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Original Article
Melhorando a gestão da gravidez de alto risco com o uso da classificação de Robson
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(8):448-453
25/09/2020
Resumo
Original ArticleMelhorando a gestão da gravidez de alto risco com o uso da classificação de Robson
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(8):448-453
25/09/2020Visualizações80Resumo
Objetivo
Analisar longitudinalmente as taxas de parto cesáreo em um hospital universitário usando a classificação de Robson.
Métodos
Foram analisados, por meio da classificação de Robson, dados relacionados a partos realizados entre 2014 e 2018 e armazenados no Sistema de Informações em Saúde Materna e Neonatal (Sismater). Para auxílio, foram utilizados artigos publicados nos últimos cinco anos que abordavam o mesmo tema em outras maternidades
Resultados
A taxa total de cesárea variou pouco no período; no entanto, alterou-se o perfil de cada grupo ao longo dos anos. Foi possível constatar redução significativa da participação de grupos de contendo gestantes de risco habitual e aumento das gestações de alto risco, atribuíveis à diminuição de leitos na instituição, com maior transferência de pacientes. Além disso, houve uma redução na taxa de cesáreas nos grupos de mais baixo risco, enquanto a taxa dos grupos de risco mais elevado se manteve estável.
Conclusão
A utilização da classificação de Robson para estratificar os partos cesáreos contribui para uma análise melhor das indicações do parto cesáreo, o que permite o estabelecimento de estratégias para a redução das taxas, gerando um impacto positivo na gestão hospitalar e na qualidade assistencial.
Palavras-chave: Cesarianaclassificação de Robsongestão hospitalarmaternidadematernidadesprática clínica baseada em evidênciasVer mais -
Original Article
Conhecimento e conformidade quanto às práticas de diagnóstico e tratamento da sífilis em maternidades de Teresina – PI, Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(9):453-463
01/09/2017
Resumo
Original ArticleConhecimento e conformidade quanto às práticas de diagnóstico e tratamento da sífilis em maternidades de Teresina – PI, Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(9):453-463
01/09/2017Visualizações67Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar o conhecimento e a conformidade em práticas de diagnóstico e tratamento no manejo da sífilis por ocasião da admissão para o parto entre os profissionais de saúde atuantes nas maternidades públicas de Teresina, Piauí, na Região Nordeste do Brasil.
Métodos
Realizou-se, em 2015, um estudo transversal com a população de médicos obstetras e enfermeiros atuantes nas maternidades públicas de Teresina (n = 159) por meio de formulários autoaplicáveis, tendo sido registradas 5% de perdas e 10% de recusas. Foram utilizados 21 critérios de avaliação: 13 relacionados ao conhecimento (5 sobre exames sorológicos e 8 sobre adequação do tratamento) e 8 relacionados às práticas (3 sobre diagnóstico, 4 sobre tratamento, e 1 sobre aconselhamento pósteste). A conformidade dos conhecimentos e práticas foi estimada como a proporção de respostas dos profissionais em concordância com os protocolos do Ministério da Saúde brasileiro.
Resultados
Foi observada concordância em dois critérios de conhecimento sobre exames sorológicos, um relacionado às práticas diagnósticas, e um de prática de tratamento, entre os médicos. Entre os enfermeiros, nenhum critério avaliado apresentou concordância com os critérios padrão.
Conclusões
O perfil observado de baixa conformidade quanto aos critérios avaliados resulta em oportunidades perdidas de diagnóstico e tratamento das gestantes/ puérperas e de seus parceiros. Estratégias de capacitação e integração das diversas categorias profissionais, melhoria nos registros no cartão de pré-natal e maior responsabilização da equipe hospitalar no manejo do parceiro são necessárias para superar as barreiras encontradas e interromper a cadeia de transmissão da doença.