Metástases Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Valor do estadiamento sistêmico no câncer de mama precoce assintomático

    . ;:403-409

    Resumo

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    Valor do estadiamento sistêmico no câncer de mama precoce assintomático

    . ;:403-409

    DOI 10.1055/s-0038-1666997

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    Resumo

    Objetivo

    Metástases são de ocorrência rara no câncer de mama precoce, e as diretrizes internacionais não recomendam o estadiamento sistêmico de rotina para pacientes assintomáticos. Apesar disso, exames de imagem continuam sendo largamente empregados na prática clínica. O objetivo do presente estudo é avaliar o valor do estadiamento por imagem no câncer de mama precoce.

    Métodos

    Análise retrospectiva de pacientes recém-diagnosticados com câncer de mama. Foram registrados os dados clínicos dos pacientes, incluindo subtipo da neoplasia de mama, estadiamento, presença de sintomas no momento do diagnóstico e procedimentos de estadiamento.

    Resultados

    Um total de 753 pacientes foram incluídos, com idade média de 57 anos. Grande parte deles se submeteu a pelo menos um exame de imagem (91%); tinha carcinoma ductal invasivo (83,5%); grau histológico 2 (51,4%); estádio II (61,8%); e subtipo luminal (67,9%). Entre os 685 (91%) pacientes que realizaram algum exame de imagem,metástases à distância foram detectadas em 32 (4,7%). Na análise univariada, estádio IIb e acometimento linfonodal (pN1) tiveram uma associação estatisticamente significativa com a presença de metástase, enquanto os subtipos triplo negativo e receptor tipo 2 do fator de crescimento epidérmico humano (Her2) positivo demonstraram apenas uma tendência para a identificação de metástases. Na análise exploratória deste mesmo subgrupo, diante da presença de biologia desfavorável (triplo negativo e Her2 positivo), os pacientes apresentaram uma taxa de metástase à distância de 14,4%, uma das mais altas relatadas nesse estádio.

    Conclusão

    Neoplasia de mama precoce apresenta baixa prevalência de metástase à distância no momento do diagnóstico, e o estadiamento sistêmico de rotina de pacientes assintomáticos e não selecionados não é justificável. Contudo, identificamos subgrupos de pacientes para os quais o estadiamento completo poderia ser indicado.

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  • Trabalhos Originais

    Rastreamento de metástases no pré-operatório do câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):475-479

    Resumo

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    Rastreamento de metástases no pré-operatório do câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):475-479

    DOI 10.1590/S0100-72031998000800008

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    Objetivos: verificar a freqüência de bilateralidade sincrônica e de metástases (M) ocultas no pré-operatório de pacientes com câncer de mama em estudo retrospectivo com inclusão de 454 pacientes tratadas num período de 60 meses no Instituto Nacional de Câncer (Brasil) com câncer operável de mama. Métodos: a avaliação pré-operatória constou de mamografia, cintilografia óssea e estudo radiológico se necessário, radiografia simples do tórax e ultra-sonografia (US) hepática em 260 (57,3%) pacientes. A relação custo/efetividade dos exames levou em consideração os custos diretos (valor monetário) e a efetividade foi analisada em função do número de metástases rastreadas e confirmadas pela metodologia empregada. Resultados: o rastreio de câncer bilateral sincrônico foi negativo e o de metástase foi positivo em 9 pacientes (2%). O diagnóstico de M ósseas ocorreu em 1,5 % (7/454), pulmonares em 0,4% (2/454), com idêntico percentual para M hepáticas detectadas pela US hepática (1/260). A maioria das pacientes com M estava classificada no estádio clínico IIIb (44,5%). O rastreio de 9 pacientes com M, teve custo total de US$ 131,020.00. Para cada M diagnosticada, num total de 10 (uma paciente teve duas) o custo foi de US$ 29,221.85; a relação custo/efetividade, foi, portanto, de 22,3%. Conclusões: concluímos que o rastreio de M no pré-operatório de carcinoma de mama fica restrito às pacientes sintomáticas para doença sistêmica ou no estádio clínico III e que a relação custo/efetividade dos exames demonstrou restrito benefício na avaliação pré-operatória.

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    Indicadores de Prognóstico em Câncer de Mama com Axila Negativa: Receptor de Estrógeno e Expressão de P53 e de c-erbB-2

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(7):449-454

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    Indicadores de Prognóstico em Câncer de Mama com Axila Negativa: Receptor de Estrógeno e Expressão de P53 e de c-erbB-2

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(7):449-454

    DOI 10.1590/S0100-72032000000700008

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    Objetivo: avaliar o valor prognóstico do receptor de estrógeno e da expressão das proteínas p53 e c-erbB-2 no câncer de mama com axila negativa. Métodos: foi realizado estudo imuno-histoquímico em material incluido em parafina, do arquivo do Instituto de Pesquisas Cito-Oncológicas (IPCO) da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA), de 50 casos de câncer de mama sem comprometimento dos linfonodos axilares, em mulheres menopausadas, tratadas na Irmandade da Santa Casa de Porto Alegre (ISCMPA) e no Hospital Santa Rita de Porto Alegre (HSR) de janeiro 1990 a dezembro de 1994. Para análise estatística foram utilizados os testes de c² com correção de Yates, teste exato de Fisher e curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier comparados pelo teste log rank. O seguimento médio das pacientes foi de 3,6 anos (3,1-4,5). Dos 50 casos, 14 apresentaram recidiva no período observado. Resultados: a média de idade foi 61 anos (variação de 46 a 78 anos). A mastectomia radical modificada (MRM) foi realizada em 35 pacientes (70%) e 15 (30%) foram submetidas a setorectomia com esvaziamento axilar e posterior radioterapia. Metade das pacientes que apresentaram recidiva apresentaram-na nos três primeiros anos após o diagnóstico. O tamanho médio do tumor foi 2,8 cm (1,98-3,13) e o tipo histológico mais freqüente foi o carcinoma ductal infiltrante de tipo histológico não-especial (92%), conforme a graduação histológica de Bloom e Richardson, sendo 3 grau I (6,6%), 35 grau II (76%) e 8 grau III (17,4%); nos tumores que recidivaram não houve nenhum grau I, 9 (25,7%) eram grau II e 3 (37,5%) eram grau III. Em relação ao prognóstico, a taxa de intervalo livre de doença foi menor quando da associação de tumor pouco diferenciado (grau III) com receptor de estrógeno negativo (p = 0,006), p53 positivo (p = 0,006) e c-erbB-2 positivo (p = 0,001). Conclusão: mulheres menopausadas com câncer de mama sem comprometimento dos linfonodos axilares tem pior prognóstico, em relação ao intervalo livre de doença, quando apresentam associação de tumor pouco diferenciado com RE negativo, p53 positivo e c-erbB-2 positivo.

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    Indicadores de Prognóstico em Câncer de Mama com Axila Negativa: Receptor de Estrógeno e Expressão de P53 e de c-erbB-2

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