidas do Brasil: limite superior de resultados alcançáveis a partir do rastreamento oportunístico

    . ;:347-353

    DOI 10.1055/s-0038-1660841

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    Objetivo

    Avaliar as tendências temporais e padrão de diagnóstico de câncer de colo de útero (CCU) através de programa de rastreamento oportunístico em duas regiões brasileiras desenvolvidas, no período de 2001 a 2012.

    Métodos

    Estudo observacional com 3.364 registros de câncer (n = 1.646 da região de Campinas e n = 1.718 da região de Curitiba) obtidos de sistemas de registro hospitalar de câncer. Para a região de Campinas foram analisados 1.836 registros adicionais de CIN3/AIS. A análise estatística avaliou os dados agrupados e por região considerando o ano de diagnóstico, grupo etário, estágio de câncer e tipo histológico, e utilizou o teste de tendência Cochran-Armitage com valor p < 0,05.

    Resultados

    O total anual de CCU registrado no período de 2001 a 2012 apresentou uma ligeira queda (273 para 244), comidade média de 49,5 anos, 13 amais que a idade média (36,8 anos) para CIN3/AIS. O total de diagnósticos realizados fora da faixa etária oficial de rastreamento foi 20,6% (1,6% abaixo de 25 anos). Houve uma tendência de aumento de casos nas faixas etárias inferior a 25 anos (p = 0,007) e de 25 a 44 anos (p = 0,003) para a região de Campinas. Ambas as regiões apresentaram maior proporção diagnósticos de câncer em estágio III (43% em média), sem modificação de tendência. Houve tendência crescente para diagnóstico em estágio I na região de Campinas (p = 0,033) e da proporção de tipos histológicos glandulares em ambas regiões (p = 0,002), 21,1% para a região de Campinas e 12,5% para Curitiba.

    Conclusão

    O número, o padrão e as tendências dos casos registrados de câncer de colo de útero apresentaram modificações pequenas e lentas ao longo do tempo, reflexo da efetividade limitada do programa de rastreio oportunista, mesmo em locais desenvolvidos.

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    Câncer de colo de útero registrado em duas regiões desenvolvidas do Brasil: limite superior de resultados alcançáveis a partir do rastreamento oportunístico
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    Recomendações para o uso de testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo útero no Brasil

    . ;:360-368

    Resumo

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    Recomendações para o uso de testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo útero no Brasil

    . ;:360-368

    DOI 10.1055/s-0038-1657754

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    Resumo

    O uso de diretrizes clínicas baseadas em evidências visa assegurar as melhores práticas na área de cuidado à saúde. O uso de testes de ácido desoxirribonucleico de papilomavírus humano (DNA-HPV) vem crescendo e se disseminando sem que existam recomendações de uso no cenário brasileiro.Emnomeda Associação Brasileira de Patologia doTrato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), grupos de revisores pesquisaram evidências e formularamrecomendações para o uso dos testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo do útero, no seguimento de mulheres com atipias citológicas, e após tratamento de neoplasia intraepitelial cervical (NIC). O produto desse processo foi debatido e foi buscado consenso entre participantes. Os testes de DNA-HPV são recomendados num cenário de rastreamento organizado para identificação de mulheres portadoras de lesões precursoras ou câncer assintomático com mais de 30 anos e podem ser realizados a cada 5 anos. Também têm valor após a citologia mostrando células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US) ou lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) como teste de triagempara colposcopia, na investigação de outras alterações citológicas quando não são observados achados anormais à colposcopia, buscando excluir doença, ou, ainda, no seguimento após tratamento das neoplasias intraepiteliais de alto grau, para exclusão de doença residual.

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    Recomendações para o uso de testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo útero no Brasil
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    Avaliação dos biomarcadores p16 e Ki-67 como preditores de recidivas de lesões pré-cancerígenas do colo do útero após conização por cirurgia de alta frequência

    . ;:288-293

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    Avaliação dos biomarcadores p16 e Ki-67 como preditores de recidivas de lesões pré-cancerígenas do colo do útero após conização por cirurgia de alta frequência

    . ;:288-293

    DOI 10.1055/s-0037-1598643

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    Objetivo

    Avaliar as positividades dos biomarcadores p16 e Ki-67 em lesões de baixo grau (BG) ou de alto grau (AG), e relacioná-las com os fatores de risco e com a recidiva dessas lesões.

    Métodos

    Estudo retrospectivo caso-controle, com 86 pacientes com lesões de BG e AG, submetidas à conização por cirurgia de alta frequência entre 1999 e 2004. O grupo de controle foi constituído de 69 mulheres sem recidivas, e o grupo de estudo, de 17 pacientes que recidivaram. Todas as pacientes foram acompanhadas durante dois anos após a cirurgia, com controle a cada seis meses, incluindo citologia e colposcopia. As peças provenientes de cirurgia de alta frequência (CAF) foram submetidas a imunohistoquímica para p16 e Ki-67. A análise estatística foi realizada com o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, IBM-SPSS, Inc., Chicago, IL, EUA), com p significante quando < 0,05.

    Resultados

    Isoladamente ou em conjunto, p16 e Ki-67 não se relacionaram com as recidivas quando analisados na totalidade dos casos. Entretanto, avaliando especificamente as lesões de AG, a positividade (2+ e 3 + ) do conjunto p16/Ki-67 foi relacionada com recidiva (0,010). No mais, p16, isoladamente, foi também mais expresso nas lesões de AG (2+ e 3 + , p= 0,018), mas sem relação com recidiva.

    Conclusão

    Quando testadas na totalidade dos casos, as proteínas p16 e Ki-67, separadas ou em conjunto, se mostraram ineficientes como marcadores primários de recidiva de lesões precursoras. Entretanto, quando avaliadas somente no grupo diagnóstico prévio de lesão de AG, as expressões das proteínas p16 e p16/Ki-67 têm relação com a recidiva, e podem ser úteis no acompanhamento desses casos.

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    Subdiagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) 2 ou lesão mais grave emmulheres combiópsia dirigida por colposcopia prévia mostrando NIC 1

    . ;:123-127

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    Subdiagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) 2 ou lesão mais grave emmulheres combiópsia dirigida por colposcopia prévia mostrando NIC 1

    . ;:123-127

    DOI 10.1055/s-0037-1599071

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    Objetivo

    O seguimento de mulheres com neoplasia intraepitelial cervical (NIC) 1 comprovada por biópsia é atualmente a recomendação de conduta para esta lesão. Entretanto, o desempenho da biópsia guiada por colposcopia pode falhar. Assim, este estudo teve como objetivo estimar a taxa de subdiagnóstico de lesões mais graves em mulheres comdiagnóstico de NIC 1 e avaliar se a idade, a extensão da lesão e o local da biópsia são fatores associados à falha do diagnóstico.

    Métodos

    Foram selecionadas 80 mulheres com diagnóstico de NIC 1 obtido por biópsia dirigida por colposcopia. Estasmulheres foramsubmetidas a excisão da zona de transformação por alça diatérmica (EZTAD). A prevalência de lesões mais graves do que NIC 1 foi calculada, e os diagnósticos histológicos feitos nas amostras obtidas por EZTAD foram agrupados em duas categorias: "NIC 1 ou menos grave" e "NIC 2 ou mais grave".

    Resultados

    A prevalência de lesões diagnosticadas como NIC 2 ou mais grave nas amostras de EZTAD foi de 19% (15/80). Três mulheres apresentaram NIC 3, e uma mulher revelou adenocarcinoma esclerosante estágio I-a, um tipo raro de neoplasia maligna de baixa proliferação, que não foi detectado por qualquer exame de colposcopia ou biópsia anterior. O subdiagnóstico de NIC 2 não foi associado à idade, à extensão da lesão ou ao local da biópsia.

    Conclusão

    Os métodos de referência utilizados para o diagnóstico da NIC 1 podem subestimar a gravidade da lesão verdadeira e, portanto, as mulheres submetidas a conduta expectante devem ter um seguimento adequado.

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