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Trabalhos Originais
Sensibilidade e especificidade da oximetria fetal de pulso e da cardiotocografia durante o parto: comparação entre os métodos no prognóstico de recém-nascidos Acidóticos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(6):335-339
02/08/1999
Resumo
Trabalhos OriginaisSensibilidade e especificidade da oximetria fetal de pulso e da cardiotocografia durante o parto: comparação entre os métodos no prognóstico de recém-nascidos Acidóticos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(6):335-339
02/08/1999DOI 10.1590/S0100-72031999000600006
Visualizações50Ver maisObjetivo: estudar a sensibilidade e a especificidade dos valores de saturação de oxigênio fetal (SpO2) e padrões da freqüência cardíaca fetal (FCF) durante o parto, no prognóstico de fetos acidóticos ao nascimento. Pacientes e Métodos: os valores fetais de SpO2 foram obtidos pela técnica da oximetria de pulso. Um valor de SpO2 > ou = 30% foi considerado normal, e <30,0%, num tempo >10 minutos no intervalo entre contrações, foi considerado anormal. A SpO2 fetal e os traçados de FCF foram obtidos continuamente no primeiro e segundo períodos do parto. A classificação utilizada para a FCF foi a do NICHD19. Resultados: um total de 72 casos foram estudados. A sensibilidade e especificidade com base na SpO2 fetal foram respectivamente de 61,5% e 96,6%, ao passo que a sensibilidade e especificidade baseadas nos padrões de FCF foram respectivamente 69,2% e 66,1%. Os valores preditivos positivo e negativo em função da SpO2 fetal foram respectivamente 80% e 91,9%; em função dos padrões de FCF foram respectivamente 31% e 90,7%. Conclusões: uma boa especificidade da SpO2 para o prognóstico de recém-nascidos acidóticos foi encontrada, se comparada com a especificidade dos padrões de FCF, ao passo que a sensibilidade foi relativamente baixa para os dois métodos. Entretanto, o número de fetos acidóticos é muito pequeno para conclusões.
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Trabalhos Originais
Cardiotocografia Anteparto e Prognóstico Perinatal em Gestações Complicadas pelo Diabete: Influência do Controle Metabólico Materno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(9):593-599
13/02/2002
Resumo
Trabalhos OriginaisCardiotocografia Anteparto e Prognóstico Perinatal em Gestações Complicadas pelo Diabete: Influência do Controle Metabólico Materno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(9):593-599
13/02/2002DOI 10.1590/S0100-72032002000900005
Visualizações37Objetivo: relacionar a qualidade do controle metabólico com os resultados da cardiotocografia (CTG) anteparto e avaliar sua capacidade preditiva no prognóstico perinatal de gestações associadas ao diabete. Pacientes e Métodos: estudo retrospectivo de 125 gestantes, portadoras de diabete gestacional ou clínico, no qual se relacionou a última CTG anteparto (intervalo máximo de 48 horas) à qualidade do controle metabólico materno e aos resultados perinatais. A qualidade do controle metabólico foi definida pela média glicêmica do dia do exame (MGd) e da gestação (MG) e pelo comportamento da requisição de insulina (R/insulina). Para os resultados perinatais foram analisados os índices de Apgar de 1º e 5º minuto, a classificação peso/idade gestacional, o tempo de internação, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de óbito neonatal (ONN) precoce. A capacidade diagnóstica da CTG anteparto foi avaliada pelos índices de sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo e negativo. Resultados: a MGd adequada (<120 mg/dL) associou-se a 2,9% dos resultados de CTG anteparto alterados e a inadequada ( > ou = 120 mg/dL), a 26,1% (p<0,005). A MG mantida inadequada se relacionou a 13,7% de CTG anteparto alterada e a adequada, a apenas 2,7% (p<0,005). O comportamento da requisição de insulina não interferiu nos resultados da CTG anteparto. Os índices de Apgar de 1º e 5º minuto, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de ONN precoce não dependeram do último traçado da CTG anteparto. O exame diferenciou o tempo de internação dos recém-nascidos: quando normal, 46,4% tiveram alta hospitalar até o 3º dia de vida e, quando alterado, 62,5% deles ficaram internados por mais de sete dias. Conclusões: os resultados alterados da última CTG anteparto relacionaram-se com níveis inadequados de MG, diária e da gestação, e não dependeram da R/insulina. O resultado normal da CTG anteparto foi adequado para garantir a saúde neonatal. Ao contrário, os resultados alterados indicaram risco de complicações nos filhos de mães diabéticas.
Palavras-chave: CardiotocografiaDiabete melitoMonitorização fetalÓbito neonatalPrognóstico perinatalVer mais