Resumo
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A gravidez na hipertensão portal não cirrótica (HPNC) é uma condição incomum. Seu manejo é desafiador tanto para os obstetras quanto para os gastroenterologistas devido à falta de estudos mais extensos e diretrizes de prática clínica padrão. Esses pacientes apresentam risco aumentado de complicações da hipertensão portal (PTH) especialmente sangramento por varizes e têm maior incidência de desfechos maternos e fetais adversos. Portanto uma abordagem multidisciplinar é necessária para o manejo da gravidez na NCPH. Esta breve revisão descreve os diferentes aspectos da gravidez com HPNC enfatizando estratégias específicas para prevenção e manejo do PTH desde o período pré-concepcional até o pós-parto.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):271-276
DOI 10.1590/S0100-72032002000400009
A gravidade da coexistência de hipertensão pulmonar e gravidez está bem estabelecida. A hipertensão arterial pulmonar constitui condição com elevado risco de morte materna no final da gravidez e pós-parto. Pacientes portadores de hipertensão portal de várias etiologias podem desenvolver hipertensão arterial pulmonar (hipertensão portopulmonar), sendo a maioria dos casos relatados na cirrose hepática, entretanto uns poucos casos foram descritos na hipertensão portal não cirrótica. São apresentados o quadro clínico e anatomopatológico em dois casos de hipertensão portopulmonar e gravidez. Tratava-se de pacientes com 30 e 24 anos de idade, que desenvolveram insuficiência cardíaca direita grave e choque no puerpério imediato, evoluindo rapidamente para o óbito. A necropsia demonstrou em ambos os casos fibrose nos espaços portais, correspondendo ao relatado na hipertensão portal idiopática, além de hipertensão pulmonar classificada como plexogênica.