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Citologia de aspiração com agulha fina para identificar um simulador raro de câncer de mama: mastite celular plasmática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(8):491-493
01/08/2018
Resumo
Case ReportCitologia de aspiração com agulha fina para identificar um simulador raro de câncer de mama: mastite celular plasmática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(8):491-493
01/08/2018Visualizações66Resumo
Existem doenças benignas raras que podem mimetizar neoplasias malignas de mama no exame clínico e na mamografia. Avaliamos o valor de um procedimento acessível para a maioria dos clínicos, a citologia por aspiração com agulha fina, para identificar um imitador raro de neoplasias malignas de mama. Uma mulher de 85 anos com diabetes tipo 2 apresentou histórico de 6 meses de um nódulo no seio esquerdo. O exame físico e a mamografia foram compatíveis com câncer de mama. No entanto, após realizar uma citologia por aspiração com agulha fina, o diagnóstico foi mastite celular plasmática. Uma vez que este diagnóstico raro foi estabelecido, o tumor foi extraído e o diagnóstico histológico final corroborou a mastite crônica das células plasmáticas. A paciente teve uma boa evolução pós-operatória, e nenhum outro tratamento foi necessário. A citologia por aspiração com agulha fina pode ser uma ferramenta valiosa para identificar os raros mimetizadores de neoplasias malignas da mama.
Palavras-chave: biopsia por aspiração com agulha finaCâncerCâncer de mamagranulomaMamaMamografiaMastiteVer mais -
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Doença de Mondor no puerpério: caso clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(3):139-141
01/03/2014
Resumo
Case ReportDoença de Mondor no puerpério: caso clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(3):139-141
01/03/2014DOI 10.1590/S0100-72032014000300008
Visualizações68Ver maisA doença de Mondor é entidade rara caracterizada por tromboflebite esclerosante envolvendo classicamente uma ou mais das veias subcutâneas da mama e da parede torácica anterior. Trata-se de condição benigna normalmente auto-limitada, apesar de raros casos de associação ao câncer. Descreve-se o caso de uma mulher lactante de 32 anos de idade, que procurou serviço de emergência devido a mastalgia do lado direito na última semana. A paciente estava tomando antibióticos, mas não medicamentos esteroides anti-inflamatórios, previamente prescritos devido a suspeita de mastite, nos últimos três dias, sem melhora clínica. O exame físico mostrou o seio esquerdo aumentado, um nódulo axilar e uma estrutura dolorosa em formato de corda no quadrante superior externo da mesma mama. A ultrassonografia revelou uma veia superficial acentuadamente dilatada no quadrante superior externo da mama esquerda. A paciente recebeu terapia venotrópica and manteve o tratamento com anti-inflamatórios, com melhora progressiva da dor. Controle ultrassonográfico foi realizado após quatro semana, mostrando reperfusão.