Morbidade perinatal Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Será o parto pélvico vaginal uma opção segura?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 21/12/2020;42(11):712-716

    Resumo

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    Será o parto pélvico vaginal uma opção segura?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 21/12/2020;42(11):712-716

    DOI 10.1055/s-0040-1713804

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    Objetivo:

    Avaliar se existem diferenças nos desfechos perinatal e materno entre os partos pélvicos vaginais e eutócicos.

    Métodos:

    Realizou-se um estudo retrospectivo, caso controle, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017 em um hospital terciário em Portugal. Foram incluídos 26 casos de parto pélvico vaginal e o grupo controle foi formado por 52 grávidas.

    Resultados:

    A indução do trabalho de parto ocorreu com mais frequência no grupo do parto pélvico vaginal (46% versus 21%, p = 0.022), bem como a realização de episiotomia (80% versus 52%, p = 0.014). Verificou-se um caso de laceração perineal de 3° grau. Os recém-nascidos do grupo de estudo apresentaram um peso inferior ao nascimento (2.805 g versus 3.177 g, p < 0.001). Em relação aos desfechos perinatais, não se observaram diferenças estatisticamente significativas.

    Conclusão:

    O presente estudo mostrou que o parto pélvico vaginal no termo quando comparado com o parto eutócico não se associou a diferenças estatisticamente significativas na morbidade perinatal e materna, e sugere ainda que o parto pélvico vaginal parece ser uma opção segura em casos rigorosamente selecionados e na presença de um obstetra experiente.

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  • Review Article

    Gestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/09/2018;40(9):554-562

    Resumo

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    Gestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/09/2018;40(9):554-562

    DOI 10.1055/s-0038-1668117

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    A gestação gemelar é responsável por 2 a 4% do total de nascimentos, com uma prevalência variando de 0,9 a 2,4% no Brasil. Ela é associada a piores resultados maternos e perinatais. Muitas condições, como amorbidade materna grave (condições potencialmente ameaçadoras da vida e near-miss materno) e near-miss neonatal ainda não foram investigadas de forma apropriada na literatura. A dificuldade na determinação de condições associadas com a gestação gemelar provavelmente reside em sua ocorrência relativamente baixa e na necessidade de estudos populacionais maiores. O uso da população total e de bancos de dados de grandes estudosmulticêntricos podem então fornecer resultados sem precedentes. Considerando que esta é uma condição rara, ela émais facilmente avaliada usando estatísticas vitais de registros eletrônicos de

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  • Artigos Originais

    Oligodramnia sem rotura das membranas amnióticas: resultados perinatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 06/07/2005;27(2):75-79

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    Artigos Originais

    Oligodramnia sem rotura das membranas amnióticas: resultados perinatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 06/07/2005;27(2):75-79

    DOI 10.1590/S0100-72032005000200006

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    OBJETIVO: avaliar os resultados perinatais em casos de oligodramnia sem rotura de membranas amnióticas. MÉTODOS: foram estudados retrospectivamente 51 casos consecutivos de oligodramnia (índice de líquido amniótico (ILA) menor que 5 cm) em nascimentos ocorridos no período de março de 1998 a setembro de 2001. Compararam-se os dados obtidos aos de 61 casos com quantidade intermediária e normal de líquido amniótico (ILA >5 cm). Analisaram-se variáveis maternas e neonatais, bem como taxas de mortalidade fetal, neonatal precoce e perinatal. As avaliações estatísticas foram realizadas mediante a aplicação do teste não paramétrico do c² com a correção de Yates, e do teste t de Student. Adotou-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: não houve diferença significante entre os grupos estudados, ao se analisar a ocorrência de síndrome hipertensiva, presença de mecônio, índice de Apgar inferior a sete no primeiro e quinto minuto, internação na unidade de tratamento intensivo neonatal e prematuridade. A oligodramnia associou-se significantemente ao tipo de parto (p<0,0002; RR=0,32), sofrimento fetal agudo (p<0,0004; RR=2,2) e presença de malformações fetais (p<0,01; RR=5,4). Os percentuais de malformações fetais foram de 17,6 e 3,3% nos grupos de oligodramnia e normal, respectivamente. As taxas de mortalidade fetal (2,0 vs 1,6%), neonatal (5,9 vs 1,6%) e perinatal (7,8 vs 3,3%), em ambos os grupos, não apresentaram diferença significante. CONCLUSÃO: a oligodramnia se associou a um aumento do risco para operação cesariana, sofrimento fetal agudo e malformações fetais.

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  • Trabalhos Originais

    Apresentação pélvica na gestação de termo em pacientes com partos vaginais prévios

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 16/02/2004;26(10):781-786

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    Apresentação pélvica na gestação de termo em pacientes com partos vaginais prévios

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 16/02/2004;26(10):781-786

    DOI 10.1590/S0100-72032004001000005

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    OBJETIVO: avaliar os resultados obstétricos e perinatais em casos de fetos em apresentação pélvica, de termo, nascidos de pacientes com partos vaginais prévios, comparando-os a fetos de termo, em apresentação cefálica. PACIENTES E MÉTODOS: foram analisados retrospectivamente 8.350 nascimentos ocorridos no período de março de 1998 a julho de 2003. Ocorreram 419 partos (5,1%) em apresentação pélvica, dos quais selecionaram-se 58 casos (grupo pélvico), que deveriam ter as seguintes características: antecedentes de um ou mais filhos nascidos pela via transpélvica, idade gestacional igual ou superior a 37 semanas, ausência de malformações fetais, inexistência de intercorrências durante a gestação, peso do recém-nascido no nascimento igual ou superior a 2.500 g e inferior a 3.750 g, e sem cesárea anterior. Esse grupo foi comparado a outro formado por 1.327 fetos com características semelhantes, em apresentação cefálica, de gestantes sem cesárea prévia (grupo cefálico). Analisaram-se a idade materna, paridade, idade gestacional, via de parto, peso do recém-nascido, presença de mecônio, índice de Apgar no primeiro e quinto minutos, necessidade de internação na unidade de tratamento intensivo neonatal e ocorrência de recém-nascidos pequenos e grandes para a idade gestacional. Os dados obstétricos e perinatais foram analisados pelo chi² e teste t de Student. Considerou-se como significante p<0,05. RESULTADOS: comparados os grupos pélvico e cefálico, respectivamente, mostraram-se significantemente diferentes para as seguintes variáveis: peso do recém-nascido (3.091±538 vs 3.250±497 g; p<0,01), parto vaginal (63,8 vs 95,0%; p<0,0001), cesárea (36,2 vs 5,0%; p<0,0001) e índice de Apgar <4 e <7 no primeiro minuto (p<0,0001). CONCLUSÕES: os resultados permitem concluir que em fetos de termo, em apresentação pélvica, de gestantes com partos vaginais prévios, o peso fetal, a via de parto e os índices de Apgar de primeiro minuto são diferentes, se comparados a fetos em apresentação cefálica, de gestantes com as mesmas características.

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  • Trabalhos Originais

    Centralização do Fluxo Sangüíneo Fetal Diagnosticado pela Dopplervelocimetria em Cores: Resultados Perinatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/07/2001;23(10):659-665

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    Centralização do Fluxo Sangüíneo Fetal Diagnosticado pela Dopplervelocimetria em Cores: Resultados Perinatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/07/2001;23(10):659-665

    DOI 10.1590/S0100-72032001001000008

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    Objetivos: avaliar os resultados perinatais do exame de dopplervelocimetria alterado com centralização de fluxo sangüíneo fetal. Metodologia: foram analisados 32 casos de centralização de fluxo sangüíneo fetal diagnosticados no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. O diagnóstico de centralização foi confirmado quando a relação entre o índice de pulsatilidade da artéria cerebral média fetal (IPACM) e o índice de pulsatilidade da artéria umbilical (IPAU) era menor que a unidade (IPACM/IPAU menor que 1). Detectou-se fluxo arterial usando equipamento ultra-sonográfico equipado com mapeamento em cores, marca Toshiba, modelo SSH-140A. Resultados: houve necessidade de cuidados intensivos em 26 fetos (89,6%). O número de dias de internação em unidade de terapia intensiva variou de 1 a 83, com média de 22 dias. A ocorrência de óbito fetal foi de 3/32 (9,4%) e de óbito perinatal de 9/29 (31%). Considerando-se a idade gestacional avaliada pelo método de Capurro, a incidência de nascimento de fetos com menos de 36 semanas foi de 21/32 (65,6%). Crescimento intra-uterino restrito ocorreu em 71,8% dos fetos e hipoglicemia em 44,8%. Conclusão: a centralização de fluxo sangüíneo é um marcador de situação danosa ao bem-estar fetal e seu estudo será de grande valia na orientação da conduta obstétrica.

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  • Trabalhos Originais

    Centralização da Circulação Fetal em Gestações de Alto Risco: Avaliação da Vitalidade Fetal e Resultados Perinatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 26/06/2001;23(3):137-143

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    Centralização da Circulação Fetal em Gestações de Alto Risco: Avaliação da Vitalidade Fetal e Resultados Perinatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 26/06/2001;23(3):137-143

    DOI 10.1590/S0100-72032001000300002

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    Objetivos: analisar, nas gestações de alto risco com diagnóstico de centralização da circulação fetal, os resultados perinatais e a avaliação da vitalidade fetal de acordo com a dopplervelocimetria da artéria umbilical (AU). Métodos: foram estudadas 717 gestantes de alto risco avaliadas pelo Setor de Vitalidade Fetal da Clínica Obstétrica do HC-FMUSP. Todas foram submetidas aos exames em períodos de até 72 horas que antecederam o parto. Foram excluídas as gestações múltiplas e as com diagnóstico de malformações fetais. A centralização foi caracterizada de acordo com o valor do índice de pulsatilidade (IP) da ACM (IP abaixo do 5º percentil para a idade gestacional = fetos com centralização). A dopplervelocimetria da AU foi classificada como alterada quando a relação A/B foi superior ao percentil 95 para a idade gestacional. Resultados: nas gestantes com dopplervelocimetria da AU normal (560 pacientes -- 78,1%), observamos correlação apenas entre a centralização e a cardiotocografia suspeita ou alterada (17,1%). Nas gestantes com dopplervelocimetria da AU alterada (157 pacientes -- 21,9%) as médias dos seguintes parâmetros foram significativamente menores no grupo com centralização (105 casos -- 66,9%): peso do recém-nascido (1810,5±769,3 g), idade gestacional (34,4±3,6 sem) e pH no nascimento (7,20±0,1). Houve também, neste grupo, correlação significativa entre a centralização e alterações na cardiotocografia (57,2%), índice de Apgar de 1º minuto inferior a 7 (43,8%) e 5º minuto inferior a 7 (12,4%). Conclusões: o diagnóstico da centralização da circulação fetal pela dopplervelocimetria da ACM é significativo apenas em gestações que cursam com algum grau de insuficiência placentária, não se relacionando com piora dos resultados perinatais em gestantes com função placentária normal.

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