Gemelaridade Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Relato de Caso

    Gravidez ectópica tubária bilateral: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(6):357-360

    Resumo

    Relato de Caso

    Gravidez ectópica tubária bilateral: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(6):357-360

    DOI 10.1590/S0100-72031998000600009

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    Gestação ectópica bilateral é a forma mais rara de gestação gemelar, considerando que menos de 250 casos foram relatados na literatura. Nosso caso preenche o critério diagnóstico determinado por Norris9 que requer a demonstração de vilos coriônicos em cada tuba de uterina. Relatamos o caso de uma mulher multípara de 36 anos de idade que desenvolveu um episódio de abdômen agudo hemorrágico. Uma laparotomia realizada com anestesia geral revelou hemoperitônio de 1,8 litros; ambas tubas uterinas aumentadas de volume e com laceração de suas paredes e presença de dois embriões medindo 2,7 e 3,0 cm de comprimento, livres no sangue intra-abdominal. Apresentamos uma revisão da literatura a respeito da gestação ectópica bilateral.

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    Gravidez ectópica tubária bilateral: relato de caso
  • Trabalhos Originais

    Gestação múltipla com óbito de um gêmeo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(4):223-226

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Gestação múltipla com óbito de um gêmeo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(4):223-226

    DOI 10.1590/S0100-72031999000400007

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    Objetivo: avaliar retrospectivamente aspectos obstétricos e perinatais da gestação múltipla com a morte de um dos fetos. Métodos: estudo retrospectivo incluindo 26 gestantes com gestação múltipla com óbito de um gêmeo. Foi tomada conduta conservadora e acompanhamento clínico com coagulograma. Resultados: em 50% dos casos o óbito fetal ocorreu entre 20 e 32 semanas de gestação. O período entre o óbito e a resolução da gravidez variou de 6 horas até 148 horas. Em dois casos ocorreu óbito do outro gemelar. Em 15 casos o gemelar sobrevivente teve boa evolução e apenas um apresentou seqüela neurológica discreta. Em outros nove casos o outro gemelar foi a óbito após o nascimento. Nenhuma gestante desenvolveu quadro de distúrbio da coagulação. Conclusão: a conduta conservadora é vantajosa para o gêmeo sobrevivente, desde que a mãe e feto sejam mantidos sob observação.

    Palavras-chave: GemelaridadeÓbito fetal
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  • Trabalhos Originais

    Curva de crescimento do diâmetro biparietal e da circunferência cefálica na gestação gemelar

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):569-576

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    Curva de crescimento do diâmetro biparietal e da circunferência cefálica na gestação gemelar

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):569-576

    DOI 10.1590/S0100-72031999001000002

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    Objetivo: determinar curvas e tabelas de crescimento do diâmetro biparietal médio e da circunferência cefálica média em relação à idade gestacional de gestações gemelares e analisar eventuais diferenças com as existentes para fetos únicos e gêmeos. Métodos: por meio de exames ultra-sonográficos realizados a cada duas ou três semanas por um único observador em 34 pacientes com gestação gemelar sem patologias feto-maternas foi possível estabelecer curvas e tabelas do diâmetro biparietal médio e da circunferência cefálica média em relação a idade gestacional. Os valores destes parâmetros biométricos foram comparados aos descritos pela literatura para fetos únicos e gêmeos. Resultados: foram obtidas curvas e tabelas do diâmetro biparietal e da circunferência cefálica em relação a idade gestacional. O crescimento do diâmetro biparietal e da circunferência cefálica se revelou menor no terceiro trimestre em relação aos observados por Hadlock et al.15 para gestação única. A diferença entre os valores médios foi 6 mm (diâmetro biparietal) e 2,0 cm (circunferência cefálica) na 39ª semana de gestação. Foram observadas também algumas diferenças em relação a outros estudos de gestações gemelares. Conclusão: este estudo sugeriu que as curvas e tabelas de crescimento do diâmetro biparietal médio e da circunferência cefálica média de gestações únicas não são apropriadas para avaliação de gestações gemelares da população analisada principalmente no terceiro trimestre.

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    Curva de crescimento do diâmetro biparietal e da circunferência cefálica na gestação gemelar
  • Relato de Casos

    Oclusão da artéria umbilical como opção terapêutica em gestações com gêmeo acárdio

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):489-494

    Resumo

    Relato de Casos

    Oclusão da artéria umbilical como opção terapêutica em gestações com gêmeo acárdio

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):489-494

    DOI 10.1590/S0100-72032004000600011

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    Gestação gemelar com gêmeo acárdio é um evento raro que se caracteriza pela presença de uma anastomose placentária entre o gêmeo doador, morfologicamente normal, e o gêmeo acárdio, levando à perfusão contra-corrente de um dos gêmeos. As principais complicações encontram-se associadas à prematuridade e insuficiência cardíaca do gêmeo normal secundária à sobrecarga circulatória. Várias modalidades terapêuticas têm sido propostas, mas não há consenso em relação aos resultados observados. A oclusão intra-fetal da artéria umbilical do gêmeo acárdio tem se mostrado um método de baixo custo, fácil execução e alta eficácia no controle da sobrecarga circulatória. Apresentamos dois casos com ablação intra-fetal e boa evolução. Uma gestação trigemelar na qual se realizou a ablação intra-fetal com 29 semanas, evoluindo com parto prematuro e nascimento de um recém-nascido em boas condições. Uma gestação gemelar cuja ablação foi realizada com 31 semanas e que evoluiu com rotura prematura de membranas e parto prematuro com nascimento de uma criança saudável.

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    Oclusão da artéria umbilical como opção terapêutica em gestações com gêmeo acárdio
  • Trabalhos Originais

    Correlação entre a idade materna, paridade, gemelaridade, síndrome hipertensiva e ruptura prematura de membranas e a indicação de parto cesáreo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(10):739-744

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    Correlação entre a idade materna, paridade, gemelaridade, síndrome hipertensiva e ruptura prematura de membranas e a indicação de parto cesáreo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(10):739-744

    DOI 10.1590/S0100-72032003001000007

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    OBJETIVO: verificar a contribuição da idade materna, paridade, gemelaridade, síndrome hipertensiva, ruptura prematura das membranas como fator de risco para cesárea. MÉTODOS: após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Maternidade Professor Monteiro de Morais, situada em Recife-PE, realizou-se estudo de caso-controle com 3919 gestantes, sem antecedente de duas ou mais cesáreas, que deram à luz concepto vivo, com idade gestacional igual ou superior a 28 semanas, peso mínimo de 1.000 g, em apresentação cefálica, no período de 1 de setembro de 1999 a 31 de agosto de 2000. No grupo caso foram incluídas mulheres submetidas a operação cesariana e no grupo controle, a parto vaginal. Com os dados constantes dos prontuários neonatais e obstétricos, realizou-se análise multivariada por regressão logística, buscando a equação matemática que relacione a probabilidade de ocorrência de cesárea decorrente de mais de uma variável independente atuando como fator de risco, utilizando odds ratio e intervalo de confiança de 95% (IC 95%), consideradas as variáveis: idade materna, paridade, gemelaridade, síndrome hipertensiva e ruptura prematura das membranas. RESULTADOS: as chances de cesárea foram aumentadas em 8,3 vezes (OR = 8,3; IC 95%: 3,7-19,1) na gemelaridade, 3,4 na síndrome hipertensiva (OR = 3,4; IC 95%: 2,9-4,0), 1,9 na primiparidade (OR = 1,9; IC 95% : 1,8-2,0), 1,5 na idade superior a 34 anos (OR = 1,5; IC 95%: 1,2-1,8) e 1,2 na presença de ruptura prematura das membranas (OR = 1,2; IC 95%: 1,0-1,4). CONCLUSÕES: ruptura prematura das membranas, idade superior a 34 anos, primiparidade, síndrome hipertensiva e gemelaridade constituíram fatores de risco para cesárea.

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  • Trabalhos Originais

    Intervalo entre o Nascimento de Gêmeos: Morbidade e Mortalidade do Segundo Gemelar

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(7):423-427

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    Intervalo entre o Nascimento de Gêmeos: Morbidade e Mortalidade do Segundo Gemelar

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(7):423-427

    DOI 10.1590/S0100-72032001000700003

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    Objetivo: avaliar o efeito do intervalo de tempo entre o nascimento de gêmeos sobre a morbidade e a mortalidade neonatal do segundo gemelar. Métodos: realizamos um estudo retrospectivo em 50 gemelíparas atendidas na Maternidade Pró-Matre de Vitória que pariram 100 recém-natos vivos, por via vaginal, com peso superior a 500 g e sem malformações maiores. Separamos os recém-natos em G1 (primeiro gêmeo) e G2 (segundo gêmeo). Foram considerados como indicativos de morbidade neonatal: asfixia ao nascimento, caracterizada pelo índice de Apgar inferior a 7, no 1º minuto de vida; síndrome do desconforto respiratório, apurada à luz de dados clínicos e radiológicos, e tempo de internação hospitalar superior a 4 dias. Foi analisada também a mortalidade intra-hospitalar. Quanto ao estudo do intervalo de tempo de parturição entre os gêmeos (deltat), realizamos pontos de corte de 5 em 5 minutos, até 35 minutos. Fizemos, também, análise por faixas de tempo: deltat até 5 minutos, de 6 a 10, de 11 a 15, de 16 a 20 e de 21 a 150 minutos. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre a morbidade/mortalidade do segundo gêmeo em relação ao primeiro, considerando os níveis de cortes e faixas de tempo referidos. Conclusão: o intervalo de tempo de parturição entre G1 e G2 não influenciou a morbidade e mortalidade do segundo gemelar, impondo-se, contudo, na assistência à parturição do segundo gemelar, individualizar as particularidades de cada caso, não contemplando a ansiedade por meio de procedimentos intempestivos e potencialmente danosos.

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  • Trabalhos Originais

    Avaliação do Comprimento do Colo Uterino nas Posições Ortostática e Decúbito Horizontal nas Gestações Gemelares

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):247-251

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    Avaliação do Comprimento do Colo Uterino nas Posições Ortostática e Decúbito Horizontal nas Gestações Gemelares

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):247-251

    DOI 10.1590/S0100-72032002000400006

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    Objetivo: avaliação ultra-sonográfica e comparação da medida do comprimento do colo uterino nas gestações gemelares com as pacientes nas posições de decúbito dorsal horizontal (DDH) e ortostática. Métodos: 50 gestações gemelares foram submetidas a avaliações ultra-sonográficas para medida do comprimento do colo uterino no período de maio de 1999 a dezembro de 2000. Os exames foram realizados pela via transvaginal com periodicidade de 4 semanas totalizando 136 avaliações. A cérvice uterina foi avaliada, segundo técnica normatizada, com a paciente nas posições de decúbito dorsal horizontal e ortostática. Resultados: as medidas do colo uterino nas posições DDH e ortostática na primeira avaliação apresentaram correlação inversa com a idade gestacional (DDH: r=-0,60; p<0,001; ortostático: r=-0,46; p=0,008). A média da medida do colo uterino em DDH foi de 35,2 mm (DP=9,9mm), e 33,4 mm (DP=9,5mm) na posição ortostática (p=0,06). Quando a diferença entre as medidas obtidas nas posiões ortostática e DDH era expressa como percentual da medida na posição DDH, não houve correlação significativa com a idade gestacional (p=0,07) e a média das diferenças percentuais foi de -2,9% (p=0,3). Comparando-se todas as avaliações, houve correlação significativa entre as medidas do colo nas posições DDH e ortostática (r=0,79; p<0,001). A média da medida do colo uterino em DDH foi de 33,5 mm (DP=10,8 mm) e 31,8 mm (DP=9,6mm) na posição ortostática (p=0,003). A diferença percentual não apresentou correlação significativa com a idade gestacional da avaliação (p=0,10) e a média das diferenças percentuais foi de -3,0% (p=0,10). Conclusão: as medidas do comprimento do colo uterino variam inversamente com a idade gestacional. Apesar de haver diferenças significativas entre as medidas absolutas em DDH e ortostática, quando essa diferença é expressa como percentual da medida do colo em decúbito, ela não foi significativa. Portanto, a avaliação cervical nas posições de decúbito e ortostática fornecem informações semelhantes.

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    Avaliação do Comprimento do Colo Uterino nas Posições Ortostática e Decúbito Horizontal nas Gestações Gemelares
  • Trabalhos Originais

    Gravidez Gemelar com Morte Fetal de Um dos Gêmeos: Avaliação Neurológica dos Gemelares Sobreviventes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):107-112

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    Trabalhos Originais

    Gravidez Gemelar com Morte Fetal de Um dos Gêmeos: Avaliação Neurológica dos Gemelares Sobreviventes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):107-112

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200006

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    Objetivo: verificar as intercorrências pré e perinatais e a evolução neurológica de crianças de gestações gemelares em que um dos fetos apresentou óbito intra-uterino. Métodos: foram avaliados 14 casos de gestações gemelares ocorridas no período de 1988 a 1994 com óbito de um dos fetos, acompanhadas no Setor de Patologia Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. Dados do acompanhamento pré e perinatal, bem como de autópsia dos fetos mortos, foram obtidos. As crianças foram convocadas no ano de 1996 para exame neurológico, sendo avaliados dados evolutivos e sinais patológicos nas áreas motoras, sensitivas, sensoriais e funções corticais superiores, incluindo linguagem, praxias e agnosias. Resultados: do total de 14 casos, 10 retornaram para a avaliação neurológica tardia. Destas, apenas uma criança apresentou alteração no exame neurológico, cursando com paresia espástica de MIE de grau leve, tendo apresentado Apgar 0 no primeiro minuto e 5 no quinto minuto. A avaliação da placentação e idade gestacional mostrou 5 casos (35,7%) com placentação monocoriônica e um caso com monoamniótica, 8 casos de pré-termo e 6 casos a termo. O óbito de um dos fetos ocorreu no segundo trimestre em 6 casos (42,8%) e os demais no terceiro trimestre. Conclusões: o problema neurológico constatado em um único feto pode ser atribuído às intercorrências perinatais que este recém-nascido apresentou. Não tivemos como resultado outros RN com seqüelas provavelmente pela opção da conduta conservadora, tendo-se resolvido as gestações após a 32ª semana com diminuição das complicações do parto pré-termo extremo.

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