Gestantes Archives - Página 2 de 3 - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigos Originais

    Fatores determinantes do near miss materno em uma unidade de terapia intensiva obstétrica

    . ;:498-504

    Resumo

    Artigos Originais

    Fatores determinantes do near miss materno em uma unidade de terapia intensiva obstétrica

    . ;:498-504

    DOI 10.1590/SO100-720320150005286

    Visualizações5

    OBJETIVO:

    Avaliar os fatores determinantes da morbimortalidade em unidade de terapia intensiva obstétrica de um hospital universitário.

    MÉTODOS:

    Estudo observacional de corte transversal com 492 gestantes ou puérperas. Foram selecionadas pacientes internadas na unidade de terapia intensiva obstétrica no período de um ano, sendo informadas sobre as propostas do estudo e realizada aplicação do questionário. A análise foi feita através do Microsoft Excel 2013 e GraphPad Prism 6. Foram empregados testes do χ2 para verificar associação entre os fatores de risco para morbimortalidade materna grave.

    RESULTADOS:

    Foram encontrados como riscos relativos significativamente elevados para desenvolvimento de near miss quando comparada à morbidade materna grave, a raça não branca (OR=2,5; RP=2,3); pacientes casadas (OR=7,9; RP=7,1), escolaridade até 2º grau incompleto (OR=3,1; RP=2,8), procedente do interior (OR=4,6; RP=4,0), renda familiar menor que 1 salário mínimo (OR=7,0; RP=5,5), distúrbios hipertensivos gestacionais (OR=16,3; RP=13,2), realização do pré-natal (OR=5,0; RP=4,2) e a via de parto cesárea (OR=39,2; RP=31,2).

    CONCLUSÕES:

    Questões socioeconômicas, clínicas e assistenciais mostraram-se relacionados à prevalência de near miss , revelando a importância de intervenções amplas para melhorar esses indicadores. Reforça-se a importância da realização de pré-natal para identificação de riscos potenciais, garantia de um suporte nutricional à gestante, tratamento de doenças e estabelecimento de programa de imunização materna, assim como uma melhor assistência no que tange aos aspectos clínicos das pacientes, objetivando diminuir o risco obstétrico e neonatal.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Práticas alimentares de gestantes e mulheres não grávidas: há diferenças?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(7):325-332

    Resumo

    Artigos Originais

    Práticas alimentares de gestantes e mulheres não grávidas: há diferenças?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(7):325-332

    DOI 10.1590/S0100-720320150005367

    Visualizações4

    OBJETIVOS:

    Conhecer o comportamento alimentar de gestantes assistidas pela atenção primária à saúde e compará-lo ao de mulheres em idade fértil das capitais brasileiras.

    MÉTODOS:

    Estudo transversal realizado no segundo trimestre gestacional com 256 gestantes, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde de um município do interior paulista em 2009/2010. As práticas alimentares foram investigadas utilizando questionário adaptado do sistema Vigitel, composto por questões acerca de comportamentos alimentares em geral e frequência e características de consumo de grupos alimentares/alimentos específicos. Para a comparação foram utilizados os indicadores reportados pelo sistema Vigitel para as mulheres em idade fértil das capitais brasileiras no ano de 2010. As análises envolveram a apresentação de distribuição de frequências e estatísticas descritivas (distribuição de frequências ou médias e respectivos intervalos de confiança) com comparações de acordo com faixa etária.

    RESULTADOS:

    A maioria das gestantes consumia o café da manhã todos os dias (86,7%); a troca da refeição principal por lanche uma ou duas vezes por semana era o hábito de 45,7%. O consumo diário de frutas, salada crua, verduras e legumes não ocorria, respectivamente, em 48,8, 41,8 e 55,1% das gestantes. Peixe foi relatado como nunca ou quase nunca consumido por 64,4% das gestantes. Pelo menos uma vez por semana, 69,9% delas relataram consumo de refrigerante e 86,4% de bolacha/biscoito. Comparando as gestantes e mulheres em idade fértil das capitais brasileiras, a prevalência de excesso de peso foi bastante parecida e não houve diferenças entre o consumo regular de frutas e hortaliças. Carne com excesso de gordura e leite integral foram mais consumidos pelas gestantes, com diferenças em todas as faixas etárias analisadas. Por outro lado, gestantes tiveram menor ingestão regular de refrigerantes.

    CONCLUSÕES:

    Devem ser variadas e de grande importância as ações a serem praticadas na atenção pré-natal, desde promover o consumo de alimentos específicos até orientações sobre comportamentos alimentares, não deixando de reforçar os hábitos alimentares saudáveis já concretizados.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Comparação da qualidade de vida em gestantes com disfunção sexual

    . ;:266-271

    Resumo

    Artigos Originais

    Comparação da qualidade de vida em gestantes com disfunção sexual

    . ;:266-271

    DOI 10.1590/SO100-720320150005254

    Visualizações3

    OBJETIVO:

    Investigar a relação entre função sexual e qualidade de vida em mulheres grávidas, residentes em duas cidades do Nordeste.

    MÉTODOS:

    A amostra constituiu-se de 207 gestantes. A coleta de dados foi feita por meio da aplicação de questionário contendo questões sobre dados sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos, conhecimento corporal e sexual. A qualidade de vida foi avaliada através da aplicação do Índice de Qualidade de Vida Ferrans & Powers (IQV Ferrans e Power). A função sexual foi avaliada por meio do Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). Foram realizados os testes estatísticos de Shapiro-Wilk, Mann-Whitney e Wilcoxon para análise dos dados coletados.

    RESULTADOS:

    As gestantes avaliadas apresentaram idade mediana de 30 anos (quartil 26-33 anos) e estavam aproximadamente na 26a semana gestacional. Observou-se diminuição significativa da frequência mensal do relacionamento sexual do casal, que passou de uma mediana de 12 para 4 vezes por mês (Z =-10,56; p<0,001). A disfunção sexual se mostrou presente em 35,7% das gestantes avaliadas, e a qualidade de vida dessas foi inferior quando comparada àquelas com função sexual sem alteração (Z=-2,87; p=0,004).

    CONCLUSÃO:

    Os resultados do presente estudo mostram que a disfunção sexual afetou negativamente a qualidade de vida de mulheres grávidas, devendo ser um aspecto relevante para ser avaliado durante as consultas de pré-natal.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Qualidade de vida de gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) na cidade de São Paulo

    . ;:228-232

    Resumo

    Artigos Originais

    Qualidade de vida de gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) na cidade de São Paulo

    . ;:228-232

    DOI 10.1590/S0100-7203201400050008

    Visualizações4

    OBJETIVO:

    Avaliar a qualidade de vida (QV) de gestantes infectadas pelo HIV, utilizando o questionário HIV/AIDS - Targeted Quality of Life (HAT-QoL).

    MÉTODOS:

    Estudo descritivo que incluiu 60 gestantes atendidas no Núcleo Multidisciplinar de Patologias Infecciosas na Gestação (NUPAIG) - UNIFESP/EPM e na rede de referência da Secretaria Municipal de São Paulo. Foi realizado no período de fevereiro de 2011 a outubro de 2012. Foram coletadas variáveis sociodemográficas e clínicas de 60 gestantes infectadas pelo HIV, que responderam o questionário HAT-QoL, o qual incluiu 34 questões sobre qualidade de vida.

    RESULTADOS:

    A média de idade foi 30 anos e o tempo médio de infecção pelo HIV foi de 5,7 anos. Somente 8,3% das pacientes tinham contagem de células CD4 ≤200 células mm³ e 45% apresentavam carga viral indetectável. Os escores médios dos domínios variaram entre 47,5 e 83,7. Os domínios com escores mais baixos foram preocupações financeiras e preocupações com o sigilo. Os domínios com escores mais altos e menor impacto na qualidade de vida foram preocupações com a medicação e confiança no profissional.

    CONCLUSÃO:

    Neste estudo inicial, com 60 grávidas, concluímos que o HAT-QOL poderá contribuir para a avaliação da qualidade de vida na população de gestantes infectadas pelo HIV no Brasil.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Sexualidade e depressão em gestantes com aborto espontâneo de repetição

    . ;:152-156

    Resumo

    Artigos Originais

    Sexualidade e depressão em gestantes com aborto espontâneo de repetição

    . ;:152-156

    DOI 10.1590/S0100-720320140050.0004

    Visualizações1

    OBJETIVO:

    Comparar os sintomas de depressão e o comportamento sexual de gestantes com histórico de aborto espontâneo de repetição (AER) com gestantes que não vivenciaram AER.

    MÉTODOS:

    Trata-se de um estudo prospectivo caso-controle. O primeiro grupo é formado por mulheres que apresentaram AER e o segundo, por primigestas. Foram utilizados o Beck Depression Inventory (BDI), o Female Sexual Function Index (FSFI) e mais um questionário desenvolvido pelos autores sobre aspectos emocionais decorrentes da relação sexual na gravidez. Para comparar as variáveis quantitativas, com distribuição normal, utilizou-se o teste t de Student, e as variáveis categóricas foram comparadas com base no teste do χ2 ou no teste exato de Fisher. A significância estatística foi considerada para valores de p<0,05.

    RESULTADOS:

    O BDI indicou frequência aproximadamente duas vezes maior de depressão no Grupo AER (19,9 versus 10,0%, respectivamente). Quanto à função sexual, os escores médios do FSFI foram de 21,1 e 16,4 (p<0,05), respectivamente nos Grupos AER e Controle, embora apenas no âmbito do desejo (média: 3,4±1,3 para o Grupo AER e 3,7±1,1 para o Grupo Controle) não houvesse diferença significante (p=0,1). Observamos que, independentemente de a gestante ter ou não histórico de AER, quanto maior o escore de depressão, menor o escore de sexualidade (r=-0,3).

    CONCLUSÕES:

    Gestantes do Grupo AER apresentam depressão com frequência duas vezes mais elevada e função sexual mais comprometida. Há associação inversa entre depressão e função sexual.

    Ver mais
    Sexualidade e depressão em gestantes com aborto espontâneo de repetição
  • Case Report

    Ferimento por tiro em útero gravido: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(9):427-431

    Resumo

    Case Report

    Ferimento por tiro em útero gravido: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(9):427-431

    DOI 10.1590/S0100-72032013000900008

    Visualizações4

    Crime e violência tornaram-se um problema de Saúde Pública. As mulheres grávidas não constituem exceção e ferimentos por arma de fogo ocupam um lugar importante como causa de trauma. Um fato importante é que as mulheres grávidas que sofrem um trauma são pacientes especiais, porque a gravidez provoca modificações fisiológicas e anatômicas importantes. O manejo dessas pacientes deve ser multidisciplinar, realizado pelo cirurgião geral, pelo obstetra e pelo neonatologista. No entanto, até mesmo centros de referência de trauma poderiam nem ter o pessoal nem a formação ideal para esses casos específicos. Neste contexto, apresentamos o seguinte caso.

    Ver mais
    Ferimento por tiro em útero gravido: relato de caso
  • Artigos Originais

    Gestantes vivendo com HIV/AIDS: características antropométricas e peso ao nascer dos seus recém-nascidos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(6):268-273

    Resumo

    Artigos Originais

    Gestantes vivendo com HIV/AIDS: características antropométricas e peso ao nascer dos seus recém-nascidos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(6):268-273

    DOI 10.1590/S0100-72032013000600006

    Visualizações3

    OBJETIVO:Descrever características antropométricas e da gestação de mulheres com HIV/AIDS, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e o peso de seus recém-nascidos. MÉTODOS: Participaram do estudo gestantes atendidas nos serviços de assistência à DST/AIDS da Secretaria Municipal de Saúde do município de São Paulo. A avaliação antropométrica foi realizada por nutricionistas treinadas e as demais informações foram obtidas em prontuários. Para a comparação entre os dados do estudo e os da população geral, foram utilizados dados secundários da mãe e da gestação oriundos das Declarações de Nascidos Vivos, disponíveis no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. As variáveis contínuas foram resumidas por meio da média e desvio padrão ou pelos percentis 25, 50 e 75, valores mínimo e máximo. As demais variáveis são apresentadas em porcentagens. As médias foram comparadas por meio dos testes t Student ou Kruskall-Wallis, a depender do cumprimento das pressuposições, com decisão baseada no valor de p. RESULTADOS: Observaram-se presença de inadequação nutricional materna se considerada a prega cutânea do tríceps (60,9%), baixo peso (18,5%) e sobrepeso ou obesidade (40%), segundo o índice de massa corporal (IMC) gestacional; ausência de associação entre diagnóstico (HIV ou AIS) e peso, estatura, massa magra e gorda. Para filhos de mães com HIV/AIDS, observou-se peso médio ao nascer menor ao da população sem esta condição. CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo indicam a necessidade de desenvolvimento de curvas adaptadas que permitam a avaliação nutricional mais acurada deste grupo populacional.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Fatores de risco e prevalência da infecção pelo HPV em pacientes de Unidades Básicas de Saúde e de um Hospital Universitário do Sul do Brasil

    . ;:226-232

    Resumo

    Artigos Originais

    Fatores de risco e prevalência da infecção pelo HPV em pacientes de Unidades Básicas de Saúde e de um Hospital Universitário do Sul do Brasil

    . ;:226-232

    DOI 10.1590/S0100-72032013000500007

    Visualizações5

    OBJETIVO: Determinar a prevalência e os genótipos do HPV e identificar os fatores associados à infecção em mulheres, gestantes e não gestantes HIV-1 positivas e negativas, atendidas nos Ambulatórios de Ginecologia e Obstetrícia e em Unidades Básicas de Saúde em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. MÉTODOS: Amostras de células cervicais de 302 mulheres foram analisadas para presença de HPV e genótipos por reação em cadeia da polimerase, aninhada e em sequenciamento. Foram calculadas as razões de prevalência associadas às variáveis estudadas por meio do teste exato de Fisher ou χ² e de regressão de Poisson. Foram excluídas as participantes sem material suficiente para realizar a extração de DNA. RESULTADOS: Das 302 mulheres incluídas no estudo, o HPV foi detectado em 55 (18,2%); destas, 31 eram gestantes, apresentando uma associação significativa para a presença do HPV (p=0,04) quando comparadas às não gestantes. Os fatores de risco para infecção foram: pacientes com idades <20 anos (p=0,04), início precoce das relações sexuais (p=0,04), ausência do exame citopatológico (p=0,01), diagnóstico de citopatológico alterado (p=0,001) e contagem <349 células/mm³ (p=0,05). No entanto, a multiparidade constitui-se como fator de proteção para a infecção (p=0,01). Na análise multivariada, demonstrou-se que idade <20 anos (RP=2,8; IC95% 1,0 - 7,7, p=0,04) e diagnóstico de citopatológico alterado (RP=11,1; IC95% 3,0 - 4,1, p=0,001) persistiram associadas significativamente à infecção. O genótipo foi determinado em 47 amostras (85,4%), apresentando um por infecção: oito HPV 16 e 58; seis HPV 6; quatro HPV 18 e 33; três HPV 53 e 82; dois HPV 83 e 61; um HPV 31, 35, 45, 64, 68, 71 e 85. CONCLUSÕES: A prevalência de detecção do HPV foi de 18,2%, os genótipos mais frequentes foram o 16 e 58, sendo que fatores sociodemográficos e ginecológicos apresentaram associação com a infecção viral.

    Ver mais

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
abstract
book-review
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
research-article
review-article
Seção
Arigos Originais
Article
Article
Artigo de Revisão
Artigos Originais
Carta ao Editor
Cartas
Case Report
Case Reports
Caso e Tratamento
Clinical Consensus Recommendation
Editoriais
Editorial
Equipamentos e Métodos
Errata
Erratas
Erratum
Febrasgo Statement
Integrative Review
Letter to Editor
Letter to the Editor
Métodos e Técnicas
Nota do Editor
Nota Prévia
Original Article
Original Article/Contraception
Original Article/Infertility
Original Article/Obstetrics
Original Article/Oncology
Original Article/Sexual Violence/Pediatric and Adolescent Gynecology
Original Article/Teaching and Training
Original Articles
Relato de Caso
Relato de Casos
Relatos de Casos
Resposta dos Autores
Resumo De Tese
Resumos de Tese
Resumos de Teses
Resumos dos Trabalhos Premiados no 50º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia
Review
Review Article
Review Articles
Revisão
Short Communication
Special Article
Systematic Review
Técnica e Equipamentos
Técnicas e Equipamentos
Técnicas e Métodos
Trabalhos Originais
Ano / Volume
2024; v.46
2023; v.45
2022; v.44
2021; v.43
2020; v.42
2019; v.41
2018; v.40
2017; v.39
2016; v.38
2015; v.37
2014; v.36
2013; v.35
2012; v.34
2011; v.33
2010; v.32
2009; v.31
2008; v.30
2007; v.29
2006; v.28
2005; v.27
2004; v.26
2003; v.25
2002; v.24
2001; v.23
2000; v.22
1999; v.21
1998; v.20
NUMERO