Infecção hospitalar Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigos Originais

    Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(12):586-591
    18/01/2009

    Resumo

    Artigos Originais

    Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(12):586-591
    18/01/2009

    DOI 10.1590/S0100-72032009001200002

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    OBJETIVO: identificar a carga microbiana presente em trocartes reprocessáveis usados nas laparoscopias ginecológicas. MÉTODOS: estudo exploratório descritivo. Um total de 57 trocartes, sendo 30 com 10 mm de diâmetro e 27 com 5 mm, foram recolhidos na sala de operação, imediatamente após o ato cirúrgico, e colocados em recipiente esterilizado onde foram adicionados 250 mL de água destilada estéril. Foi feita agitação dos trocartes para desprendimento de partículas e obtenção do lavado a ser analisado. Realizou-se filtração por meio de membrana de celulose 0,22 µm, colocadas, com pinça esterilizada, em placas ágar sangue. Após incubação, foi feita a análise microbiológica para contagem de unidades formadoras de colônias e posterior identificação do micro-organismo, usando-se técnicas laboratoriais padronizadas. RESULTADOS: a carga microbiana foi recuperada em 47,4% dos trocartes analisados. Destes, 45,6% apresentou crescimento de 1 a 100 unidades formadoras de colônias. Foram identificados 14 tipos de micro-organismos, dentre os quais, Staphylococcus coagulase negativo (28%) e Bacillus sp (21%) foram isolados com maior frequência. Identificou-se também Aeromonas hydrophila, Alcaligenes sp, Candida parapsilosis e enterobactérias. CONCLUSÕES: o estudo demonstrou que o desafio microbiano enfrentado pelos operadores responsáveis pela limpeza e esterilização dos trocartes é baixo quando comparado com o desafio imposto pelos indicadores biológicos; no entanto, não se pode inferir que os riscos de complicações infecciosas sejam mínimos para pacientes.

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  • Editorial

    Infecções por micobactérias de crescimento rápido resistentes a desinfetantes: uma problemática nacional?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(11):529-533
    12/01/2009

    Resumo

    Editorial

    Infecções por micobactérias de crescimento rápido resistentes a desinfetantes: uma problemática nacional?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(11):529-533
    12/01/2009

    DOI 10.1590/S0100-72032009001100001

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    Rapidly growing mycobacteria (RGM) are opportunistic microorganisms and widely distributed into aqueous environment and soil. Human RGM infections are usually associated with contaminated solutions or medical instruments used during invasive procedures. RGM postsurgical infections have recently emerged in Brazil and have caused national alert, considering the risk factors and epidemiological aspects. This study aimed at analysing the main factors linked to the recent RGM outbreaks, with focus on the national epidemic of Mycobacterium massiliense infections related to the BRA100 strains resistant to 2% glutaraldehyde commercial solutions commonly used for preoperative high-level disinfection. Based on previous studies and laboratorial results of assays and colaborations, it has been observed that the cases have been associated with videolaparoscopy for different applications and elective esthetic procedures, such as lipoaspiration and mammary prosthesis implant. Furthermore, outbreaks between 2004 and 2008 and the epidemic in Rio de Janeiro state may be considered particular Brazilian events. Although there are a few epidemiological published studies, some hypotheses based on common aspects related to most national nosocomial occurrences are possible, such as lack of protocols for cleaning and high-level disinfection, use of 2% glutaraldehyde as high-level disinfectant for surgical instruments, and dissemination of M. massiliense BRA100 by unknown mechanisms.

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  • Trabalhos Originais

    Fasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):557-561
    04/04/1998

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Fasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):557-561
    04/04/1998

    DOI 10.1590/S0100-72031998001000003

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    Objetivos: relatar a experiência com casos de fasceíte necrotizante (FN) ocorridos no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e analisar sua associação com alguns fatores de risco citados na literatura. Métodos: foram analisados retrospectivamente pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que tiveram diagnóstico de FN, no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1997. Resultados: foram encontrados 2 casos de FN pós-cesariana e 1 caso pós-cirúrgico por gestação ectópica. Nenhuma das pacientes apresentava complicações clínicas ou fator de risco para FN e a cirurgia foi realizada em caráter emergencial em todos os casos. A freqüência de FN no estudo foi de 2,6/10.000 cesarianas e a mortalidade de zero. Conclusão: a FN é uma síndrome clínica de ocorrência não muito comum, mas com grande morbimortalidade. Na afecção há envolvimento da ferida operatória e dos planos fasciais. O rápido manejo e a instituição do tratamento precoce e intensivo levam a bons resultados e à diminuição da mortalidade.

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  • Trabalhos Originais

    Perfuração de Luvas durante Cirurgias Ginecológicas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(4):225-228
    13/10/2000

    Resumo

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    Perfuração de Luvas durante Cirurgias Ginecológicas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(4):225-228
    13/10/2000

    DOI 10.1590/S0100-72032000000400006

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    Objetivo: analisar a incidência de perfuração de luvas cirúrgicas durante atos operatórios ginecológicos. Métodos: estudo prospectivo de 454 luvas usadas em 65 procedimentos utilizando-se o método de pressão de água. Resultados: do total de 454 luvas examinadas, foram verificadas perfurações em 54 (11,9%), sendo estatisticamente significativo o maior número de perfurações em comparação ao grupo controle, uma (1,7%) em 60 analisadas (p<0,05, teste do chi²). Das 65 cirurgias, em 29 (44,6%) ocorreram perfurações. Com relação ao tipo de perfuração, 44 (81,5%) foram simples e 10 (18,5%) foram múltiplas (mais de uma perfuração em uma única luva), tendo predomínio da mão esquerda com 49 (72,1%) perfurações. Entre os membros da equipe, o maior índice de perfuração foi nas luvas dos cirurgiões com 28 ocorrências (41,1%), seguido dos primeiros auxiliares e instrumentadores, com 15 (22,1%) cada, e segundos auxiliares, com 10 (14,7%). O local da luva onde ocorreu o maior número de perfurações foi o dedo indicador, com 20 (29,5%), seguido do polegar, com 14 (20,6%). A cirurgia que apresentou o maior índice de perfuração foi a histerectomia total, com 50% dos casos. Conclusões: a perfuração de luvas durante cirurgias ginecológicas é freqüente. A histerectomia total é a cirurgia que apresenta maior índice de perfuração. Entre os membros da equipe, o cirurgião é quem apresenta o maior índice. O dedo indicador é o local da luva que apresenta maior número de perfurações.

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  • Trabalhos Originais

    Fatores de Risco para Infecção Pós-histerectomia Total Abdominal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(7):443-448
    06/10/2000

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Fatores de Risco para Infecção Pós-histerectomia Total Abdominal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(7):443-448
    06/10/2000

    DOI 10.1590/S0100-72032000000700007

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    Objetivos: determinar os principais fatores associados à ocorrência de infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidas a histerectomia total abdominal (HTA) no Instituto Materno ¾ Infantil de Pernambuco (IMIP). Métodos: realizou-se um estudo de corte transversal incluindo todas as pacientes submetidas a histerectomia total abdominal no IMIP no período de janeiro de 1995 a dezembro de 1998, desde que tivessem retornado no 7º e no 30º dia pós-operatório para controle de infecção (n = 414). A freqüência de infecção do sítio cirúrgico (definida pelos critérios do CDC, 1998) foi de 10% (42 casos). Calculou-se o risco de prevalência (RP) de infecção do sítio cirúrgico e seu intervalo de confiança (IC) a 95% para as seguintes variáveis: idade, obesidade, hipertensão, diabetes, doença maligna, tipo de incisão, tempo cirúrgico e antibioticoprofilaxia. Realizou-se análise de regressão logística múltipla para determinação do risco ajustado de infecção. Resultados: encontrou-se aumento significativo do risco de infecção do sítio cirúrgico para as seguintes variáveis: idade >60 anos (RP = 2,39; IC-95% = 1,15-4,94), obesidade (RP = 3,2; IC-95% = 1,83-5,59), duração da cirurgia >2 horas (RP = 2,36; IC-95% = 1,32-4,21) e associação com diabetes (RP = 6,0; IC-95% = 3,41-10,57). Por outro lado, o risco de infecção esteve significativamente diminuído quando utilizou-se antibiótico profilático (RP = 0,38; IC-95% = 0,21-0,68). Não se encontrou associação estatisticamente significativa de infecção com o tipo de incisão, a indicação da cirurgia por patologia maligna e a presença de hipertensão. Conclusões: os fatores associados a risco aumentado de infecção do sítio cirúrgico pós-HTA no IMIP foram: idade >60 anos, obesidade, diabetes e duração da cirurgia >2 horas. A antibioticoprofilaxia apresentou efeito protetor, com diminuição do risco de infecção.

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