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Fatores associados à necessidade de insulina como tratamento complementar à metformina na diabetes mellitus gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(12):697-702
03/02/2019
Resumo
Original ArticlesFatores associados à necessidade de insulina como tratamento complementar à metformina na diabetes mellitus gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(12):697-702
03/02/2019Visualizações80Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar os fatores associados à necessidade de insulina como tratamento complementar à metformina em gestantes com diabetes mellitus gestacional (DMG).
Métodos
Um estudo caso-controle foi realizado de abril de 2011 a fevereiro de 2016 comgestantes portadoras de DMG que necessitaram de tratamentos complementares além de dieta e exercícios físicos. Aquelas tratadas commetformina foram comparadas com aquelas que, além da metformina, também precisaram de combinação com insulina. Foram avaliadas as características maternas e de controle glicêmico. Modelos de regressão logística multinomial foram construídos para avaliar a influência das diferentes terapias nos desfechos neonatais.
Resultados
Foram avaliadas 475 gestantes que necessitaram de terapia farmacológica. Destas, 366 (77,05%) utilizaram terapia única com metformina, e 109 (22,95%) necessitaram de insulina como tratamento complementar. Na análise da razão de possibilidades (RP), a glicemia de jejum (GJ)<90mg/dL reduziu as chances de necessidade da combinação (RP: 0,438 [0,235-0,815]; p=0,009), bem como a primiparidade (RP: 0,280 [0,111-0,704]; p=0,007). Em gestantes obesas, foi observada uma chance maior de necessidade da combinação (RP: 2.072 [1.063-4.039]; p=0,032).
Conclusão
A obesidade resultou em um aumento na chance de a mãe precisar de insulina como tratamento complementar à metformina, enquanto a GJ<90 mg/dL e a primiparidade foram fatores de proteção.
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Article
Frequência de medo de agulhas e impacto de uma abordagem educacional multidisciplinar em gestantes com diabetes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(3):111-116
25/03/2013
Resumo
ArticleFrequência de medo de agulhas e impacto de uma abordagem educacional multidisciplinar em gestantes com diabetes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(3):111-116
25/03/2013DOI 10.1590/S0100-72032013000300004
Visualizações33Ver maisOBJETIVO: Avaliar a frequência do medo de agulhas e o impacto de um programa educacional multidisciplinar em mulheres com diabetes pré-gestacional e gestacional em uso de insulinas durante a gravidez. MÉTODOS: O questionário Diabetes Fear of Injecting and Self-testing Questionnaire (D-FISQ) resumido, composto por duas subescalas que acessam o medo de injeções (FSI) e o medo da automonitoração (FST), foi administrado duas vezes durante a gestação de 65 mulheres com diabetes pré-gestacional e gestacional: na primeira consulta endocrinológica e dentro das últimas duas semanas de gestação ou pós-parto. Durante a gravidez, as gestantes foram submetidas a um programa multidisciplinar sistematizado para prover educação em diabetes. A análise estatística foi realizada por meio dos testes de Wilcoxon e McNemar e a correlação de Spearman. Valor p<0,05 foi considerado como significativo. RESULTADOS: A aplicação do questionário D-FISQ resumido indicou que 43,1% das gestantes apresentavam medo de agulhas na primeira avaliação. Houve significativa redução nos escores das subescalas FSI e FST entre a primeira e segunda avaliação (primeiro FSI 38,5% comparado com o segundo 12,7%, p=0,001; primeiro FST 27,7% comparado com segundo FST 14,3%, p=0,012). CONCLUSÃO: O medo de agulhas é frequente em gestantes em uso de terapia com insulina, e um organizado programa multidisciplinar educacional em diabetes aplicado durante a gestação reduz os escores do medo.
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Artigos Originais
Insulinoterapia, controle glicêmico materno e prognóstico perinatal: diferença entre o diabetes gestacional e o clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(5):253-259
05/10/2007
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Artigos OriginaisInsulinoterapia, controle glicêmico materno e prognóstico perinatal: diferença entre o diabetes gestacional e o clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(5):253-259
05/10/2007DOI 10.1590/S0100-72032007000500006
Visualizações46Ver maisOBJETIVO: avaliar protocolo de insulinoterapia e conseqüentes resultados maternos e perinatais, no diabetes gestacional e clínico, num serviço de referência para gravidez de alto risco. MÉTODOS: estudo prospectivo e descritivo, incluindo 103 gestantes portadoras de diabetes gestacional ou clínico, tratadas com insulina e acompanhadas no serviço, no período de outubro de 2003 a dezembro de 2005. Foram excluídos casos de gemelaridade, abortamento, abandono do pré-natal e parto fora do serviço. Compararam-se idade gestacional no início do tratamento; dose, aplicações/dia e incremento de insulina (UI/kg); média glicêmica e resultados perinatais. Utilizaram-se ANOVA e testes de Fisher e Goodman, considerando p<0,05. RESULTADOS: a multiparidade (92 versus 67,9%), o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional >25 kg/m² (88 versus 58,5%), o ganho de peso <8 kg (36 versus 17%) e o maior incremento de insulina caracterizaram o diabetes gestacional. No diabetes clínico, apesar da maior proporção de média glicêmica ≥120 mg/dL (39,2 versus 24%) no final da gestação, a insulinoterapia teve início precoce (47,2 versus 4%), maior duração (56,6 versus 6%), e maior dose diária de insulina (92 versus 43 UI/dia), administrada em até três aplicações/dia (54,7 versus 16,0). A macrossomia foi maior entre os recém-nascidos do grupo diabetes gestacional (16 versus 3,8%), sendo o único resultado neonatal significativo. Não houve óbito neonatal e o único caso de óbito fetal ocorreu no diabetes clínico. As demais complicações neonatais não diferenciaram os grupos e a maioria dos recém-nascidos recebeu alta em até sete dias (46% versus 55,8%). CONCLUSÕES: a análise desta série de casos identificou diferenças no protocolo de insulinoterapia em relação à quantidade (UI/dia), à dose (UI/kg de peso) e ao número de aplicações diárias, mais acentuadas no diabetes clínico, e ao incremento de insulina, maior no diabetes gestacional. De modo indireto, a qualidade do controle glicêmico materno e os resultados perinatais satisfatórios atestaram que o protocolo de tratamento foi adequado e não dependeu do tipo de diabetes.
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Artigos Originais
Avaliação da função das células beta pancreáticas através do modelo matemático de HOMA em portadoras de síndrome dos ovários policísticos: comparação entre obesas e não-obesas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(3):141-146
21/06/2007
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Artigos OriginaisAvaliação da função das células beta pancreáticas através do modelo matemático de HOMA em portadoras de síndrome dos ovários policísticos: comparação entre obesas e não-obesas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(3):141-146
21/06/2007DOI 10.1590/S0100-72032007000300005
Visualizações43OBJETIVO: avaliar o efeito da obesidade sobre a função das célulasbeta pancreáticas de pacientes portadoras de síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: estudo transversal no qual foram avaliadas 82 pacientes portadoras de SOP, selecionadas de forma consecutiva, no momento do diagnóstico de SOP. Pacientes com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m² foram consideradas SOP obesas (n=31). Valores de índice de massa corporal menores que este limite foram consideradas SOP não-obesas, o que correspondeu a 51 mulheres. Foram utilizadas a glicemia e a insulina de jejum para cálculo da função das células beta pancreáticas (HOMA-%beta-Cell) e da resistência à insulina (HOMA-IR e QUICKI) entre os grupos. Analisaram-se, também, variáveis secundárias como idade, idade da menarca, níveis séricos hormonais (testosterona, prolactina, LH e FSH) e de colesterol total, triglicerídeos, HDL colesterol e LDL-colesterol. RESULTADOS: a idade da menarca das pacientes obesas com SOP (11,7±1,8 anos) foi menor que as não-obesas (12,7±1,9) (p<0,05). As SOP obesas tiveram LH inferior (7,9±5,0 mUI/mL) ao valor encontrado nas não-obesas (10,6±6,0 mUI/mL) (p<0,05). Ambos os grupos apresentaram a média de HDL colesterol inferior a 50 mg/dL. As pacientes obesas apresentaram insulina basal (32,5±25,2 mUI/mL) e glicemia de jejum (115,9±40,7 mg/dL) mais elevadas que as não-obesas (8,8±6,6 mUI/mL e 90,2±8,9 mg/dL, respectivamente) (p<0,01). No grupo SOP obesas, a freqüência de resistência à insulina foi de 93 versus 25% no grupo SOP não-obesas (p<0,01). Foi verificada hiperfunção das células beta do pâncreas em 86% das obesas com SOP contra 41% das não-obesas portadoras de SOP (p<0,0001). CONCLUSÕES: as pacientes com SOP obesas apresentaram freqüência mais alta de resistência à insulina e hiperfunção de células beta do pâncreas quando comparadas com pacientes SOP não-obesas.
Palavras-chave: Diabetes MellitusIlhotas pancreáticasInsulinaObesidadeResistência a insulinaSíndrome do ovário policísticoVer maisPlumX Metrics- Citations
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