Fertilidade Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Correlação da mortalidade por câncer do colo do útero com fertilidade, acesso a cuidados de saúde e indicadores socioeconômicos

    . ;:249-255

    Resumo

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    Correlação da mortalidade por câncer do colo do útero com fertilidade, acesso a cuidados de saúde e indicadores socioeconômicos

    . ;:249-255

    DOI 10.1055/s-0039-1683859

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    Resumo

    Objetivo

    O presente estudo teve como objetivo examinar quais indicadores de desenvolvimento estão correlacionados com as taxas de mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil.

    Métodos

    Este foi um estudo ecológico que correlacionou as taxas de mortalidade com indicadores como índice de desenvolvimento humano (IDH), produto interno bruto (PIB) per capita, taxa de analfabetismo, taxa de fertilidade, cobertura do rastreamento, proporção do uso do seguro privado de saúde, densidade de médicos e densidade de centros de radioterapia. A fonte das taxas de mortalidade foi o registro nacional, enquanto que os indicadores foram baseados em relatórios oficiais do Ministério da Saúde. Foi utilizada regressão linear univariada e multivariada.

    Resultados

    Entre os estados, a taxa média de mortalidade específica por idade por câncer do colo do útero de 2008 a 2012 variou de 4.6 a 22.9 por 100.000 mulheres/ano. Na análise univariada, foram inversamente correlacionadas com as taxas de mortalidade: IDH, proporção do uso do seguro privado de saúde, densidade de médicos e densidade de centros de radioterapia. A taxa de fertilidade foi positivamente correlacionada com a mortalidade. Na análise multivariada, apenas a taxa de fertilidade foi significativamente associada à taxa de mortalidade por câncer do colo do útero (coeficiente de correlação: 9,38; índice de confiança [IC] 95%: 5,16-13,59).

    Conclusão

    A diminuição da taxa de fertilidade, como esperado quando o nível de desenvolvimento das regiões aumenta, está relacionada a uma diminuição da taxa de mortalidade por câncer do colo do útero. Os resultados do presente estudo podem ajudar amonitorarmelhor a avaliação da qualidade dos programas de câncer do colo do útero nos países tanto interna quanto externamente.

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    O efeito das células-tronco mesenquimais na fertilidade em endometriose retrocervical experimental

    . ;:217-223

    Resumo

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    O efeito das células-tronco mesenquimais na fertilidade em endometriose retrocervical experimental

    . ;:217-223

    DOI 10.1055/s-0037-1601484

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    Objetivo

    Avaliar o efeito das células-tronco mesenquimais sobre a fertilidade na endometriose retrocervical experimental.

    Métodos

    Um total de 27 coelhas da raça Nova Zelândia foram divididas em três grupos: endometriose, em que os implantes endometriais foram criados; mesenquimal, em que as células-tronco mesenquimais foram aplicadas complementarmente à criação implantes endometriais; e controle, sem endometriose. O teste exato de Fisher foi realizado para comparar variáveis dicotômicas qualitativas entre os grupos. As variáveis quantitativas foram comparadas pelos testes não paramétricos de MannWhitney e Kruskal-Wallis. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para a comparação múltipla pós-hoc com correção de Boniferroni.

    Resultados

    em relação ao início do período fértil, os grupos endometriose, mesenquimal e controle tiveram medianas de 14±12,7; 40±5; e 33±8,9 dias, respectivamente (p = 0,005). Sobre a taxa de fertilidade (número de gravidezes), os grupos endometriose e controle mostraram uma taxa de 77,78%, enquanto o grupo mesenquimal mostrou uma taxa de 11,20% (p = 0,015). Não foram observadas diferenças na classificação histológica de Keenan entre os grupos (p = 0,730). No que diz respeito à aparência macroscópica das lesões, o grupo mesenquimal mostrou maiores adesões pélvicas.

    Conclusão

    O uso de células-tronco mesenquimais na endometriose contribuiu negativamente para a fertilidade, sugerindo o papel dessas células no desenvolvimento da doença.

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    O efeito das células-tronco mesenquimais na fertilidade em endometriose retrocervical experimental
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    Comparação da viabilidade do tecido ovariano após congelamento lento e vitrificação em modelo bovino

    . ;:333-339

    Resumo

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    Comparação da viabilidade do tecido ovariano após congelamento lento e vitrificação em modelo bovino

    . ;:333-339

    DOI 10.1055/s-0036-1586258

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    Objetivo

    avaliar a viabilidade do tecido ovariano bovino após a criopreservação, utilizando congelamento lento e vitrificação, e comparando com o tecido controle por meio de análises morfológicas.

    Métodos

    o estudo incluiufragmentos de córtex de vinte ovários bovinos divididos em grupos controle, vitrificação e congelamento lento. Cada grupo foi composto por quatro fragmentos do mesmo ovário, sendo dois fragmentos fixados sem cultivo e dois fragmentos fixados pós-cultivo. Os tecidos foram avaliados pela morfologia folicular logo após o aquecimento e após sete dias de cultivo, e comparados com o grupo controle.

    Resultados

    um total de 240 fragmentos foi analisado, gerando uma amostra de 1.344 folículos sem cultivo e 552 pós-cultivo. Quando a amostra sem cultivo teve seus folículos agrupados em não atrésicos, obtivemos 572 no grupo controle, 289 no vitrificação, e 373 no congelamento lento, não apresentando diferença estatística. Quando agrupados em atrésicos, o grupo controle apresentou 46 folículos, o vitrificação, 23, e o congelamento lento, 41, não apresentando também diferença estatística. Na amostra pós-cultivo, podemos observar uma evolução dos estágios foliculares: esse achado foi importante para sustentar que os folículos considerados não atrésicos na avaliação morfológica sem cultivo estavam realmente viáveis.

    Conclusão

    não havendo diferenças entre os protocolos, a vitrificação se mostra um avanço e um método alternativo para pacientes que irão se submeter a tratamentos que podem levar a uma falência ovariana, uma vez que a metodologia é mais barata, mais rápida e mais bem adaptável a uma rotina de um laboratório.

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    Comparação da viabilidade do tecido ovariano após congelamento lento e vitrificação em modelo bovino
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    Fenótipo de subfertilidade, polimorfismos cromossômicos e falhas de concepção

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(5):246-251

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    Fenótipo de subfertilidade, polimorfismos cromossômicos e falhas de concepção

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(5):246-251

    DOI 10.1590/S0100-72032011000500007

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    OBJETIVO: avaliar a prevalência de alterações citogenéticas e polimorfismos cromossômicos em casais com fenótipo de subfertilidade em uma população brasileira. MÉTODOS: foram avaliados 1.236 cariótipos de casais com fenótipo de subfertilidade de dois diferentes centros (público e privado). Esses pacientes foram classificados em dois subgrupos: um com duas ou mais perdas gestacionais, consecutivas ou não, e outro com, ao menos, uma perda gestacional ou ausência de concepção. Os cariótipos foram obtidos com bandamento convencional G e C. As anomalias citogenéticas foram agrupadas e as frequências calculadas segundo a classificação dos pacientes. Quando aplicável, os testes estatísticos de Fisher e análise de Odds Ratio foram empregados. RESULTADOS: aproximadamente 25% de todos os casos apresentaram cariótipo anormal, incluindo alterações numéricas e estruturais e também variantes polimórficas. Nos dois diferentes centros, a prevalência de variantes polimórficas diferiu, sendo de 8,9 e 3,8%, respectivamente. CONCLUSÃO: não houve diferença significativa entre a predominância de variantes polimórficas e outras alterações nos indivíduos com ou sem história de perda reprodutiva. Os resultados do presente estudo reforçam a necessidade da adequada divulgação da informação citogenética completa nos resultados de cariótipo, com atenção específica em relação às variantes polimórficas.

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    Aplicações das dosagens de inibinas em Ginecologia e Obstetrícia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(12):621-625

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    Aplicações das dosagens de inibinas em Ginecologia e Obstetrícia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(12):621-625

    DOI 10.1590/S0100-72032009001200008

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    Na mulher, a principal fonte de inibina B são as células da granulosa de folículos em crescimento, enquanto a inibina A é secretada principalmente pelo corpo lúteo e pela placenta. Em mulheres inférteis submetidas a terapias de reprodução assistida, a inibina B se mostrou útil para predizer má resposta ovulatória, embora não tenha superado o desempenho de outros marcadores. No rastreamento pré-natal da síndrome de Down, a utilidade da inibina A foi repetidamente confirmada no segundo trimestre e começa a ser considerada também na bateria de testes do primeiro trimestre. Além das duas aplicações acima, a dosagem de inibina total pode contribuir para a identificação de casos de insuficiência ovariana autoimune. A inibina total também pode ser um marcador auxiliar no diagnóstico de tumores epiteliais do ovário, enquanto a dosagem de inibina B auxilia no diagnóstico de tumores de células da granulosa. O uso da inibina A pode se estender à avaliação de gestantes com ameaça de abortamento, com história de abortamento de repetição, com risco aumentado de pré-eclâmpsia, ou ainda nos primeiros dias de seguimento pós-esvaziamento de mola hidatiforme. Todas essas aplicações continuam em estudo, mas com possibilidade real de virem a ampliar o espectro diagnóstico das dosagens de inibinas em Ginecologia e Obstetrícia.

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  • Artigo de Revisão

    Gravidez ectópica não rota: diagnóstico e tratamento. Situação atual

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(3):149-159

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    Artigo de Revisão

    Gravidez ectópica não rota: diagnóstico e tratamento. Situação atual

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(3):149-159

    DOI 10.1590/S0100-72032008000300008

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    O diagnóstico não invasivo da gravidez ectópica deve ser realizado precocemente, antes de ocorrer a ruptura tubária, combinando a ultra-sonografia transvaginal com a dosagem da fração beta do hormônio gonadotrófico coriônico. Diversas opções de tratamento podem ser utilizadas. Devemos respeitar as indicações tanto das intervenções cirúrgicas como do tratamento clínico. A laparotomia está indicada nos casos de instabilidade hemodinâmica. A laparoscopia é a via preferencial para o tratamento da gravidez tubária. A salpingectomia deve ser realizada nas pacientes com prole constituída. A salpingostomia é indicada nas pacientes com desejo reprodutivo, quando os títulos da b-hCG forem inferiores a 5000 mUI/mL e as condições cirúrgicas forem favoráveis. O tratamento com metotrexato (MTX) é uma conduta consagrada, podendo ser indicado como primeira opção de tratamento. Os principais critérios para indicação do MTX são estabilidade hemodinâmica, b-hCG <5.000 mUI/mL, massa anexial <3,5 cm e ausência de embrião vivo. A dose única 50 mg/m² intramuscular é a preferencial por ser mais fácil, mais prática e com menores efeitos colaterais. O protocolo com múltiplas doses deve ficar restrito para os casos de localização atípica (intersticial, cervical, cicatriz de cesárea e ovariana) com valores de b-hCG >5.000 mUI/mL e ausência de embrião vivo. A indicação do tratamento local com injeção de MTX (1 mg/kg) guiada por ultra-sonografia transvaginal é na presença de embrião vivo nos casos de localização atípica. A conduta expectante deve ser indicada nos casos de declínio dos títulos da b-hCG em 48 horas antes do tratamento e quando os títulos iniciais são inferiores a 1.500 mUI/mL. Em relação ao futuro reprodutivo, existem controvérsias entre a salpingectomia e a salpingostomia. Até obtermos um consenso na literatura, orientamos às pacientes desejosas de uma futura gestação a optar pelas condutas conservadoras, tanto cirúrgicas como clínicas.

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  • Artigos Originais

    A análise seminal deve ser requisitada para homens com histórico de fertilidade prévia?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(11):652-657

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    A análise seminal deve ser requisitada para homens com histórico de fertilidade prévia?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(11):652-657

    DOI 10.1590/S0100-72032006001100004

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    OBJETIVOS: determinar se a história prévia de fertilidade pode predizer o atual status de fertilidade de um paciente masculino examinado por infertilidade do casal. MÉTODOS: estudo retrospectivo envolvendo análises seminais de 183 pacientes consecutivos subférteis avaliados entre setembro de 2002 e março de 2004. Foram excluídos do estudo os pacientes que haviam se submetido a radioterapia, quimioterapia, orquiectomia ou vasectomia. Os valores médios de todas as análises foram usados em pacientes com múltiplas análises de sêmen. Pacientes com concentração espermática superior a 20x10(6) espermatozóides/mL, motilidade superior a 50% e espermatozóides com morfologia estrita superior a 14% foram considerados normais. Os pacientes foram divididos em dois grupos, segundo o status de fertilidade: infertilidade primária (118 pacientes) e infertilidade secundária (65 pacientes). Os dados foram analisados pelos testes estatísticos chi2 e teste t de Student. RESULTADOS: não houve diferença na idade média entre os pacientes com infertilidade primária, 37,3±6,3, e infertilidade secundária, 38,1±5,9; p=0,08. No grupo de pacientes com infertilidade primária, 51,9% (61 pacientes) tiveram uma concentração espermática normal, 70,3% (83 pacientes) tiveram a motilidade espermática normal e 26,37% (31 pacientes), por sua vez, morfologia normal. No grupo de pacientes com infertilidade secundária, 53,8% (35 pacientes) tiveram concentração espermática normal, 75,4% (49 pacientes) tiveram motilidade espermática normal e 32,3% (21 pacientes), morfologia normal. Nenhuma diferença significativa foi detectada na concentração espermática (21,3x10(6)/mL versus 23,1x10(6)/mL; p=0,07), motilidade (45,2 versus 48,1%; p=0,08) e morfologia (6,1 versus 6,4%; p=0,09) entre os grupos de pacientes com infertilidade primária e secundária. CONCLUSÕES: a análise seminal deve ser solicitada mesmo em casos de fertilidade masculina prévia. Os médicos não devem presumir que um paciente possui uma análise seminal normal, baseados no fato de este possuir história de estabelecimento de uma gravidez no passado.

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    Gravidez e parto após embolização arterial para tratamento de leiomioma uterino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(10):596-600

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    Gravidez e parto após embolização arterial para tratamento de leiomioma uterino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(10):596-600

    DOI 10.1590/S0100-72032006001000005

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    OBJETIVO: Analisar a evolução da gestação e partos após tratamento de leiomioma uterino por embolização das artérias uterinas. MÉTODOS: Foram incluídas na avaliação inicial 112 pacientes submetidas a embolização de artérias uterinas para tratamento de mioma uterino. Destas, somente nove desejavam o tratamento conservador para manter a capacidade reprodutiva. Este procedimento foi indicado para estas nove pacientes, pois elas não eram susceptíveis ao tratamento conservador cirúrgico. Submeteram-se a embolização das artérias uterinas com partículas de álcool polivinílico ou embosferas com diâmetro de 500 a 700 µm e evoluíram sem intercorrências. RESULTADOS: Durante o acompanhamento dessas nove pacientes houve boa resposta clínica, com redução significativa no volume do útero e dos miomas. Dessas nove, quatro engravidaram, sendo que duas tiveram abortamento precoce e duas evoluíram normalmente até o final da gestação com parto a termo, sendo um deles gemelar. CONCLUSÃO: A embolização de artérias uterinas é uma opção para o tratamento de miomas uterinos e apresenta bons resultados clínicos e anatômicos, permitindo manter a capacidade reprodutiva.

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