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Avaliação do assoalho pélvico por meio da ultrassonografia tridimensional de mulheres primíparas de acordo com o tipo de parto: experiência inicial de um centro de referência do Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(3):117-122
25/03/2013
Resumo
ArticleAvaliação do assoalho pélvico por meio da ultrassonografia tridimensional de mulheres primíparas de acordo com o tipo de parto: experiência inicial de um centro de referência do Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(3):117-122
25/03/2013DOI 10.1590/S0100-72032013000300005
Visualizações73Ver maisOBJETIVO: Avaliar as mudanças no assoalho pélvico de mulheres primíparas em diversos tipos de partos por meio da ultrassonografia tridimensional. MÉTODOS: Estudo de corte transversal prospectivo com 35 primigestas, divididas em grupos com relação ao tipo de parto: cesariana eletiva (n=10), parto vaginal (n=16) e fórceps (n=9). A ultrassonografia tridimensional do assoalho pélvico foi realizada no segundo dia pós-parto com a paciente em repouso. Utilizou-se transdutor convexo volumétrico (RAB4-8L) em contato com os grandes lábios vaginais, estando a paciente em posição ginecológica. Medidas biométricas do hiato urogenital foram tomadas no plano axial da imagem renderizada para avaliar a área, os diâmetros anteroposterior e transverso, a espessura média e a avulsão do músculo elevador do ânus. Diferenças entre os grupos foram avaliadas pela determinação da média das diferenças com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. As proporções de avulsão do músculo elevador do ânus foram comparadas entre a cesárea eletiva e o parto vaginal pelo teste exato de Fisher. RESULTADOS: As áreas médias do hiato urogenital dos partos vaginais e fórceps foram 17,0 e 20,1 cm², respectivamente, contra 12,4 cm² do Grupo Controle (cesárea eletiva). Avulsão do músculo elevador do ânus foi observado em mulheres submetidas ao parto vaginal (3/25); no entanto, não houve diferença significativa entre os grupos cesárea e parto vaginal (p=0,5). CONCLUSÃO: A ultrassonografia tridimensional por via perineal foi útil na avaliação do assoalho pélvico de mulheres primíparas, diferenciando alterações pélvicas de acordo com o tipo de parto.
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Artigos Originais
Avaliação do comprimento e área do corpo caloso fetal por meio da ultrassonografia tridimensional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(12):573-578
30/03/2010
Resumo
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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(12):573-578
30/03/2010DOI 10.1590/S0100-72032010001200002
Visualizações37Ver maisOBJETIVO: determinar os valores de referência para o comprimento e a área do corpo caloso fetal entre a 20ª e 33ª semanas de gestação por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D). MÉTODOS: foi realizado um estudo do tipo corte transversal com 70 gestantes normais entre a 20ª e 33ª semanas de gestação. Utilizou-se um aparelho da marca Accuvix XQ, equipado com transdutor convexo volumétrico (3 a 5 MHz). Para a obtenção do corpo caloso fetal, foi utilizado um plano transfrontal, com a sutura metópica como janela acústica. Para o cálculo do comprimento, utilizou-se a distância entre os pontos médios dos polos proximal e distal do corpo caloso. Para o cálculo da área, a delimitação manual da superfície externa do corpo caloso foi realizada. Para o comprimento e a área do corpo caloso, foram calculadas: as médias, as medianas, os desvios padrão e os valores máximo e mínimo. Para a correlação da área e do comprimento do corpo caloso com a idade gestacional e o diâmetro biparietal foram criados diagramas de dispersão, sendo a qualidade dos ajustes verificada pelo coeficiente de determinação (R²). Para a variabilidade intraobservador, utilizou-se o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). RESULTADOS: a média do comprimento do corpo caloso variou de 21,7 mm (18,6 - 25,2 mm) a 38,7 mm (32,6 - 43,3 mm) entre a 20ªe 33ª semanas, respectivamente. A média da área do corpo caloso variou de 55,2 mm² (41,0 - 80,0 mm²) a 142,2 mm² (114,0 - 160,0 mm²) entre a 20ªe 33ª semanas, respectivamente. O comprimento e a área do corpo caloso foram fortemente correlacionados com a idade gestacional (R² = 0,7 e 0,7, respectivamente) e com o diâmetro biparietal (R² = 0,7 e 0,6, respectivamente). A variabilidade intraobservador foi adequada com CCI = 0,9 e 0,9 para o comprimento e área, respectivamente. CONCLUSÕES: valores de referência para o comprimento e área do corpo caloso fetal entre a 20ªe 33ª semanas foram determinados. A variabilidade intraobservador foi adequada.
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Artigos Originais
Avaliação da evolução da área das valvas mitral e tricúspide fetal com ultrassonografia tridimensional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(9):426-432
01/02/2010
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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(9):426-432
01/02/2010DOI 10.1590/S0100-72032010000900003
Visualizações40Ver maisOBJETIVO: avaliar as áreas das válvulas atrioventriculares (tricúspide e mitral) de fetos normais por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D) utilizando o método STIC (spatiotemporal image correlation). MÉTODOS: realizou-se estudo de corte transversal com 141 mulheres entre a 18ª e a 33ª semana de gestação. As medidas dos volumes cardíacos foram obtidas por um transdutor volumétrico transabdominal acoplado ao aparelho Voluson 730 Expert. Utilizou-se como referência o plano de quatro câmaras com a ROI (região de interesse) posicionada a partir dos ventrículos, sendo a área das valvas delimitada manualmente. Para conhecer a correlação das áreas valvulares com a idade gestacional, foram construídos diagramas de dispersão e calculou-se o coeficiente de correlação de Pearson (r). Foram calculadas médias, medianas, desvios padrão (DP), valores máximo e mínimo. Para se determinar intervalos de referência das áreas valvulares em função da idade gestacional, seguiu-se o modelo de regressão linear simples, utilizando o método de Altman, com nível de significância de p<0,05. Para o cálculo da reprodutibilidade intraobservador, utilizou-se o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e o gráfico de Bland-Altman. RESULTADOS: as áreas valvulares tricúspide e mitral se correlacionaram com a idade gestacional (r=0,80 para a tricúspide e r=0,79 para a mitral), sendo que a média aumentou da válvula tricúspide e mitral, respectivamente, de 0,22±0,10 cm² e de 0,23±0,10 cm² na 18º semana para 0,92±0,29 cm² e para 1,08±0,41 cm² na 33º semana de gestação. A reprodutibilidade intraobservador resultou em CCI=0,993 (IC95% 0,987; 0,996), com diferença média de 0,01 cm² (DP±0,2 cm² e IC95%±0,4 cm²). CONCLUSÃO: intervalos de referência para a área das valvares mitral e tricúspide entre a 18ªe a 33ª semana de gestação foram determinados pela US3D e se mostraram altamente reprodutíveis.
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Artigos Originais
Volume do embrião estimado pela ultra-sonografia tridimensional entre a sétima e a décima semana de gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(10):499-503
27/11/2008
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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(10):499-503
27/11/2008DOI 10.1590/S0100-72032008001000004
Visualizações42OBJETIVO: avaliar a evolução do volume do embrião (VE) entre a sétima e a décima semana de gestação por meio da ultra-sonografia tridimensional. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal com 63 gestantes normais entre a sétima e a décima semana. Os exames ultra-sonográficos foram realizados por meio de um transdutor endocavitário volumétrico. Para o cálculo do VE, utilizou-se o método VOCAL (Virtual Organ Computer-aided Analysis) com ângulo de rotação de 12º, com delimitação de 15 planos seqüenciais. Para o VE foram calculadas médias, medianas, desvios padrão e valores máximo e mínimo em todas as idades gestacionais. Para se avaliar a correlação entre o VE e o comprimento cabeça-nádega (CCN) foi criado gráfico de dispersão, sendo o ajuste realizado pelo coeficiente de determinação (R²). Para se determinarem intervalos de referência do VE em função do CCN, utilizou-se a seguinte fórmula: percentil =VE+K versus dp, com K=1,96. RESULTADOS: o CCN variou de 9,0 a 39,7 mm, com média de 23,9 mm (±7,9 mm), enquanto o VE variou de 0,1 a 7,6 cm³, com média de 2,7 cm³ (±3,2 cm³). O VE foi altamente correlacionado com o CCN, sendo que o melhor ajuste foi obtido com regressão quadrática (VE=0,165 - 0,055 x CCN + 0,005 x CCN²; R²=0,853). O VE médio variou de 0,1 (-0,3 a 0,5 cm³) a 6,7 cm³ (3,8 a 9,7 cm³) no intervalo de 9 a 40 mm do CCN. Neste intervalo o VE aumentou 67 vezes, enquanto o CCN aumentou apenas 4,4 vezes. CONCLUSÕES: o VE é um parâmetro mais sensível que o CCN para avaliar o crescimento embrionário entre a sétima e a décima semana de gestação.
Palavras-chave: Comprimento cabeça-cóccixEstruturas embrionáriasImagem tridimensionalPrimeiro trimestre da gravidezValores de referênciaVer mais -
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Predição de peso ao nascimento pela ultra-sonografia tridimensional usando o volume do braço fetal: resultados preliminares
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(4):190-195
02/07/2008
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Artigos OriginaisPredição de peso ao nascimento pela ultra-sonografia tridimensional usando o volume do braço fetal: resultados preliminares
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(4):190-195
02/07/2008DOI 10.1590/S0100-72032008000400006
Visualizações33Ver maisOBJETIVO: determinar a acurácia do volume do braço fetal aferido pela ultra-sonografia tridimensional (USG3D) na predição de peso ao nascimento. MÉTODOS: realizou-se um estudo prospectivo, do tipo corte transversal, com 25 gestantes sem anormalidades estruturais ou cromossomopatias. Os parâmetros bidimensionais (diâmetro biparietal, circunferência abdominal e comprimento do fêmur) e o volume do braço fetal pela USG3D foram avaliados em até 48 horas antes do parto. Para o cálculo do volume do braço fetal, utilizou-se o método multiplanar, por meio de múltiplos planos seqüenciais com intervalos de 5,0 mm. Realizaram-se regressões polinomiais para se determinar a melhor equação de predição de peso fetal. A acurácia desta nova fórmula foi comparada com as fórmulas bidimensionais de Shepard e Hadlock. RESULTADOS: o volume do braço fetal foi altamente correlacionado com o peso ao nascimento (r=0,83; p<0,005). Por regressão linear, obteve-se a melhor equação [peso ao nascimento=681,59 + 43,23 x volume do braço fetal]. O erro médio (0 g), o erro médio absoluto (196,6 g) e o erro percentual médio absoluto (6,5%) do volume do braço fetal foram menores que a fórmula de Shepard, mas não mostraram diferença estatisticamente significativa (p>0,05). Em relação à fórmula de Hadlock, apenas o erro médio foi menor, mas não estatisticamente significante (p>0,05). CONCLUSÕES: o volume do braço fetal aferido pela USG3D mostrou acurácia similar às fórmulas bidimensionais na predição do peso ao nascimento. Há necessidade de estudos com maiores casuísticas para se comprovar esses achados.
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Artigos Originais
A reprodutibilidade da medida do volume endometrial por meio do VOCAL: a importância do passo de rotação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(1):38-43
19/06/2006
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Artigos OriginaisA reprodutibilidade da medida do volume endometrial por meio do VOCAL: a importância do passo de rotação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(1):38-43
19/06/2006DOI 10.1590/S0100-72032006000100007
Visualizações39Ver maisOBJETIVOS: avaliar a reprodutibilidade intra-observador e interobservador da medida do volume endometrial utilizando ultra-sonografia tridimensional (3D) e o programa VOCAL® (Virtual Organ Computer-aided AnaLysis). MÉTODOS: um bloco ultra-sonográfico 3D do endométrio foi obtido de cinco pacientes inférteis voluntárias que apresentavam diferentes volumes endometriais. Para cada bloco 3D, o volume endometrial foi calculado utilizando o modo manual em quatro diferentes passos de rotação (30º, 15º, 9º e 6º) por dois diferentes observadores. Dez medidas foram obtidas para cada rotação e por cada observador. Testamos a diferença entre as médias com o one-way ANOVA e o pós-teste de Tukey e a reprodutibilidade com os coeficientes de correlação intraclasse. RESULTADOS: as medidas realizadas com passo de rotação de 30º foram associadas a médias significativamente menores em 3 das 5 pacientes. Não houve diferença entre as médias obtidas pelos passos de rotação de 15º, 9º ou 6º. Em nenhuma das avaliações foi notada diferença entre as médias obtidas pelos dois observadores. Os coeficientes de correlação intraclasse foram significativamente menores com o passo de rotação de 30º (todos abaixo de 0,984) que com os outros passos de rotação (todos acima de 0,996). CONCLUSÕES: o uso de passos de rotação de 15º ou menos apresentou medidas reprodutíveis do volume endometrial: não houve diferença significativa entre as médias obtidas pelos dois observadores, associado ao alto coeficiente de correlação intraclasse (>0,996). É recomendável o uso do passo de rotação de 15º, pois demora menos para ser obtido em comparação com 6º e 9º.