metanálise Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Macrossomia fetal e hemorragia pós-parto na região da América Latina e Caribe: Revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(11):706-723
    05/12/2023

    Resumo

    Review Article

    Macrossomia fetal e hemorragia pós-parto na região da América Latina e Caribe: Revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(11):706-723
    05/12/2023

    DOI 10.1055/s-0043-1772597

    Visualizações72

    Resumo

    Objetivo

    Determinar a associação entre macrossomia fetal (FM) e hemorragia pós-parto (HPP) em mulheres da América Latina e Caribe (ALC).

    Fontes de dados

    Estudos avaliando a associação entre FM e HPP (≥ 500 ml) e HPP grave (≥ 1.000 ml) até 4 de novembro de 2021, indexados no CINHAL, Scopus, Embase, Biblioteca Cochrane, MEDLINE, LILACS e SciELO.

    Seleção de estudos

    Os critérios de inclusão foram estudos de corte e caso-controle que forneceram o número de casos de HPP e FM. Os critérios de exclusão foram estudos sem informação sobre o número de casos, com uma população de mulheres que não eram da ALC; publicado em um idioma diferente do inglês, espanhol ou português e com um design diferente.

    Coleta de dados

    A extração de dados foi realizada independentemente por dois autores, as discrepâncias foram resolvidas com um terceiro autor. Os dados relativos aos casos de FM e HPP foram recuperados.

    Síntese dos dados

    Dos 1.044 artigos avaliados, foram incluídos 5 estudos, de 6 países diferentes: Argentina e Uruguai (multipaíses), Índias Ocidentais, Antígua e Barbuda, Guiana Francesa e Suriname. O odds ratio agrupado (OR) para FM e HPP na meta-análise (cinco estudos) foi de 2,10 (intervalo de confiança de 95% [IC]: 1,79–2,47; I2: 0%), com estimativas dentro deste IC de 95% no análise sensitiva. O OR combinado para HPP grave (3 estudos) foi de 1,61 (95% CI: 0.40–6.48; I2: 91.89%), mostrando alta heterogeneidade.

    Conclusão

    Houve associação positiva entre FM e HPP na ALC, aumentando em 2 vezes o risco da presença desse evento. A alta heterogeneidade dos estudos que mediram a HPP grave não permite tirar conclusões sobre as estimativas obtidas.

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    Mirabegron e anticolinérgicos no tratamento da síndrome da bexiga hiperativa: metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(6):337-346
    04/08/2023

    Resumo

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    Mirabegron e anticolinérgicos no tratamento da síndrome da bexiga hiperativa: metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(6):337-346
    04/08/2023

    DOI 10.1055/s-0043-1770093

    Visualizações105

    Resumo

    Objetivo

    Comparar o uso de mirabegrom com anticolinérgicos para o tratamento da bexiga hiperativa (BH).

    Fonte de Dados

    Buscas sistemáticas foram realizadas nas bases de dados EMBASE, PUBMED, Cochrane e LILACS desde o início até setembro de 2021. Incluímos ECR, mulheres com sintomas de BH clinicamente comprovados, estudos que compararam mirabegrom a medicamentos antimuscarínicos e avaliaram a eficácia, segurança ou adesão.

    Coleta de Dados

    RevMan 5.4 foi usado para combinar os resultados entre os estudos. Derivamos razões de risco (RRs) e diferenças médias com intervalo de confiança (IC) de 95% usando um modelo meta-analítico de efeitos aleatórios. Cochrane Collaboration Tool e GRADE foi aplicado para risco de viés e qualidade da evidência.

    Síntese dos Dados

    Foram incluídos 14 estudos com um total de 10.774 pacientes. Menos eventos adversos totais foram relatados no grupo mirabegrom do que no grupo antimuscarínicos [RR: 0,93 (0,89–0,98)]. O risco de distúrbios do trato gastrointestinal e boca seca foram menores com mirabegrom [RR: 0,58 (0,48–0,68); 9.375 pacientes; RR: 0,44 (0,35–0,56), 9.375 pacientes, respectivamente]. Nenhuma diferença foi relatada entre mirabegrom e drogas antimuscarínicos para eficácia. A adesão ao tratamento foi de 87,7% em ambos os grupos [RR: 0,99 (0,98–1,00)].

    Conclusão

    Mirabegrom e antimuscarínicos têm eficácia e taxas de adesão comparáveis, porém o mirabegrom apresentou menos eventos adversos totais e isolados.

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    Intervenções não-farmacológicas para melhoria da qualidade do sono durante a gravidez: Uma revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(8):776-784
    23/05/2022

    Resumo

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    Intervenções não-farmacológicas para melhoria da qualidade do sono durante a gravidez: Uma revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(8):776-784
    23/05/2022

    DOI 10.1055/s-0042-1746200

    Visualizações75

    Resumo

    Objetivo

    Investigar o efeito de intervenções não-farmacológicas para melhorar a qualidade do sono durante a gravidez.

    Fontes dos dados

    Uma busca foi feita nas bases de dados NBCI/PubMed, ClinicalTrials.gov, Embase, BVS, e Web of Science. Não houve limitações quanto ao idioma, tamanho da amostra e tipo de intervenção não-farmacológica. Incluímos estudos clínicos prospectivos entre julho de 2014 e julho de 2019.

    Seleção dos estudos

    Foi realizado um registro no banco de dados Prospective International Registration of Systematic Reviews (PROSPERO). O viés de publicação foi avaliado com gráficos de funil. O desfecho primário foi a pontuação total do Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) antes e depois da intervenção. O risco de viés e os critérios Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation (GRADE) foram usados para avaliar a qualidade metodológica. Dos 28 estudos encontrados, selecionamos 8 para análise qualitativa e 6 para a metanálise.

    Coleta de dados

    Dois revisores independentes realizaram a seleção dos estudos. Em caso de discordância, um terceiro revisor foi consultado. Inicialmente o estudo foi avaliado com base no título e resumo. Para a inclusão, foi avaliado o texto completo.

    Síntese dos dados

    Uma melhora significativa na qualidade do sono (PSQI score) foi observada quando todas as intervenções foram agrupadas (MD = -3.03, 95% CI -4.15 a -1.92, n= 623, i2= 84%, p< 0.001). A análise por subgrupo (escutar música: MD = -1.96, 95% CI -3.27 a -0.65, n= 207, i2= 67%, p= 0.003 e outras intervenções: MD = -3.66, 95% CI -4.93 a -2.40, n= 416, i2 = 80%, p< 0.001) também mostrou uma melhora da qualidade do sono, porém com alta heterogeneidade. A análise do risco de viés mostrou que quase todos os estudos avaliados apresentaram viés de desempenho e detecção, e o nível de evidência GRADE foi muito baixo para todas as variáveis analisadas.

    Conclusão

    Intervenções não-farmacológicas - ouvir música, exercícios físicos, exercícios de relaxamento, sementes de alface, higiene do sono e acupressão - são eficazes para melhorar a qualidade do sono durante a gravidez.

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    Suplementacão da vitamina D no período pós-parto de mulheres com diabetes mellitus gestacional anterior: revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):699-709
    29/11/2021

    Resumo

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    Suplementacão da vitamina D no período pós-parto de mulheres com diabetes mellitus gestacional anterior: revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):699-709
    29/11/2021

    DOI 10.1055/s-0041-1734000

    Visualizações58

    Resumo

    Objetivo

    Avaliar os efeitos da suplementação de vitamina D no pós-parto de mulheres com diabetes mellitus gestacional (DGM) anterior.

    Métodos

    Foram incluídos ensaios clínicos randomizados com gestantes com GDM de qualquer idade cronológica, gestacional e paridade, sem história de doença prévia, que receberam suplementação de vitamina D no pré-natal e/ou no pós-parto e foram avaliadas no pós-parto. As bases de dados consultadas foram PubMed, EMBASE, Cochrane e LILACS, até julho de 2019. Foram avaliados concentração sérica da vitamina D (25-hidroxivitamina D em nmol/L), glicemia de jejum, hemoglobina glicada, concentração sérica de cálcio, modelo de avaliação da homeostase de resistência à insulina (HOMA-IR, na sigla em inglês), índice qualitativo de verificação da sensibilidade à insulina (QUICKI, na sigla em inglês), hormônio da paratireoide (PTH) e índice de massa corpórea (IMC). Resultados semelhantes em pelo menos dois ensaios foram plotados no software RevMan 5; Cochrane Collaboration, Oxford, Reino Unido. A qualidade das evidências foi gerada de acordo com a classificação, o desenvolvimento e a avaliação da classificação das recomendações.

    Resultados

    Quatro estudos foram incluídos na presente revisão (200 mulheres). Os achados indicam que não há diferença no período pós-parto em mulheres com diagnóstico prévio de DMG que receberam suplementação de vitamina D no período pré-natal e/ou pós-parto, mostrando apenas que houve um aumento significativo na concentração de vitamina D (risco relativo [RR]: 1,85; IC [intervalo de confiança] 95%: 1,02-2,68).

    Conclusão

    Este aumento na concentração de vitamina D deve ser interpretado com cautela, uma vez que a avaliação da qualidade das evidências foi muito baixa. Para os demais desfechos analisados, não houve significância entre os grupos intervenção e controle, e os desfechos, quando analisados em sua força da evidência, foram considerados muito baixa e baixa em sua avaliação. PROSPERO CRD42018110729

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    Exposição maternal ao álcool e baixo peso ao nascer: revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):333-347
    27/06/2019

    Resumo

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    Exposição maternal ao álcool e baixo peso ao nascer: revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):333-347
    27/06/2019

    DOI 10.1055/s-0039-1688905

    Visualizações56

    Resumo

    Objetivo

    Investigar a associação entre a exposição maternal ao álcool e o baixo peso ao nascer.

    Método

    A busca na literatura ocorreu em janeiro de 2017 nas seguintes bases de dados eletrônicas: Medline, Embase, LILACS, SciELO, Web of Science, Scopus, CINHAL, Proquest, e PsychInfo. A estratégia de busca utilizou os seguintes termos: alcohol drinking, binge drinking, alcohol-related disorders, alcoholism, alcohol addiction/use/ abuse/consumption, light/moderate/social/low drinking, low birthweight, case-control studies, retrospective studies, e cohort studies. Não houve restrição de idioma e ano de publicação. A busca na literatura identificou 2.383 artigos, e depois de analisados conforme os critério de elegibilidade, foram incluídos na revisão sistemática 39 estudos, e 38 estudos foram incluídos na metanálise.

    Resultados

    A amostra foi composta por 497.023 gestantes. O consumo materno de álcool foi associado ao baixo peso ao nascer entre os estudos de coorte retrospectiva (risco relativo [RR] = 1,37; IC [intervalo de confiança] 95%: 1,10-1,77; I2 = 98,4%; p < 0,01). Os estudos de coorte prospectiva (RR = 1,11; IC95%: 0,98-1,25; I2 = 81,5%; p < 0,01) e caso-controle (razão de chances [OR, na sigla em inglês] = 1,16; IC95%: 0,68-1,97; I2 = 61,2%; p = 0,05) não apresentaram associação entre o consumo e o desfecho. Não foi identificado viés de publicação, e a metarregressão mostrou que o tamanho da amostra influenciou a heterogeneidade entre os estudos de coorte prospectiva. Na análise por subgrupo, houve diferenças entre os grupos por tamanho de amostra, por tipo de ajuste e por ano de publicação.

    Conclusão

    Não encontramos associação entre o consumo e o baixo peso ao nascer em todas as análises por subgrupo. Além disso, encontramos alta heterogeneidade entre os estudos primários, e isto se deve possivelmente às diferenças metodológicas na condução destes estudos.

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    Tratamento de incontinência urinária oculta: revisão sistemática e metanálise – diretrizes brasileiras

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(2):116-123
    01/02/2019

    Resumo

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    Tratamento de incontinência urinária oculta: revisão sistemática e metanálise – diretrizes brasileiras

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(2):116-123
    01/02/2019

    DOI 10.1055/s-0038-1676842

    Visualizações52

    Resumo

    Objetivo:

    Avaliar se a realização de procedimentos anti-incontinência durante a correção cirúrgica do prolapso anterior e/ou apical em mulheres assintomáticas para incontinência urinária (IU) pode prevenir a incontinência urinária de esforço (IUE) no pós-operatório.

    Métodos:

    Foi realizada uma revisão sistemática dos artigos publicados nas bases de dados PubMed, Cochrane Library e Lilacs até o dia 31 de março de 2016. Dois revisores realizaram a coleta e a análise de dados, de forma independente. Todos os estudos selecionados foram analisados metodologicamente. Os resultados estão apresentados como risco relativo (RR), com 95% de intervalo de confiança (IC).

    Resultados:

    Após a seleção do estudo, apenas nove estudos preencheram os prérequisitos necessários. Nesta revisão, 1.146 pacientes foram incluídos. No total, a revisão incluiu ensaios de três tipos diferentes de procedimentos anti-incontinência. Descobrimos que realizar qualquer procedimento anti-incontinência ao mesmo tempo que o reparo do prolapso reduziu a incidência de IU no pós-operatório (RR = 0,50; IC 95%: 0,28-0,91). No entanto, quando fizemos a análise separadamente pelo tipo de procedimento antiincontinência, encontramos resultados diferentes. Na análise de subgrupos com slings miduretrais, é benéfico realizá-lo para reduzir a incidência de IU (RR = 0,08; IC 95%: 0,02- 0,28). Por outro lado, na análise de subgrupo com colposuspensão de Burch, não houve diferença significativa com o grupo controle (RR = 1,47; IC 95%: 0,28-7,79]).

    Conclusão:

    A realização de qualquer procedimento profilático anti-incontinência ao mesmo tempo que o reparo do prolapso reduziu a incidência de IUE no pós-operatório. A colposuspensão de Burch nãomostrou diminuição na incidência de IUE no pós-operatório.

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    Tratamento cirúrgico da incontinência urinária de esforço em mulheres: revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(8):477-490
    01/08/2018

    Resumo

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    Tratamento cirúrgico da incontinência urinária de esforço em mulheres: revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(8):477-490
    01/08/2018

    DOI 10.1055/s-0038-1667184

    Visualizações61

    Resumo

    Objetivo

    comparar tratamentos cirúrgicos para incontinência urinária de esforço (IUE), quanto à eficiência e complicações, por meio de revisão sistemática seguida de metanálise.

    Fonte dos dados

    Fizemos busca nas bases de dados MEDLINE e COCHRANE, utilizando os termos stress urinary incontinence, surgical treatment for stress urinary incontinence e sling.

    Seleção dos estudos

    Selecionamos 48 estudos, totalizando 6.881 pacientes com pontuação igual ou maior do que 3 na escala de Jadad.

    Coleta de dados

    Cada estudo foi lido por um autor, colocado em tabela, e checado por outro autor. Extraímos dados como detalhes das intervenções, tempo de seguimento, resultados do tratamento e eventos adversos.

    Síntese dos dados

    Não houve diferença nas comparações: sling de uretra média versus cirurgia de Burch, quanto às curas objetiva (razão de chances [RC]: 1,29; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0,76-2,20) e subjetiva (RC: 1,16; IC95%: 0,67- 2,00); sling de uretramédia transobturatório outside-in versus inside-out quanto às curas objetiva (RC: 0,78; IC95%: 0,45-1,35) e subjetiva (RC: 0,83; IC95%: 0,58-1,18); sling pubovaginal e de uretra média quanto à cura objetiva (RC: 1,64; IC 95%: 0,52-5,15). Comparando sling retropúbico comtransobturatório, o retropúbico foi superior quanto às curas objetiva (RC: 1,27; IC95%: 1,05-1,54) e subjetiva (RC: 1,23; IC95%: 1,02-1,48). Entre minislings e outros slings, houve diferença favorável a outros slings quanto à cura subjetiva (RC: 0,58; IC95%: 0,39-0,86) mas não quanto à cura objetiva (RC: 0,72; IC95%: 0,47-1,10). No grupo sling pubovaginal e Burch, houve diferença quanto à cura objetiva (RC: 2,04; IC95%: 1,50-2,77) e subjetiva (RC: 1,64; IC95%: 1,10-2,44). Slings de uretra média apresentam mais erosão, enquanto a cirurgia de Burch tem mais complicações na ferida operatória e infecção do trato urinário. Slings retropúbicos e pubovaginais sãomais retencionistas. Slings retropúbicos estãomais associados a lesão vascular, hematomas e perfuração vesical, e transobturatórios, à dor na perna e virilha, lesão neurológica e perfuração vaginal.

    Conclusão

    Slings pubovaginais são superiores à cirurgia de Burch, porém mais retencionistas. Slings retropúbicos são superiores aos transobturatórios, embora tenham mais eventos adversos. Outros slings são superiores aos minislings em relação ao aspecto subjetivo. Não houve diferença nas comparações entre slings de uretra média e cirurgia de Burch, slings pubovaginais, transobturatórios inside-out e inside-in.

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    Cirurgia com tela para correção de prolapso de parede anterior: metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(7):356-364
    01/07/2016

    Resumo

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    Cirurgia com tela para correção de prolapso de parede anterior: metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(7):356-364
    01/07/2016

    DOI 10.1055/s-0036-1585074

    Visualizações59

    Resumo

    Introdução

    Prolapso de órgãos pélvicos é problema de saúde públicas, sendo o mais comumo anterior. Para tratamento são utilizadas cirurgias, comou semtelas. O uso de telas é para diminuir recidivas, mas não h á consenso.

    Métodos

    Foi realizada revisão da literatura e metanálise, sobre uso de telas na correção do prolapso anterior. Base de dados foi PUBMED , com termos (MESH): "Anterior Pelvic Organ OR Cystocele AND Surgery AND (Mesh or Colporrhaphy)". Critérios de exclusão foram: seguimento menor que 1 ano, telas biológicas ou absorvíveis. Resultados: foram avaliados 115 artigos. Após revisão dos títulos, 70 estudos foram descartados e 18 após leitura de resumos. Após critérios de Jadad (>2), 12 estudos foram incluídos. Análise estatística foi razão de risco ou diferença entre médias dos grupos, e as análises com grande heterogeneidade foram avaliadas através de análise de efeito aleatório.

    Resultados

    Cura objetiva foi superior no grupo com tela - OR 1,28 (1,07-1,53, p 1 0,00001), maior perda sanguínea - diferença média (MD) 45,98 (9,72-82,25, p = 0,01), tempo cirúrgico mais longo - MD 15,08 (0,48-29,67, p = 0,04), porém menor recorrência - OR 0,22 (0,13-0,38, p = 0,00001), não apresentando maior resolução dos sintomas - OR 1,93 (0,83-4,51, p = 0,15). Dispareunia e taxa de reoperação também não foram diferentes entre grupos. Qualidade de vida não apresentou diferença.

    Conclusões

    Cirurgia com tela para prolapso vaginal anterior apresenta melhor taxa de cura anatômica e menor recorrência, sem diferenças cura subjetiva, reoperação e qualidade de vida. Há maior tempo cirúrgico e perda sanguínea. Uso de telas deve ser individualizado.

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