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Original Article
Efeitos preditivos dos androgênios adrenais nas anormalidades clínicas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos
- Sebastião Freitas de Medeiros
,
- Bruna Barcelo Barbosa
,
- Matheus Antônio Souto de Medeiros
,
- Ana Karine Lin Winck Yamamoto
,
- Márcia Marly Winck Yamamoto
08/04/2022
Resumo
Original ArticleEfeitos preditivos dos androgênios adrenais nas anormalidades clínicas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(2):142-153
08/04/2022- Sebastião Freitas de Medeiros
,
- Bruna Barcelo Barbosa
,
- Matheus Antônio Souto de Medeiros
,
- Ana Karine Lin Winck Yamamoto
,
- Márcia Marly Winck Yamamoto
Visualizações67Resumo
Objetivo
Examinar os possíveis efeitos dos pró-hormônios adrenais na predição de alterações clínicas e metabólicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Métodos
O presente estudo envolveu 299 mulheres com ciclos menstruais regulares e 630 mulheres com SOP, sendo 156 normoandrogenêmicas e 474 hiperandrogenêmicas. As variáveis incluídas como objeto do estudo foram comparadas entre os grupos usando o teste de qui-quadrado ou análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês). Os impactos dos pró-hormônios adrenais e suas razões com a testosterona total na predição de comorbidades em mulheres com SOP foram determinados por regressão logística univariada e multivariada.
Resultados
Hiperandrogenismo adrenal foi encontrado em 32% das mulheres com SOP. Nos controles, a dehidroepiandrosterona e seu sulfato (DHEAS) não mostraram significância na predição das alterações clínicas, antropométricas e metabólicas. Em mulheres com SOP, principalmente no grupo de mulheres com hiperandrogenemia, a dehidroepiandrosterona (DHEA) mostrou ser um preditor significante da maioria das anormalidades nos índices antropométrico-metabólicos (odds ratio [OR]=0,36-0,97; p<0,05) e aumento nos níveis de triglicerídeos (TG) (OR=0,76; p=0,006). A DHEAS apresentou ter pouco valor na predição dos distúrbios associados à SOP; nas mulheres com androgênios elevados, restringiu-se à predição da elevação do índice de conicidade (IC) (OR=0,31; p=0,028).
Conclusão
A DHEA mostrou ser um melhor preditor na identificação das alterações dos parâmetros antropométricos e bioquímicos em mulheres com SOP do que o seu sulfato. Assim, em relação aos pró-hormônios adrenais, a dosagem de DHEA, em vez de DHEAS, parece ser mais útil no manejo da SOP. O papel dos pró-hormônios adrenais na predição de anormalidades antropométricas e metabólicas da SOP é limitado.
Palavras-chave: HiperandrogenismohiperinsulinemiaMetabolismoObesidadeSíndrome dos ovários policísticosVer maisVisualizações67This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Original ArticleEfeitos preditivos dos androgênios adrenais nas anormalidades clínicas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(2):142-153
08/04/2022- Sebastião Freitas de Medeiros
,
- Bruna Barcelo Barbosa
,
- Matheus Antônio Souto de Medeiros
,
- Ana Karine Lin Winck Yamamoto
,
- Márcia Marly Winck Yamamoto
Visualizações67Resumo
Objetivo
Examinar os possíveis efeitos dos pró-hormônios adrenais na predição de alterações clínicas e metabólicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Métodos
O presente estudo envolveu 299 mulheres com ciclos menstruais regulares e 630 mulheres com SOP, sendo 156 normoandrogenêmicas e 474 hiperandrogenêmicas. As variáveis incluídas como objeto do estudo foram comparadas entre os grupos usando o teste de qui-quadrado ou análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês). Os impactos dos pró-hormônios adrenais e suas razões com a testosterona total na predição de comorbidades em mulheres com SOP foram determinados por regressão logística univariada e multivariada.
Resultados
Hiperandrogenismo adrenal foi encontrado em 32% das mulheres com SOP. Nos controles, a dehidroepiandrosterona e seu sulfato (DHEAS) não mostraram significância na predição das alterações clínicas, antropométricas e metabólicas. Em mulheres com SOP, principalmente no grupo de mulheres com hiperandrogenemia, a dehidroepiandrosterona (DHEA) mostrou ser um preditor significante da maioria das anormalidades nos índices antropométrico-metabólicos (odds ratio [OR]=0,36-0,97; p<0,05) e aumento nos níveis de triglicerídeos (TG) (OR=0,76; p=0,006). A DHEAS apresentou ter pouco valor na predição dos distúrbios associados à SOP; nas mulheres com androgênios elevados, restringiu-se à predição da elevação do índice de conicidade (IC) (OR=0,31; p=0,028).
Conclusão
A DHEA mostrou ser um melhor preditor na identificação das alterações dos parâmetros antropométricos e bioquímicos em mulheres com SOP do que o seu sulfato. Assim, em relação aos pró-hormônios adrenais, a dosagem de DHEA, em vez de DHEAS, parece ser mais útil no manejo da SOP. O papel dos pró-hormônios adrenais na predição de anormalidades antropométricas e metabólicas da SOP é limitado.
Palavras-chave: HiperandrogenismohiperinsulinemiaMetabolismoObesidadeSíndrome dos ovários policísticosVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Sebastião Freitas de Medeiros
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Trabalhos Originais
Influência da glândula pineal sobre a ingestão de água e NaCl em ratas normais e ooforectomizadas
- José Maria Soares Jr.,
- Edmund Chada Baracat,
- Shirley Oliveira,
- Mauro Abi Haidar,
- Manoel Jesus Simões, [ ... ],
- Luiz Carlos Reis
02/08/1999
Resumo
Trabalhos OriginaisInfluência da glândula pineal sobre a ingestão de água e NaCl em ratas normais e ooforectomizadas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(6):317-321
02/08/1999DOI 10.1590/S0100-72031999000600003
- José Maria Soares Jr.,
- Edmund Chada Baracat,
- Shirley Oliveira,
- Mauro Abi Haidar,
- Manoel Jesus Simões,
- Luiz Carlos Reis
Visualizações32Ver maisObjetivo: avaliar a influência da pineal sobre a ingestão de água e de NaCl em ratas normais e ooforectomizadas. Métodos: utilizaram-se 48 (n = 48) ratas adultas, divididas ao acaso em quatro grupos: GI - mantidas sem manipulação, servindo como controle (n = 20); GII - submetidas à ooforectomia bilateral (n = 8); GIII - submetidas à pinealectomia (n = 12); GIV - submetidas à ooforectomia bilateral e à pinealectomia (n = 8). A seguir, todos os animais foram mantidos em gaiolas individuais; após três semanas. Determinou-se diariamente a fase do ciclo por esfregaço vaginal e anotou-se diariamente o volume ingerido de água e NaCl a 0,25 M, por aproximadamente três meses. Resultados: 1) as ratas submetidas somente à pinealectomia apresentaram maior freqüência da fase de estro, sendo que algumas entraram em estado de estro permanente; 2) o consumo de líquidos (água e solução salina) não se alterou durante as diferentes fases do ciclo estral; 3) as ratas do grupo submetido à ooforectomia tiveram maior consumo de água, sendo que a pinealectomia nesses animais restabeleceu o consumo normal de água; 4) os animais ooforectomizados e os ooforectomizados e pinealectomizados mostraram redução do consumo médio de solução salina. Conclusões: os dados obtidos sugerem que a glândula pineal poderia modular a ação dos esteróides ovarianos sobre a ingestão de sal e água em ratas adultas.
Visualizações32This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Trabalhos OriginaisInfluência da glândula pineal sobre a ingestão de água e NaCl em ratas normais e ooforectomizadas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(6):317-321
02/08/1999DOI 10.1590/S0100-72031999000600003
- José Maria Soares Jr.,
- Edmund Chada Baracat,
- Shirley Oliveira,
- Mauro Abi Haidar,
- Manoel Jesus Simões,
- Luiz Carlos Reis
Visualizações32Ver maisObjetivo: avaliar a influência da pineal sobre a ingestão de água e de NaCl em ratas normais e ooforectomizadas. Métodos: utilizaram-se 48 (n = 48) ratas adultas, divididas ao acaso em quatro grupos: GI - mantidas sem manipulação, servindo como controle (n = 20); GII - submetidas à ooforectomia bilateral (n = 8); GIII - submetidas à pinealectomia (n = 12); GIV - submetidas à ooforectomia bilateral e à pinealectomia (n = 8). A seguir, todos os animais foram mantidos em gaiolas individuais; após três semanas. Determinou-se diariamente a fase do ciclo por esfregaço vaginal e anotou-se diariamente o volume ingerido de água e NaCl a 0,25 M, por aproximadamente três meses. Resultados: 1) as ratas submetidas somente à pinealectomia apresentaram maior freqüência da fase de estro, sendo que algumas entraram em estado de estro permanente; 2) o consumo de líquidos (água e solução salina) não se alterou durante as diferentes fases do ciclo estral; 3) as ratas do grupo submetido à ooforectomia tiveram maior consumo de água, sendo que a pinealectomia nesses animais restabeleceu o consumo normal de água; 4) os animais ooforectomizados e os ooforectomizados e pinealectomizados mostraram redução do consumo médio de solução salina. Conclusões: os dados obtidos sugerem que a glândula pineal poderia modular a ação dos esteróides ovarianos sobre a ingestão de sal e água em ratas adultas.
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