Natimorto Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Tendências associadas à natimortalidade em umamaternidadeescola na zona norte de São Paulo: um estudo transversal

    . ;:597-606

    Resumo

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    Tendências associadas à natimortalidade em umamaternidadeescola na zona norte de São Paulo: um estudo transversal

    . ;:597-606

    DOI 10.1055/s-0039-1693984

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    Objetivo

    Avaliar aspectos relacionados à ocorrência da condição de natimortalidade em uma maternidade-escola na zona norte de São Paulo e possíveis tendências associadas aos fatores causais.

    Métodos

    Estudo observacional, transversal, realizado no Hospital Maternidadeescola Vila Nova Cachoeirinha com 1.139 óbitos fetais (OF) no período de 2003 a 2017. Foram comparados os casos de OF intermediários (OFI) (peso entre 500 e 999 g) e OF tardios (OFT) (≥ 1,000 g). Avaliamos dados clínicos, exames laboratoriais, e estudos do feto e da placenta; estes foram armazenados em planilhas de Windows Excel (Microsoft Corp., Redmond, WA USA0, utilizando-se para avaliação estatística o programa SPSS v.18 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA). Foram ainda estimadas a razão de prevalência (RP) e a razão de chances (RC), com intervalo de confiança de 95% (IC 95%).

    Resultados

    Ocoeficiente de natimortalidade geral foi de 11,9% e o intra-hospitalar foi de 2,8%. Gestantes com menos de 16 anos de idade apresentaram maior chance de ter OFI (RC 0.32, 0.15-0.76) enquanto que pacientes com mais de 40 anos de idade apresentaram maior chance de OFT (RP 0,85; 0,72-0,99). Não fizeram prenatal 25,7% da população geral, sendo que em 77,1% dos casos, a morte fetal já tinha sido apresentada na internação. Os casos de OFI apresentaram associação estatisticamente significante com parto domiciliar (RC 0,42; 0,23-0,75). A cesárea foi realizada em 16,1% das pacientes, sendo o misoprostol o método mais utilizado para indução. Necropsia foi feita em 94,2% dos fetos, e 97,3% das placentas foram para estudo. As causas associadas não foram identificadas em 22,1% dos casos, sendo que as principais causas identificadas foram infecções do saco amniótico e membranas (27,9%), malformações (12,5%), descolamento prematuro de placenta (11,2%), síndromes hipertensivas (8,5%), e sífilis (3,9%), sendo esta última com uma tendência crescente.

    Conclusão

    Destacaram-se como fatores associados à natimortalidade: síndromes hipertensivas, corioamnionites, malformações fetais, descolamento placentário e sífilis. Houve tendência de aumento no número de casos de sífilis, o que traduz uma alerta. Limitações diagnósticas justificam as causas indeterminadas.

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    Tendências associadas à natimortalidade em umamaternidadeescola na zona norte de São Paulo: um estudo transversal
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    Dificuldades para a identificação da causa do óbito fetal: como resolver?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(9):403-408

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    Dificuldades para a identificação da causa do óbito fetal: como resolver?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(9):403-408

    DOI 10.1590/S0100-72032012000900003

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    OBJETIVO: Identificar as causas dos óbitos fetais (OF) e avaliar as causas deste desfecho. Propor o emprego do sistema Relevant Condition of Death (ReCoDe) na elucidação das causas de OF para minimizar o número de causas desconhecidas. MÉTODOS: Estudo transversal relacionado às mortes fetais atendidas em um hospital universitário especializado do Sul do Brasil, de Janeiro de 2000 a dezembro de 2009. Os dados foram coletados das Declarações de Óbito, dos prontuários maternos e dos laudos de estudo dos fetos e anexos, sendo os achados comparados. A análise dos dados foi realizada pelo programa SPSS versão 17.0. RESULTADOS: Foram incluídos neste estudo 111 fetos e suas respectivas mães. A comparação entre o diagnóstico das causas encontradas nos laudos do exame dos fetos e anexos e o diagnóstico clínico foi de 74 (66,7%) e 73 (65,8%), respectivamente. Em 48,7% dos casos, ambas encontraram uma potencial causa e 16,2% permaneceram desconhecidas. Utilizando-se a classificação ReCoDe, somente 9,9% dos OFs ficaram como "não classificados". CONCLUSÕES: Os laudos da autópsia fetal e exame anatomopatológico e as avaliações clínicas não apresentaram diferenças significativas na identificação da causa do OF. Ao se comparar os resultados do ReCoDe com as causas de óbito da clínica/patologia, verificou-se que ela é uma ferramenta importante no esclarecimento da causa mortis, reduzindo a quantidade daqueles OFs que permaneceram sem uma possível etiologia.

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    Gestações complicadas por sífilis materna e óbito fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(2):56-62

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    Gestações complicadas por sífilis materna e óbito fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(2):56-62

    DOI 10.1590/S0100-72032012000200003

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    OBJETIVO: Descrever as características de gestações complicadas por sífilis materna e óbito fetal. MÉTODOS: Foi feito um estudo retrospectivo descritivo conduzido por revisão de prontuários de 48 gestantes com sífilis materna e desfecho de óbito fetal, admitidas no período 2005-2008, no Hospital Geral de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, Estado do Rio de Janeiro. O peso ao nascer >500 g e o óbito fetal documentado por declaração de óbito foram os critérios de inclusão. Os seguintes aspectos foram analisados: sociodemográficos, antecedentes reprodutivos, aspectos da gestação atual, cuidados de pré-natal, realização e resultados do teste Venereal Disease Research Laboratory (VDRL), presença de intercorrências na gestação, além da sífilis, sendo as mortes fetais classificadas como materna, placentária ou fetal. Os resultados foram apresentados por porcentagem, média, desvio padrão (DP) e valor máximo e mínimo. RESULTADOS: A média de idade materna foi de 22,7 anos (DP=0,9 anos) e pelo menos metade das pacientes tinham baixo grau de escolaridade. Na admissão hospitalar, 68,8% do grupo se encontrava no terceiro trimestre e com média de idade gestacional de 29,2 semanas (DP=0,5); mais de 50% estava em trabalho de parto. A grande maioria dos casos de óbito fetal (93%) ocorreu antes da hospitalização materna. Entre as pacientes que frequentaram o pré-natal (54,2%), 30,8% não realizaram o VDRL, 30,8 e 15,4% tiveram resultado reativo e não-reativo, respectivamente e nenhuma teve mais de um VDRL no pré-natal. No momento do parto, a maioria das pacientes (95,8%) realizou o VDRL. No geral, a titulação do VDRL variou de 1:1 a 1:512, predominando titulações >1:4 (91,7%). Em 23% dos casos foram encontradas outras condições relacionadas ao óbito fetal, além da sífilis. CONCLUSÕES: A infecção foi a principal causa clinicamente identificada do decesso fetal nesta série de casos. O desfecho de feto morto ocorreu no pré-termo e na presença de títulos altos de infecção materna, sugestivos de sífilis recente.

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    Indicação de cesarianas em óbito fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(4):169-175

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    Indicação de cesarianas em óbito fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(4):169-175

    DOI 10.1590/S0100-72032010000400004

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    OBJETIVO: determinar os fatores associados à cesariana em gestantes com óbito fetal em uma maternidade-escola de Recife, Pernambuco, Brasil. MÉTODOS: realizou-se um estudo transversal, no qual se analisaram dados do sistema de informação sobre mortalidade e prontuários médicos, de Janeiro de 2005 a Dezembro de 2008, do Hospital Barão de Lucena (HBL). Foram incluídas gestantes com diagnóstico de óbito fetal, apresentando idade gestacional a partir da 20ª semana. As características sociodemográficas, causas e tipos de óbito fetal, antecedentes obstétricos e as características do parto foram as variáveis avaliadas. Na avaliação da associação entre as variáveis, empregaram-se os testes χ2 de associação e exato de Fisher, a um nível de significância de 5%. Calculou-se a razão de prevalência como medida de risco e seu intervalo de confiança (IC) a 95%. Realizou-se, ainda, análise de regressão logística, calculando-se o Odds Ratio (OR). RESULTADOS: das 258 gestantes incluídas com óbito fetal, 27,5% (n=71) submeteram-se a cesariana. Após análise multivariada, os fatores que permaneceram significativamente associados à cesariana foram idade materna abaixo de 20 anos (OR=0,23; IC95%=0,06-0,85), antecedentes de uma ou mais cesarianas (OR=7,02; IC95%=2,29-21,55), gestação múltipla (OR=9,06; IC95%=2,01-40,71), uso de misoprostol para indução do parto (OR=0,07; IC95%=0,01-0,32), óbito fetal ocorrido durante o trabalho de parto (OR=4,01; IC95%=1,13-14,24), baixo peso do feto ao nascer (OR=0,33; IC95%=0,11-0,94), presença de síndromes hipertensivas (OR=3,7; IC95%=1,46-9,39) e descolamento prematuro de placenta (OR=13,9; IC95%=4,67-41,69). CONCLUSÃO: os fatores de risco à cesariana em gestantes com óbito fetal no HBL foram cesariana anterior, gestação múltipla, óbito intraparto, síndromes hipertensivas e DPP, enquanto os fatores protetores foram adolescentes, misoprostol e baixo peso do feto ao nascer.

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    Fatores de Risco para Natimortalidade em um Hospital Universitário da Região Sul do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(9):617-622

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    Fatores de Risco para Natimortalidade em um Hospital Universitário da Região Sul do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(9):617-622

    DOI 10.1590/S0100-72032002000900008

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    Objetivo: estudar a influência da assistência pré-natal e de fatores materno-fetais nas taxas de natimortalidade de um hospital universitário da região sul do Brasil. Métodos: estudo caso-controle de 61 casos de natimortos ocorridos antes do início do trabalho de parto no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul, RS, entre março de 1998 e junho de 2001. Os controles (n=224) foram selecionados aleatoriamente entre os fetos nascidos vivos no mesmo período. A análise da qualidade da atenção pré-natal baseou-se nos critérios estabelecidos pelo Programa de Humanização do Parto e Nascimento do Ministério da Saúde (PNHPN, 2000). Para avaliar possíveis fatores de risco de natimortalidade foi utilizado o odds ratio (OR). Eventuais fatores de confusão foram avaliados por meio de regressão logística. Resultados: observou-se maior prevalência de prematuridade entre os casos de natimortos (idade gestacional média de 31,7+4,7 vs 38,6+0,9 semanas). O peso médio entre os natimortos foi de 1.705 g (+837 g) e de 3.080 g (+576 g) entre os controles. Acompanhamento pré-natal foi referido por 81,5% das mães dos natimortos e 91,6% do grupo controle. A análise inicial revelou associação de três fatores com o evento da natimortalidade: a atenção pré-natal inadequada quanto ao número de consultas médicas e solicitação de exames complementares básicos (43,6 vs 23,4%), a história prévia de natimortalidade (6,6 vs 0,9%) e a idade materna (27+7,9 anos vs 24+6,4 anos). Todavia, após o ajustamento desses resultados pela regressão logística, apenas a idade materna manteve associação significativa com o óbito fetal. Conclusões: no presente estudo, a idade materna foi o fator mais fortemente associado com a natimortalidade.

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