Ki-67 Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Perfil apócrino em carcinomas mamários triplonegativos de pacientes até 45 anos: característica favorável, ainda que rara

    . ;:512-517

    Resumo

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    Perfil apócrino em carcinomas mamários triplonegativos de pacientes até 45 anos: característica favorável, ainda que rara

    . ;:512-517

    DOI 10.1055/s-0036-1593854

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    Resumo

    Objetivo

    Carcinomas mamários triplo-negativos representam um grupo heterogêneo de neoplasias, embora geralmente exibam fenótipo clinicamente mais agressivo e sejam mais prevalentes em mulheres jovens. Até o presente, terapias-alvo para esses grupos não foram definidas. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência do subtipo apócrino em carcinomas mamários triplo-negativos de mulheres na pré-menopausa, definido pela expressão imuno-histoquímica do receptor de androgênio, e sua associação com tipo histológico, grau histológico, atividade proliferativa, expressão do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) e o fenótipo basal-símile.

    Métodos

    Foram selecionadas 118 amostras de tecido tumoral de pacientes com até 45 anos de idade. As amostras foram revisadas quanto a tipo e grau histológicos e expressão do Ki-67. A expressão imuno-histoquímica de receptor de androgênio, citoqueratina basal ⅚, e do EGFR foram analisadas em amostras de microarranjos de tecido. O subtipo apócrino foi definido pela positividade do receptor de androgênio. O fenótipo basal-símile foi caracterizado pela expressão da citoqueratina ⅚ e/ou do EGFR.

    Resultados

    O perfil apócrino foi identificado em 6/118 (5,1%) casos. Este subgrupo apresentou menor fração de expressão do Ki-67 (17,5% versus 70,0%, p= 0,02) e uma tendência a menor grau histológico (66,7% versus 27,9%, p= 0,06).

    Conclusões

    O subtipo apócrino dos carcinomas mamários triplo-negativos é raro em mulheres na pré-menopausa, e tende a se apresentar como carcinomas de menor grau e menor atividade proliferativa, sugerindo fenótipo biológico menos agressivo.

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    Reprodutibilidade do diagnóstico das neoplasias intraepiteliais cervicais e a influência dos marcadores imuno-histoquímicos p16 e Ki-67 como ferramentas auxiliares

    . ;:82-87

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    Reprodutibilidade do diagnóstico das neoplasias intraepiteliais cervicais e a influência dos marcadores imuno-histoquímicos p16 e Ki-67 como ferramentas auxiliares

    . ;:82-87

    DOI 10.1055/s-0036-1571470

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    Objetivo

    Observar a expressão dos marcadores imuno-histoquímicos p16 e Ki-67 em neoplasias intraepiteliais cervicais e sua influência na concordância entre observadores diferentes e, entre o mesmo observador.

    Métodos

    Foram incluídas no estudo 184 pacientes com neoplasias cervicais intraepiteliais confirmadas por biópsia realizadas durante os anos de 2005 e 2006. As biópsias foram revistas, primeiramente, por três patologistas utilizando-se apenas a coloração de Hematoxilina-Eosina. Foi realizado um consenso acerca do diagnóstico. Posteriormente, foi realizado o estudo imuno-histoquímico e analisada a expressão de p16 e Ki- 67 nesses casos.

    Resultados

    A comparação entre os patologistas revisoresmostrou uma concordância apenas regular (k = 0,44. A concordância foi melhor quando analisada apenas a capacidade de diferenciar lesões de alto grau (NIC 3) (k = 0,59). A marcação de p16 mostrou alto valor preditivo negativo e sensibilidade, porém baixa especificidade. Em geral, tanto p16 qualitativo, quanto p16 quantitativo e Ki-67 quantitativo mostraram baixa acurácia geral. A concordância entre os diagnósticos antes da imuno-histoquímica obteve k = 0,47, e após o auxílio da imuno-histoquímica houve um aumento do Kappa para 0,68. A marcação de p16 mostrou alto valor preditivo negativo e sensibilidade, porém baixa especificidade. Em geral, tanto p16 qualitativo, quanto p16 quantitativo e Ki-67 quantitativo mostraram baixa acurácia geral.

    Conclusão

    Nosso estudo mostrou que a concordância no diagnóstico tradicional de lesões intraepiteliais cervicais é regular e que pode ser melhorada como o auxílio da imuno-histoquímica.

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