Macrossomia fetal Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Macrossomia fetal e hemorragia pós-parto na região da América Latina e Caribe: Revisão sistemática e metanálise

    . ;:706-723

    Resumo

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    Macrossomia fetal e hemorragia pós-parto na região da América Latina e Caribe: Revisão sistemática e metanálise

    . ;:706-723

    DOI 10.1055/s-0043-1772597

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    Resumo

    Objetivo

    Determinar a associação entre macrossomia fetal (FM) e hemorragia pós-parto (HPP) em mulheres da América Latina e Caribe (ALC).

    Fontes de dados

    Estudos avaliando a associação entre FM e HPP (≥ 500 ml) e HPP grave (≥ 1.000 ml) até 4 de novembro de 2021, indexados no CINHAL, Scopus, Embase, Biblioteca Cochrane, MEDLINE, LILACS e SciELO.

    Seleção de estudos

    Os critérios de inclusão foram estudos de corte e caso-controle que forneceram o número de casos de HPP e FM. Os critérios de exclusão foram estudos sem informação sobre o número de casos, com uma população de mulheres que não eram da ALC; publicado em um idioma diferente do inglês, espanhol ou português e com um design diferente.

    Coleta de dados

    A extração de dados foi realizada independentemente por dois autores, as discrepâncias foram resolvidas com um terceiro autor. Os dados relativos aos casos de FM e HPP foram recuperados.

    Síntese dos dados

    Dos 1.044 artigos avaliados, foram incluídos 5 estudos, de 6 países diferentes: Argentina e Uruguai (multipaíses), Índias Ocidentais, Antígua e Barbuda, Guiana Francesa e Suriname. O odds ratio agrupado (OR) para FM e HPP na meta-análise (cinco estudos) foi de 2,10 (intervalo de confiança de 95% [IC]: 1,79–2,47; I2: 0%), com estimativas dentro deste IC de 95% no análise sensitiva. O OR combinado para HPP grave (3 estudos) foi de 1,61 (95% CI: 0.40–6.48; I2: 91.89%), mostrando alta heterogeneidade.

    Conclusão

    Houve associação positiva entre FM e HPP na ALC, aumentando em 2 vezes o risco da presença desse evento. A alta heterogeneidade dos estudos que mediram a HPP grave não permite tirar conclusões sobre as estimativas obtidas.

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    Riscos da obesidade materna na gravidez: um estudo caso-controle em uma oopulação obstétrica portuguesa

    . ;:682-687

    Resumo

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    Riscos da obesidade materna na gravidez: um estudo caso-controle em uma oopulação obstétrica portuguesa

    . ;:682-687

    DOI 10.1055/s-0039-3400455

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    Objetivo

    O presente estudo pretende avaliar em que medida a obesidade influencia os desfechos maternos, obstétricos e neonatais em uma população obstétrica portuguesa.

    Métodos

    Um estudo caso-controle retrospectivo foi realizado no departamento de obstetrícia de um centro perinatal diferenciado. O estudo comparou 1.183 grávidas obesas com 5.399 grávidas normoponderais ou com baixo peso para a ocorrência de diabetes gestacional, doenças hipertensivas da gravidez e parto pré-termo. Via de parto, peso ao nascimento e admissão na unidade de cuidados neonatais também foram avaliados. Os valores glicêmicos médios foram avaliados e comparados entre os dois grupos, no primeiro e segundo trimestres de gravidez. Apenas as gravidezes unifetais foram avaliadas.

    Resultados

    A prevalência da obesidade foi de 13.6%. As grávidas obesas tiveramrisco significativamente superior a ter uma cesariana (odds ratio ajustado [Ora] 2.0, p < 0.001), diabetes gestacional (ORa 2.14, p < 0.001), doenças hipertensivas da gravidez (ORa 3.43, p < 0.001), recém-nascidos grandes para a idade gestacional ou macrossômicos (ORa 2.13, p < 0.001) e menor probabilidade de ter recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (ORa 0.51, p < 0.009). Não houve diferença estatisticamente significativa quanto aos partos pré-termo, mortes fetais/neonatais, baixo peso ao nascer e admissão à unidade de cuidados intensivos neonatais. O odds ratio foi ajustado para a idade, número de gestações, paridade, ganho ponderal, doenças hipertensivas da gravidez e diabetes gestacional. A obesidade materna esteve significativamente associada a valores glicêmicos médios superiores, no primeiro e segundo trimestres de gravidez.

    Conclusão

    A obesidade está associada a maior risco de desfechos adversos na gravidez e neonatais. Este risco parece aumentar progressivamente com o aumento do índice de massa corporal (IMC). A obesidade feminina deve ser considerada um importante problema de saúde pública e que tem repercussões na saúde maternofetal.

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    Tendências na prevalência de recém-nascidos vivos macrossômicos, estratificadas por idade gestacional, Brasil, 2001-2010 e 2012-2014

    . ;:376-383

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    Tendências na prevalência de recém-nascidos vivos macrossômicos, estratificadas por idade gestacional, Brasil, 2001-2010 e 2012-2014

    . ;:376-383

    DOI 10.1055/s-0037-1604266

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    Objetivo

    Descrever tendências nas prevalências de macrossomia (peso ao nascer ± 4.000 g) segundo idade gestacional no Brasil em 2001-2010 e em 2012-2014.

    Métodos

    Estudo ecológico com dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), incluindo bebês nascidos vivos a partir de 22 semanas, de gestações únicas. As tendências no Brasil como umtodo e nas suas cinco regiões foramanalisadas nos estratos pré-termo (22-36 semanas de gestação) e termo (37-42 semanas de gestação). Mudanças percentuais anuais (APCs) baseadas nos modelos de regressão propostos por Prais-Winsten e intervalos de confiança (ICs) de 95% foram calculados para verificar diferenças estatisticamente significantes no período 2001-2010.

    Resultados

    No Brasil, a prevalência de macrossomia foi de 5,3% (2001-2010) e 5,1% (2012-2014). As frequências foram sistematicamente maiores nas regiões Norte e Nordeste, tanto no pré-termo quanto no termo. No pré-termo, a região Norte apresentou a variação mais importante na prevalência de macrossomia (+137,5%) quando comparados o ano de 2001 (0,8%) e o de 2010 (1,9%). No termo, tendências declinantes foram observadas no Brasil e em todas as suas regiões. As tendências em 2012-2014 foram mais heterogêneas, com frequências maiores do que aquelas observadas em 2001-2010. As APCs no estrato pré-termo (2001-2010) mostraram que as mudanças foram estatisticamente significantes no Norte (APC: 15,4%; IC95%: 0,6-32,3) e no Sul (APC: 13,5%; IC95%: 4,8-22,9). No termo, a mudança ocorreu apenas no Norte (APC: -1,5%; IC95%: -2,5--0,5).

    Conclusão

    A prevalência de macrossomia no Brasil foi maior do que 5,0%. A macrossomia tem implicações potencialmente negativas para a saúde da criança e do adulto, e merece mais atenção das políticas de saúde pública no Brasil, bem como mais apoio para investigação e intervenção.

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    Tendências na prevalência de recém-nascidos vivos macrossômicos, estratificadas por idade gestacional, Brasil, 2001-2010 e 2012-2014
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    Sobrepeso e obesidade pré-gestacionais: prevalência e desfechos associados à gestação

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(11):348-353

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    Sobrepeso e obesidade pré-gestacionais: prevalência e desfechos associados à gestação

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(11):348-353

    DOI 10.1590/S0100-72032011001100005

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    OBJETIVO: Descrever o resultado obstétrico de mulheres com sobrepeso/obesidade atendidas no serviço de pré-natal de uma maternidade pública no Rio de Janeiro. MÉTODOS: Estudo do tipo descritivo transversal, tendo sido incluídas 433 puérperas (³20 anos, sem enfermidades crônicas) e seus respectivos recém-nascidos atendidos em maternidade pública do Rio de Janeiro. As informações foram coletadas em prontuários e por meio de entrevistas. As características maternas e dos recém-nascidos avaliadas foram agrupadas em maternas (hábitos sociais, antropométricas, da assistência pré-natal, clínicas e obstétricas) e dos recém-nascidos (condições ao nascer). A avaliação da razão de chance entre as categorias de estado nutricional os desfechos gestacionais se deu por meio da odds ratio (OR), com intervalos de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: A prevalência de sobrepeso/obesidade nesta casuística foi de 24,5% (n=106). Observou-se uma associação entre ganho de peso inadequado e a frequência de sobrepeso/obesidade (OR 2,7; IC95% 1,5-4,9; p<0,05). As mulheres com sobrepeso/obesidade apresentaram maior risco para pré-eclâmpsia (OR 3,3; IC95% 1,1-9,9; p=0,03). Quanto às condições ao nascimento, verificou-se peso médio ao nascer de 3291,3 g (±455,2), sendo as taxas de baixo peso de 4,7% (n=5) e macrossomia de 2,8% (n=3). CONCLUSÕES: Observou-se uma prevalência alarmante de inadequação do estado nutricional pré e gestacional, que pode associar-se ao maior risco de morbimortalidade perinatal. Com isso, sugere-se a necessidade de monitoramento nutricional dessas gestantes.

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    Resultados gestacionais e neonatais em mulheres com rastreamento positivo para diabetes mellitus e teste oral de tolerância à glicose – 100g normal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(2):81-86

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    Resultados gestacionais e neonatais em mulheres com rastreamento positivo para diabetes mellitus e teste oral de tolerância à glicose – 100g normal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(2):81-86

    DOI 10.1590/S0100-72032011000200005

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    OBJETIVO: avaliar a frequência de resultados gestacionais e neonatais desfavoráveis em mulheres com rastreamento positivo e diagnóstico negativo para diabetes mellitus gestacional. MÉTODOS: trata-se de um estudo de corte transversal, retrospectivo e descritivo realizado entre 2000 e 2009. Foram incluídas no estudo 409 gestantes com rastreamento positivo para diabetes mellitus. As variáveis estudadas foram: maternas (idade, índice de massa corpórea, antecedente de cesárea, macrossomia ou diabetes mellitus em gestação anterior, antecedente pessoal e familiar de diabetes mellitus e hipertensão arterial crônica) e neonatais (poli-hidrâmnio, idade gestacional por ocasião do parto, prematuridade, cesárea, recém-nascido (RN) grande para idade gestacional (GIG), macrossomia, índice de Apgar, síndrome do desconforto respiratório, hipoglicemia e hiperbilirrubinemia). Inicialmente foi realizada análise descrita uni e multivariada para a ocorrência de fatores de risco e desfechos neonatais. Foram descritas as prevalências e respectivos intervalos de confiança a 95%. RESULTADOS: em 255 (62,3%) das gestantes a via de parto foi cesárea. Quanto aos resultados perinatais, 14,2% dos RN foram classificados como prematuros e 19,3% dos RN como GIG. Os fatores de risco correlacionados com RN GIG foram sobrepeso ou obesidade, idade materna e antecedente de macrossomia em gestação anterior. CONCLUSÕES: na população com fatores de risco positivos ou glicemia de jejum alterada na primeira consulta do pré-natal, mesmo com curva glicêmica normal observa-se taxa de RN GIG elevada assim como índice de cesárea acima dos valores habitualmente presentes nas populações consideradas de baixo risco. As grávidas com tais características constituem um grupo diferenciado.

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    Resultados gestacionais e neonatais em mulheres com rastreamento positivo para diabetes mellitus e teste oral de tolerância à glicose – 100g normal
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    Fatores de risco para macrossomia em recém-nascidos de uma maternidade-escola no nordeste do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(5):241-248

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    Fatores de risco para macrossomia em recém-nascidos de uma maternidade-escola no nordeste do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(5):241-248

    DOI 10.1590/S0100-72032009000500007

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    OBJETIVO: determinar a frequência de macrossomia nos recém-nascidos vivos em um serviço obstétrico de referência e sua associação com fatores de risco maternos. MÉTODOS: foi realizado um estudo descritivo, transversal, incluindo 551 puérperas internadas no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, em Campina Grande (PB), entre agosto e outubro de 2007. Foram incluídas no estudo as mulheres cujos partos foram assistidos na instituição, com recém-nascidos vivos de uma gestação única, abordadas no primeiro dia do período pós-parto. Foram analisadas as características sociodemográficas e nutricionais maternas, determinando-se a frequência de macrossomia (peso ao nascer >4.000 g) e sua associação com as variáveis maternas. A macrossomia foi classificada como assimétrica ou simétrica de acordo com o índice de Rohrer. A análise estatística foi realizada por meio do programa Epi-Info 3.5, calculando-se a razão de prevalência (RP) e o intervalo de confiança a 95% (IC 95%). O protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local e todas as participantes do estudo assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. RESULTADOS: a média da idade materna encontrada foi de 24,7 anos e a idade gestacional média foi de 38,6 semanas. Ganho de peso gestacional excessivo foi observado em 21,3% das gestantes, sendo que 2,1% das participantes tinham o diagnóstico de diabetes mellitus (gestacional ou clínico). Encontrou-se uma frequência de 5,4% de recém-nascidos macrossômicos, dos quais 60% eram assimétricos. Não houve associação significativa entre macrossomia, idade materna e paridade. Verificou-se uma associação entre macrossomia e sobrepeso/obesidade pré-gestacional (RP=2,9; IC 95%=1,0-7,8) e na última consulta (RP=4,9; IC 95%=1,9-12,5), ganho ponderal excessivo (RP=6,9; IC 95%=2,8-16,9), diabetes clínico ou gestacional (RP=8,9; IC 95%=4,1-19,4) e hipertensão (RP=2,9; IC 95%=1,1-7,9). Na análise multivariada, os únicos fatores que persistiram significativamente em associação à macrossomia foram o ganho de peso materno excessivo durante a gestação (RR=6,9, IC 95%=2,9-16,9) e a presença de diabetes mellitus (RR=8,9; IC 95%=4,1-19,4). CONCLUSÕES: considerando que ganho de peso gestacional excessivo e diabetes mellitus foram os fatores mais fortemente associados à macrossomia, é importante que medidas para detecção precoce e acompanhamento adequado dessas condições sejam tomadas, visando à prevenção de eventos perinatais desfavoráveis.

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    Fatores relacionados à presença de recém-nascidos grandes para a idade gestacional em gestantes com diabetes mellitus gestacional

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(1):5-9

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    Fatores relacionados à presença de recém-nascidos grandes para a idade gestacional em gestantes com diabetes mellitus gestacional

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(1):5-9

    DOI 10.1590/S0100-72032009000100002

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    OBJETIVO: avaliar os fatores relacionados à presença de recém-nascidos grandes para a idade gestacional nas gestantes com diabetes mellitus gestacional. MÉTODOS: no período de janeiro de 2004 a julho de 2006, foram selecionadas, retrospectivamente, 157 gestantes que apresentavam diabete mellitus gestacional e estavam em acompanhamento. Esse grupo foi dividido em dois subgrupos: um com recém-nascidos de peso adequado para a idade gestacional (n=136) e outro com recém-nascidos grandes para a idade gestacional (n=21). Foram comparadas as características maternas nos dois grupos. Para a análise da hipótese de igualdade entre a média dos dois grupos, utilizou-se o teste t de Student. E para que se testasse a homogeneidade dos grupos em relação às proporções, foi utilizado o teste do χ2. RESULTADOS: os grupos não apresentaram diferença significativa quanto à idade materna, índice de massa corporal, ganho de peso durante a gestação, número de gestações anteriores, glicemia de jejum no teste oral de tolerância à glicose após a ingestão de 75 g (TOTG 75 g), idade gestacional no momento do parto, valores glicêmicos durante o tratamento e o tipo de tratamento utilizado (p>0,05). No grupo com recém-nascidos grandes para a idade gestacional, observou-se valor de glicemia de duas horas no TOTG 75 g maior (p=0,02), a idade gestacional de início de tratamento maior (p=0,02), e um número menor de consultas realizadas no serviço (p<0,01). Ajustando-se a um modelo de regressão logística, foi encontrado, no valor da glicemia de duas horas do TOTG 75 g, o fator de maior importância (p<0,01) na predição de recém-nascidos grandes para a idade gestacional. CONCLUSÕES: os fatores que se relacionam melhor com a ocorrência de recém-nascidos grandes para a idade gestacional foram o início tardio do tratamento e, consequentemente, o menor número de consultas e, principalmente, o maior valor da glicemia de duas horas no TOTG 75 g.

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    Fatores relacionados à presença de recém-nascidos grandes para a idade gestacional em gestantes com diabetes mellitus gestacional
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    Fatores determinantes da incidência de macrossomia em um estudo com mães e filhos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(10):486-493

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    Fatores determinantes da incidência de macrossomia em um estudo com mães e filhos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(10):486-493

    DOI 10.1590/S0100-72032008001000002

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    OBJETIVO: investigar fatores determinantes da incidência de macrossomia em um estudo com mães e filhos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro. MÉTODOS: estudo de coorte prospectivo, com 195 pares de mães e filhos, em que a variável dependente foi a macrossomia (peso ao nascer >4.000 g, independente da idade gestacional ou de outras variáveis demográficas) e as independentes foram variáveis socioeconômicas, reprodutivas pregressas/do curso da gestação, bioquímicas, comportamentais e antropométricas. A análise estatística foi feita por meio de regressão logística múltipla. Foram estimados valores de risco relativo (RR) baseado na fórmula simples: RR = OR /(1 - I0) + (I0 versus OR), em que I0 é a incidência de macrossomia em não-expostos. RESULTADOS: a incidência de macrossomia foi de 6,7%, sendo os maiores valores encontrados em filhos de mulheres com idade >30 anos (12,8%), brancas (10,4%), com dois filhos ou mais (16,7%), que tenham tido recém-nascidos do sexo masculino (9,6%), com estatura >1,6 m (12,5%), com estado nutricional pré-gestacional de sobrepeso ou obesidade (13,6%) e ganho de peso gestacional excessivo (12,7%). O modelo final revelou que ter dois filhos ou mais (RR=3,7; IC95%=1,1-9,9) e ter tido recém-nascido do sexo masculino (RR=7,5; IC95%=1,0-37,6) foram as variáveis que permaneceram associadas à ocorrência de macrossomia. CONCLUSÕES: a incidência de macrossomia foi maior que a observada no Brasil como um todo, mas ainda é inferior à relatada em estudos de países desenvolvidos. Ter dois filhos ou mais e ter tido recém-nascido do sexo masculino foram fatores determinantes da ocorrência de macrossomia.

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