Gestação de alto risco Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Resultados gestacionais em pacientes com morbidade materna grave causada por síndromes hipertensivas

    . ;:74-80

    Resumo

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    Resultados gestacionais em pacientes com morbidade materna grave causada por síndromes hipertensivas

    . ;:74-80

    DOI 10.1055/s-0040-1701464

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    Objetivo

    Avaliar o impacto da presença de critérios de morbidade materna grave e potencial evento adverso materno associados a distúrbios hipertensivos nos desfechos maternos e perinatais em uma maternidade escola.

    Métodos

    Trata-se de uma subanálise de um estudo maior, envolvendo 27 centros, que estimou a prevalência de morbidade materna grave e potencial evento adverso no Brasil. Realizou-se um estudo analítico e transversal, com abordagem quantitativa, envolvendo 928 mulheres atendidas na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), na Universidade Federal do Ceará (UFC), no período de julho de 2009 a junho de 2010, diagnosticadas com potencial evento adverso de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). A amostra foi dividida em dois grupos: pacientes com (n = 827) e sem hipertensão (n = 101). Os resultados foram considerados estatisticamente significativos quando p < 0,05. O teste do Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher foram usados para as variáveis categóricas, e o teste U de Mann-Whitney, para as variáveis contínuas.

    Resultados

    Foram identificados 51 participantes com critérios de potencial evento adverso materno, sendo 36 mulheres com distúrbios hipertensivos. Destas, 5 morreram e foram obviamente excluídas do grupo final do potencial evento adverso. Foram observados 867 casos com critérios de morbidade materna que não caracterizavam potencial evento adverso. Nesse período, houve 4.617 nascidos vivos (NVs) na instituição estudada.

    Conclusão

    Na população com morbidade grave/potencial evento adversomaterno, a presença de complicações hipertensivas é prevalente, constituindo fator de risco para o binômio materno-fetal.

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    Uso de drogas na gestação e suas consequências: um estudo de caso-controle aninhado sobre morbidade materna grave

    . ;:518-526

    Resumo

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    Uso de drogas na gestação e suas consequências: um estudo de caso-controle aninhado sobre morbidade materna grave

    . ;:518-526

    DOI 10.1055/s-0038-1667291

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    Objetivo

    Avaliar a relação entre o uso de substâncias psicoativas na gestação e a ocorrência de morbidade materna grave (MMG), resultados perinatais e repercussões no desenvolvimento neuropsicomotor das crianças expostas.

    Métodos

    Estudo de caso-controle a partir de uma coorte de morbidade materna grave (COMMAG). Mulheres com MMG foram consideradas casos. Controles foram mulheres com gestação de baixo risco, admitidas no mesmo período que os casos. Os dados da coorte foram coletados retrospectivamente em prontuários de internação para o parto e entrevistas presenciais conduzidas com 638 mulheres e seus filhos da gestação-índice, entre 6 meses e 5 anos após o parto. Na entrevista, o uso de substâncias na gestação foi avaliado com uma pergunta modificada introduzida no questionário para triagem do uso de álcool, tabaco e outras substâncias 2.0 (ASSIST, na sigla em inglês) e o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças foi avaliado pelo teste de triagem do desenvolvimento Denver II.

    Resultados

    A prevalência do uso de drogas lícitas ou ilícitas na gestação foi de cerca de 17%. Das usuárias, 63,9% usaram álcool, 58,3% usaram tabaco, 9,2% usaram cocaína/crack e 4,6% usaram maconha. Não houve associação entre o uso de drogas na gestação eMMG. Contudo, o uso de tabaco foi associado a hemorragia, presença de critérios clínicos de near miss e alteração no desenvolvimento infantil. O uso de álcool foi associado à asfixia neonatal e o uso de cocaína/crack à ocorrência de alguma complicação clínica na gestação.

    Conclusão

    O abuso de substâncias lícitas ou ilícitas na gestação é frequente e associado a piores desfechos maternos, perinatais e do desenvolvimento infantil.

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    Gestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal

    . ;:554-562

    Resumo

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    Gestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal

    . ;:554-562

    DOI 10.1055/s-0038-1668117

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    A gestação gemelar é responsável por 2 a 4% do total de nascimentos, com uma prevalência variando de 0,9 a 2,4% no Brasil. Ela é associada a piores resultados maternos e perinatais. Muitas condições, como amorbidade materna grave (condições potencialmente ameaçadoras da vida e near-miss materno) e near-miss neonatal ainda não foram investigadas de forma apropriada na literatura. A dificuldade na determinação de condições associadas com a gestação gemelar provavelmente reside em sua ocorrência relativamente baixa e na necessidade de estudos populacionais maiores. O uso da população total e de bancos de dados de grandes estudosmulticêntricos podem então fornecer resultados sem precedentes. Considerando que esta é uma condição rara, ela émais facilmente avaliada usando estatísticas vitais de registros eletrônicos de

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    Pré-eclâmpsia

    . ;:496-512

    Resumo

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    Pré-eclâmpsia

    . ;:496-512

    DOI 10.1055/s-0037-1604471

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    Resumo

    Os autores revisam a doença hipertensiva na gestação com uma visão acadêmica e prática, utilizando as melhores evidências disponíveis. A doença clínica mais importante na gestante brasileira pode ter sua incidência diminuída com a prevenção por meio do uso de cálcio e aspirina em gestantes de risco. Antes uma doença que apresentava hipertensão arterial com proteinúria, agora vem sendo classificada com novos parâmetros clínicos além da proteinúria. A morbidade e mortalidade devem ser diminuídas, em um país continental como o Brasil, utilizando-se protocolos para o tratamento precoce de suas complicações mediante o cálculo de desfechos graves em pré-eclâmpsia. O tratamento precoce da hipertensão arterial, o uso do sulfato de magnésio e a internação precoce em casos de pré-eclâmpsia são conceitos para perseguirmos a diminuição da mortalidade de nossas gestantes.

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    Pré-eclâmpsia
  • Artigos Originais

    Morbidade materna grave em um hospital universitário de referência municipal em Campinas, Estado de São Paulo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(6):281-286

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    Morbidade materna grave em um hospital universitário de referência municipal em Campinas, Estado de São Paulo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(6):281-286

    DOI 10.1590/S0100-72032008000600003

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    OBJETIVO: avaliar a prevalência e os fatores de risco associados à morbidade materna grave numa maternidade terciária. MÉTODOS: trata-se de um estudo de corte transversal dos casos de morbidade materna grave atendidos no Hospital e Maternidade Celso Pierro entre outubro de 2005 e julho de 2006, identificados a partir dos livros de controle das unidades de internação, pronto atendimento e centro obstétrico. Foram estudadas gestantes e puérperas que apresentavam condições definidoras de morbidade materna grave a partir dos diagnósticos clínicos segundo critérios propostos por Waterstone. Posteriormente, os casos de maior gravidade clínica, chamados de morbidade extremamente grave, foram reclassificados utilizando-se os critérios definidores de Mantel, baseados em disfunção orgânica e manejo. RESULTADOS: foram identificadas 114 mulheres com morbidade materna grave entre 2.207 partos, com razão de outra morbidade grave e morbidade extremamente grave de 44,9 e 6,8 casos por 1.000 partos, respectivamente. A média da idade gestacional no parto foi de 35 semanas e 87% das mulheres vieram de área de cobertura da maternidade no município. A hipertensão (pré-eclâmpsia grave) representou 96% de outras morbidades graves e a hemorragia esteve presente em 60% dos casos de morbidade extremamente grave, seguida de hipertensão. A prevalência de morbidade extremamente grave entre os casos de morbidade grave não se associou com estado marital, escolaridade, idade materna, tipo de parto, gestações, idade gestacional e distrito de saúde de moradia. CONCLUSÕES: as outras morbidades graves foram 6,6 vezes mais freqüentes que os casos extremamente graves, sem diferenças entre os grupos por fatores de risco epidemiológicos.

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  • Trabalhos Originais

    O Impacto da Idade Materna Avançada sobre os Resultados da Gravidez

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):389-394

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    O Impacto da Idade Materna Avançada sobre os Resultados da Gravidez

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):389-394

    DOI 10.1590/S0100-72031998000700004

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    Objetivo: identificar o efeito da idade sobre os resultados maternos e perinatais das gestações ocorridas em mulheres com 40 anos ou mais. Métodos: comparamos 494 gestantes com mais de 40 anos, com 988 gestantes com idade entre 20 e 29 anos, pareando-as por paridade. Após controlar possíveis variáveis confundidoras pela análise multivariada, a idade materna avançada manteve associação com a maior prevalência de hipertensão arterial, apresentação anômala, parto por cesária, hemorragia puerperal, índice de Apgar baixo, morte perinatal, natimortalidade e sofrimento fetal intraparto. Resultados: a idade materna avançada esteve isoladamente associada à hipertensão arterial, apresentação anômala, diagnóstico de sofrimento fetal intraparto, parto por cesária e hemorragia puerperal. Com relação aos resultados neonatais, a idade materna avançada estava associada independentemente apenas ao baixo índice de Apgar, morte perinatal e óbito fetal. Conclusões: esses achados mostram a necessidade de assistência obstétrica adequada com atenção especial a esses fatores para procurar melhorar os resultados maternos e perinatais das gestantes com idade avançada.

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    Estudo comparativo entre misoprostol e placebo para o amadurecimento cervical e indução do parto

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):457-462

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    Estudo comparativo entre misoprostol e placebo para o amadurecimento cervical e indução do parto

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):457-462

    DOI 10.1590/S0100-72031998000800005

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    Objetivo: avaliar a eficácia e segurança da aplicação intravaginal de misoprostol para amadurecimento cervical e indução do parto em gravidez a termo quando comparado com placebo.Pacientes e Métodos: cinqüenta e uma mulheres com gestação de alto risco, a termo, e cérvix imatura foram alocadas em estudo duplo cego para aplicação de misoprostol intravaginal (40 mg de 4/4 h) ou placebo intravaginal (4/4 h). Resultados: entre as 51 pacientes estudadas, 32 receberam misoprostol e 19 receberam placebo. Os grupos foram homogêneos quanto à idade materna, idade gestacional, paridade e indicação para indução (p > 0,05). No grupo Misoprostol observamos 87,5% de eficácia e no grupo placebo 21,1% de eficácia (p=0,0000087). Em relação à via de parto, no grupo Misoprostol 75% dos partos foram vaginais e 25% cesáreos, Já no grupo placebo, apenas 32% foram partos vaginais e 68% cesáreos (p = 0,0059). O Apgar neonatal foi semelhante em ambos grupos. Conclusão: misoprostol se apresentou extremamente eficaz e seguro no amadurecimento cervical e indução do parto, surgindo como nova opção em obstetrícia em gestações de alto risco, a termo, com cérvix imatura e com necessidade de resolução do parto a curto prazo.

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  • Relato de Casos

    Fenilcetonúria materna: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(10):813-817

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    Relato de Casos

    Fenilcetonúria materna: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(10):813-817

    DOI 10.1590/S0100-72032004001000009

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    A fenilcetonúria materna é uma aminoacidopatia caracterizada por níveis elevados de fenilalanina plasmática na gestante, o que pode provocar anormalidades no desenvolvimento do feto, condição que se denomina síndrome de fenilcetonúria materna. Deve ser diagnosticada laboratorialmente, uma vez que as manifestações clínicas são inespecíficas. Relatamos um caso de paciente secundigesta, com antecedente pessoal de retardo do desenvolvimento cognitivo, sem antecedentes patológicos obstétricos, com diagnóstico laboratorial de hiperfenilalaninemia na atual gestação, sendo tratada com dieta específica. O recém-nato, nascido a termo, não apresentou alterações físicas ou defeitos congênitos confirmados. A gestação anterior, na qual não houve diagnóstico e controle da fenilcetonúria, resultou em criança com séria deficiência psicomotora confirmada, além de microcefalia e distúrbios auditivos e da fala. Com o conhecimento dos efeitos da hiperfenilalaninemia materna sobre o feto, tornam-se essenciais o diagnóstico e a instituição precoce do tratamento durante a gravidez em pacientes com suspeita clínica de fenilcetonúria. No caso aqui descrito, houve benefícios materno-fetais do tratamento dietoterápico oferecido, reforçando a importância da identificação de mulheres fenilcetonúricas em idade reprodutiva.

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    Fenilcetonúria materna: relato de caso

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