Hormônio anti-Mülleriano Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Contagem de folículos antrais e níveis de hormônio anti-Mülleriano após quimioterapia gonadotóxica em pacientes com câncer de mama: estudo de coorte

    . ;:162-168

    Resumo

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    Contagem de folículos antrais e níveis de hormônio anti-Mülleriano após quimioterapia gonadotóxica em pacientes com câncer de mama: estudo de coorte

    . ;:162-168

    DOI 10.1055/s-0037-1601438

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    Objetivo

    Avaliar a reserva ovariana (OVR) através da contagem de folículos antrais (AFC), dosagem sérica de hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio anti-Mülleriano (AMH) em mulheres com câncer de mama submetidas a quimioterapia gonadotóxica.

    Método

    Foram incluídas na pesquisa 52 mulheres (35,3 ± 3,8 anos) com câncer de mama, em tratamento com quimioterapia com ciclofosfamida. As dosagens e medidas foram realizadas antes do início da quimioterapia (T1) e após 2 (T2) e 6 meses (T3).

    Resultados

    Seis meses após quimioterapia, a prevalência de ciclos regulares foi de 60%. O AMH sérico diminuiu a níveis indetectáveis em T2 e T3 (T1: 2,53 [1,00–5,31] ]; T2 < 0,08; T3: < 0,08 [< 0,08–1,07] ng/mL) (p< 0,0001). A contagem de folículos antrais foi de 11 [8,0–13,5] folículos em T1, e ainda menor em T2 (5,50 [3,75–8,0] e T3 (5,0 [2,5–7,0]), (p< 0,0001). Em pacientes que mantiveram ciclos regulares durante a quimioterapia ou retomaram a menstruação normalmente, os níveis de FSH e estradiol permaneceram inalterados.

    Conclusão

    O AMH e a AFC são marcadores úteis do declínio da OVR em mulheres expostas à quimioterapia. O FSH só é adequado em mulheres que se tornam amenorreicas.

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    Contagem de folículos antrais e níveis de hormônio anti-Mülleriano após quimioterapia gonadotóxica em pacientes com câncer de mama: estudo de coorte
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    Hormônio anti-Mülleriano sérico para predição da resposta ovariana em ciclos de reprodução assistida

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):575-581

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    Hormônio anti-Mülleriano sérico para predição da resposta ovariana em ciclos de reprodução assistida

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):575-581

    DOI 10.1590/S0100-72032012001200008

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    OBJETIVOS: Comparar as concentrações séricas do hormônio anti- Mülleriano (AMH) no sétimo dia de estimulação ovariana em pacientes boas e más respondedoras. MÉTODOS: Foram incluídas 19 mulheres com idade ≥35 anos, ciclos menstruais regulares e que foram submetidas à estimulação ovariana para reprodução assistida. Foram excluídas mulheres portadoras de endometriose ou síndrome dos ovários policísticos ou aquelas submetidas previamente à cirurgia ovariana. Foram coletadas amostras de sangue periférico no dia basal e no sétimo dia de estimulação para dosagens de AMH, hormônio folículo estimulante (FSH) e estradiol. Os níveis de AMH foram avaliados pelo método de enzimoimunoensaio (ELISA) e os níveis de FSH e estradiol foram avaliados por imunoquimioluminescência. Ao final do ciclo, as pacientes foram classificadas como normo (obtenção de quatro ou mais oócitos durante a captação) ou más respondedoras (obtenção de menos de quatro oócitos ou cancelamento do ciclo por má resposta) e analisadas comparativamente em relação aos níveis hormonais, duração da estimulação ovariana, número de folículos recrutados, embriões produzidos e transferidos através do teste t. A associação entre os níveis de AMH e os parâmetros acima também foi avaliada pelo teste de correlação de Spearman. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os grupos para os níveis de AMH, FSH e estradiol no dia basal e no sétimo dia de estimulação ovariana, sendo observada correlação significativa entre os níveis de AMH do sétimo dia e a quantidade total de FSH exógeno utilizada (p=0,02). CONCLUSÕES: Os níveis de AMH obtidos no sétimo dia do ciclo de estimulação ovariana não parecem predizer o padrão de resposta ovariana, não sendo recomendadas as suas dosagens para esta finalidade.

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