Grupos etários Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Idade precoce de início da atividade sexual está associada a elevada prevalência de Lesão Intraepitelial Escamosa de Alto Grau

    . ;:80-85

    Resumo

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    Idade precoce de início da atividade sexual está associada a elevada prevalência de Lesão Intraepitelial Escamosa de Alto Grau

    . ;:80-85

    DOI 10.1055/s-0036-1597973

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    Objetivo

    Avaliar a associação entre idade de início da atividade sexual e os resultados de citologia cervico-vaginal.

    Métodos

    Estudo observacional sobre a prevalência dos resultados de citologia cervico-vaginal alterados em mulheres com idade entre 18 e 34 anos na região de

    Resultados

    Do total de 2.505.154 exames, 898.921 preencheram os critérios de inclusão. Considerando mulheres com tempo desde a primeira relação sexualmenor ou igual a 4 anos como grupo de referência, mulheres com intervalos de 5 a 9 anos e 10 anos ou mais entre a data do exame e a primeira relação sexual mostraram maior prevalência de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LIEAG). Mulheres cominício da atividade sexual mais precoce (13-16 anos) mostraram altas prevalências de atipia de células escamosas, lesão intraepitelial escamosa de baixo grau e LIEAG. A razão de prevalência de LIEAG ajustada pela idade na data do exame e pela idade do início da atividade sexual foi maior somente para mulheres que apresentaram iníciomais precoce da atividade sexual.

    Conclusão

    A idade de início da atividade sexual pode ser uma possível variável de seleção das mulheres com maior risco de LIEAG.

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    Imunofenótipo e evolução de câncer de mama: comparação entre mulheres muito jovens e mulheres na pós-menopausa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(2):54-60

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    Imunofenótipo e evolução de câncer de mama: comparação entre mulheres muito jovens e mulheres na pós-menopausa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(2):54-60

    DOI 10.1590/S0100-72032009000200002

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    OBJETIVO: avaliar características clínicas, patológicas e moleculares de carcinomas mamários em mulheres muito jovens em comparação a tumores de mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: foram selecionados 106 casos de câncer de mama de mulheres jovens e 130 casos de mulheres pós-menopausa. Foram analisados dados clínicos (idade ao diagnóstico, estadiamento, ocorrência de metástases, tempo de sobrevida global e livre de doença), anátomo-patológicos (tamanho do tumor, tipo e grau histológico do tumor primário) e marcadores moleculares (receptores de estrógeno e progesterona, HER2, p53, p63, citoqueratinas 5 e 14 e EGFR) com uso da imunoistoquímica empregando microarranjo de tecido. Foi analisada a relação entre as características clínico-patológicas, imunoistoquímicas e de sobrevidas global e livre de doença. RESULTADOS: as pacientes muito jovens apresentaram maior frequência de nuliparidade (p=0,03), maior diâmetro dos tumores (p<0,000), estadiamento clínico mais avançado (p=0,01), maior número de linfonodos positivos (p=0,001) e tumores pouco diferenciados (p=0,004). A maioria das pacientes jovens recebeu tratamento com quimioterapia (90,8%) e radioterapia (85,2%) e em menor proporção com tamoxifeno (31,5%), comparado às mulheres na pós-menopausa. Observamos baixa positividade para o receptor de estrógeno (49,1%; p=0,01) e alta positividade para a proteína HER2 (28,7%; p=0,03) nas mulheres jovens. O fenótipo triplo-negativo foi observado em 29,6% no grupo jovem e em 20% nas mulheres na pós-menopausa. Os tumores de fenótipo basal foram mais frequentes nas mulheres jovens (50%). As metástases sistêmicas ocorreram em 55,3% dos casos nas jovens e em 39,2% nas idosas. As sobrevidas global e livre de doença em cinco anos foram, respectivamente, 63 e 39% para as mulheres jovens e 75 e 67% para o grupo de mulheres na pós-menopausa. CONCLUSÕES: carcinomas mamários de mulheres muito jovens têm características clínicas, patológicas e moleculares mais agressivas quando comparadas às mulheres acima de 50 anos.

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    Imunofenótipo e evolução de câncer de mama: comparação entre mulheres muito jovens e mulheres na pós-menopausa
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    Interferência da idade sobre a qualidade seminal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(11):561-565

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    Interferência da idade sobre a qualidade seminal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(11):561-565

    DOI 10.1590/S0100-72032008001100006

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    OBJETIVO: avaliar a influência da idade sobre a qualidade seminal de homens com quadro de infertilidade conjugal submetidos a análises espermáticas em um serviço de reprodução humana. MÉTODOS: estudo retrospectivo, no qual foram avaliados os espermogramas de todos os homens em processo de investigação para infertilidade conjugal no período de Setembro de 2002 a Dezembro de 2004, em um serviço de reprodução assistida do nordeste do Brasil. Foram incluídos 531 indivíduos submetidos a 531 avaliações espermáticas. Foram analisados os seguintes parâmetros: volume, concentração, motilidade e morfologia espermática. O total de investigados foi dividido em grupos, de acordo com resultados obtidos de cada variável estudada. Os grupos referentes ao volume seminal foram: hipoespermia, normoespermia e hiperespermia. Os grupos referentes à concentração espermática foram: azoospermia, oligoospermia, normospermia e poliespermia. Os grupos referentes à motilidade foram: motilidade normal e astenospermia. Os grupos referentes à morfologia foram: morfologia normal e teratospermia. As médias das idades dos pacientes entre os grupos com parâmetros normais foram comparadas com as de grupos alterados, sendo utilizado o teste t. Para análise estatística, foi utilizado o programa XLSTAT (p<0,05). RESULTADOS: os indivíduos estudados tinham média de idade de 37±7,9 anos, com um volume seminal médio de 3±1,4 mL, uma concentração espermática de 61,4±66,4 espermatozóides por mL de sêmen, motilidade progressiva de 44,7±19,4% do total de espermatozóides e morfologia normal de 11,2±6,6% dos espermatozóides. As médias de idade entre os grupos foram semelhantes, exceto a média dos indivíduos com hipoespermia, que foi significativamente maior que a dos homens com normoespermia (39,6±10,3 versus 36,5±7,3, p=0,001). CONCLUSÕES: a idade interfere, de forma inversamente proporcional, sobre o volume do ejaculado, porém não exerce influência na concentração, motilidade e morfologia espermática.

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