Fase lútea Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Uso adicional de didrogesterona após transferência de blastocisto em ciclos substituídos com valores baixos de progesterona

    . ;:930-937

    Resumo

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    Uso adicional de didrogesterona após transferência de blastocisto em ciclos substituídos com valores baixos de progesterona

    . ;:930-937

    DOI 10.1055/s-0042-1751058

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    Objetivo

    Determinar se uma estratégia de resgate usando didrogesterona (DYD) pode melhorar os resultados dos ciclos de transferência de embriões congelados (TEC) com baixos níveis de progesterona (P4) no dia de uma transferência de blastocisto.

    Métodos

    Estudo de coorte retrospectivo que incluiu ciclos TEC realizados entre julho de 2019 e outubro de 2020 após um ciclo de preparação endometrial artificial usando valerato de estradiol e P4 vaginal micronizado (400 mg duas vezes ao dia). Sempre que o valor de P4 sérico estava abaixo de 10 ng/mL na manhã da transferência planejada, adicionou-se 10 mg de DYD tri-diário como suplementação. O desfecho primário foi gravidez evolutiva após 10 semanas. A amostra foi subdividida em dois grupos de acordo com o P4 sérico no dia da TEC: baixo (< 10 ng/mL, com suplementação de DYD) ou normal (acima de 10 ng/mL). Realizamos equações de estimativa generalizada linear ou logística (GEE), conforme apropriado.

    Resultados

    Analisaram-se 304 ciclos de FET de 241 casais, dos quais 11,8% (n = 36) tinham valores de P4 sérico abaixo de 10 ng/mL no dia da TEC. Os dados clínicos e demográficos dos pacientes eram comparáveis entre os grupos.

    Conclusão

    Nossos resultados indicam que a suplementação com DYD 10 mg três vezes ao dia em mulheres com níveis séricos de P4 abaixo de 10 ng/mL em ciclos de TEC substituídos parecem conseguir resultados pelo menos tão bons como nos ciclos com valores superiores para taxas de gravidez em curso além de 12 semanas.

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    Uso adicional de didrogesterona após transferência de blastocisto em ciclos substituídos com valores baixos de progesterona
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    A ingestão de alimentos e os desejos por comida mudam durante o ciclo menstrual das mulheres jovens?

    . ;:686-692

    Resumo

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    A ingestão de alimentos e os desejos por comida mudam durante o ciclo menstrual das mulheres jovens?

    . ;:686-692

    DOI 10.1055/s-0038-1675831

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    Objetivo

    Verificar alterações de medidas corporais, consumo e desejos alimentares durante o ciclo menstrual de acadêmicas de nutrição.

    Métodos

    Estudo transversal com 27 estudantes de uma universidade pública do Mato Grosso do Sul, as quais tiveram seu consumo alimentar avaliado por meio de recordatório alimentar de 24 horas, estado nutricional avaliado com base em medidas antropométricas, e desejos alimentares avaliados utilizando-se o Questionário de Desejo Alimentar. Os dados foram coletados durante uma avaliação na fase folicular (entre o 5° e o 9° dia do ciclo menstrual) e outra na fase lútea (entre o 20° e o 25° dia do ciclo menstrual). Para as variáveis de consumo alimentar, utilizou-se o teste análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês), seguido pelo teste de Tukey. Já para a análise dos desejos alimentares, utilizou-se o teste de Mann-Whitney. Foi considerado o nível de significância de 5% (p< 0,05).

    Resultados

    Os desejos por alimentos ricos em açúcar, sal e gordura, como chocolates, produtos de pastelaria, lanches e sobremesas foram maiores (p< 0,05) no momento pré-menstrual, apesar de não refletirem em maior consumo energético e tampouco em alteração na distribuição de macronutrientes. Observou-se maior consumo de carboidratos, proteínas, fibras e cálcio na fase lútea; no entanto, sem diferença estatística entre os grupos. Não foram encontradas diferenças no consumo de nenhum grupo alimentar, tampouco nas medidas antropométricas (p> 0,05).

    Conclusão

    Os desejos alimentares das acadêmicas de nutrição diferiram entre as fases; no entanto, sem diferença no consumo alimentar e nas medidas corporais.

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    Índices de resistência nas artérias ovariana e uterina na fase lútea média em portadoras de esquistossomose mansônica na sua forma hepatoesplênica

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(9):427-432

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    Índices de resistência nas artérias ovariana e uterina na fase lútea média em portadoras de esquistossomose mansônica na sua forma hepatoesplênica

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(9):427-432

    DOI 10.1590/S0100-72032009000900002

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    OBJETIVO: avaliar a repercussão da hipertensão porta nos índices de resistência arterial ovariano, uterino e na periferia do corpo lúteo, na fase lútea média do ciclo menstrual. MÉTODOS: em estudo observacional com corte transversal, 28 portadoras de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica submetidas à esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda (EHEO), um grupo similar de 28 pacientes não operadas (EHENO) e 29 voluntárias sadias (VS) foram submetidas à doplerfluxometria na fase lútea média do ciclo menstrual. O índice de resistência (RI) de Pourcelot foi usado como referência RI=[(S-D)/S], em que S significa o pico de velocidade sistólica, e D, o fim da diástole. Escolhia-se o melhor traçado no ramo ascendente da artéria uterina, na artéria ovariana, quando acessível, ou na artéria intraovárica. Quando da existência de corpo lúteo, o RI era medido na periferia do mesmo. Os dados obtidos foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. RESULTADOS: não houve diferença significativa entre os grupos no que diz respeito às médias dos índices de resistência das artérias ovarianas (Kruskal-Wallis-p=0,50). Foi observada a tendência de que a média dos índices de resistência da artéria uterina direita fosse maior no grupo de EHENO (Kruskal-Wallis-p<0,07); todavia, foi similar no que diz respeito à artéria uterina esquerda (Kruskal-Wallis-p=0,14). Índices de resistência arterial significativamente mais baixos foram observados na periferia do corpo lúteo, quando comparados com os índices das artérias ovarianas contra laterais em todos os grupos (Mann-Whitney-p<0,0001). CONCLUSÕES: não se demonstrou diferença entre os grupos no que diz respeito aos índices de resistência das artérias ovarianas e uterinas. A hipertensão porta em portadoras de doença esquistossomótica na forma hepatoesplênica não altera o fenômeno natural de diminuição do índice de resistência arterial no ovário no qual ocorre a ovulação.

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