Microcirurgia Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Recanalização tubária: análise dos resultados de 30 anos de tratamento

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(6):294-299

    Resumo

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    Recanalização tubária: análise dos resultados de 30 anos de tratamento

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(6):294-299

    DOI 10.1590/S0100-72032008000600005

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    OBJETIVO: verificar a freqüência de gestação intra-uterina em pacientes que foram submetidas à recanalização tubária no Hospital Regional da Asa Sul nos últimos 30 anos e avaliar o índice de gestação ectópica destes procedimentos e a influência da idade e do tempo decorrido entre a laqueadura e a recanalização no sucesso terapêutico. MÉTODOS: foram analisados 71 prontuários, tendo sido excluídos os que apresentavam outras alterações que pudessem influenciar no prognóstico de fertilidade do casal e os casos em que não foi possível a cirurgia de recanalização. As variáveis coletadas foram: a ocorrência de gestação intra-uterina, chegando esta a termo ou a abortamento; a ocorrência de gestação ectópica após a cirurgia; a não-concepção após a reversão; a idade das mulheres na data da recanalização e o tempo decorrido entre a laqueadura e a sua reversão. RESULTADOS: verificaram-se um índice de gravidez de 67,6%, sendo 73,2% para as recanalizações bilaterais e 46,6% para as unilaterais, e um percentual de gravidez ectópica de 5,6%. Nas faixas etárias entre 20 e 24 anos, foi observado 33% de gravidez; entre 25 e 29, 60%; entre 30 e 34, 69,2%; entre 35 e 39, 65%, e entre 40 e 44, 42,9%. A casuística foi pequena para análise dos grupos de 20 e 24 e 40 e 44 anos. O intervalo de tempo entre a laqueadura e a recanalização (ITLR) variou de um a 18 anos. O intervalo de tempo entre a ITLR foi dividido em três grupos que apresentaram as taxas de gravidez: de um a seis anos, 59%; de sete a 12 anos, 66,6%; de 13 a 18 anos, 57%. CONCLUSÕES: o índice de gestação foi de 67,6%, sendo 5,6%, ectópicas. Comparando as faixas etárias, não houve influência significativa da idade no sucesso terapêutico entre 25 e 39 anos. Verificou-se que não houve influência do tempo de esterilidade sobre os resultados da reversão.

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  • Trabalhos Originais

    Tratamento Cirúrgico Conservador da Hidrossalpinge: Laparoscopia ou Microcirurgia?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(10):627-631

    Resumo

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    Tratamento Cirúrgico Conservador da Hidrossalpinge: Laparoscopia ou Microcirurgia?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(10):627-631

    DOI 10.1590/S0100-72032001001000003

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    Objetivos: analisar as taxas de gravidez após realização de correção laparoscópica e microcirúrgica de hidrossalpinge. Métodos: no período de julho de 1996 a maio de 1999, foram tratadas 39 pacientes com hidrossalpinge, segundo protocolo de pesquisa previamente aprovado. As pacientes foram distribuídas, por sorteio, em dois grupos, de acordo com o tipo de acesso cirúrgico a ser utilizado: salpingostomia laparoscópica ou por laparotomia. Para análise dos resultados, as pacientes foram estratificadas de acordo com o grau de lesão tubária e as taxas de gestação nos dois grupos foram anotadas durante um intervalo de 24 meses. Resultados: as taxas de gravidez foram de 35,3 e 33,3%, respectivamente, após laparoscopia e microcirurgia. Em relação à gravidade da lesão tubária, 66,7% das pacientes com lesões leves e 21,7% das pacientes com lesões moderadas obtiveram sucesso na concepção. As taxas cumulativas de gravidez em um e dois anos, respectivamente, foram de 25,0 e 34,4%. Houve um caso de gestação ectópica, correspondendo a 9,1% de todas as gestações. Conclusões: pacientes com lesão tubária leve ou moderada podem ser tratadas inicialmente por cirurgia e o sucesso na concepção é inversamente proporcional ao grau de acometimento tubário.

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