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Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(4):264-267
19/06/2019
A maioria dos cânceres de endométrio (75%) é diagnosticada em estágios iniciais (estágios I e II), nos quais o sangramento uterino anormal é o sinalclínico mais frequente. Quando o diagnóstico é realizado no estágio IV, os locais mais comuns de metástase são os pulmões, o fígado e os ossos. A metástase para o sistema nervoso central (SNC) é uma condição rara. O objetivo deste estudo é descrever um caso de adenocarcinoma seroso-papilífero do endométrio que progrediu para metástases cerebral e óssea.
de Caso Apresentamos o caso de uma mulher de 56 anos com sangramento uterino anormal e eco endometrial espessado (1,8 cm). Foi realizada histeroscopia com biópsia que identificou adenocarcinoma seroso-papilífero pouco diferenciado do endométrio. Uma histerectomia abdominal total, com linfadenectomia pélvica e para-aórtica, foi realizada. A análise da peça cirúrgica revelou adenocarcinoma seroso-papilífero do endométrio grau III. Radioterapia adjuvante/quimioterapia (carboplatina e paclitaxel- seis ciclos) foi indicada.Dezesseismeses após a cirurgia, a paciente começou a se queixar de dores de cabeça. A ressonância magnética cerebral demonstrou uma massa expansiva no lobo parietal direito, sugerindo um implante hematogênico secundário posteriormente confirmado por biópsia. A paciente foi submetida a cirurgia para tratamento de metástase cerebral, seguida de radioterapia. A paciente morreu 12 meses após o diagnóstico de metástase cerebral devido à progressão da doença.
O adenocarcinoma seroso-papilífero do endométrio tem uma baixa propensão a metastizar para o cérebro. Até onde sabemos, este é o quinto caso documentado de adenocacinoma seroso-papilífero do endométrio com metástase para o SNC.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(4):264-267
19/06/2019
A maioria dos cânceres de endométrio (75%) é diagnosticada em estágios iniciais (estágios I e II), nos quais o sangramento uterino anormal é o sinalclínico mais frequente. Quando o diagnóstico é realizado no estágio IV, os locais mais comuns de metástase são os pulmões, o fígado e os ossos. A metástase para o sistema nervoso central (SNC) é uma condição rara. O objetivo deste estudo é descrever um caso de adenocarcinoma seroso-papilífero do endométrio que progrediu para metástases cerebral e óssea.
de Caso Apresentamos o caso de uma mulher de 56 anos com sangramento uterino anormal e eco endometrial espessado (1,8 cm). Foi realizada histeroscopia com biópsia que identificou adenocarcinoma seroso-papilífero pouco diferenciado do endométrio. Uma histerectomia abdominal total, com linfadenectomia pélvica e para-aórtica, foi realizada. A análise da peça cirúrgica revelou adenocarcinoma seroso-papilífero do endométrio grau III. Radioterapia adjuvante/quimioterapia (carboplatina e paclitaxel- seis ciclos) foi indicada.Dezesseismeses após a cirurgia, a paciente começou a se queixar de dores de cabeça. A ressonância magnética cerebral demonstrou uma massa expansiva no lobo parietal direito, sugerindo um implante hematogênico secundário posteriormente confirmado por biópsia. A paciente foi submetida a cirurgia para tratamento de metástase cerebral, seguida de radioterapia. A paciente morreu 12 meses após o diagnóstico de metástase cerebral devido à progressão da doença.
O adenocarcinoma seroso-papilífero do endométrio tem uma baixa propensão a metastizar para o cérebro. Até onde sabemos, este é o quinto caso documentado de adenocacinoma seroso-papilífero do endométrio com metástase para o SNC.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(7):421-424
22/11/2005
DOI 10.1590/S0100-72032005000700009
Relato do caso de uma mulher com 83 anos apresentando nódulo e retração de pele na mama direita com oito meses de evolução. Ao exame físico verificou-se nódulo sólido de 5 cm, localizado no quadrante súpero-lateral de mama direita, associado a presença de retração de pele correspondente e linfonodos axilares não coalescentes ipsilaterais. O resultado da mamografia evidenciou nódulo de 4 cm de diâmetro irregular no quadrante súpero-lateral da mama direita (bi-rads V). Estádio clínico: T2N1M0 (IIB). O tratamento cirúrgico incluiu mastectomia radical modificada (à Maden) com dissecção axilar níveis I, II e III. Avaliação histopatológica demonstrou a presença de carcinoma lobular infiltrativo que mediu 2,5 cm (T2), presença de linfadenite granulomatosa causada por tuberculose em linfonodos dos níveis I, II e III, associados a metástase de carcinoma lobular em um único nível linfático, nível I. Estádio patológico: pT2pN1aM0. A paciente recebeu tratamento para tuberculose ganglionar com rifampicina, isoniazida e pirazinamida por um ano. Foram solicitados receptores hormonais, os quais mostraram-se positivos, sendo feito terapia adjuvante com tamoxifeno. Durante o primeiro ano de seguimento a paciente evoluiu bem, sem sinais de recidiva local ou metástases a distância.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(7):421-424
22/11/2005
DOI 10.1590/S0100-72032005000700009
Relato do caso de uma mulher com 83 anos apresentando nódulo e retração de pele na mama direita com oito meses de evolução. Ao exame físico verificou-se nódulo sólido de 5 cm, localizado no quadrante súpero-lateral de mama direita, associado a presença de retração de pele correspondente e linfonodos axilares não coalescentes ipsilaterais. O resultado da mamografia evidenciou nódulo de 4 cm de diâmetro irregular no quadrante súpero-lateral da mama direita (bi-rads V). Estádio clínico: T2N1M0 (IIB). O tratamento cirúrgico incluiu mastectomia radical modificada (à Maden) com dissecção axilar níveis I, II e III. Avaliação histopatológica demonstrou a presença de carcinoma lobular infiltrativo que mediu 2,5 cm (T2), presença de linfadenite granulomatosa causada por tuberculose em linfonodos dos níveis I, II e III, associados a metástase de carcinoma lobular em um único nível linfático, nível I. Estádio patológico: pT2pN1aM0. A paciente recebeu tratamento para tuberculose ganglionar com rifampicina, isoniazida e pirazinamida por um ano. Foram solicitados receptores hormonais, os quais mostraram-se positivos, sendo feito terapia adjuvante com tamoxifeno. Durante o primeiro ano de seguimento a paciente evoluiu bem, sem sinais de recidiva local ou metástases a distância.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(8):609-611
12/12/2003
DOI 10.1590/S0100-72032003000800011
Carcinoma de colo uterino é neoplasia comum, porém a ocorrência de metástase cutânea em câncer do colo uterino é rara, variando de 0,1 a 2,0%. Os sítios primários comuns em pacientes com metástase cutânea são mama, pulmão, intestino grosso e ovário. O intervalo entre o diagnóstico do câncer cervical e as lesões metastáticas varia indo desde a apresentação simultânea com a lesão inicial até 5 anos após o tratamento apresentando-se como nódulos em 86,7% das vezes. Representa manifestação de doença avançada e de mau prognostico. Apresentamos um caso de metástase cutânea de câncer de colo uterino em couro cabeludo. A paciente, 43 anos, tinha diagnóstico de carcinoma epidermóide indiferenciado do colo uterino. Evoluiu, seis meses após a cirurgia radical, com recidiva vaginal, sendo tratada com radioterapia pélvica. Quatro meses depois apresentou três nódulos metastáticos indolores em couro cabeludo. A paciente submeteu-se à quimioterapia com regressão completa das lesões do couro cabeludo.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(8):609-611
12/12/2003
DOI 10.1590/S0100-72032003000800011
Carcinoma de colo uterino é neoplasia comum, porém a ocorrência de metástase cutânea em câncer do colo uterino é rara, variando de 0,1 a 2,0%. Os sítios primários comuns em pacientes com metástase cutânea são mama, pulmão, intestino grosso e ovário. O intervalo entre o diagnóstico do câncer cervical e as lesões metastáticas varia indo desde a apresentação simultânea com a lesão inicial até 5 anos após o tratamento apresentando-se como nódulos em 86,7% das vezes. Representa manifestação de doença avançada e de mau prognostico. Apresentamos um caso de metástase cutânea de câncer de colo uterino em couro cabeludo. A paciente, 43 anos, tinha diagnóstico de carcinoma epidermóide indiferenciado do colo uterino. Evoluiu, seis meses após a cirurgia radical, com recidiva vaginal, sendo tratada com radioterapia pélvica. Quatro meses depois apresentou três nódulos metastáticos indolores em couro cabeludo. A paciente submeteu-se à quimioterapia com regressão completa das lesões do couro cabeludo.
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