Resumo
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Avaliar a influência do estresse oxidativo na expressão genética das óxido nítrico sintases (nitric oxide synthases, NOS, em inglês; NOS 3 e NOS 2) e, consequentemente, nas respostas cardiovasculares na pré-eclâmpsia.
Este foi um estudo caso-controle no qual pacientes com pré-eclâmpsia (grupo PE) e controles comgravidez normal (grupo GN) foramincluídos de acordo com as diretrizes do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). Foram estimados os níveis séricos de malondialdeído (MDA) da capacidade antioxidante total, e de óxido nítrico (nitric oxide, NO, em inglês). A frequência cardíaca e a pressão arterial média foram registradas. O perfil genético da NOS3 e da NOS2 foi feito por reação em cadeia de polimerase em tempo real (real-time polymerase chain reaction, RT-PCR, em inglês). A análise estatística foi feita utilizando-se o teste t de Student, e valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos.
Os níveis séricos de malondialdeído sérico estavam aumentados (p<0,0001), e a capacidade antioxidante total, reduzida no grupo PE (p=0,034), o que indicava estresse oxidativo. No grupo PE, a pressão arterial média era significativamente maior (p<0,0001), mas os níveis séricos de NO não demostraram redução estatisticamente significativa (p=0,20). O perfil de expressão genética da NOS3 e da NOS2 revelou uma regulação negativa no grupo PE de 8,49 e 51,05 vezes, respectivamente.
O estresse oxidativo pode levar à disfunção endotelial, o que pode resultar em aumento da pressão arterialmédia. O NO pode desempenhar umpapel neste mecanismo, mas as interações com outras substâncias vasoativas/biológicas não podem ser negligenciadas, uma vez que a expressão genética da NOS3 e da NOS2 foi reduzida.
Resumo
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O objetivo do presente estudo foi analisar a expressão dos genes CD63, S100A6 e GNB2L1, que participam em mecanismos relacionados à complexa fisiopatologia da endometriose.
Um estudo caso-controle foi realizado com 40 mulheres diagnosticadas com endometriose e 15 mulheres férteis e saudáveis. Amostras pareadas de endométrio eutópico e de lesões endometrióticas (implantes endometrióticos peritoneais e ovarianos) foram obtidas de mulheres com endometriose nas fases proliferativa (n = 20) ou secretora (n = 20) do ciclo menstrual. Como controle, amostras pareadas de biópsia endometrial foram coletadas de mulheres saudáveis nas fases proliferativa (n = 15) e secretora (n = 15) nomesmo ciclomenstrual. Foram analisados os níveis de expressão dos genes CD63, S100A6 e GNB2L1 por reação em cadeia da polimerase em tempo real.
Foi observado um aumento nos níveis de transcritos dos genes CD63, S100A6 e GNB2L1 em implantes ectópicos quando comparado ao endométrio eutópico de mulheres com e sem endometriose, independente da fase do ciclo menstrual.
Estes achados sugerem que os genes CD63, S100A6 e GNB2L1 podem estar envolvidos na patogênese da endometriose, pois participam de mecanismos como inibição de apoptose, angiogênese e proliferação celular, os quais levam à perda da homeostase celular no endométrio ectópico e, portanto, contribuem para o implante e a sobrevivência do tecido no ambiente extrauterino.