nascimento Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Fatores associados a intervalos inadequados de nascimentos na coorte de nascimentos BRISA, Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 17/04/2020;42(2):67-73

    Resumo

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    Fatores associados a intervalos inadequados de nascimentos na coorte de nascimentos BRISA, Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 17/04/2020;42(2):67-73

    DOI 10.1055/s-0040-1701463

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    Resumo

    Objetivo

    Determinar a prevalência de intervalo inadequado de nascimento e seus fatores associados no estudo BRISA.

    Métodos

    Estudo transversal com dados da coorte BRISA. O intervalo de nascimento foi categorizado em “adequado” (≥ 2 anos ou < 5 anos entre os nascimentos), “intervalo curto” (< 2 anos) e “intervalo longo” (≥ 5 anos). A análise dos fatores associados aos intervalos de nascimento curtos e longos utilizou regressão logística multinomial.

    Resultados

    A prevalência de intervalos adequados de nascimento foi de 48,3%, longa de 34,6% e curta de 17,1%. A cor da pele, idade, escolaridade, status econômico, tipo de parto, número de consultas pré-natais, paridade, pressão arterial, diabetes e anemia (valor-p < 0,2 na análise univariada) prosseguiram para o modelo final. A variável ≥ 3 nascimentos (odds ratio [OR] = 1,29; intervalo de confiança [IC]: 1,01–1,65) esteve associada a intervalos curtos. Idade < 20 anos (OR = 0.48; CI: 0.02–0.12) ou ≥ 35 anos (OR = 2.43; CI: 1.82–3.25), ≥ 6 consultas pré-natais (OR = 0.58; CI: 0.47–0.72), ≥ 3 nascimentos (OR = 0.59; CI: 0.49–0.73), e diabetes gestacional (OR = 0.38; CI: 0.20–0.75) foram associados a longos intervalos.

    Conclusão

    As mães mais velhas apresentaram maior probabilidade de ter longos intervalos de nascimento, e uma paridade maior aumenta as chances de intervalos curtos de nascimento. Além disso, o diabetes gestacional e o pré-natal adequado apresentaram maiores chances de ter um intervalo adequado ao nascimento, indicando que a assistência à saúde durante a gravidez é importante para incentivar um intervalo adequado entre as gestações.

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    Lições do campo para além dos números: narrativas de profissionais sobre mulheres que tiveram morbidade materna grave

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 22/07/2019;41(6):379-386

    Resumo

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    Lições do campo para além dos números: narrativas de profissionais sobre mulheres que tiveram morbidade materna grave

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 22/07/2019;41(6):379-386

    DOI 10.1055/s-0039-1688833

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    Resumo

    Objetivo

    Diversos fatores podem afetar a saúde e a qualidade de vida das mulheres que tiveram um episódio de morbidade materna grave (MMG) ou near-miss materno (NMM). O objetivo do presente estudo foi explorar as perspectivas dos profissionais sobre as repercussões da MMG ou do NMM após terem entrevistados mulheres que sobreviveram a um desses episódios.

    Métodos

    Casos selecionados que chamaram a atenção dos profissionais foram relatados. Estes profissionais construíram individualmente 10 narrativas, que foram analisadas com a técnica de análise de conteúdo.

    Resultados

    Segundo as perspectivas dos profissionais, asmulheres que sobreviveram a uma condição materna grave e suas famílias vivenciaram consequências clínicas e psicológicas. Alguns casos relataram um intenso estresse psicológico no luto pela perda do feto ou de sua capacidade reprodutiva e de mudanças da dinâmica familiar, gerando sobrecarga emocional, depressão e violência de gênero.

    Conclusão

    A análise das narrativas pode oferecer uma ideia sobre a complexidade da percepção do cuidado de profissionais e sobre a necessidade de um seguimento interdisciplinar das mulheres sobreviventes de um episódio de MMG ou de NMM.

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