Homocisteína Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    O papel de altas concentrações de homocisteína para o desenvolvimento da restrição de crescimento fetal

    . ;:352-359

    Resumo

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    O papel de altas concentrações de homocisteína para o desenvolvimento da restrição de crescimento fetal

    . ;:352-359

    DOI 10.1055/s-0042-1743093

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar os níveis de homocisteína (Hcy) em três trimestres da gravidez em mulheres com restrição de crescimento fetal (FGR, na sigla em inglês) e avaliar o papel da Hcy como possível preditor de FGR.

    Métodos

    Um total de 315 gestantes solteiras foram incluídas no presente estudo de coorte prospectivo e monitoradas desde o 1° trimestre de gravidez antes do parto. Os recém-nascidos foram acompanhados durante os primeiros 7 dias de vida. Pacientes que apresentam fatores de risco para FGR foram excluídos. A FGR foi definida de acordo com a altura do fundo do útero (< percentil 10), ultrassonografia fetometria (< percentil 5) e antropometria dos recém-nascidos (< percentil 5). As concentrações de Hcy foram detectadas entre 10 e 14, entre 20 e 24 e entre 30 e 34 semanas de gravidez por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA, na sigla em inglês). O teste da curva das características de operação do receptor (ROC, na sigla em inglês) e a razão de chances de diagnóstico (DOR, na sigla em inglês) foram realizados para avaliar os resultados do ELISA.

    Resultados

    A concentração de Hcy em pacientes com FGR foi de 19,65 umol/L entre 10 e 14 semanas, em comparação com 9,28 umol/L em pacientes com crescimento fetal normal (p<0,0001). O nível de corte ideal para Hcy no 1° trimestre da gravidez foi>13,9 umol/L com AUC 0,788, sensibilidade de 75%, especificidade de 83,6%, e DOR 15,2.

    Conclusão

    A avaliação da concentração sérica de Hcy pode ser usada como um preditor de FGR, com maior utilidade diagnóstica no 1° trimestre de gravidez.

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    Metabolismo e polimorfismos gênicos da via do folato em mulheres brasileiras com história de aborto recorrente

    . ;:71-76

    Resumo

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    Metabolismo e polimorfismos gênicos da via do folato em mulheres brasileiras com história de aborto recorrente

    . ;:71-76

    DOI 10.1590/SO100-720320140005223

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    OBJETIVO:

    Investigar a associação entre polimorfismos nos genes que codificam enzimas envolvidas no metabolismo da homocisteína dependente de folato e vitamina B12 e aborto espontâneo recorrente.

    MÉTODOS:

    Investigamos os polimorfismos C677T e A1298C no gene methilenotetrahidrofalato redutase (MTHFR); o polimorfismo A2756G no gene metionina sintase (MS) e a inserção 844ins68 no gene da cistationina beta-sintetase (CBS). A técnica de PCR seguido por RFLP foi utilizada para investigar os polimorfismos. Os níveis séricos de homocisteína, vitamina B12 e de folato foram investigados pela técnica de quimioluminescência. O Software Epi Info versão 6.04 foi utilizado para realizar a análise estatística. As variáveis paramétricas foram comparadas pelo teste t de Student e as variáveis não paramétricas pelo teste de Wilcoxon rank sum.

    RESULTADOS:

    As frequências dos polimorfismos gênicos em 89 mulheres com história de aborto recorrente idiopático e 150 controles foram de 19,1 e 19,6% para o C677T; 20,8 e 26% para o A1298C; 14,2 e 21,9% para o A2756G e 16,4 e 18% para a inserção 844ins68, respectivamente. Não houve diferenças significantes entre os grupos caso e controle em todos os polimorfismos dos genes investigados. No entanto, a frequência da inserção 844ins68 no gene CBS foi maior entre mulher com histórico de perdas no terceiro trimestre da gravidez p=0.003). Os níveis de homocisteína, vitamina B12 e folato séricos não foram diferentes entre os polimorfismos estudados nos grupos casos e controles. No entanto, a análise de regressão linear mostrou dependência dos níveis séricos de folato na manutenção dos níveis de homocisteína.

    CONCLUSÃO:

    Os polimorfismos gênicos investigados, assim como homocisteína, vitamina B12 e os níveis séricos de folato não foram associados com abortos recorrentes idiopático no presente estudo. Novas investigações devem ser realizados a fim de confirmar o papel da inserção 844ins68-CBS nos abortos recorrentes.

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    Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(3):126-132

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    Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(3):126-132

    DOI 10.1590/S0100-72032010000300005

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    OBJETIVOS: comparar os níveis sanguíneos de homocisteína em mulheres com e sem a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e correlacioná-los com os parâmetros clínicos, hormonais e metabólicos. MÉTODOS: estudo tipo corte transversal com 110 mulheres: 56 com SOP e 54 controles normais. As pacientes foram submetidas à anamnese, exame físico e ultrassonografia pélvica, dosagens de homocisteína, da proteína C reativa (PCR), glicose, insulina, hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), hormônio tireoide-estimulante (TSH), tiroxina livre (T4L), prolactina e testosterona.. Para análise estatística, foram usados os testes t de Student, χ2 e a correlação de Pearson. A realização da análise multivariada, pelo método "enter", foi utilizada para verificar a associação independente entre as variáveis. RESULTADOS: encontrou-se um aumento significativo na média dos níveis plasmáticos de homocisteína nas pacientes com SOP quando comparadas ao Grupo Controle (5,9±2,9 versus 5,1±1,3 µmol/L; p=0,01). Como era esperado, por fazerem parte do quadro clínico da SOP, o índice de massa corpórea, circunferência abdominal, colesterol total, colesterol HDL, triglicerídeos, insulina e HOMA também se mostraram com diferenças significativas entre os dois grupos. Houve correlação da SOP e do IMC com os níveis de homocisteína. A análise multivariada mostrou que a SOP por si só não se correlaciona com altos níveis de homocisteína. CONCLUSÕES: pacientes com SOP estão expostas a níveis significativamente altos de homocisteína, porém outros fatores intrínsecos à síndrome, e não identificados neste estudo, seriam os responsáveis por esta alteração.

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    Efeitos do raloxifeno sobre a concentração plasmática de homocisteína e o lipidograma em mulheres na pós-menopausa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):573-578

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    Efeitos do raloxifeno sobre a concentração plasmática de homocisteína e o lipidograma em mulheres na pós-menopausa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):573-578

    DOI 10.1590/S0100-72032004000700010

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    OBJETIVOS: avaliar os efeitos do raloxifeno sobre a concentração plasmática de homocisteína e o perfil lipídico em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: foram estudadas 24 mulheres saudáveis na pós-menopausa, com idade entre 50 e 70 anos e diagnóstico de osteopenia e/ou osteoporose, submetidas à terapia com raloxifeno, 60 mg/dia, durante seis meses. Foram dosados a homocisteína plasmática antes do início e após três e seis meses de tratamento, além do colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol e triglicérides. A concentração de homocisteína foi determinada por imunoensaio de fluorescência polarizada e o lipidograma pelo método colorimétrico e enzimático. Para a análise estatística foram utilizados os testes ANOVA, de Newman-Keuls e de correlação de Pearson. RESULTADOS: observamos redução significativa do colesterol total de 15,3% (227,6±56,3 vs 200,6±29,8 vs 192,8±32,1 mg/dl; p<0,001) e do LDL-colesterol de 21,4% (151,4±46,3 vs 122,7±29,4 vs 119,0±28,6 mg/dl; p<0,001) e aumento significativo do HDL-colesterol de 9,5% (44,7±10,8 vs 52,2±12,6 vs 49,0±10,8 mg/dl; p<0,05). Não houve redução significativa dos triglicérides (134,9±50,3 vs 127,5±50,0 vs 121,0±36,0 mg/dl; p>0,05). Embora não significativa, foi observada redução da homocisteína de 4.5% (11,7±3,0 vs 11,0±2,9 vs 11,2±2,1 miM/l; p>0,05) entre os períodos pré e pós-tratamento, com correlação negativa significativa entre os níveis basais e os percentuais de redução após o tratamento (r=-0,71; p<0,0001). CONCLUSÕES: a terapia com raloxifeno, 60 mg/dia, em mulheres na pós-menopausa durante seis meses levou a reduções do colesterol total e do LDL-colesterol e aumento do HDL-colesterol. Houve tendência à redução dos níveis plasmáticos de homocisteína, sendo o efeito mais favorável nas pacientes com níveis basais mais elevados.

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